Questões de Concurso Público SEPLAG-MG 2014 para Comunicação Social - Jornalismo
Foram encontradas 60 questões
(ADORNO; HORKHEIMERcitados por LIPOVETSKY, 1989, p.15).
Ofragmento apresenta uma definição de:
I. A comunicação tem um papel fundamental na democratização da informação e na formação de ‘nichos’ ou comunidades eletrônicas que se agrupam por interesse, por assuntos comuns, por afinidades, por perfis semelhantes.
II. O usuário pode personalizar sua navegação, determinando quando e que informações receber, assumindo o mesmo papel do espectador.
III. As relações públicas, por seu caráter estratégico, ajudam a organização a construir relacionamentos de confiança e compreensão em longo prazo com seus públicos. No caso de uma ação direcionada ao contexto virtual, a possibilidade de interação é imediata.
Está(ão) correta(s) apenas:
I. Alinguagem coloquial é sempre preferível.
II. O domínio da referencialidade permite diferenciar a linguagem jornalística do texto didático.
III. A melhor expressão é a que o redator domina.
IV. A língua é a mais importante articulação da cultura.
Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).
I. É a interação e o fluxo de informação relacionados a temas de interesse coletivo.
II. Trata-se do discurso e da ação de governos, partidos e seus agentes na conquista pela opinião pública.
III. É o fluxo de informação e padrões de relacionamento envolvendo os gestores e a ação do Estado e a sociedade.
IV. Inclui tudo que diz respeito ao aparato estatal, às ações governamentais, partidos políticos, terceiro setor e, em certas circunstâncias, às ações privadas.
Assinale a alternativa que aponta o(s) item(ns) correto(s).
I. A mensagem jornalística, diferente da publicitária, aposta em divulgar o cenário social, apelando para o mundo da perfeição, idealizado.
II. A linguagem publicitária tem apreço pelo coloquial, sendo geralmente,moldada conforme o meio no qual está sendo divulgada. Impulsionando, muitas vezes, a legitimação do discurso elitista e reforço social do sistema.
III. A linguagem jornalística opta pela função referencial, utiliza neologismos e metáforas com intenções críticas. Além disso, segundo alguns autores, para uma produção ser uma linguagem jornalística, deve conter mensagens ideológicas.
Assinale a alternativa que aponta o(s) item(ns) correto(s).
Longe dos cientistas achar que a ciência é o único modo de conhecer o mundo e as pessoas, ou que a ciência está sempre certa. Muito ao contrário, seria absurdo não dar lugar às artes, aos mitos e às religiões como instrumentos complementares de conhecimento, expressões de como o mundo é visto por pessoas e culturas muito diversas entre si.
Um mundo sem esse tipo de conhecimento não científico seria um mundo menor e, na minha opinião, insuportável. O que existe é uma distinção entre as várias formas de conhecimento, distinção baseada no método pertinente a cada uma delas. A confusão começa quando uma tenta entrar no território da outra, e os métodos passam a ser usados fora de seus contexto.
Portanto, é (ou deveria ser) inútil criticar a astrologia por ela não ser ciência, pois ela não é. Ela é uma outra forma de conhecimento. [...]
Essa caracterização da astrologia como não ciência não é devida ao dogmatismo dos cientistas. É importante lembrar que, para a ciência progredir, dúvida e erro são fundamentais. Teorias não nascem prontas, mas são refinadas com o passar do tempo, a partir da comparação constante com dados. Erros são consertados, e, aos poucos, chega-se a um resultado aceito pela comunidade científica.
A ciência pode ser apresentada como um modelo de democracia: não existe o dono da verdade, ao menos a longo prazo. (Modismos, claro, existem sempre.) Todos podem ter uma opinião, que será sujeita ao escrutínio dos colegas e provada ou não. E isso tudo ocorre independentemente de raça, religião ou ideologia. Portanto, se cientistas vão contra alguma coisa, eles não vão como donos da ve rd ad e, mas com o mesmo ce t ic ism o que caracteriza a sua atitude com relação aos próprios colegas. Por outro lado, eles devem ir dispostos a mudar de opinião, caso as provas sejam irrefutáveis.
astrologia lida com questões de relevância imediata na vida de cada um, tendo um papel emocional que a astronomia jamais poderia (ou deveria) suprir.
A astrologia está conosco há 4.000 anos e não irá embora. E nem acho que deveria. Ela faz parte da história das ideias, foi fundamental no desenvolvimento da astronomia e é testemunha da necessidade coletiva de conhecer melhor a nós mesmos e os que nos cercam. De minha parte, acho que viver com a dúvida pode ser muito mais difícil, mas é muito mais gratificante. Se erramos por não saber, ao menos aprendemos com os nossos erros e, com isso, crescemos como indivíduos. Afinal, nós somos produtos de nossas escolhas, inspiradas ou não pelos astros.
(GLEISER, Marcelo. Folha de São Paulo, 22 set. 2002)