A palavra latina curricŭlum pode ser traduzida como pista de corrida. Nesse sentido, pode-se dizer
que frequentar a trajetória escolar e universitária significa percorrer várias pistas de conteúdos
selecionados para conquistar a formação pretendida.
De acordo com Silva (2011), existem várias teorias do currículo: as teorias tradicionais, as teorias
críticas e as teorias pós-críticas. As teorias tradicionais orientavam-se pela preocupação com os
objetivos e as formas da educação de massa, a fim de atender às necessidades da industrialização.
As teorias críticas surgiram no contexto dos movimentos sociais e políticos dos anos 1960,
contestando as teorias tradicionais no que se referia às relações entre escola e sociedade, à ênfase
do currículo na cultura da classe dominante, às relações entre currículo e poder, à educação
bancária etc.
SILVA, Tomaz Tadeu. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.
Belo Horizonte: Autêntica, 2011