Questões de Concurso

De acordo com Kunz e Trebels (2006), a Educação Física de concepção crítica vem apresentando uma evolução unilateral. Concentra-se em questionar as limitações da atuação escolar com base no desenvolvimento de modalidades esportivas e alto rendimento, mas não consegue ultrapassar os próprios limites de crítica.       Ao defender a Educação Física numa tendência Crítico-Emancipatória, os autores apontam alguns excertos:
I - A Educação Física pode e deve ser discutida do ponto de vista epistemológico, social-filosófico e cultural. II - Os aspectos biológicos e técnicos devem ser desconsiderados nas análises da Educação Física escolar. III - A Educação Física precisa cada vez mais investigar a própria prática e refletir sobre ela. IV - A produção científica da área não precisa considerar o trabalho didático-pedagógico realizado pelos profissionais que atuam diretamente na prática. V - A mudança de olhar em relação ao desenvolvimento de valores, compromisso e interesse pedagógico deve ser eficaz para revolucionar a prática cotidiana do professor.
     De acordo com suas marcações, pode-se afirmar que: 

Conforme o Coletivo de Autores (2012), numa perspectiva dialética, os conteúdos das aulas de Educação Física teriam que ser apresentados aos alunos a partir do princípio da simultaneidade, explicitando a relação que mantêm entre si para desenvolver a compreensão de que são dados da realidade que não podem ser pensados nem explicados isoladamente. Assim sendo, o que mudaria de uma unidade para a outra seria a amplitude das referências sobre cada dado, isso porque o conhecimento não é pensado por etapas.       Diante desse pressuposto, a abordagem metodológica nas aulas de Educação Física Escolar, a partir do Coletivo de Autores, sinaliza que o conhecimento deve ser construído no pensamento dos estudantes de forma: 

Moreira e Nista-Piccolo (2009) problematizam o trabalho didático do componente curricular Educação Física, a partir dos conteúdos: factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais. Nesse sentido, leia atentamente as assertivas abaixo:
I - Os conteúdos factuais representam o conjunto de informações referentes a determinado conhecimento, que foi construído e ressignificado ao longo do tempo por diferentes culturas, sendo considerados universais quando analisados à luz da modernidade. II - Os conteúdos conceituais reforçam a importância do conteúdo científico em detrimento do acervo cultural dos alunos. III - Os conteúdos procedimentais podem ser denominados de destrezas, técnicas ou estratégias, já que todos esses termos fazem alusão às características apontadas como definitórias de um procedimento. IV - Os conteúdos atitudinais possuem três elementos básicos que devem ser desenvolvidos por meio das aulas, sendo os componentes: cognitivo, afetivo e conduta. V - O professor torna-se elemento central no campo didático do trabalho com os conteúdos factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais, posto que ele detém os saberes a serem transmitidos aos alunos no desenvolvimento desses conteúdos.
     Com base nas assertivas acima, pode-se inferir que: 

No livro Educação Física Escolar: relações de gênero em jogo de 2015, Helena Altmann propõe uma análise de propagandas de calçados infantis para compreender as construções sociais associadas aos gêneros. Para a autora, uma educação esportiva também se faz por meio de imagens cotidianas em estampas de roupas, pela televisão, pela internet, pelos outdoors, pela mídia impressa, pelasredes sociais, etc.
Com relação à análise das propagandas de calçado infantil, assinale a alternativa que confirma as constatações realizadas pela autora: 

Em meados da década de 1980, o movimento renovador da Educação Física apresentou propostas pedagógicas com intuito de superar criticamente o paradigma da aptidão física e esportiva que orientava as aulas de Educação Física. De acordo com os estudos de Valter Bracht, uma das propostas pedagógicas se denomina “Crítico – emancipatória”.
Com relação aos pressupostos pedagógicos que se alinham à da Educação Física com perspectiva Críticoemancipatória, o autor argumenta que: