Questões de Concurso Público UFPB 2012 para Médico - Infectologista
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A tosse quase sempre está presente nos casos de Tuberculose Pulmonar e é explicada pelo estímulo causado pela inflamação alveolar ou pelos granulomas que se foram nas vias aéreas.
A febre que geralmente, é vespertina pode ser explicada pela morte e ruptura dos macrófagos infectados. Esse fenômeno ocorre, em geral fora do pico do cortisol plasmático, que é entre às 11 e 12 horas.
A perda de peso é proporcional à duração e extensão da doença.
Quando há rouquidão, pode-se associar ao comprometimento laríngeo.
A dor torácica ocorre quando há comprometimento pleural e desaparece com o tratamento eficaz.
A infecção retroviral aguda caracteriza-se por uma síndrome semelhante à mononucleose com baixa viremia e queda progressiva no número de linfócitos CD4 periféricos.
A presença de uma síndrome clínica aguda e prolongada (>14 dias) correlaciona-se com progressão mais rápida para AIDS.
Os testes Elisa e Western Blot tornam-se positivos após 22 a 27 dias após a infecção aguda.
A ocorrência de infecções oportunistas é possível durante a síndrome clínica aguda.
O primeiro exame a positivar no diagnóstico precoce, nos primeiros 7 dias da infecção aguda pelo HIV, é o antígeno P24.
A síndrome respiratória aguda grave da leptospirose pode ocorrer na ausência de insuficiência hepática e renal.
A hemorragia pulmonar na leptospirose é frequentemente inaparente até o paciente ser entubado.
A alteração radiológica mais frequente na hemorragia pulmonar da leptospirose é infiltrado nodular em ápices dos pulmões.
A ventilação protetora com volume corrente baixo (6mL/kg) consiste em estratégia para diminuir a letalidade da síndrome respiratória aguda grave da leptospirose.
A taxa de letalidade das formas graves da leptospirose ultrapassa 80%.
A paciente é classificada como febre hemorrágica da Dengue grau de risco D, segundo o consenso do Ministério da Saúde do Brasil.
O Ministério da Saúde do Brasil recomenda o uso de gamaglobulina hiperimune para extensos derrames cavitários com evolução para choque.
Os derrames cavitários na Dengue, inclusive no derrame pericárdico com tamponamento cardíaco, não devem ser drenados.
A classificação da forma clínica da Dengue é, em geral, retrospectiva, não tendo relevância e aplicabilidade para a conduta no momento do atendimento, enquanto a classificação de risco orienta a terapêutica.
A paciente é considerada dengue grave, segundo a nova classificação da Organização Mundial de Saúde.