Questões de Concurso Público PGE-PA 2021 para Assistente de Procuradoria - Informática

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Q2411827 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.



VÍNCULOS DO TEMPO

O ritmo frenético não justifica deixar de fazer o que é relevante.

É preciso ir devagar se quisermos ir longe, diz o ditado, com a sabedoria das constatações simples, aquelas que nascem da observação da natureza. Os Índios, por exemplo, são mestres no ofício de tirar lições de vida a partir das circunstâncias que lhes cercam e determinam sua existência. O céu, o tio, a floresta, as estações, tudo para os Índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.

Apesar de tentarmos controlá-lo com ponteiros ou telas digitais, o tempo não é mensurável por um único padrão. Ele acelera e desacelera de acordo com nosso estado de espirito. Há o tempo medido pela urgência, quando um prazo se impõe. Há o tempo do lazer, da conversa agradável, que se dissipa num piscar de olhos. Há o tempo preguiçoso, que escore por entre os dedos desperdiçado coma água preciosa. Há o tempo de festa e o tempo de luto, cada um dura quanto deve durar, mais curto e intenso para uns, mais longo e diluído para outros. É subjetiva, portanto, a percepção do tempo, esse “tambor de todos os ritmos”, na definição precisa de Caetano Veloso.

Nas últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais e avós. Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações. ironicamente, cada facilidade a que temos acesso corresponde a uma dificuldade extra, uma tarefa adicional. O celular, por exemplo, nos franqueia o contato imediato cor o mundo, mas demanda atenção a inúmeros grupos, nem todos realmente importantes. Com tantas facilidades ao nosso dispor, ficou mais complicado conciliar todas as esferas da vida - trabalho, estudo, família, amigos, lazer. Assim, engolidos pela rotina, vamos passando os dias sem dedicar um minuto a nós mesmos ou negligenciando os que nos são mais próximos.

Até que ponto, no entanto, as múltiplas distrações da vida moderna são desculpa para não fazermos o que mais importa?

Algumas pessoas têm um admirável talento para fazer o tempo render, a convicção de que quinze minutos da agenda é tempo precioso. Fazem tudo com consciência, aproveitam cada reunião, cada conversa, para extrair o máximo do momento. Além de excelentes administradores do tempo, são notáveis gestores da informação que recebem - o que também os faz economizar tempo para apreciá-lo da maneira que se deve.

Conheço executivos que só comissionam trabalhos a quem “não tem tempo”. Sabem que os profissionais mais demandados produzirão o tempo extra que for necessário. Sim, porque é possível fazer o próprio tempo.

O distanciamento social mudou um pouco nossa relação com o tempo. Reduzimos a marcha, o que nos deu a oportunidade de rever a maneira como o desfrutamos. É esse o momento de encarar aquele projeto pessoal tantas vezes adiado. Pode ser o que for: testar uma receita nova, planejar uma viagem dos sonhos para quando tudo isso passar, se dedicar a montar a árvore genealógica da família, ler aquele clássico com calma que ele merece. E, sobretudo, conviver mais com quem amamos. Aliás, é sempre bom lembrar que o tempo compartilhado com alguém é a mais poderosa força criadora de vínculos.


FONTE: DINIZ, Lucília. Vaja, 14/04/21,

Sobre o texto, é inadequado afirmar:

Alternativas
Q2411828 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.



VÍNCULOS DO TEMPO

O ritmo frenético não justifica deixar de fazer o que é relevante.

É preciso ir devagar se quisermos ir longe, diz o ditado, com a sabedoria das constatações simples, aquelas que nascem da observação da natureza. Os Índios, por exemplo, são mestres no ofício de tirar lições de vida a partir das circunstâncias que lhes cercam e determinam sua existência. O céu, o tio, a floresta, as estações, tudo para os Índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.

Apesar de tentarmos controlá-lo com ponteiros ou telas digitais, o tempo não é mensurável por um único padrão. Ele acelera e desacelera de acordo com nosso estado de espirito. Há o tempo medido pela urgência, quando um prazo se impõe. Há o tempo do lazer, da conversa agradável, que se dissipa num piscar de olhos. Há o tempo preguiçoso, que escore por entre os dedos desperdiçado coma água preciosa. Há o tempo de festa e o tempo de luto, cada um dura quanto deve durar, mais curto e intenso para uns, mais longo e diluído para outros. É subjetiva, portanto, a percepção do tempo, esse “tambor de todos os ritmos”, na definição precisa de Caetano Veloso.

Nas últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais e avós. Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações. ironicamente, cada facilidade a que temos acesso corresponde a uma dificuldade extra, uma tarefa adicional. O celular, por exemplo, nos franqueia o contato imediato cor o mundo, mas demanda atenção a inúmeros grupos, nem todos realmente importantes. Com tantas facilidades ao nosso dispor, ficou mais complicado conciliar todas as esferas da vida - trabalho, estudo, família, amigos, lazer. Assim, engolidos pela rotina, vamos passando os dias sem dedicar um minuto a nós mesmos ou negligenciando os que nos são mais próximos.

Até que ponto, no entanto, as múltiplas distrações da vida moderna são desculpa para não fazermos o que mais importa?

Algumas pessoas têm um admirável talento para fazer o tempo render, a convicção de que quinze minutos da agenda é tempo precioso. Fazem tudo com consciência, aproveitam cada reunião, cada conversa, para extrair o máximo do momento. Além de excelentes administradores do tempo, são notáveis gestores da informação que recebem - o que também os faz economizar tempo para apreciá-lo da maneira que se deve.

Conheço executivos que só comissionam trabalhos a quem “não tem tempo”. Sabem que os profissionais mais demandados produzirão o tempo extra que for necessário. Sim, porque é possível fazer o próprio tempo.

O distanciamento social mudou um pouco nossa relação com o tempo. Reduzimos a marcha, o que nos deu a oportunidade de rever a maneira como o desfrutamos. É esse o momento de encarar aquele projeto pessoal tantas vezes adiado. Pode ser o que for: testar uma receita nova, planejar uma viagem dos sonhos para quando tudo isso passar, se dedicar a montar a árvore genealógica da família, ler aquele clássico com calma que ele merece. E, sobretudo, conviver mais com quem amamos. Aliás, é sempre bom lembrar que o tempo compartilhado com alguém é a mais poderosa força criadora de vínculos.


FONTE: DINIZ, Lucília. Vaja, 14/04/21,

No quinto parágrafo, a elipse do sujeito, no segundo período, provoca uma falha no terceiro de:

Alternativas
Q2411829 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.



VÍNCULOS DO TEMPO

O ritmo frenético não justifica deixar de fazer o que é relevante.

É preciso ir devagar se quisermos ir longe, diz o ditado, com a sabedoria das constatações simples, aquelas que nascem da observação da natureza. Os Índios, por exemplo, são mestres no ofício de tirar lições de vida a partir das circunstâncias que lhes cercam e determinam sua existência. O céu, o tio, a floresta, as estações, tudo para os Índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.

Apesar de tentarmos controlá-lo com ponteiros ou telas digitais, o tempo não é mensurável por um único padrão. Ele acelera e desacelera de acordo com nosso estado de espirito. Há o tempo medido pela urgência, quando um prazo se impõe. Há o tempo do lazer, da conversa agradável, que se dissipa num piscar de olhos. Há o tempo preguiçoso, que escore por entre os dedos desperdiçado coma água preciosa. Há o tempo de festa e o tempo de luto, cada um dura quanto deve durar, mais curto e intenso para uns, mais longo e diluído para outros. É subjetiva, portanto, a percepção do tempo, esse “tambor de todos os ritmos”, na definição precisa de Caetano Veloso.

Nas últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais e avós. Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações. ironicamente, cada facilidade a que temos acesso corresponde a uma dificuldade extra, uma tarefa adicional. O celular, por exemplo, nos franqueia o contato imediato cor o mundo, mas demanda atenção a inúmeros grupos, nem todos realmente importantes. Com tantas facilidades ao nosso dispor, ficou mais complicado conciliar todas as esferas da vida - trabalho, estudo, família, amigos, lazer. Assim, engolidos pela rotina, vamos passando os dias sem dedicar um minuto a nós mesmos ou negligenciando os que nos são mais próximos.

Até que ponto, no entanto, as múltiplas distrações da vida moderna são desculpa para não fazermos o que mais importa?

Algumas pessoas têm um admirável talento para fazer o tempo render, a convicção de que quinze minutos da agenda é tempo precioso. Fazem tudo com consciência, aproveitam cada reunião, cada conversa, para extrair o máximo do momento. Além de excelentes administradores do tempo, são notáveis gestores da informação que recebem - o que também os faz economizar tempo para apreciá-lo da maneira que se deve.

Conheço executivos que só comissionam trabalhos a quem “não tem tempo”. Sabem que os profissionais mais demandados produzirão o tempo extra que for necessário. Sim, porque é possível fazer o próprio tempo.

O distanciamento social mudou um pouco nossa relação com o tempo. Reduzimos a marcha, o que nos deu a oportunidade de rever a maneira como o desfrutamos. É esse o momento de encarar aquele projeto pessoal tantas vezes adiado. Pode ser o que for: testar uma receita nova, planejar uma viagem dos sonhos para quando tudo isso passar, se dedicar a montar a árvore genealógica da família, ler aquele clássico com calma que ele merece. E, sobretudo, conviver mais com quem amamos. Aliás, é sempre bom lembrar que o tempo compartilhado com alguém é a mais poderosa força criadora de vínculos.


FONTE: DINIZ, Lucília. Vaja, 14/04/21,

A conclusão do texto leva à percepção de que:

Alternativas
Q2411830 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.



VÍNCULOS DO TEMPO

O ritmo frenético não justifica deixar de fazer o que é relevante.


É preciso ir devagar se quisermos ir longe, diz o ditado, com a sabedoria das constatações simples, aquelas que nascem da observação da natureza. Os Índios, por exemplo, são mestres no ofício de tirar lições de vida a partir das circunstâncias que lhes cercam e determinam sua existência. O céu, o tio, a floresta, as estações, tudo para os Índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.

Apesar de tentarmos controlá-lo com ponteiros ou telas digitais, o tempo não é mensurável por um único padrão. Ele acelera e desacelera de acordo com nosso estado de espirito. Há o tempo medido pela urgência, quando um prazo se impõe. Há o tempo do lazer, da conversa agradável, que se dissipa num piscar de olhos. Há o tempo preguiçoso, que escore por entre os dedos desperdiçado coma água preciosa. Há o tempo de festa e o tempo de luto, cada um dura quanto deve durar, mais curto e intenso para uns, mais longo e diluído para outros. É subjetiva, portanto, a percepção do tempo, esse “tambor de todos os ritmos”, na definição precisa de Caetano Veloso.

Nas últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais e avós. Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações. ironicamente, cada facilidade a que temos acesso corresponde a uma dificuldade extra, uma tarefa adicional. O celular, por exemplo, nos franqueia o contato imediato cor o mundo, mas demanda atenção a inúmeros grupos, nem todos realmente importantes. Com tantas facilidades ao nosso dispor, ficou mais complicado conciliar todas as esferas da vida - trabalho, estudo, família, amigos, lazer. Assim, engolidos pela rotina, vamos passando os dias sem dedicar um minuto a nós mesmos ou negligenciando os que nos são mais próximos.

Até que ponto, no entanto, as múltiplas distrações da vida moderna são desculpa para não fazermos o que mais importa?

Algumas pessoas têm um admirável talento para fazer o tempo render, a convicção de que quinze minutos da agenda é tempo precioso. Fazem tudo com consciência, aproveitam cada reunião, cada conversa, para extrair o máximo do momento. Além de excelentes administradores do tempo, são notáveis gestores da informação que recebem - o que também os faz economizar tempo para apreciá-lo da maneira que se deve.

Conheço executivos que só comissionam trabalhos a quem “não tem tempo”. Sabem que os profissionais mais demandados produzirão o tempo extra que for necessário. Sim, porque é possível fazer o próprio tempo.

O distanciamento social mudou um pouco nossa relação com o tempo. Reduzimos a marcha, o que nos deu a oportunidade de rever a maneira como o desfrutamos. É esse o momento de encarar aquele projeto pessoal tantas vezes adiado. Pode ser o que for: testar uma receita nova, planejar uma viagem dos sonhos para quando tudo isso passar, se dedicar a montar a árvore genealógica da família, ler aquele clássico com calma que ele merece. E, sobretudo, conviver mais com quem amamos. Aliás, é sempre bom lembrar que o tempo compartilhado com alguém é a mais poderosa força criadora de vínculos.


FONTE: DINIZ, Lucília. Vaja, 14/04/21,



Excerto para as questões 4,5 e 6,


“O céu, o no, a floresta, as estações, tudo para os índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.”

Classificam-se, sintaticamente, os termos “tudo” e “habitantes da cidade" como:

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Q2411832 Português

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VÍNCULOS DO TEMPO

O ritmo frenético não justifica deixar de fazer o que é relevante.


É preciso ir devagar se quisermos ir longe, diz o ditado, com a sabedoria das constatações simples, aquelas que nascem da observação da natureza. Os Índios, por exemplo, são mestres no ofício de tirar lições de vida a partir das circunstâncias que lhes cercam e determinam sua existência. O céu, o tio, a floresta, as estações, tudo para os Índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.

Apesar de tentarmos controlá-lo com ponteiros ou telas digitais, o tempo não é mensurável por um único padrão. Ele acelera e desacelera de acordo com nosso estado de espirito. Há o tempo medido pela urgência, quando um prazo se impõe. Há o tempo do lazer, da conversa agradável, que se dissipa num piscar de olhos. Há o tempo preguiçoso, que escore por entre os dedos desperdiçado coma água preciosa. Há o tempo de festa e o tempo de luto, cada um dura quanto deve durar, mais curto e intenso para uns, mais longo e diluído para outros. É subjetiva, portanto, a percepção do tempo, esse “tambor de todos os ritmos”, na definição precisa de Caetano Veloso.

Nas últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais e avós. Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações. ironicamente, cada facilidade a que temos acesso corresponde a uma dificuldade extra, uma tarefa adicional. O celular, por exemplo, nos franqueia o contato imediato cor o mundo, mas demanda atenção a inúmeros grupos, nem todos realmente importantes. Com tantas facilidades ao nosso dispor, ficou mais complicado conciliar todas as esferas da vida - trabalho, estudo, família, amigos, lazer. Assim, engolidos pela rotina, vamos passando os dias sem dedicar um minuto a nós mesmos ou negligenciando os que nos são mais próximos.

Até que ponto, no entanto, as múltiplas distrações da vida moderna são desculpa para não fazermos o que mais importa?

Algumas pessoas têm um admirável talento para fazer o tempo render, a convicção de que quinze minutos da agenda é tempo precioso. Fazem tudo com consciência, aproveitam cada reunião, cada conversa, para extrair o máximo do momento. Além de excelentes administradores do tempo, são notáveis gestores da informação que recebem - o que também os faz economizar tempo para apreciá-lo da maneira que se deve.

Conheço executivos que só comissionam trabalhos a quem “não tem tempo”. Sabem que os profissionais mais demandados produzirão o tempo extra que for necessário. Sim, porque é possível fazer o próprio tempo.

O distanciamento social mudou um pouco nossa relação com o tempo. Reduzimos a marcha, o que nos deu a oportunidade de rever a maneira como o desfrutamos. É esse o momento de encarar aquele projeto pessoal tantas vezes adiado. Pode ser o que for: testar uma receita nova, planejar uma viagem dos sonhos para quando tudo isso passar, se dedicar a montar a árvore genealógica da família, ler aquele clássico com calma que ele merece. E, sobretudo, conviver mais com quem amamos. Aliás, é sempre bom lembrar que o tempo compartilhado com alguém é a mais poderosa força criadora de vínculos.


FONTE: DINIZ, Lucília. Vaja, 14/04/21,



Excerto para as questões 4,5 e 6,


“O céu, o no, a floresta, as estações, tudo para os índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.”

O prefixo de “subestimamos” tem, semanticamente, valor de:

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Q2411833 Português

Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões.



VÍNCULOS DO TEMPO

O ritmo frenético não justifica deixar de fazer o que é relevante.


É preciso ir devagar se quisermos ir longe, diz o ditado, com a sabedoria das constatações simples, aquelas que nascem da observação da natureza. Os Índios, por exemplo, são mestres no ofício de tirar lições de vida a partir das circunstâncias que lhes cercam e determinam sua existência. O céu, o tio, a floresta, as estações, tudo para os Índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.

Apesar de tentarmos controlá-lo com ponteiros ou telas digitais, o tempo não é mensurável por um único padrão. Ele acelera e desacelera de acordo com nosso estado de espirito. Há o tempo medido pela urgência, quando um prazo se impõe. Há o tempo do lazer, da conversa agradável, que se dissipa num piscar de olhos. Há o tempo preguiçoso, que escore por entre os dedos desperdiçado coma água preciosa. Há o tempo de festa e o tempo de luto, cada um dura quanto deve durar, mais curto e intenso para uns, mais longo e diluído para outros. É subjetiva, portanto, a percepção do tempo, esse “tambor de todos os ritmos”, na definição precisa de Caetano Veloso.

Nas últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais e avós. Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações. ironicamente, cada facilidade a que temos acesso corresponde a uma dificuldade extra, uma tarefa adicional. O celular, por exemplo, nos franqueia o contato imediato cor o mundo, mas demanda atenção a inúmeros grupos, nem todos realmente importantes. Com tantas facilidades ao nosso dispor, ficou mais complicado conciliar todas as esferas da vida - trabalho, estudo, família, amigos, lazer. Assim, engolidos pela rotina, vamos passando os dias sem dedicar um minuto a nós mesmos ou negligenciando os que nos são mais próximos.

Até que ponto, no entanto, as múltiplas distrações da vida moderna são desculpa para não fazermos o que mais importa?

Algumas pessoas têm um admirável talento para fazer o tempo render, a convicção de que quinze minutos da agenda é tempo precioso. Fazem tudo com consciência, aproveitam cada reunião, cada conversa, para extrair o máximo do momento. Além de excelentes administradores do tempo, são notáveis gestores da informação que recebem - o que também os faz economizar tempo para apreciá-lo da maneira que se deve.

Conheço executivos que só comissionam trabalhos a quem “não tem tempo”. Sabem que os profissionais mais demandados produzirão o tempo extra que for necessário. Sim, porque é possível fazer o próprio tempo.

O distanciamento social mudou um pouco nossa relação com o tempo. Reduzimos a marcha, o que nos deu a oportunidade de rever a maneira como o desfrutamos. É esse o momento de encarar aquele projeto pessoal tantas vezes adiado. Pode ser o que for: testar uma receita nova, planejar uma viagem dos sonhos para quando tudo isso passar, se dedicar a montar a árvore genealógica da família, ler aquele clássico com calma que ele merece. E, sobretudo, conviver mais com quem amamos. Aliás, é sempre bom lembrar que o tempo compartilhado com alguém é a mais poderosa força criadora de vínculos.


FONTE: DINIZ, Lucília. Vaja, 14/04/21,



Excerto para as questões 4,5 e 6,


“O céu, o no, a floresta, as estações, tudo para os índios tem um valor que nós, habitantes da cidade, com frequência subestimamos - o valor sublime daquilo que nos é dado pelo universo. Como o tempo.”

E correto afirmar sobre o excerto da acentuação tônica e prosódica:

Alternativas
Q2411834 Português

Assinale a alternativa em que há diferença de pronúncia entre “s” e “z”.

Alternativas
Q2411835 Português

Em: “Nas a últimas décadas, nos acostumamos a um ritmo frenético, inimaginável para nossos pais a avós.”, não se podes afirmar que:

Alternativas
Q2411836 Português

Leia as frases.


“Os avanços da tecnologia multiplicaram nossas obrigações.” / (nossas obrigações).

“(...)faz economizar tempo (...)”/ (tempo).

“(...) conciliar todas as esferas da vida (...)' / (todas as esferas da vida).


A alternativa em que, de acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, os pronomes substituem adequadamente os termos destacados entre parênteses é:

Alternativas
Q2411837 Português

Assinale a alternativa em que o termo destacado entre parênteses não apresenta a ideia ou função descrita,

Alternativas
Q2411850 Legislação Estadual

Sobre a Gratificação de Desempenho de Apoio à Procuradoria - GDAP prevista no art. 10-A da Lei Estadual n.º 6.813/2006 e alterações, analise os itens a seguir e marque a alternativa correta:


I- À GDAP se incorpora à remuneração do servidor e aos proventos de aposentadoria.

II- A GDAP é devida mensalmente aos servidores do Quadro Permanente de Pessoal de Apoio da Procuradoria Geral do Estado.

III- A GDAP tem por finalidade incentivar o aprimoramento das ações dos servidores do Quadro Permanente de Pessoal de Apoio da Procuradoria Geral do Estado.

Alternativas
Q2411851 Legislação Estadual

De acordo com o parágrafo único do art, 200 da Lei Estadual n.º 5.810/1994 e suas alterações, O que acontecerá quando o fato narrado não configurar evidente infração disciplinar ou ilícito penal?

Alternativas
Q2411852 Legislação Estadual

Com base no Decreto n.º 1.395/2021 a suas alterações, que trata do Regimento Interno da Procuradoria Geral do Estado, responda as questões 23, 24, 25 e 26 a seguir:

Sobre as Centrais de Apoio previstas nos artigos 36 e 87, marque a única alternativa errada:

Alternativas
Q2411853 Legislação Estadual

Com base no Decreto n.º 1.395/2021 a suas alterações, que trata do Regimento Interno da Procuradoria Geral do Estado, responda as questões 23, 24, 25 e 26 a seguir:

Em atenção Geral do Estado (PGE), analise as afirmativas a seguir e marque a altemativa correta:


I- Os horários de trabalho serão fixados pela chefia imediata de acordo com a necessidade do serviço e aprovados pelo Procurador-Geral Adjunto Administrativo, observando-se os limites de jornada indicados no Regimento interno.

II- Fica proibida a entrada e permanência de servidores das áreas meio e fim nas dependências da Procuradoria-Geral além do horário regular de seu funcionamento, assim como em sábados, domingos, feriados e pontos facultativos, salvo por necessidade de serviço ou excepcionalidades devidamente justificadas pela chefia imediata e autorizadas pelo Procurador Geral Adjunto Administrativo.

Alternativas
Q2411855 Legislação Estadual

Com base no Decreto n.º 1.395/2021 a suas alterações, que trata do Regimento Interno da Procuradoria Geral do Estado, responda as questões 23, 24, 25 e 26 a seguir:

Nos termos do art. 37, a Procuradoria Cível, Trabalhista e Administrativa está organizada em núcleos, sendo eles, exceto:

Alternativas
Q2411856 Legislação Estadual

Com base no Decreto n.º 1.395/2021 a suas alterações, que trata do Regimento Interno da Procuradoria Geral do Estado, responda as questões 23, 24, 25 e 26 a seguir:

Apenas não compete à Seção de Digitalização e Registro de Processos:

Alternativas
Q2411857 Legislação das Procuradorias Gerais dos Estados - PGE's

Utilize os preceitos da Lei Complementar Estadual n.º 41/2002 e suas alterações para responder as questões 27, 28 e 29a seguir:

Apenas não se pode afirmar sobre o Conselho Superior da Procuradoria-Geral do Estado:

Alternativas
Q2411858 Legislação das Procuradorias Gerais dos Estados - PGE's

Utilize os preceitos da Lei Complementar Estadual n.º 41/2002 e suas alterações para responder as questões 27, 28 e 29a seguir:

Sobre o Gabinete da Procuradoria Geral do Estado apenas não se pode afirmar:

Alternativas
Q2411859 Legislação Estadual

Utilize os preceitos da Lei Complementar Estadual n.º 41/2002 e suas alterações para responder as questões 27, 28 e 29a seguir:

Conforme estabelece o art. 14, às Secretarias das Procuradorias Especializadas compete:


I-tombar, registrar, autuar e distribuir Os processos;

II- registrar o trâmite judicial e administrativo dos processos;

III-organizar o arquivo geral de processos, ativos e liquidados.


Estão corretos:

Alternativas
Q2411860 Direito Digital

Relacione a Coluna A com a Coluna B e marque a alterativa com a sequência correta conforme orientações da Lei n.º 13.709/2018 e suas alterações:


Coluna A

Coluna B

1- dado pessoal.


2- dado anonimizado.


3- controlador.





( ) dado relativo a titular que não possa ser identificado, considerando a utilização de meios técnicos razoáveis e disponíveis na ocasião de seu tratamento.

( ) informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável.

( )pessoa natural ou jurídica, de direito público ou privado, a quem competem as decisões referentes ao tratamento de dados pessoais.


Alternativas
Respostas
1: C
2: A
3: C
4: A
5: D
6: A
7: D
8: B
9: A
10: D
11: C
12: A
13: C
14: D
15: D
16: C
17: B
18: B
19: C
20: B