Questões de Concurso Público SEED-PR 2024 para Professor - Pedagogia - Edital nº 138
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I. As competências específicas são pré-requisitos para o desenvolvimento das competências gerais, uma vez que as primeiras fornecem os conhecimentos e as habilidades básicas necessárias para a construção das segundas.
II. As competências gerais e específicas se desenvolvem de forma isolada, sendo a primeira mais abrangente e a segunda mais específica ao conteúdo de cada área do conhecimento.
III. As competências gerais e específicas se complementam e se desenvolvem de forma inter-relacionada ao longo da escolaridade, com as primeiras orientando o desenvolvimento das segundas e vice-versa.
IV. As competências gerais são desenvolvidas de forma isolada no currículo e não interferem nas competências específicas, que são trabalhadas por disciplina, de acordo com os conteúdos estabelecidos pela BNCC.
V. O desenvolvimento das competências gerais no currículo escolar é integrado ao das competências específicas, de modo que as competências gerais fornecem um fundamento transversal para os conteúdos disciplinares, promovendo uma formação abrangente e contextualizada.
Expressa a dinâmica de desenvolvimento das competências ao longo da escolaridade o que se afirma em
(Disponível em: https://www.aen.pr.gov.br/Noticia/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
De acordo com os canais oficiais da SEED Paraná, o principal objetivo do Programa em referência é:
I. É construído na relação com os outros, ainda que se manifeste internamente; é fruto de exploração externa.
II. Influencia a vida dos indivíduos, mas também ecoa na vida em sociedade.
III. É um fenômeno psicossocial, que se assenta na intersecção dos saberes individuais e dos valores presentes na cultura na qual nos inserimos, juntamente com a influência de outras pessoas e projetos coletivos.
IV. São dimensionados pela ética e por valores morais preciosos, para a construção de uma sociedade civilizada, em que se concretiza o exercício da cidadania.
Está correto o que se afirma
(Alarcão, 2002; Sá Chaves, 2002.)
Trata-se de um processo de observação, reflexão e ação sobre a prática, centrado na resolução de problemas concretos, que implica uma colaboração estreita entre o observador e o observado. Nesse processo, o observador assume o papel de colega crítico, que funciona como apoio e recurso para a superação das dificuldades sentidas.
(Alarcão e Tavares, 2003.)
A observação de aulas permite aceder, entre outros aspectos, às estratégias e metodologias de ensino utilizadas, às atividades educativas realizadas, ao currículo implementado e às interações estabelecidas entre professores e alunos. A observação de aulas assume diferentes tipologias – informais ou formais – de acordo com a cultura de cada instituição e os processos estabelecidos para o desenvolvimento profissional e a avaliação do desempenho dos professores. Sobre o exposto e, ainda, considerando a prática do pedagogo na observação da sala de aula formal, está correto o que afirma em:
I. Objetivos da observação: devem ser claros e bem definidos, pois servem como guia para a coleta de dados e análise do desempenho do professor. O pedagogo e o professor concordam sobre os principais pontos de foco para a observação, garantindo que a análise será direcionada às áreas que mais precisam de atenção, como as dificuldades dos alunos e as estratégias pedagógicas do professor.
II. Data da observação: é crucial para que a avaliação da aula seja de fato validada, que o pedagogo não avise o dia e a hora que fará a observação na sala de aula. Dessa maneira, o professor não terá tempo para se organizar e a coleta de dados será mais real e representativa. Deve-se considerar o horário da aula, o planejamento do professor e o nível de dificuldades que a turma apresenta, para que a observação seja o mais característico possível da rotina de ensino.
III. Reunião de feedback: agendar uma reunião com o professor após a observação. A reunião deve ser um momento de diálogo aberto, onde o pedagogo compartilha suas impressões, sem ser excessivamente crítico. O foco é a reflexão conjunta, para que o professor se sinta encorajado a melhorar, não desmotivado. Deve-se criar um plano de ação para o professor aprimorar suas práticas pedagógicas, focando em melhorias tangíveis e práticas para a próxima aula.
Está correto o que afirma em
(Tamassia, 2011, p. 51.)
Considerando a importância da formação continuada no contexto da escola como possibilidade de transformação das práticas pedagógicas, promovendo espaços de diálogo e reflexão com os professores, Maria, pedagoga de determinada escola pública de ensino médio, deseja promover um espaço de diálogo com seu grupo de professores e com potenciais observadores para favorecer a criação de espaços de reflexão crítica acerca de como ensinar e de como fazer os alunos aprenderem melhor, desenvolvendo a confiança profissional e pessoal entre os professores. Tais encontros possibilitarão o incremento do trabalho cooperativo, nomeadamente ao nível da troca de experiências de ensino, o que dará a possibilidade de fazer com que eles criem condições para a mudança, através de trocas de opinião e reflexões críticas, pois se trata de uma estratégia para o compartilhamento dos conhecimentos. Além de proporcionar espaços de reflexões acerca dos objetivos de ensino, dos seus resultados, das propriedades da observação de suas aulas, ainda é uma oportunidade de discutir pessoalmente as situações apresentadas, tendo o pedagogo como mediador. Considerando a situação hipotética apresentada, trata-se da ação de formação continuada através de:
(Allan; Dalcorso, 2011.)
De acordo com Reis (2001), a observação de aulas tem pouco valor formativo se não for seguida de momentos em que se discute e reflite criticamente sobre os acontecimentos observados, identificando os aspectos positivos a manter e os aspectos a melhorar, definindo objetivos a atingir e estratégias a experimentar nas sessões seguintes. Destaca-se que feedback pode ser de tipo confirmativo ou corretivo, sendo que o corretivo também pode ser classificado como construtivo ou destrutivo, ou seja, a forma como a mensagem é transmitida pode desencadear reações consideravelmente diferentes nos professores. Em contextos avaliativos, destinados a assegurar que um professor atingiu os objetivos pretendidos e nos quais a observação pretende detectar determinados comportamentos desejados, podem se detectar os dois tipos de feedback. Considerando que o feedback proporcionado depois da observação constitui um componente decisivo do processo de supervisão pedagógica e que pode ter um forte impacto no desenvolvimento profissional dos professores, quando o pedagogo deseja realizar um feedback do tipo corretivo construtivo, NÃO é uma ação correta:
A partir desta segunda-feira (08) e até sexta-feira (12), a Secretaria de Estado da Educação (SEED-PR) promove a Semana D – Mobilização Pela Frequência Escolar, ação que tem como objetivo engajar e conscientizar a comunidade escolar sobre a importância da frequência às aulas na rede de ensino do Estado. Essa é a terceira edição da iniciativa que envolve alunos, professores, colaboradores, núcleos regionais, autoridades e membros da comunidade como fomentadores ativos da educação em todo o Paraná. Marcada por uma série de medidas que abrange tanto atividades dentro das escolas quanto ações realizadas fora delas, como campanhas de incentivo, distribuição de panfletos e ampla divulgação nas mídias, a Semana D convida entidades públicas e privadas a promoverem o diálogo com a comunidade, reforçando que a assiduidade às aulas não garante apenas o aprendizado acadêmico, mas também o desenvolvimento pessoal, profissional e técnico dos alunos. “Em 2023, 87% dos alunos matriculados na rede participaram com regularidade das aulas. O número foi três pontos percentuais maior quando comparado ao ano anterior e também é superior a 2019, quando os dados da frequência começaram a ser monitorados. O objetivo é otimizar ainda mais o comparecimento dos alunos à escola e, por isso, o esforço coletivo é tão importante”, afirma o secretário da Educação, Roni Miranda.
(Disponível em: https://www.aen.pr.gov.br/. Acesso em: novembro de 2024. Adaptado.)
A Lei nº 9.394/1996 prevê que as instituições de ensino, junto aos responsáveis, devem zelar pela frequência escolar dos alunos, visto que a frequência escolar é um importante indicador para as instituições de ensino. Mais do que avaliar a quantidade de vezes que um aluno está faltando às aulas, ajuda a compreender outros aspectos da instituição. Ao implementar essas estratégias, a equipe de docentes pode aumentar o engajamento dos alunos, reduzir as faltas e, consequentemente, melhorar a aprendizagem. Sobre o exposto e, ainda, considerando as diferentes causas da infrequência escolar, analise as ações a seguir com foco na melhoria da aprendizagem.
I. Promoção de um ambiente escolar acolhedor: fortalecer o vínculo afetivo. Isso pode envolver a criação de momentos de escuta ativa, empatia e compreensão, incentivando atividades que promovem a autoconfiança dos alunos e o reconhecimento de suas potencialidades.
II. Revisão das metodologias de ensino: possibilitar ensino personalizado de modo que os alunos sintam que o conteúdo é relevante para suas vidas. O uso de tecnologias educacionais, projetos interdisciplinares e práticas pedagógicas diversificadas pode ser um caminho.
III. Apoio psicossocial: possibilitar apoio psicológico e socioemocional, pois muitas faltas podem ser causadas por questões emocionais, familiares ou de saúde mental. Garantir programas de prevenção e intervenção contra o bullying, violência escolar e de apoio a alunos em situação de vulnerabilidade social ou familiar.
IV. Retenção de atividades prazerosas: promover recreios ou participação em eventos extracurriculares, ignorando as possíveis causas subjacentes das ausências, como dificuldades de aprendizagem, problemas emocionais ou contextos familiares adversos, e não oferecer oportunidades para um acompanhamento pedagógico ou psicossocial adequado.
Está correto o que se afirma apenas em
(Mayor Sánchez; Suengas; González Marqués, 1995.)
Estratégias de aprendizagem são, portanto, a sequência de “procedimentos utilizados para facilitar a aprendizagem”.
(Góes; Boruchovitch, 2020, p. 7.)
Sendo assim, é possível conceber que a utilização de estratégias de aprendizagem se relaciona com a capacidade que um indivíduo tem de selecionar qual o melhor procedimento em cada situação que exige determinado objetivo de aprendizagem.
(Portilho; Dreher, 2012.)
Logo, aprender envolve uma postura ativa. Essa premissa está baseada em três princípios: [...] aprender é uma atividade primordialmente social; novas aprendizagens são construídas baseando-se no que já se sabe ou acredita; e a aprendizagem se desenvolve pelo emprego de estratégias flexíveis e efetivas, que contribuam para o entendimento, raciocínio, memorização e resolução de problemas.
(Hattie, 2012, p. 117.)
Considerando que a figura do pedagogo e a sua identidade profissional alcançam relevo no cenário educacional, ele é visto como o profissional que possui as características imprescindíveis para a reflexão, junto aos docentes, das perspectivas exercidas por eles, confrontando-os por meio de postulados teóricos e metodológicos e da leitura da realidade sociocultural dos educandos. Portanto, seu papel no contexto escolar se insere em um processo de legitimação, por intermédio de um conjunto de ações que são articuladas de maneira orgânica, direcionadas ao desenvolvimento da aprendizagem, e que podem contribuir para a promoção do desenvolvimento intelectual e cultural dos alunos, assim como para a sua inserção social. Para tanto, fazem-se necessárias estratégias de ensino cognitivas e metacognitivas. Relacione adequadamente as estratégias citadas com os seguintes pressupostos.
I. Estratégias responsáveis pelos processos intelectuais; atuam diretamente na organização, no armazenamento e no processamento da informação.
II. Estratégias relacionadas ao planejamento, ao monitoramento e à regulação da própria aprendizagem; descreve o “pensar sobre o pensar” como uma das grandes estratégias de aprendizagem.
III. Estratégias que convocam o estudante ao autoconhecimento, ao domínio de conteúdos e ainda à compreensão de estratégias adequadas que o capacitem à regulação das ações mentais que serão necessárias ao entendimento e solução de tarefas acadêmicas propostas durante o processo de ensino.
A sequência está correta em
(SEED/Paraná, 2024.)
Sobre o acompanhamento pedagógico no Programa Parceiro da Escola, que busca o avanço da frequência escolar, assim como diminuir o abandono escolar e a evolução da aprendizagem escolar, assinale a afirmativa correta quanto às ações previstas.
(Formação em Ação, Anexo 2 – SEED/Paraná.)
Analise as afirmativas a seguir sobre as características da avaliação.
I. Deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor. Deve ser realizada sempre que possível em situações normais, evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de provas.
II. A observação registrada é de grande ajuda para o professor na realização de um processo de avaliação contínua.
III. Deve ser global, ou seja, quando é realizada tendo em vista as várias áreas de capacidades do aluno: cognitiva, motora, de relações interpessoais, de atuação, entre outras.
IV. Será formativa se concebida como um meio pedagógico para ajudar o aluno em seu processo educativo.
Está correto o que se afirma em
(SEED/Paraná, 2023.)
Sobre o Programa Mais Aprendizagem (PMA), assinale a afirmativa INCORRETA.
(SEED/Paraná, 2023, s/p.)
Sobre o Programa Aluno Monitor, é correto afirmar que: