Questões de Concurso Público Câmara de Araraquara - SP 2018 para Jornalista
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Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:
Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.
Fonte: Armazém de Texto - Blogspot
A partir da leitura atenta do texto e das duas imagens acima, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. Tanto as imagens como o texto de Marcelino Freire são formas de sensibilizar as pessoas para a importância de separar o lixo antes dele chegar aos aterros.
II. O estranhamento gerado no início do texto se deve ao fato de ele apresentar o lixo como uma necessidade da personagem ao invés de algo que precisa ser descartado e eliminado.
III. As imagens reforçam o apelo do trecho literário ao evidenciar a utilidade dos objetos contidos nos chamados lixões.
IV. O texto e a imagem 2 registram como o lixo é fonte de trabalho e subsistência para algumas pessoas.
Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:
Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.
Fonte: Armazém de Texto - Blogspot
Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:
Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.
Fonte: Armazém de Texto - Blogspot
Leia o trecho inicial do conto “Muribeca” de Marcelino Freire e observe as duas imagens abaixo para responder a questão a seguir:
Lixo? Lixo serve pra tudo. A gente encontra a mobília da casa, cadeira pra pôr uns pregos e ajeitar, sentar. Lixo pra poder ter sofá, costurado, cama, colchão. Até televisão. É a vida da gente o lixão. E por que é que agora querem tirar ele da gente? O que é que eu vou dizer pras crianças? Que não tem mais brinquedo? Que acabou o calçado? Que não tem mais história, livro, desenho? E o meu marido, o que vai fazer? Nada? Como ele vai viver sem as garrafas, sem as latas, sem as caixas? Vai perambular pelas ruas, roubar pra comer? E o que eu vou cozinhar agora? Onde vou procurar tomate, alho, cebola? Com que dinheiro vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa? Fale, fale. Explique o que é que a gente vai fazer da vida? O que a gente vai fazer da vida? Não pense que é fácil.
Fonte: Armazém de Texto - Blogspot
Em relação ao texto e à gramática normativa da Língua Portuguesa, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. O sujeito da oração “É a vida da gente o lixão.” é simples e posposto.
II. Nesse trecho “E por que é que agora querem tirar ele da gente?” há um erro de colocação pronominal.
III. A oração destacada em negrito “Não pense que é fácil.” é classificada como Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.
IV. “(...) vou fazer sopa, vou fazer caldo, vou inventar farofa?” as orações desse período são classificadas como Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas.
Leia com atenção o trecho inicial do conto “O dia em que explodiu Mabata-Bata” do escritor angolano Mia Couto, e responda a questão a seguir.
De repente, o boi explodiu. Rebentou sem um múúú. No capim em volta choveram pedaços e fatias, grão e folhas de boi. A carne eram já borboletas vermelhas. Os ossos eram moedas espalhadas. Os chifres ficaram num qualquer ramo, balouçando a imitar a vida, no invisível do vento.
O espanto não cabia em Azarias, o pequeno pastor. Ainda há um instante ele admirava o grande boi malhado, chamado de Mabata-bata. O bicho pastava mais vagaroso que a preguiça. Era o maior da manada, régulo da chifraria, e estava destinado como prenda de lobolo do tio Raul, dono da criação. Azarias trabalhava para ele desde que era órfão. Despegava antes da luz para que os bois comessem o cacimbo das primeiras horas. Olhou a desgraça: o boi poeirado, eco de silêncio, sombra de nada.
“Deve ser foi um relâmpago”, pensou.
Mas relâmpago não podia. O céu estava liso, azul sem mancha. De onde saíra o raio? Ou foi a terra que relampejou?
Fonte: Ms - Camp, 10/10/2008
Leia com atenção o trecho inicial do conto “O dia em que explodiu Mabata-Bata” do escritor angolano Mia Couto, e responda a questão a seguir.
De repente, o boi explodiu. Rebentou sem um múúú. No capim em volta choveram pedaços e fatias, grão e folhas de boi. A carne eram já borboletas vermelhas. Os ossos eram moedas espalhadas. Os chifres ficaram num qualquer ramo, balouçando a imitar a vida, no invisível do vento.
O espanto não cabia em Azarias, o pequeno pastor. Ainda há um instante ele admirava o grande boi malhado, chamado de Mabata-bata. O bicho pastava mais vagaroso que a preguiça. Era o maior da manada, régulo da chifraria, e estava destinado como prenda de lobolo do tio Raul, dono da criação. Azarias trabalhava para ele desde que era órfão. Despegava antes da luz para que os bois comessem o cacimbo das primeiras horas. Olhou a desgraça: o boi poeirado, eco de silêncio, sombra de nada.
“Deve ser foi um relâmpago”, pensou.
Mas relâmpago não podia. O céu estava liso, azul sem mancha. De onde saíra o raio? Ou foi a terra que relampejou?
Fonte: Ms - Camp, 10/10/2008
A partir da leitura do trecho inicial do poema “Sentimento do Mundo” de Carlos Drummond de Andrade e da charge do chargista Nani responda a questão.
Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.
(Drummond, Carlos)
A partir da leitura do trecho inicial do poema “Sentimento do Mundo” de Carlos Drummond de Andrade e da charge do chargista Nani responda a questão.
Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.
(Drummond, Carlos)
A partir da leitura do trecho inicial do poema “Sentimento do Mundo” de Carlos Drummond de Andrade e da charge do chargista Nani responda a questão.
Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.
(Drummond, Carlos)
Em relação aos tempos verbais presentes do poema, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.
I. No verso “E o corpo transige na confluência do amor” o verbo está no presente do Indicativo.
II. Em “Quando me levantar” o verbo está no futuro do subjuntivo.
III. Em “Estará morto” e “Estarei morto” os verbos estão no futuro do pretérito.
IV. Em “Morto meu desejo” o verbo está no modo imperativo.
Leia com atenção um trecho da reportagem do Portal G1 “Depressão cresce no mundo, segundo OMS” abaixo, e responda a questão.
A depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (23) referentes a 2015. Em 10 anos, de 2005 a 2015, esse número cresceu 18,4%. A prevalência do transtorno na população mundial é de 4,4%.
Já no Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.
O país com menor prevalência de depressão nas Américas é a Guatemala, onde 3,7% da população tem o transtorno. Já o país com menor prevalência de depressão no mundo, segundo o relatório, são as Ilhas Salomão, na Oceania, onde a depressão atinge 2,9% da população.
Além dos Estados Unidos, os países que têm prevalência de depressão maior do que o Brasil são Austrália (5,9%), Estônia (5,9%) e Ucrânia (6,3%).
Leia com atenção um trecho da reportagem do Portal G1 “Depressão cresce no mundo, segundo OMS” abaixo, e responda a questão.
A depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (23) referentes a 2015. Em 10 anos, de 2005 a 2015, esse número cresceu 18,4%. A prevalência do transtorno na população mundial é de 4,4%.
Já no Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados Unidos, que têm 5,9% de depressivos.
O país com menor prevalência de depressão nas Américas é a Guatemala, onde 3,7% da população tem o transtorno. Já o país com menor prevalência de depressão no mundo, segundo o relatório, são as Ilhas Salomão, na Oceania, onde a depressão atinge 2,9% da população.
Além dos Estados Unidos, os países que têm prevalência de depressão maior do que o Brasil são Austrália (5,9%), Estônia (5,9%) e Ucrânia (6,3%).
Observe o cartaz de uma campanha contra o assédio sexual nos metrôs e responda a questão a seguir.
Observe o cartaz de uma campanha contra o assédio sexual nos metrôs e responda a questão a seguir.
Observe o quadrinho da chargista Sarah Andersen e responda a questão a seguir.
Observe o quadrinho da chargista Sarah Andersen e responda a questão a seguir.
Considere a proposição condicional
“Se eu trabalho sem descanso, então sou uma máquina”
Sobre ela são feitas as seguintes afirmações em termos da lógica propositiva:
I. “Se eu não sou uma máquina, então não trabalho sem
descanso” é uma proposição equivalente.
II. “Se eu não trabalho sem descanso então sou uma máquina” é a negação.
III. “Eu trabalho sem descanso e não sou máquina” é a negação.
IV. A tabela verdade da proposição contém apenas um valor falso para a condicional
Assinale a alternativa que apresenta apenas afirmações corretas:
Considere as proposições A, B e C:
A: “Jorge e Bruno não são os responsáveis ”.
B: “Anderson não disse mentira”.
C: “Rodrigo é o responsável ”.
Avalie as afirmações abaixo e dê valores verdadeiro (V) ou falso (F) com respeito à proposição composta: A∧(~B)→(~C): “Se Jorge e Bruno não são os responsáveis e Anderson disse mentira então Rodrigo não é o responsável”.
I. As proposições A∧(~B)→(~C) e C→ B∧(~A) são equivalentes.
II. Se Rodrigo é o responsável então Anderson disse mentira e Jorge e Bruno não são os responsáveis é equivalente a A∧(~B)→C.
III. A negação da proposição A∧(~B) é “Jorge e Bruno são os responsáveis ou Anderson não disse mentira”
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
Um grupo de amigos inventa uma pequena loteria para apostar entre eles. Cada pessoa joga com uma sequência de 2 números (dezena) que podem ser formadas com {1, 2, 3}, podendo-se compor a dezena com números repetidos. Os números são sorteados e importa a ordem, ou seja: 31 é diferente de 13. Ganha quem acertar a dezena que for sorteada.
Na discussão entre os amigos sobre as regras do jogo, um dos participantes nota que: somando os dois números que escolhe, existem mais chances de obter o número 4 do que demais somas. Ele apresenta para os colegas uma tabela onde se lê a sequência:
2 3 4
3 4 5
4 5 6
A discussão segue e são feitas as afirmações seguintes pelos amigos:
I. Existem 9 jogos possíveis todos igualmente prováveis
se o sorteio for honesto.
II. A sequência na tabela incorpora todas as possíveis somas do jogo, a diagonal com valores 2-4-6 indicam os jogos 11, 22 e 33.
III. É mais provável ganhar um jogo com a soma 4 e portanto tem vantagem quem apostar em um deles.
IV. Os jogos 11, 22 e 33 são menos prováveis de ocorrer.
Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que
apresenta as afirmações corretas.