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Texto para responder às questões de 01 a 13.
Peste Alada
Mosquitos são criaturas terríveis. Estima-se que eles tenham sido responsáveis por metade de todas as mortes de seres humanos ao longo da história. Ou seja, mataram mais gente do que qualquer outra coisa. Isso acontece porque, como se multiplicam rápido e em enormes quantidades, são excelentes transmissores de doenças - como a dengue, que é causada por um vírus chamado DENV. O mosquito pica uma pessoa infectada, adquire o vírus, e o espalha para outras pessoas ao picá-las também. A dengue é uma doença séria, que pode matar, e um grande problema no Brasil: em 2013, o Ministério da Saúde registrou 1,4 milhão de casos, mais que o dobro do ano anterior. Tudo culpa do Aedes aegypti. Ele é um mosquito de origem africana, que chegou ao Brasil via navios negreiros, na época do comércio de escravos. E hoje, impulsionado pela globalização, levou a dengue a mais de cem países (na década de 1970, apenas nove tinham epidemias da doença). Os números mostram que, mesmo com todos os esforços de combate e campanhas de educação e prevenção, o mosquito está ganhando a guerra.
Entra em cena o OX513A, que foi criado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ele é idêntico ao Aedes aegypti - exceto por dois genes modificados, colocados pelo homem. Um deles faz as larvas do mosquito brilharem sob uma luz especial (para que elas possam ser identificadas pelos cientistas). O outro é uma espécie de bomba-relógio, que mata os filhotes do mosquito. A ideia é que ele seja solto na natureza, se reproduza com as fêmeas de Aedes e tenha filhotes defeituosos - que morrem muito rápido, antes de chegar à idade adulta, e por isso não conseguem se reproduzir. Com o tempo, esse processo vai reduzindo a população da espécie, até extingui-la. Recentemente, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, aprovou o mosquito. E o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a permitir a produção em grande escala do OX513A- que agora só depende de uma última liberação da Anvisa. A Oxitec, empresa criada pela Universidade de Oxford para explorar a tecnologia, acredita que isso vai ocorrer. Tanto que acaba de inaugurar uma fábrica em Campinas para produziro mosquito.
O OX513A já foi utilizado em testes na Malásia, nas Ilhas Cayman (no Caribe) e em duas cidades brasileiras: Jacobina e Juazeiro, ambas na Bahia. Deu certo. Em Juazeiro, a população de Aedes aegypti caiu 94% após alguns meses de tratamento com os mosquitos transgênicos. Em Jacobina, 92%. As outras formas de combate, como mutirões de limpeza, campanhas educativas e visitas de agentes de saúde, continuaram sendo realizadas. “Nós não paramos nenhuma ação de controle. Adicionamos mais uma técnica”, diz a bióloga Margareth Capurro, da USP, coordenadora técnica das experiências. Há indícios de que o mosquito transgênico funciona. Mas ele também tem seu lado polêmico. [...]
Mas, e se o mosquito OX513A sofresse uma mutação, e se tornasse imune ao gene letal? Afinal, é assim que a evolução funciona. Mutações são inevitáveis. [...] A Oxitec diz que não há risco. Ela estima que até 5% dos filhotes transgênicos poderão sobreviver ao gene letal, e chegar à idade adulta. Mas eles serão menores e mais fracos do que os mosquitos “selvagens”, e por isso não conseguirão se reproduzir. Mesmo se conseguirem, em tese não terão nenhuma característica que os torne mais perigosos que o Aedes comum. Além disso, como eles são criados em laboratório, seu DNA pode ser monitorado. “Os dois genes [que foram] inseridos são muito estáveis. A linhagem 0X513A foi criada em 2002, e até agora teve mais de cem gerações em laboratório, sem nenhuma mudança nos genes inseridos”, afirmou a empresa em nota enviada à SUPER.
Revista Superinteressante, edição 337, set de 2014
No fim do segundo parágrafo, o pronome destacado em: “A Oxitec, empresa criada pela Universidade de Oxford para explorar a tecnologia, acredita que ISSO vai ocorrer.” se refere ao termo:
Texto para responder às questões de 01 a 13.
Peste Alada
Mosquitos são criaturas terríveis. Estima-se que eles tenham sido responsáveis por metade de todas as mortes de seres humanos ao longo da história. Ou seja, mataram mais gente do que qualquer outra coisa. Isso acontece porque, como se multiplicam rápido e em enormes quantidades, são excelentes transmissores de doenças - como a dengue, que é causada por um vírus chamado DENV. O mosquito pica uma pessoa infectada, adquire o vírus, e o espalha para outras pessoas ao picá-las também. A dengue é uma doença séria, que pode matar, e um grande problema no Brasil: em 2013, o Ministério da Saúde registrou 1,4 milhão de casos, mais que o dobro do ano anterior. Tudo culpa do Aedes aegypti. Ele é um mosquito de origem africana, que chegou ao Brasil via navios negreiros, na época do comércio de escravos. E hoje, impulsionado pela globalização, levou a dengue a mais de cem países (na década de 1970, apenas nove tinham epidemias da doença). Os números mostram que, mesmo com todos os esforços de combate e campanhas de educação e prevenção, o mosquito está ganhando a guerra.
Entra em cena o OX513A, que foi criado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ele é idêntico ao Aedes aegypti - exceto por dois genes modificados, colocados pelo homem. Um deles faz as larvas do mosquito brilharem sob uma luz especial (para que elas possam ser identificadas pelos cientistas). O outro é uma espécie de bomba-relógio, que mata os filhotes do mosquito. A ideia é que ele seja solto na natureza, se reproduza com as fêmeas de Aedes e tenha filhotes defeituosos - que morrem muito rápido, antes de chegar à idade adulta, e por isso não conseguem se reproduzir. Com o tempo, esse processo vai reduzindo a população da espécie, até extingui-la. Recentemente, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, um órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia, aprovou o mosquito. E o Brasil se tornou o primeiro país do mundo a permitir a produção em grande escala do OX513A- que agora só depende de uma última liberação da Anvisa. A Oxitec, empresa criada pela Universidade de Oxford para explorar a tecnologia, acredita que isso vai ocorrer. Tanto que acaba de inaugurar uma fábrica em Campinas para produziro mosquito.
O OX513A já foi utilizado em testes na Malásia, nas Ilhas Cayman (no Caribe) e em duas cidades brasileiras: Jacobina e Juazeiro, ambas na Bahia. Deu certo. Em Juazeiro, a população de Aedes aegypti caiu 94% após alguns meses de tratamento com os mosquitos transgênicos. Em Jacobina, 92%. As outras formas de combate, como mutirões de limpeza, campanhas educativas e visitas de agentes de saúde, continuaram sendo realizadas. “Nós não paramos nenhuma ação de controle. Adicionamos mais uma técnica”, diz a bióloga Margareth Capurro, da USP, coordenadora técnica das experiências. Há indícios de que o mosquito transgênico funciona. Mas ele também tem seu lado polêmico. [...]
Mas, e se o mosquito OX513A sofresse uma mutação, e se tornasse imune ao gene letal? Afinal, é assim que a evolução funciona. Mutações são inevitáveis. [...] A Oxitec diz que não há risco. Ela estima que até 5% dos filhotes transgênicos poderão sobreviver ao gene letal, e chegar à idade adulta. Mas eles serão menores e mais fracos do que os mosquitos “selvagens”, e por isso não conseguirão se reproduzir. Mesmo se conseguirem, em tese não terão nenhuma característica que os torne mais perigosos que o Aedes comum. Além disso, como eles são criados em laboratório, seu DNA pode ser monitorado. “Os dois genes [que foram] inseridos são muito estáveis. A linhagem 0X513A foi criada em 2002, e até agora teve mais de cem gerações em laboratório, sem nenhuma mudança nos genes inseridos”, afirmou a empresa em nota enviada à SUPER.
Revista Superinteressante, edição 337, set de 2014
Assinale a opção correta com relação ao texto.
Qual a causa mais comum de supradesnivelamento patológico do segmento ST em um eletrocardiograma de uma criança?
No recém-nascido com transposição das grandes artérias, a conduta correta é:
Criança, sexo masculino, um ano de idade, trazida pelos pais porque seu pediatra identificou um "sopro". Ao exame físico, nota-se que ela portadora de catarata congênita, surdez e chama atenção o fato de não conseguir sentar sem apoio. À ausculta cardíaca, verifica-se um sopro contínuo em regi o infraclavicular esquerda com irradia o para o dorso. O diagnóstico mais provável é:
A administração de óxido nítrico por via inalatória deve ser evitada no recém-nascido se houver suspeita de:
Pré-escolar, sexo masculino, três anos de idade, com história de infecção de vias aéreas há duas semanas. H 12 horas, apresenta-se cansado subfebril. Ao exame, está em mal estado geral, dispneico, acianótico e levemente hipocorado; pressão arterial de 80 x 50 mmHg, 72 incursões respiratórias e 155 batimentos cardíacos por minuto, temperatura axilar de 37,6º e saturação de 95%. Murmúrio vesicular diminuído com estertores subcrepitantes nas bases pulmonares, ritmo cardíaco com B3 e sem sopros, fígado a 5 cm do RCD indolor. Sem edemas. Telerradiografia de tórax com aumento global área cardíaca. diagnóstico mais provavél é:
Lactente, sexo feminino, quatro meses de idade, levado ao pronto-socorro com agita o de início súbito, dispneia e cianose intensa. Após medidas posturais e administra o de oxigênio, houve melhora considerável e restou apenas cianose discreta. A cardiopatia mais provável de ser diagnosticada, por essa descrição, e:
Menina, 10 anos, há dois anos com quadro de dispneia aos esforços e edema. Ao exame, pressão arterial em membro superior esquerdo de 170/100 mmHg, com dificuldade na palpação de pulsos carotídeos e pulsos periféricos. Telerradiografia de tórax com rea cardíaca muito aumentada, eletrocardiograma com sinais de sobrecarga ventricular esquerda e ecocardiograma com aumento importante das câmaras cardíacas esquerdas com hipocinesia difusa do ventrículo esquerdo de grau importante. O diagnóstico mais provável é:
Menino de 8 anos é levado à emergência por queixa de febre há 3 dias. Apesar de não haver queixas cardiopulmonares, o médico identifica um sopro sistólico em foco tricúspide que diminui de intensidade quando a criança colocada sentada, de pé ou ao final de inspira o. O diagnóstico mais provável é:
Recém-nascido de parto normal, apgar 9/10, sexo masculino, inicia, com 8 horas de vida, palidez, taquidispneia e taquicardia. Com 14 horas de vida, está hipotenso, com pulsos finos e enchimento capilar acima de 4 segundos. Sobre o caso, qual a opção correta?
Qual a região anatômica mais comum de estreitamento de fluxo em pacientes com coarctação da aorta?
Um sinal radiológico do tórax característico da comunica o interventricular em sua evolução e:
Menino de 5 anos, previamente hígido, foi levado à consulta pediátrica de rotina por sua mãe durante uma avaliação cardiológica devido a sopro cardíaco, com diagnóstico de comunica o interventricular. Ao exame, está assintomático, com satura o periférica normal, eupneico e com sopro cardíaco sistólico em borda esternal esquerda m dia-alta de 3+/6+. Telerradiografia de tórax com área cardíaca normal e sem sinais de congestão pulmonar. Ecocardiograma com comunica o interventricular subaórtica de 4 mm com fluxo esquerda-direita e gradiente máximo de 72 mmHg, c maras card acas com dimensões normais e insuficiência aórtica de grau moderado, com prolapso moderado da válvula aórtica. Aconduta mais apropriada neste caso é:
A febre reumática é doença ainda prevalente no Brasil, na qual parte dos pacientes evoluiu com cardiopatia. A lesão na valva mitral se caracteriza principalmente por:
Mulher na 20ª semana de pré-natal de baixo risco é avaliada e, durante todo o exame, foi detectado um batimento cardíaco fetal variando de 45-55. Qual o diagnóstico mais provável da arritmia fetal?
A anomalia coronariana mais comum em recém-nascidos com transposição das grandes artérias e que a(s):