Questões de Psiquiatria para Concurso

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Q2318956 Psiquiatria
Conforme o DSM, avalie a descrição a seguir:
“Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades, presentes durante o desenvolvimento do indivíduo, sem prejuízo significativo à sua vida.”
Avalie se essa descrição pode caracterizar:
I. Transtorno de Personalidade Esquizotípica.
II. Esquizofrenia.
III. Transtorno do Espectro Autista.
IV. Transtorno do Desenvolvimento Intelectual.
Nesse caso, assinale a opção correta.
Alternativas
Q2318955 Psiquiatria
Leia o fragmento a seguir.
Juliette acredita nas próprias histórias por mais estranhas que possam ser. Neste momento, está contando para as pessoas que é bisneta da princesa Anastásia da Rússia.
Sobre a conduta de Juliette, analise as afirmativas a seguir.
I. Caso se revelem como fantasias bem estruturadas, porém passíveis de autoquestionamento, conforme os argumentos são construídos, não podemos considerar a existência de um delírio. No entanto, podemos estar diante de um caso de pseudologia fantástica, que são fantasias construídas ao redor dos desejos da paciente e mescladas à sua realidade.
II. Este fenômeno pode estar presente no transtorno de personalidade histriônico, uma vez que pode ser instrumento na expectativa de centralização da atenção de outrem ao redor da pessoa do paciente.
III. Sendo as histórias de Juliette um delírio, a variedade de transtornos potencialmente responsáveis é muito grande, da esquizofrenia até mesmo um transtorno delirante persistente.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
Q2318954 Psiquiatria
Assinale a opção que indica a mais severa complicação do uso do lítio a longo prazo.
Alternativas
Q2318953 Psiquiatria
Assinale a opção que indica a alteração eletrolítica que a paroxetina, assim como outros inibidores seletivos da recaptação de serotonina, pode produzir. 
Alternativas
Q2318952 Psiquiatria
Atenção: use o caso descrito a seguir para responder a próxima questão.

Helvécio, contador, 28 anos, contraiu Covid-19 em 2021. Apesar da boa evolução, ele experimentou um estado de ansiedade intenso, com sintomas psicossomáticos (dor torácica e dispneia). Durante os dez dias da infecção, foi ao hospital algumas vezes acreditando estar em estado hipoxêmico, dada a intensidade da sensação de dispneia, mas era sempre “alarme falso”.

Logo após sua cura clínica, seu irmão contraiu Covid-19 pela segunda vez e desenvolveu uma forma mais grave, precisando ficar quatro dias em observação na UTI.

A partir daí, Helvécio começou a “ter mania de Covid”. Usava mais de um litro de álcool gel ao dia para as mãos e limpava a casa incessantemente. “Eu penso que o vírus pode ter sobrevivido. Na maçaneta do quarto, por exemplo. Tenho que limpar a mão com álcool, tudo com álcool. Mas minha cabeça diz que o vírus continua ali. E começo a sentir ele dentro de mim, será que estou doido?”

Como está trabalhando em home-office, Helvécio evita ao máximo qualquer contato com o mundo exterior. As únicas pessoas que ele tem recebido em casa são a mãe e o irmão. E ambos têm que fazer um auto teste de antígeno na área de serviço, e ainda entrar de máscara, assentar-se ou tocar somente no que é pré-determinado por ele.

Ele tem saído à rua apenas para o estritamente indispensável e, quando o faz, usa luvas, óculos protetores, e no mínimo duas máscaras. Desce e sobe pelas escadas para não se encontrar com alguém no elevador. Caso encontre com alguém no saguão do seu prédio, tem que voltar em casa e aguardar alguns minutos “para o ar renovar... É o medo do vírus ainda estar ali, no ar que as pessoas respiraram...” Basta ouvir a palavra Covid que até hoje começa a tossir descontroladamente. Tem feito de três a quatro auto testes de Covid ao dia, chegando a nove, de marcas diferentes e farmácias diferentes. Há uma semana foi às carreiras para o Hospital, pois havia visto o resultado como positivo. “Havia uma segunda faixa ali... fraquinha demais, mas havia... o médico me mandou procurar o psiquiatra e também tomar 4 mg de risperidona todo dia. Eu não sei o que há de errado comigo... Porque eu sei que não é assim, mas meu cérebro fica me torturando dizendo que vou pegar Covid e morrer.” 

A mãe e o irmão de Helvécio contam que ele sempre foi um jovem tranquilo, embora muito organizado, perfeccionista e sistemático. Além de processos ansiosos autolimitados, relacionados a situações complicadas de sua vida, não apresentava antes nenhum indício de sofrimento mental significativo. 
Assinale a opção que indica o psicofármaco que pode ser usado, no caso de Helvécio, segundo indicação em bula.
Alternativas
Respostas
836: E
837: E
838: B
839: B
840: A