Questões de Concurso Público FUB 2023 para Psicólogo - Área: Clínica
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Josué pode ser beneficiado com um atendimento articulado, que envolva profissionais e equipe técnica de referência, trabalho em rede e pluralidade de abordagens, a fim de que se possa atender às demandas inerentes ao seu caso.
No caso de Josué, a construção de um projeto terapêutico singular deve envolver ações de orientação à mãe quanto à direção do tratamento.
Uma das técnicas que o psicólogo poderá utilizar no caso de Josué é a redução de comportamentos não adaptativos.
A avaliação do quadro de Josué, possível prevenção de agravos e ofertas à reabilitação devem ser oferecidas pelo Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), enquanto porta de entrada do SUS.
Não cabe ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) a oferta de ações de apoio matricial para as equipes de saúde da família (ESF).
A promoção de ações de fortalecimento do protagonismo da família, assim como a garantia de acesso aos direitos, constitui estratégia de reabilitação psicossocial no caso de Josué.
No caso de Josué, o psicólogo pode auxiliar a criança a desenvolver a autonomia e a ampliar seu repertório comunicativo, favorecendo a socialização e o acesso à aprendizagem.
Os casos de automutilação relacionam-se diretamente a pensamentos de morte e ideação suicida.
A automutilação diz respeito a uma necessidade interna de manejo ou alívio da dor psíquica, ainda que transformando-a em dor física.
É evidente, sobretudo no contexto educacional, um efeito contágio da automutilação, no sentido de que indivíduos próximos àqueles que têm hábitos de se ferir tendem a adquirir esses mesmos hábitos.
A automutilação é mais frequente em adolescentes e adultos jovens que em indivíduos da terceira idade.
A ideação suicida entre adolescentes está associada, entre outros fatores, à falta de perspectivas de futuro e à baixa tolerância à frustração.
Na grande maioria dos casos, quem pratica a violência contra o idoso são pessoas da família ou muito próximas, como filhos, netos, cônjuges, genros.
A violência contra o idoso está raramente relacionada a questões financeiras, como posse de bens, recebimento de pensões, administração dos rendimentos.
Uma vez caracterizada a violência física contra o idoso, a pena se restringe ao pagamento de multa, o que eleva a reincidência nesse tipo de crime.
No Brasil, a violência física contra os idosos é mais comum que a violência psicológica contra esse público.
Perdas de pessoas queridas, limitações físicas relacionadas ao envelhecimento e maus-tratos, são fatores de risco para suicídio na terceira idade.
O psicólogo que intervém nas questões de violência contra o idoso deve se abster de tentar compreender a dinâmica da família, uma vez que seu papel deve ser apenas de escuta individual da vítima.
Um grupo é normalmente fechado à influência externa e possui intensa faculdade crítica.
Do ponto de vista da psicanálise, o mecanismo de identificação é essencial para a compreensão do processo de constituição dos grupos.