Questões de Concurso Público Instituto Rio Branco 2019 para Diplomata - Prova 1
Foram encontradas 24 questões
No que se refere às transformações recentes na Região Nordeste, considerando as iniciativas de planejamento regional, julgue o item a seguir.
Nas primeiras décadas do século 21, a Região
Nordeste desenvolveu uma maior capacidade de
resiliência frente ao fenômeno da seca. Contribuíram
para esse quadro, entre outros fatores, os investimentos
em infraestrutura, permanência de políticas
hidráulicas, novas políticas de convivência com a seca,
urbanização da sub-região semiárida, maior
capilaridade das políticas sociais de transferência de
renda e políticas de crescimento econômico.
No que se refere às transformações recentes na Região Nordeste, considerando as iniciativas de planejamento regional, julgue o item a seguir.
O modelo de desenvolvimento industrial empregado
por muitos estados da Região Nordeste priorizou a
adoção de estratégias de atração de indústrias externas
com financiamentos públicos via benefícios fiscais
para a atração de unidades industriais.
No que se refere às transformações recentes na Região Nordeste, considerando as iniciativas de planejamento regional, julgue o item a seguir.
Criada no Governo de Juscelino Kubitschek, a
Superintendência de Desenvolvimento da Região
Nordeste (Sudene) foi extinta definitivamente no
Governo Fernando Henrique Cardoso. O encerramento
das atividades da Sudene representou o fim de um
ciclo de políticas públicas voltadas para o combate às
disparidades regionais no Brasil.
No que se refere às transformações recentes na Região Nordeste, considerando as iniciativas de planejamento regional, julgue o item a seguir.
Os focos dinâmicos da agricultura moderna no sertão
nordestino estão diretamente associados à construção
de perímetros públicos irrigados, tais como o de Nilo
Coelho (PE), Curaçá (BA) e Tabuleiro de Russas (CE).
O agronegócio no Brasil é bastante dependente da comercialização de commodities em mercados internacionais. A respeito da balança comercial de produtos agropecuários entre Brasil e China, julgue o item a seguir.
A guerra comercial envolvendo China e Estados
Unidos causou repercussões diretas no comércio
bilateral de produtos agropecuários do Brasil com o
país asiático. O efeito mais visível foi o aumento
substancial da comercialização de grãos (soja) a partir
de 2018.
O agronegócio no Brasil é bastante dependente da comercialização de commodities em mercados internacionais. A respeito da balança comercial de produtos agropecuários entre Brasil e China, julgue o item a seguir.
O comércio bilateral entre Brasil e China envolvendo
produtos agropecuários é bastante longevo. Não
obstante o aumento dos volumes e dos valores
exportados, o patamar de exportações brasileiras
manteve-se estável no século 21 com variação entre
5% e 10% do total exportado para a China. Ou seja, as
principais modificações ocorridas estão relacionadas
mais diretamente à diversificação de produtos com
destaque para o crescimento explosivo da exportação
de soja em grão em detrimento do açúcar e do café.
O agronegócio no Brasil é bastante dependente da comercialização de commodities em mercados internacionais. A respeito da balança comercial de produtos agropecuários entre Brasil e China, julgue o item a seguir.
A China exerce um papel importante no comércio
internacional de alimentos no mundo e é o quarto país
no ranking de exportação. No entanto, as trocas
comerciais de produtos agropecuários com o Brasil
ainda não apresentam valores significativos.
O agronegócio no Brasil é bastante dependente da comercialização de commodities em mercados internacionais. A respeito da balança comercial de produtos agropecuários entre Brasil e China, julgue o item a seguir.
O escândalo da Carne Fraca não foi suficiente para abalar a
liderança e o protagonismo do setor na balança comercial
de produtos agropecuários entre Brasil e China. Uma
explicação direta do sucesso da exportação de carnes para o
país asiático é o aumento contínuo da demanda por
proteína animal, bem como o avanço recente do número de
casos da peste suína em 2019.
O avanço da divisão técnica e territorial do trabalho e as transformações decorrentes das novas formas de comunicação ampliaram a organização em redes – de produção e distribuição, de prestação de serviços, de gestão política e econômica – cujos nós são constituídos pelas cidades.
Nesse contexto, a rede urbana brasileira definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do estudo Regiões de Influência das Cidades – REGIC (2007), destaca a concepção da complexidade das relações e interações espaciais entre as cidades brasileiras em suas diferentes tipologias e redes de influência entre centros urbanos, em alguns contextos de proximidade ou até mesmo de distância.
IBGE. REGIC. Rio de Janeiro, 2008, p. 9, com adaptações.
A esse respeito, com base nas informações do texto e considerando a imagem da rede urbana brasileira apresentada, julgue o item a seguir.
São Paulo e Rio de Janeiro, maiores centros urbanos e
principais centros financeiros e empresariais do Brasil
e da América do Sul, são denominados metrópoles
internacionais ou cidades mundiais pela respectiva
influência sobre a vasta extensão do território
brasileiro e sul-americano.
O avanço da divisão técnica e territorial do trabalho e as transformações decorrentes das novas formas de comunicação ampliaram a organização em redes – de produção e distribuição, de prestação de serviços, de gestão política e econômica – cujos nós são constituídos pelas cidades.
Nesse contexto, a rede urbana brasileira definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do estudo Regiões de Influência das Cidades – REGIC (2007), destaca a concepção da complexidade das relações e interações espaciais entre as cidades brasileiras em suas diferentes tipologias e redes de influência entre centros urbanos, em alguns contextos de proximidade ou até mesmo de distância.
IBGE. REGIC. Rio de Janeiro, 2008, p. 9, com adaptações.
A esse respeito, com base nas informações do texto e considerando a imagem da rede urbana brasileira apresentada, julgue o item a seguir.
As cidades são economias abertas em que as estruturas
produtivas têm ampla mobilidade e capacidade de
transformação. A rede urbana brasileira apresenta um
conjunto expressivo de cidades de porte médio, que
desempenham papéis importantes na dinâmica atual do
território brasileiro.
O avanço da divisão técnica e territorial do trabalho e as transformações decorrentes das novas formas de comunicação ampliaram a organização em redes – de produção e distribuição, de prestação de serviços, de gestão política e econômica – cujos nós são constituídos pelas cidades.
Nesse contexto, a rede urbana brasileira definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do estudo Regiões de Influência das Cidades – REGIC (2007), destaca a concepção da complexidade das relações e interações espaciais entre as cidades brasileiras em suas diferentes tipologias e redes de influência entre centros urbanos, em alguns contextos de proximidade ou até mesmo de distância.
IBGE. REGIC. Rio de Janeiro, 2008, p. 9, com adaptações.
A esse respeito, com base nas informações do texto e considerando a imagem da rede urbana brasileira apresentada, julgue o item a seguir.
Brasília, pela própria função de capital da República,
detém papel importante na gestão federal e na
articulação entre as regiões brasileiras, sendo
considerada uma metrópole de influência nacional.
O avanço da divisão técnica e territorial do trabalho e as transformações decorrentes das novas formas de comunicação ampliaram a organização em redes – de produção e distribuição, de prestação de serviços, de gestão política e econômica – cujos nós são constituídos pelas cidades.
Nesse contexto, a rede urbana brasileira definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir do estudo Regiões de Influência das Cidades – REGIC (2007), destaca a concepção da complexidade das relações e interações espaciais entre as cidades brasileiras em suas diferentes tipologias e redes de influência entre centros urbanos, em alguns contextos de proximidade ou até mesmo de distância.
IBGE. REGIC. Rio de Janeiro, 2008, p. 9, com adaptações.
A esse respeito, com base nas informações do texto e considerando a imagem da rede urbana brasileira apresentada, julgue o item a seguir.
A ocupação rarefeita da Amazônia brasileira apresenta
urbanização limitada a duas grandes cidades médias,
Belém e Manaus, e uma rede dispersa de pequenas
cidades de influência apenas local.
Com base nessa informação, julgue o item a seguir.
As questões relacionadas à mobilidade urbana têm
afetado, de forma negativa, a gestão e a capacidade
competitiva das metrópoles brasileiras. A distância
significativa entre bairros residenciais e as áreas
centrais, concentradoras da oferta de postos de
trabalho, tem gerado perdas de tempo e de recursos
que afetam grande parte da população nessas
metrópoles.
Com base nessa informação, julgue o item a seguir.
O fator metropolitano ganha expressão na política
pública brasileira na década de 1970, com a criação
das primeiras regiões metropolitanas no ano de 1973.
A partir da Constituição Federal de 1988, a criação das
regiões metropolitanas passou do âmbito federal para a
competência dos estados.
Com base nessa informação, julgue o item a seguir.
Metrópole pode ser definida conceitualmente como
espaços urbanos complexos e de grande extensão
territorial e demográfica, acima de um milhão de
habitantes e com diversos municípios de diferentes
tipologias, tamanhos e níveis de integração, o que
define o caráter metropolitano dessas aglomerações.
Com base nessa informação, julgue o item a seguir.
As metrópoles brasileiras, em geral, têm apresentado
um quadro de esvaziamento demográfico e
desconcentração produtiva, perdendo população para
novos centros dinâmicos: as cidades médias, que têm
crescido em ritmo acelerado, recebendo infraestruturas
produtivas e fluxos migratórios provenientes das
regiões metropolitanas.
O terreno em que vivemos sempre nos moldou. Ele moldou as guerras, o poder, a política e o desenvolvimento social dos povos que habitam hoje todas as partes da Terra. A tecnologia talvez pareça superar as distâncias entre nós no espaço mental e físico, mas é fácil esquecer que o terreno em que vivemos, trabalhamos e criamos nossos filhos é importantíssimo, e que as escolhas dos que dirigem os sete bilhões de habitantes deste planeta serão sempre moldadas, em alguma medida, por rios, montanhas, desertos, lagos e mares que nos restringem – e sempre o fizeram.
[...] Em termos gerais, a geopolítica examina as maneiras pelas quais os assuntos internacionais podem ser compreendidos por meio de fatores geográficos; não somente a paisagem física – as barreiras naturais ou conexões de redes fluviais, por exemplo –, mas também clima, dados demográficos, regiões culturais e acesso a recursos naturais. Fatores como esses podem ter um importante impacto sobre aspectos diferenciados de nossa civilização, de estratégia política e militar a desenvolvimento social humano, incluindo língua, comércio e religião.
As realidades físicas que sustentam a política nacional e internacional são desconsideradas, com demasiada frequência, tanto quando se escreve a respeito de história quanto na cobertura contemporânea da mídia acerca dos assuntos mundiais. A geografia é claramente uma parte do “por quê”, bem como de “o quê”. Ela pode não ser o fator determinante, mas, com certeza, é o mais subestimado.
MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que
explicam tudo o que você precisa saber sobre política global.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2018, p. 12-13, com adaptações.
Com base nas relações entre a geografia e a política, julgue o item a seguir.
A atual fronteira sinoindiana é exemplo da falta de
predominância de elementos naturais que dificultam o
avanço de grandes colunas militares pelo território, tendo
em conta que a rede hidrográfica que separa os dois
países tem como sentido predominante o
noroeste-sudeste. No entanto, o peso demográfico, aliado
ao poderio nuclear desenvolvido por ambos os países a
partir da segunda metade do século passado, desestimulou
conflitos armados de grande escala entre a China e a Índia
ao longo dos séculos 20 e 21, apesar de disputas
fronteiriças recorrentes no sul e sudeste da Ásia.
O terreno em que vivemos sempre nos moldou. Ele moldou as guerras, o poder, a política e o desenvolvimento social dos povos que habitam hoje todas as partes da Terra. A tecnologia talvez pareça superar as distâncias entre nós no espaço mental e físico, mas é fácil esquecer que o terreno em que vivemos, trabalhamos e criamos nossos filhos é importantíssimo, e que as escolhas dos que dirigem os sete bilhões de habitantes deste planeta serão sempre moldadas, em alguma medida, por rios, montanhas, desertos, lagos e mares que nos restringem – e sempre o fizeram.
[...] Em termos gerais, a geopolítica examina as maneiras pelas quais os assuntos internacionais podem ser compreendidos por meio de fatores geográficos; não somente a paisagem física – as barreiras naturais ou conexões de redes fluviais, por exemplo –, mas também clima, dados demográficos, regiões culturais e acesso a recursos naturais. Fatores como esses podem ter um importante impacto sobre aspectos diferenciados de nossa civilização, de estratégia política e militar a desenvolvimento social humano, incluindo língua, comércio e religião.
As realidades físicas que sustentam a política nacional e internacional são desconsideradas, com demasiada frequência, tanto quando se escreve a respeito de história quanto na cobertura contemporânea da mídia acerca dos assuntos mundiais. A geografia é claramente uma parte do “por quê”, bem como de “o quê”. Ela pode não ser o fator determinante, mas, com certeza, é o mais subestimado.
MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que
explicam tudo o que você precisa saber sobre política global.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2018, p. 12-13, com adaptações.
Com base nas relações entre a geografia e a política, julgue o item a seguir.
A Rússia, o maior país do mundo, é aproximadamente
duas vezes maior que os Estados Unidos da América
(EUA) ou a China e cinco vezes maior que a Índia.
Estendendo-se por cerca de 170° de longitude, possui
ampla fronteira terrestre com países europeus e
asiáticos, bem como fronteiras marítimas com o Japão
e os EUA. A profundidade territorial russa, que
dificultaria ataques de potências marítimas, aliada à
existência de recursos naturais e energéticos e de um
relevo predominantemente plano, inspiraram Harlford
Mackinder a formular a teoria da Área Pivô.
O terreno em que vivemos sempre nos moldou. Ele moldou as guerras, o poder, a política e o desenvolvimento social dos povos que habitam hoje todas as partes da Terra. A tecnologia talvez pareça superar as distâncias entre nós no espaço mental e físico, mas é fácil esquecer que o terreno em que vivemos, trabalhamos e criamos nossos filhos é importantíssimo, e que as escolhas dos que dirigem os sete bilhões de habitantes deste planeta serão sempre moldadas, em alguma medida, por rios, montanhas, desertos, lagos e mares que nos restringem – e sempre o fizeram.
[...] Em termos gerais, a geopolítica examina as maneiras pelas quais os assuntos internacionais podem ser compreendidos por meio de fatores geográficos; não somente a paisagem física – as barreiras naturais ou conexões de redes fluviais, por exemplo –, mas também clima, dados demográficos, regiões culturais e acesso a recursos naturais. Fatores como esses podem ter um importante impacto sobre aspectos diferenciados de nossa civilização, de estratégia política e militar a desenvolvimento social humano, incluindo língua, comércio e religião.
As realidades físicas que sustentam a política nacional e internacional são desconsideradas, com demasiada frequência, tanto quando se escreve a respeito de história quanto na cobertura contemporânea da mídia acerca dos assuntos mundiais. A geografia é claramente uma parte do “por quê”, bem como de “o quê”. Ela pode não ser o fator determinante, mas, com certeza, é o mais subestimado.
MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que
explicam tudo o que você precisa saber sobre política global.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2018, p. 12-13, com adaptações.
Com base nas relações entre a geografia e a política, julgue o item a seguir.
Os EUA consolidaram a respectiva massa territorial ao
longo do século 19 e desenvolveram, durante o século
seguinte, um poderio naval bioceânico, apoiado em
bases navais e militares em ilhas do Atlântico e do
Pacífico. O desenvolvimento de uma “marinha de
águas azuis” estadunidense, inspirada pela teoria do
poder marítimo de Mahan, teve como meta impedir
eventuais invasões, sobretudo pela costa do Pacífico,
região relativamente carente de barreiras físicas de
porte, que pudessem servir de obstáculo natural ao
acesso às áreas produtoras de alimentos do meio-oeste
e aos grandes centros urbanos-industriais do leste.
O terreno em que vivemos sempre nos moldou. Ele moldou as guerras, o poder, a política e o desenvolvimento social dos povos que habitam hoje todas as partes da Terra. A tecnologia talvez pareça superar as distâncias entre nós no espaço mental e físico, mas é fácil esquecer que o terreno em que vivemos, trabalhamos e criamos nossos filhos é importantíssimo, e que as escolhas dos que dirigem os sete bilhões de habitantes deste planeta serão sempre moldadas, em alguma medida, por rios, montanhas, desertos, lagos e mares que nos restringem – e sempre o fizeram.
[...] Em termos gerais, a geopolítica examina as maneiras pelas quais os assuntos internacionais podem ser compreendidos por meio de fatores geográficos; não somente a paisagem física – as barreiras naturais ou conexões de redes fluviais, por exemplo –, mas também clima, dados demográficos, regiões culturais e acesso a recursos naturais. Fatores como esses podem ter um importante impacto sobre aspectos diferenciados de nossa civilização, de estratégia política e militar a desenvolvimento social humano, incluindo língua, comércio e religião.
As realidades físicas que sustentam a política nacional e internacional são desconsideradas, com demasiada frequência, tanto quando se escreve a respeito de história quanto na cobertura contemporânea da mídia acerca dos assuntos mundiais. A geografia é claramente uma parte do “por quê”, bem como de “o quê”. Ela pode não ser o fator determinante, mas, com certeza, é o mais subestimado.
MARSHALL, Tim. Prisioneiros da Geografia: 10 mapas que
explicam tudo o que você precisa saber sobre política global.
Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2018, p. 12-13, com adaptações.
Com base nas relações entre a geografia e a política, julgue o item a seguir.
As fronteiras modernas da China, com base em uma
coerência geográfica – relevo e hidrografia –, garantem
ao país pressupostos defensivos e comerciais eficazes.
A Iniciativa Belt and Road, por sua vez, é uma
estratégia para estabelecer fluxos de abastecimento
energético inter e intracontinentais eficientes, com o
objetivo de contornar os entraves físicos (estreitos,
ilhas, entre outros) à navegação marítima chinesa, uma
vez que a política de defesa do país privilegia o
poderio territorial em detrimento de investimentos para
o desenvolvimento de uma força naval capaz de atuar
em águas internacionais.