Questões de Concurso Comentadas sobre inclusão e exclusão - diversidade, desigualdade e diferença em pedagogia

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Q2276698 Pedagogia
De acordo com a Resolução nº 4, de 02 de outubro de 2009, assinale a alternativa que não constitui atribuição do professor do Atendimento Educacional Especializado: 
Alternativas
Q2276695 Pedagogia

Caso Inácio  


Inácio nasceu diferente. Foi uma criança cuja família, desde cedo, percebeu que ele tinha o desenvolvimento atrasado em relação aos irmãos: demorou a falar, a andar, tinha dificuldade para compreender. O médico disse que não havia o que fazer e que ele seria “retardado” ao longo de toda sua vida. Na primeira infância, ele ficou em casa, pois nenhuma creche ou pré-escola aceitaram matriculá-lo, sob a alegação de que ele não tinha autonomia para andar, usar banheiro, alimentar-se ou se vestir/despir e, que por isso, a escola não tinha condições de recebê-lo. Em sua cidade, também não havia nenhuma instituição especializada que pudesse acolhê-lo. Quando Inácio atingiu 6 anos, a política de inclusão escolar foi implementada no sistema educacional municipal. Inácio ingressou na faixa etária de escolaridade obrigatória, na época, definida entre 6 e 14 anos, quando ele teve sua matrícula garantida e seus pais foram obrigados, por lei, a levá-lo para a escola, porque, segundo a Constituição Brasileira, a educação é um direito subjetivo, portanto inalienável. Ele começou, então, a frequentar uma classe de primeiro ano, mas sem, de fato, estar participando das aulas, das provas ou tendo acesso ao currículo. Ele era cadeirante, não se expressava pela fala, mas apenas com poucos gestos, não conseguia controlar a baba e, ao ser matriculado na classe comum, não foi bem aceito ou benquisto nem por seus colegas da turma, nem por professores, que não sabiam como se comportar diante dele, pois o achavam muito estranho. Muitos sentiam nojo de sua baba constante e procuravam não se aproximar muito. Sua professora não sabia o que fazer com ele na sala de aula, mas ela tinha uma auxiliar da escola que ocasionalmente aparecia nos momentos de levá-lo ao banheiro, efetuar trocas de fraldas, cuidar de sua higiene, alimentá-lo e acompanhá-lo no recreio. Nos demais períodos escolares, ele permanecia num canto isolado da sala e sua família tinha a responsabilidade de trazê-lo para a escola e vir buscá-lo, porque não havia transporte escolar adaptado para viabilizar seu acesso à escola. E, assim, ele foi passando de ano em ano, sendo automaticamente promovido pelos seus professores e sendo tratado como se fosse um objeto inanimado dentro da sala de aula, pois não tinha livros, cadernos ou material próprio. Ninguém conseguia comunicar-se se com ele e Inácio permanecia o tempo todo na sala, em sua cadeira adaptada, sem se comunicar ou fazer nenhuma atividade. Inácio permaneceu na escola comum porque sua família fazia questão disso, ainda que ele parecia não avançar e, dependendo da professora e do conselho de classe, em alguns anos, foi promovido e, em outros, retido na série que cursava. Ao completar 18 anos, sem concluir o ensino fundamental, a família de Inácio foi chamada para decidir se ele iria frequentar uma classe de Educação de Jovens e Adultos ou se iria requerer um certificado de terminalidade específica de conclusão do ensino fundamental. Sua família até fazia muito gosto que ele continuasse na escola, mas percebeu que Inácio se cansara e decidiu retirá-lo da escola, depois de anos tentando, sem sucesso, que ele aprendesse a ler, a escrever ou a dominar no mínimo as quatro operações matemáticas. Ele saiu sem ter amigos e também sem perspectivas de emprego. Sua família solicitou ao Estado e conquistou o direito ao benefício de prestação continuada. Hoje, Inácio, já adulto, permanece em casa assistindo à televisão ou fica na calçada observando o movimento da rua. Ele raramente sai de casa, pois a família tem dificuldade de transportá-lo e ocasionalmente faz uso do transporte especial gratuito, recentemente implantado no município, mas apenas quando precisa ir ao médico ou à agência da previdência para a revisão de seu benefício. A família guarda na gaveta o certificado de terminalidade específica do ensino fundamental concedido pela escola, sem entender para que serve esse documento.

Fonte: MENDES, Eniceia Gonçalves. Sobre alunos "incluídos" ou da "inclusão", reflexões sobre o conceito de inclusão escolar. In: Sônia Lopes Victor; Alexandro Braga Vieria; Ivone Martins de Oliveira. (Org.). Educação Especial Inclusiva: conceituações, medicalização e politicas. 1ed.Campos de Goytacazes (RJ): Brasil Multicultural, 2017, v. 1, p. 60-83. 

Considerando o texto do caso de Inácio e tendo como base o conceito de Público-Alvo da Educação Especial (PAEE), assinale a alternativa correta que define a peculiaridade de Inácio: 
Alternativas
Q2276692 Pedagogia

Caso Inácio  


Inácio nasceu diferente. Foi uma criança cuja família, desde cedo, percebeu que ele tinha o desenvolvimento atrasado em relação aos irmãos: demorou a falar, a andar, tinha dificuldade para compreender. O médico disse que não havia o que fazer e que ele seria “retardado” ao longo de toda sua vida. Na primeira infância, ele ficou em casa, pois nenhuma creche ou pré-escola aceitaram matriculá-lo, sob a alegação de que ele não tinha autonomia para andar, usar banheiro, alimentar-se ou se vestir/despir e, que por isso, a escola não tinha condições de recebê-lo. Em sua cidade, também não havia nenhuma instituição especializada que pudesse acolhê-lo. Quando Inácio atingiu 6 anos, a política de inclusão escolar foi implementada no sistema educacional municipal. Inácio ingressou na faixa etária de escolaridade obrigatória, na época, definida entre 6 e 14 anos, quando ele teve sua matrícula garantida e seus pais foram obrigados, por lei, a levá-lo para a escola, porque, segundo a Constituição Brasileira, a educação é um direito subjetivo, portanto inalienável. Ele começou, então, a frequentar uma classe de primeiro ano, mas sem, de fato, estar participando das aulas, das provas ou tendo acesso ao currículo. Ele era cadeirante, não se expressava pela fala, mas apenas com poucos gestos, não conseguia controlar a baba e, ao ser matriculado na classe comum, não foi bem aceito ou benquisto nem por seus colegas da turma, nem por professores, que não sabiam como se comportar diante dele, pois o achavam muito estranho. Muitos sentiam nojo de sua baba constante e procuravam não se aproximar muito. Sua professora não sabia o que fazer com ele na sala de aula, mas ela tinha uma auxiliar da escola que ocasionalmente aparecia nos momentos de levá-lo ao banheiro, efetuar trocas de fraldas, cuidar de sua higiene, alimentá-lo e acompanhá-lo no recreio. Nos demais períodos escolares, ele permanecia num canto isolado da sala e sua família tinha a responsabilidade de trazê-lo para a escola e vir buscá-lo, porque não havia transporte escolar adaptado para viabilizar seu acesso à escola. E, assim, ele foi passando de ano em ano, sendo automaticamente promovido pelos seus professores e sendo tratado como se fosse um objeto inanimado dentro da sala de aula, pois não tinha livros, cadernos ou material próprio. Ninguém conseguia comunicar-se se com ele e Inácio permanecia o tempo todo na sala, em sua cadeira adaptada, sem se comunicar ou fazer nenhuma atividade. Inácio permaneceu na escola comum porque sua família fazia questão disso, ainda que ele parecia não avançar e, dependendo da professora e do conselho de classe, em alguns anos, foi promovido e, em outros, retido na série que cursava. Ao completar 18 anos, sem concluir o ensino fundamental, a família de Inácio foi chamada para decidir se ele iria frequentar uma classe de Educação de Jovens e Adultos ou se iria requerer um certificado de terminalidade específica de conclusão do ensino fundamental. Sua família até fazia muito gosto que ele continuasse na escola, mas percebeu que Inácio se cansara e decidiu retirá-lo da escola, depois de anos tentando, sem sucesso, que ele aprendesse a ler, a escrever ou a dominar no mínimo as quatro operações matemáticas. Ele saiu sem ter amigos e também sem perspectivas de emprego. Sua família solicitou ao Estado e conquistou o direito ao benefício de prestação continuada. Hoje, Inácio, já adulto, permanece em casa assistindo à televisão ou fica na calçada observando o movimento da rua. Ele raramente sai de casa, pois a família tem dificuldade de transportá-lo e ocasionalmente faz uso do transporte especial gratuito, recentemente implantado no município, mas apenas quando precisa ir ao médico ou à agência da previdência para a revisão de seu benefício. A família guarda na gaveta o certificado de terminalidade específica do ensino fundamental concedido pela escola, sem entender para que serve esse documento.

Fonte: MENDES, Eniceia Gonçalves. Sobre alunos "incluídos" ou da "inclusão", reflexões sobre o conceito de inclusão escolar. In: Sônia Lopes Victor; Alexandro Braga Vieria; Ivone Martins de Oliveira. (Org.). Educação Especial Inclusiva: conceituações, medicalização e politicas. 1ed.Campos de Goytacazes (RJ): Brasil Multicultural, 2017, v. 1, p. 60-83. 

Considerando o texto que relata o caso de Inácio e toda a sua a vida enquanto pessoa com deficiência, é possível assinalar que: 
Alternativas
Q2276690 Pedagogia
Conforme Mendes (2017), é preciso utilizar um termo que possa assumir tanto a ação de matricular quanto a mera inserção física ou a colocação do aluno na classe comum da escola regular, bem como se definir também em função do produto da escolarização em longo prazo, que seriam a inserção social futura, o desenvolvimento pessoal e a conquista da cidadania, conforme define a Constituição Brasileira, como os fins da educação (BRASIL,1988). A autora acima está se referindo ao termo: 
Alternativas
Q2276689 Pedagogia
Leia o fragmento a seguir:
“Ao analisarmos o uso do conceito na língua portuguesa, parece-nos que a adoção do termo genérico ‘______________’ nesse sentido implica uma apropriação indevida do significado do conceito em nossa língua, visto que reduz ou restringe seu uso à área _____________, provocando confusão entre sentidos usados no senso comum pela comunidade educacional e os sentidos utilizados em várias outras _____________ científicas”.
Assinale a opção que completa corretamente as lacunas do fragmento acima:
Alternativas
Q2274919 Pedagogia
São atribuições do professor e do AEE, na perspectiva de uma escola inclusiva para todos:
  I. Identificar as necessidades diante das habilidades e fragilidades do estudante.  II. Planejar coletivamente ações pedagógicas com o professor da sala de aula comum e com a equipe multiprofissional. III. Eliminar barreiras existentes no espaço educacional que possam impedir o acesso do estudante às atividades ofertadas pela escola.  IV. Acompanhar o estudante com deficiência nos atendimentos clínicos realizados fora da escola.  V. Promover vivências que oportunizem a atuação do estudante, com autonomia e protagonismo, em seu percurso de aprendizagem.
Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2274918 Pedagogia
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) é um conjunto de normas destinadas a ___________ e a ___________, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoas com deficiência visando à sua ___________ social e cidadania.
Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima.
Alternativas
Q2274898 Pedagogia
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a educação das relações étnico-raciais impõe:
 I. Aprendizagens entre brancos e negros.  II. Trocas de conhecimentos e quebra de desconfianças.  III. Projeto conjunto para a construção de uma sociedade justa, igual e equânime.
Quais estão corretas? 
Alternativas
Q2274896 Pedagogia
A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, em seu Art. 6º, estabelece como uma de suas diretrizes: 
Alternativas
Q2274587 Pedagogia
Sobre educação inclusiva, é CORRETO afirmar
Alternativas
Q2273185 Pedagogia
Eu estava pagando um homem negro que estava desempregado e virou sapateiro de rua e conversando com um deficiente físico que estava lendo um jornal. Ele estava revoltado com um guarda civil que espancou um autista com estereotipias e o amarrou numa árvore. O guarda civil não é deficiente. E há certos homens e mulheres que transformam os deficientes em bodes expiatórios. Quem sabe se o guarda civil ignora que, no Brasil, a política educacional de inclusão encontra-se fundamentada em diversos documentos, a exemplo da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (ONU, 2006), a Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008) e a Lei Brasileira de Inclusão (2015), além da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) e da Constituição Federal (1988)? 
Adaptado do texto de JESUS, C. M. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.

O texto adaptado expõe um desafio a ser enfrentado pelo psicopedagogo na sociedade brasileira, no contexto do Transtorno do Espectro do Autismo, que é:
Alternativas
Q2272508 Pedagogia
São objetivos da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, EXCETO:
Alternativas
Q2271710 Pedagogia
A inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos currículos escolares busca promover uma educação mais inclusiva e diversa. Essa inclusão:

I. Contribui para a valorização dessas culturas. II. Desmistifica estereótipos e preconceitos. III. Fomenta a discriminação.

Está(ão) CORRETA(S): 
Alternativas
Q2269788 Pedagogia
O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola. (...)

(http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf) − (P.5/6)

Analise as assertivas com o código V (Verdadeiro) ou F (Falso):

(__)Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no debate acerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na superação da lógica da exclusão.
(__)A partir dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, a organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, implicando uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas especificidades atendidas.
(__)Historicamente, a escola se caracterizou pela visão da educação que delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras da ordem social.
(__)A partir do processo de democratização da educação, evidencia-se o paradoxo inclusão/exclusão, quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões homogeneizadores da escola. Assim, sob formas distintas, a exclusão tem apresentado características comuns nos processos de segregação e integração que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso escolar.

Marque a alternativa com a opção correta.
Alternativas
Q2268124 Pedagogia
Se vista como um produto, a educação inclusiva representa a vitória sobre todos os tipos de barreiras que tentam inviabilizá-la ao longo da sua implementação. Se vista como um processo, a educação inclusiva é um poderoso instrumento capaz de transformar um sistema educacional, passando-o gradativamente de excludente para includente. Em ambas as visões, estão presentes, implicitamente, todos os aspectos educacionais que precisam ser: ou mantidos como são, ou melhorados, ou substituídos, ou acrescentados, e todas as barreiras que dificultam ou impedem essas ações.

Adaptado de Sassaki, Romeu Kazumi. Educação inclusiva: barreiras e soluções. Diversa, 2011.

Sobre os tipos e definições das barreiras, de acordo com Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com deficiência (LBI), assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2264004 Pedagogia
A escola é uma instituição que desempenha múltiplas funções na sociedade. Quanto à função e papel da escola, julgue as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F):

(  )A escola contemporânea deve garantir a inclusão, o que significa não apenas acolher estudantes com necessidades especiais, mas também respeitar e valorizar todas as adversidades.

(   )A escola deve ser um espaço aberto, onde a comunidade se sinta parte integrante e possa contribuir e se beneficiar.

Após análise, assinale a alternativa cuja ordem de julgamento de cima para baixo esteja correta: 
Alternativas
Q2261270 Pedagogia
Sobre as fases da Educação Inclusiva no Brasil, assinale a alternativa que NÃO corresponda às quatro fases do processo histórico da educação especial e da educação inclusiva:
Alternativas
Q2259108 Pedagogia
Segundo o documento “Marcos Político-Legais da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva”, (2010), o acesso à educação tem início na educação infantil, na qual se desenvolvem as bases necessárias para a construção do conhecimento e desenvolvimento global do aluno. Nessa etapa, o atendimento educacional especializado para alunos de 0 a 3 anos se expressa por meio de
Alternativas
Q2259107 Pedagogia
Em relação à perspectiva inclusiva, o documento “A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. A Escola Comum Inclusiva” (2010) afirma que a escola comum se torna inclusiva quando
Alternativas
Q2259082 Pedagogia
Segundo a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008), a educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza os serviços e recursos próprios desse atendimento e orienta os alunos e seus professores quanto a sua utilização nas turmas comuns do ensino regular. Assim, a educação especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo alunos com
Alternativas
Respostas
1981: B
1982: B
1983: C
1984: D
1985: B
1986: E
1987: B
1988: E
1989: B
1990: E
1991: D
1992: C
1993: D
1994: D
1995: E
1996: A
1997: A
1998: E
1999: B
2000: A