Questões de Pedagogia - Teorias e Práticas para o Ensino de Língua Estrangeira para Concurso
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Fragmento 1 - No português brasileiro, observam-se mudanças no uso da língua pelos falantes de pelo menos cinco ordens: fonética, morfológica, sintática, léxica e semântica [...].
Muitos autores apontam então para a existência- no português brasileiro- de registros ou níveis de linguagem, ou seja, mudanças no uso da língua pelos falantes.
Em suma, seja na fala ou na escrita, cada usuário da língua utiliza vários registros de linguagem, em conformidade com seu nível social, a situação sociocomunicativa e as circunstâncias, e também em conformidade com a necessidade de imprimir a seu texto maior ou menor formalidade [...].
DIDIO, Lucie. Leitura e produção de textos: comunicar melhor, pensar melhor, ler melhor, escrever melhor. São Paulo: Ed Atlas, 2013. p. 33 -35.
Fragmento 2 - A variação é constitutiva das línguas humanas, ocorrendo em todos os níveis. Ela sempre existiu e sempre existiráꞏ, independentemente de qualquer ação normativa. Assim, quando se fala em Língua Portuguesa está se falando de uma unidade que se constitui de muitas variedades. Embora no Brasil haja relativa unidade linguística e apenas uma língua nacional, notam-se diferenças de pronúncia, de emprego de palavras, de morfologia e de construções sintáticas, as quais não somente identificam os falantes de comunidades linguísticas em diferentes regiões, como ainda se multiplicam em uma mesma comunidade de fala. Não existem, portanto, variedades fixas: em um mesmo espaço social convivem mescladas diferentes variedades linguísticas, geralmente associadas a diferentes valores sociais. Mais ainda, em uma sociedade como a brasileira, marcada por intensa movimentação de pessoas e intercâmbio cultural constante, o que se identifica é um intenso fenômeno de mescla linguística, isto é, em um mesmo espaço social convivem mescladas diferentes variedades linguísticas, geralmente associadas a diferentes valores sociais.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/ Secretaria de Educação Fundamental - Brasília:MEC/SEF, 1998. p. 29.
A cidadania e a consciência crítica são os objetivos principais dessa proposta didática presente nos PCN de Língua Estrangeira, os quais afirmam a possibilidade de se utilizar o aprendizado de línguas na escola para se compreender as várias maneiras de se viver a experiência humana.
A alternativa que apresenta a proposta didática mencionada nos PCN de Língua Estrangeira é
I- Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. II- O ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica. III- A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação básica. IV- O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. V- No currículo do ensino fundamental, a partir do sexto ano, será ofertada a língua inglesa.
Assinale a opção CORRETA:
Infelizmente ainda convivemos com a impossibilidade de se incluir mais de uma Língua Estrangeira no currículo, mesmo conhecendo a real importância do aprendizado de vários idiomas. Os fatores podem ser diversos, desde uma grade já repleta, falta de profissionais dentre outros. Quanto às escolhas de quais línguas estrangeiras se incorporar ao currículo, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. O conhecimento de fatores históricos, no qual há notoriedade na escolha do inglês, por motivos culturais, sociais e econômicos, mas o crescimento do espanhol que se mostrou pela aliança criada pelo MERCOSUL (Mercado das Nações do Cone Sul).
II. O conhecimento dos fatores históricos, que nos apresenta o inglês como idioma mundial e de maior influência nas negociações do primeiro mundo, sem perspectiva de mudanças.
III. O estudo de fatores relativos à tradição, ou seja, o papel que determinadas línguas representam tradicionalmente a um país.
IV. O estudo dos fatores relativos às comunidades locais, como a própria interação entre comunidades, convivências de relações culturais, afetivas e de parentesco.
V. O conhecimento regional e das necessidades estaduais, ou seja, uma escolha feita através de estudos regionais e o que seja mais propício para o aumento da comunicação entre pessoas de diferentes países.
Em conformidade com as Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação Básica (vol. II), quais afirmações referentes ao ensino e aprendizagem de língua estrangeira estão CORRETAS:
I- Aprender uma língua estrangeira visa formar um cidadão crítico.
II- Aprender uma língua estrangeira é engrandecer a base cultural do aprendiz.
III- As escolas básicas municipais de Blumenau oferecem apenas uma língua estrangeira, ou seja, a língua alemã.
IV- A aprendizagem de um idioma estrangeiro atua como condutor para outro mundo, outra etnia, outra forma de dialogar, de agir e de ser no mundo.
Assinale a alternativa CORRETA:
No_____________ os alunos são expostos a um grande número de instruções na língua estrangeira, que são compreendidas por meio de gestos e demonstrações feitas pelo professor. As aulas crescem em complexidade a cada nova lição, porém o método perde sua efetividade a partir do momento em que os alunos avançam em sua competência de uso da língua.
[1] A interdisciplinaridade na aprendizagem de Língua Estrangeira pode desempenhar benefícios mútuos. De um lado, as disciplinas ganham significado por meio de ações desenvolvidas no ensino de LE; por outro, essas ações constituem uma maneira de viabilizar a prática social da língua dentro do contexto educacional em sala de aula, ou seja, fazer uso da linguagem para agir num mundo social. [2] A interdisciplinaridade é qualquer forma de combinação entre duas ou mais disciplinas com vista à compreensão de um objeto a partir da confluência de pontos de vista diferentes e tendo como objetivo final a elaboração de uma síntese relativamente ao objeto comum.
Assinale a alternativa CORRETA:
I- Introdução de textos autênticos na situação de aprendizagem. II- Intensificação das próprias experiências pessoais do aluno como elementos importantes na contribuição para aprendizagem em sala de aula. III- Foco na análise gramatical da língua. IV- Ênfase no aprender a comunicar-se através da interação com a língua-alvo.
Estão CORRETAS as afirmativas:
(...) Contraposta à didática do “ensino/aprendizagem” que entende o conhecimento como algo pronto a ser repassado para os alunos que devem dele se apropriar, a didática do “aprender a aprender” se fundamenta na concepção de conhecimento enquanto algo que pode ser criticado e recriado. Neste sentido, a formação básica constitui-se em processo emancipatório “essencialmente fundamentado no saber pensar, interpretar a realidade crítica e criativamente e nela intervir como fator de mudança histórica” (Demo, 1995). Assim sendo, o armazenamento de conhecimentos por meio da memorização e reprodução, características predominantes em nosso sistema educacional atual, perde o seu valor na medida em que não permite ao aluno e à aluna manejar e produzir conhecimento a fim de intervir em sua realidade. “Neste caso, trata-se menos de dominar conteúdos, do que uma metodologia crítica e criativa, sempre renovável e renovadora, para dar conta de todo o desafio que surge ao longo da vida” (Demo, 1995).
O desenvolvimento da atitude do aprender a aprender se dá por meio da atividade de pesquisa como elemento básico e cotidiano de todo processo educativo e emancipatório, da pré-escola à pós-graduação. Na definição de Demo (1995), “pesquisa significa diálogo crítico e criativo com a realidade, culminando na elaboração própria e na capacidade de intervenção.” A pesquisa como princípio educativo produz o saber e a consciência crítica e desenvolve a capacidade de intervenção, ao passo que, enquanto princípio científico, produz ciência em seu sentido mais consistente. Porém, tomada em ambos os sentidos, pesquisa é a capacidade de elaboração própria, cerne do desafio da educação moderna.
(Mateus, E. F. Educação contemporânea e o desafio da formação continuada. In. Gimenez, T. (org). Trajetória na formação de professores de línguas. 2002, Adaptado)
(...) Contraposta à didática do “ensino/aprendizagem” que entende o conhecimento como algo pronto a ser repassado para os alunos que devem dele se apropriar, a didática do “aprender a aprender” se fundamenta na concepção de conhecimento enquanto algo que pode ser criticado e recriado. Neste sentido, a formação básica constitui-se em processo emancipatório “essencialmente fundamentado no saber pensar, interpretar a realidade crítica e criativamente e nela intervir como fator de mudança histórica” (Demo, 1995). Assim sendo, o armazenamento de conhecimentos por meio da memorização e reprodução, características predominantes em nosso sistema educacional atual, perde o seu valor na medida em que não permite ao aluno e à aluna manejar e produzir conhecimento a fim de intervir em sua realidade. “Neste caso, trata-se menos de dominar conteúdos, do que uma metodologia crítica e criativa, sempre renovável e renovadora, para dar conta de todo o desafio que surge ao longo da vida” (Demo, 1995).
O desenvolvimento da atitude do aprender a aprender se dá por meio da atividade de pesquisa como elemento básico e cotidiano de todo processo educativo e emancipatório, da pré-escola à pós-graduação. Na definição de Demo (1995), “pesquisa significa diálogo crítico e criativo com a realidade, culminando na elaboração própria e na capacidade de intervenção.” A pesquisa como princípio educativo produz o saber e a consciência crítica e desenvolve a capacidade de intervenção, ao passo que, enquanto princípio científico, produz ciência em seu sentido mais consistente. Porém, tomada em ambos os sentidos, pesquisa é a capacidade de elaboração própria, cerne do desafio da educação moderna.
(Mateus, E. F. Educação contemporânea e o desafio da formação continuada. In. Gimenez, T. (org). Trajetória na formação de professores de línguas. 2002, Adaptado)
Acerca das competências e habilidades a serem desenvolvidas no ensino da língua inglesa de acordo com os PCNEM, julgue o próximo item.
O domínio da competência sociolinguística, da competência
estratégica e da competência discursiva é menos importante
que o domínio da competência gramatical no ensino
da língua inglesa.
Acerca da metodologia de ensino da língua inglesa, julgue o item a seguir.
A revisão textual feita pelos alunos é uma estratégia que
diminui a tensão causada pelas notas e os ajuda a tornarem-se
mais independentes.
Considerando o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de Nove Anos, julgue o item que se segue.
O professor de língua estrangeira em anos iniciais do ensino
fundamental deve ter licenciatura específica no componente
curricular.
Estudar vocabulário e estrutura gramatical oferece aos estudantes modos de descobrir o funcionamento sistêmico do inglês intuitivamente.
Um exemplo de habilidade prevista para o 6.º ano, conforme a BNCC, é a utilização de recursos verbais e não verbais para a construção da persuasão em textos da esfera publicitária, de forma adequada ao contexto de circulação.