Questões de Pedagogia - Educação Infantil para Concurso
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O profissional de apoio escolar deve considerar, principalmente, as necessidades das crianças, que, quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Além disso, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento biológico, emocional e intelectual das crianças, levando em conta as diferentes realidades socioculturais.
A Educação Infantil passou a ser obrigatória para as crianças de 4 e 5 anos apenas com a Constituição Federal de 1988, que determina a obrigatoriedade da Educação Básica dos 4 aos 17 anos. Essa obrigatoriedade é incluída na LDB em 2013, consagrando plenamente a obrigatoriedade de matrícula de todas as crianças de 4 e 5 anos em instituições de Educação Infantil.
São considerados indicadores de qualidade para a Educação Infantil: planejamento institucional, multiplicidade de experiências e linguagens; interações; promoção da saúde; espaços, materiais e mobiliários; formação e condições de trabalho das professoras e demais profissionais; cooperação e troca com as famílias; participação na rede de proteção social.
As crianças com distúrbio no desenvolvimento motor realizam atividades mais estáticas quando comparadas às crianças de perfil típico, preferindo ocupações como assistir televisão, navegar na internet, jogar jogos eletrônicos, ou mesmo não realizar atividade física alguma, tanto no contexto escolar como domiciliar, sugerindo associação entre estilo de vida e desenvolvimento psicomotor.
A habilidade de coordenação motora global está associada com o controle dos pequenos músculos, como movimento das mãos, da face e visual.
Bebês e crianças pequenas que apresentam uma deficiência possuem, além das necessidades da própria fase de desenvolvimento, outras especificidades eventualmente impostas pela sua condição. Um bebê acometido por uma deficiência física, por exemplo, pode sofrer impactos no seu desenvolvimento motor, o que tende a afetar diretamente na sua autonomia, bem como na qualidade das suas interações.
Os indicadores de qualidade para a Educação Infantil compreendem o planejamento institucional, a multiplicidade de experiências e linguagens, as interações, a promoção da saúde, os espaços, materiais e mobiliários, a formação e condições de trabalho dos professores e demais profissionais, além da cooperação e troca com as famílias e participação na rede de proteção social.
O planejamento da creche deve considerar que o período de adaptação é um momento muito especial para cada criança. Sua família e seus educadores precisam ser flexíveis quanto a rotinas e horários para as crianças em período de adaptação, dessa forma, as crianças têm direito de levar um objeto querido de casa para ajudá-las na adaptação à creche: uma boneca, um brinquedo, uma chupeta, um travesseiro.
A Educação Infantil é a porta de entrada para inclusão escolar, sendo este nível de ensino marcado pelo desenvolvimento das aquisições linguísticas, atitudinais, afetivas, sociais e psicomotoras, em que as crianças interagem com muito mais liberdade, sem a preocupação permanente de ter um currículo para cumprir.
Organizar a creche significa adequar o tempo e o espaço a esse atendimento, considerando os aspectos do cuidar e do educar como dimensões essenciais ao desenvolvimento de crianças pequenas, de modo que profissionais e crianças aprendam a conviver e a viver face à multiplicidade de interferências do cotidiano, sem deixar de lado, ao mesmo tempo, a importância de realizar ações articuladas com outros setores da sociedade igualmente responsáveis por esse espaço educativo.
A construção de conhecimentos na Educação Infantil corrobora a função pedagógica desta etapa da Educação Básica, passando pelo desenvolvimento de conteúdos e de habilidades, brincadeiras como atividades lúdicas, mediadas e direcionadas para a aprendizagem das crianças.
Os problemas relativos à higiene costumam ocorrer em crianças que convivem em ambientes públicos, como em creches. Esses podem ser diminuídos sensivelmente a partir de um trabalho de conscientização que, consequentemente, atingirá os pais e a comunidade em geral. Quanto melhor essas crianças forem esclarecidas, mais chances elas terão de formarem seus bons hábitos de asseio.
Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a Educação Inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da inclusão.
Por meio de uma pedagogia do cotidiano, existe a possibilidade de trabalharmos com as crianças com base no desenvolvimento de habilidades, de modo interligado e circular, em que sentir, pensar e comunicar sejam considerados processos interdependentes.
As ações que envolvem as práticas sociais e culturais de higiene desenvolvidas nas instituições de educação infantil caracterizam-se como importantes conhecimentos a serem ensinados e aprendidos pelas crianças, e as práticas de higiene são reconhecidas como momentos de educação e cuidado.
Os jogos e as brincadeiras são a essência da criança, e utilizá-los como ferramentas no cotidiano escolar possibilita a produção do conhecimento, da aprendizagem e do desenvolvimento da criança. Portanto, precisamos perceber a escola como um espaço para os alunos vivenciarem a ludicidade como meio para desenvolverem a atenção, o raciocínio, a criatividade e a aprendizagem significativa, que na nossa pesquisa terá o foco em turma de alfabetização.
A divergência entre escola e família está na tarefa de ensinar, sendo que a primeira tem a função de promover a socialização das crianças, incluindo o aprendizado de padrões comportamentais, atitudes e valores aceitos pela sociedade, enquanto a segunda tem a tarefa de favorecer a aprendizagem dos conhecimentos construídos socialmente em determinado momento histórico, de ampliar as possibilidades de convivência social e, ainda, de legitimar uma ordem social.
A adaptação à creche é um processo gradual em que cada criança precisa de um período de tempo igual para se adaptar, sendo importante respeitar o ritmo da própria criança e impondo um período pré-determinado para a adaptação.
As creches são concebidas como um serviço público que atende a direitos da família e da criança; têm por objetivo educar e cuidar de crianças até 6 anos de idade; e procura responder ao princípio de igualdade de oportunidade para as classes sociais, os sexos, as raças e os credos, integrando o planejamento municipal, estadual, regional e federal de ações mais gerais.
O processo de realizar um diagnóstico sobre a qualidade de uma instituição de Educação Infantil precisa levar em consideração alguns aspectos importantes, como: direitos humanos fundamentais, o reconhecimento e a valorização das diferenças de gênero, étnico-racial, religiosa, cultural e relativas a pessoas com deficiência, os conhecimentos científicos sobre o desenvolvimento infantil, a cultura da infância, as maneiras de cuidar e educar a criança pequena em ambientes coletivos e a formação dos profissionais de educação infantil, dentre outros.