A restauração como uma disciplina autônoma emerge no
século XIX motivada, dentre outros fatores, pelo avanço da
urbanização da Europa Ocidental e consequentes
mudanças nos tecidos urbanos preexistentes. Nesse
contexto, surgem inicialmente duas concepções que podem
ser definidas como: “Restauro estilístico”, em que o
interesse maior das intervenções era restituir uma unidade
estilística à obra, que não precisava, necessariamente, ter
existido antes; e o “Restauro romântico”, que, por outro lado,
pregava um respeito profundo ao monumento, cultuava a
ruína e defendia a não intervenção nas edificações. Os
restauradores que formularam tais concepções foram,
respectivamente: