Um indivíduo, portador do vírus da AIDS, manteve
regularmente relações sexuais com sua namorada, com a intenção
de matá-la por meio do contágio da doença. A namorada não
tinha conhecimento do estado patológico de seu parceiro. Dias
após, foi constatado, por meio de exames médicos e laboratoriais,
que houve efetivamente a transmissão do vírus, apesar de os
efeitos da doença ainda não terem se manifestado, não
impedindo, portanto, o desempenho das atividades cotidianas da
pessoa infectada.
Nessa situação hipotética, o indivíduo portador do vírus