Questões de Concurso Público IF-SE 2024 para Médico - Área: Psiquiatria

Foram encontradas 50 questões

Q2471914 Psiquiatria
O TDAH é um transtorno do neurodesenvolvimento com prevalência mundial estimada em 5,3% na infância e adolescência. Estima-se que 70% dos indivíduos diagnosticados como TDAH na infância atinjam a vida adulta com diversos sintomas do transtorno, bem como comprometimento funcional. Contudo, na fase adulta, nem sempre os sintomas são claros e evidentes como na infância. Além disso, é comum o paciente procurar o atendimento médico não necessariamente pelos sintomas de TDAH, mas sim pelas comorbidades mais prevalentes. Desse modo, a comorbidade prevalente e seu mecanismo de ação fisiológico inerente ao TDAH mais comum é 
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Q2471915 Psiquiatria

Leia o caso a seguir.


Paciente G.M, 35 anos, foi a um novo psiquiatra para tentar “resolver” seu problema. Relata que trata de depressão desde os há muitos, mas nunca apresentou uma melhora significativa. Já fez uso de vários antidepressivos, com resposta parcial apenas, ou com “efeitos colaterais” que descreve como dias de insônia, hiper-reatividade, irritabilidade, mais falante, que duram alguns dias apenas, seguido por piora do humor, com retorno do que chama de “tristeza sem fim”. O psiquiatra então, reavalia seu diagnóstico, prescrevendo lamotrigina, com aumento gradual da dose até chegar 200 mg/dia. Semanas depois, a paciente retorna, referindo que houve uma melhora como nunca. Ela questiona o psiquiatra o porquê não havia recebido o diagnóstico de Transtorno Bipolar mais cedo, o que lhe evitaria desgastes ao longo da vida.

O psiquiatra lhe responde que, embora o diagnóstico de transtorno bipolar, com episódios depressivos seja ainda difícil de ser feito, algumas características clínicas dos episódios depressivos auxiliam nesse diagnóstico de depressão bipolar ainda no início.


As características clínicas e epidemiológicas que se configuram fator de risco para transtorno bipolar são

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Q2471916 Psiquiatria

Leia o caso clínico a seguir.


Paciente J., 27 anos, foi levado a um psiquiatra pela irmã mais velha, depois de passar mal na festa de confraternização da empresa onde trabalha. Relatou que durante a apresentação de sua promoção pelo seu chefe, relatou tontura, formigamento dos braços e mãos, peito apertado, coração disparado, sensação de que iria desmaiar a qualquer momento. Teve que abandonar às pressas a festa e ir a uma emergência, pois achou que estava “infartando”. Segue relatando que já tinha apresentado uma crise semelhante, mas em menor intensidade, na oportunidade de entrevista de emprego nessa mesma empresa, há 4 anos. A irmã relata que desde pequeno J. era “arredio”, não gostava de se socializar. Era muito tímido, envergonhado. Sempre evitava ir a festas ou reuniões sociais, sobretudo na adolescência. Nunca namorou, por medo de ser criticado. Tenta sempre fazer o melhor em seu trabalho, para evitar as críticas. Já inclusive tinha rejeitado uma promoção por esse motivo. Sempre teve uma baixa autoestima. Mora ainda com a mãe.

O psiquiatra lhe prescreveu 25mg de paroxetina, para “ansiedade”. Cerca de 10 dias depois do início da medicação, a mãe reparou que J. estava mais alegre, falante, “radiante”, cheio de planos. Relatava que queira se candidatar à representante da sala. Cheio de energia, não dormia direito a noite. 15 dias após o início da paroxetina, a família retornou ao psiquiatra, que suspendeu a paroxetina. Dois dias depois, J. voltou a se queixar dos mesmos sintomas de antes, retornando ao comportamento anterior a medicação.


Baseado na história clínica, o(s) diagnóstico(s) compatível para o caso é

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Q2471917 Psiquiatria

Analise o caso clínico a seguir.


Um senhor de 77 anos foi ao pronto socorro acompanhado por seus familiares com a queixa de ele estar agitado há 5 dias. Nesse período passou subitamente a ficar mais distraído. Tira pequenos cochilos durante o dia, intercalando períodos de tranquilidade com períodos em que fica agitado, principalmente no período noturno. Há 2 dias tem relatado que nas paredes do quarto, na penumbra, animais brilhantes desfilam, “como num sonho”, que o deixava angustiado. Há 1 dia se queixou que eu olho esquerdo estava “caído” É portador de hipertensão arterial e diabetes. Faz uso de enalapril e metformina. Nunca fez tratamento com psiquiatra, mas já fez psicoterapia aos 20 anos em um período em que se sentia desanimado. Antes do ocorrido estava bem e tanto o paciente quanto seus familiares negaram evento estressor. Negou abuso de drogas. Na avaliação se apresentou com atitude indiferente, sonolento, desorientado, desatento, com memória imediata reduzida, pensamento lentificado, eutímico, com lentificação psicomotora e tremores de extremidade finos em repouso, sem crítica. Apresentava ptose palpebral esquerda, com dilatação pupilar.


O(s) sintoma(s) psicopatológico(s) evidente(s) e a síndrome envolvida são:

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Q2471918 Psiquiatria

Leia o caso a seguir.


Paciente K., 25 anos, mulher, casada, fazia tratamento para episódio depressivo há cerca de 2 anos, com 3 episódios durante esse tempo. Apresentava-se estável, com o uso de 75mg/dia de Amitriptilina. Há 6 meses, descobriu estar grávida e, com orientação médica, descontinuou a medicação. Contudo, há 30 dias, reiniciou piora do quadro, com apatia, melancolia, choro fácil, inapetência, com perda de 3kg em uma semana. O médico de seu pré-natal avaliou a vitalidade fetal e percebeu que o feto estacionou o desenvolvimento de sua estatura e peso. K. foi reencaminhada ao psiquiatra.


A conduta nesse caso é

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Respostas
41: D
42: A
43: D
44: B
45: A