Questões de Concurso
Para coseac
Foram encontradas 10.088 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
Ao atrair o adulto para a escola, para frequentar a EJA, é preciso garantir que ele não a abandone. As altas taxas de evasão (menos de 30% concluem os cursos) têm origem no uso de material didático inadequado para a faixa etária, nos conteúdos sem significado, nas metodologias infantilizadas aplicadas por professores despreparados, e em horários de aula que não respeitam a rotina de quem estuda e trabalha. Problemas como esses podem ser resolvidos quando o professor:
O valor social da aprendizagem depende de quanto ela é significativa para o aluno. Para isso é necessária a ocorrência de uma vigorosa atividade psicointelectual por parte de quem aprende, atividade essa que se divide entre a busca incessante do sentido e a constante coordenação mental dos conhecimentos novos com os já existentes.
Neste processo o aluno avança:
“Às vezes, penso que se fala em cidadania como se fosse um conceito, muito abstrato, com certa força mágica, como se, quando a palavra cidadania fosse pronunciada, automaticamente, todos a ganhassem. Ou como se fosse um presente que políticos e educadores dessem ao povo.” (Paulo Freire)
Para o educador, cidadania é:
Segundo Vygotsky, na construção de novos conceitos muitos sãos os significados possíveis de serem atribuídos a uma mesma ideia, várias são as possibilidades de se terem diferentes significados para um mesmo material.
Essa ideia é de fundamental importância para se compreender como se dá a aprendizagem. E os alunos atribuem sentidos aos materiais que estão sendo objeto de aprendizagem, a partir:
O ano letivo foi bastante movimentado na Escola Pindorama. A equipe da comunidade escolar resolveu homenagear o Brasil.
O resultado do projeto vivenciado por alunos e professores foi sistematizado para ser socializado. Para tanto, foram realizadas atividades corroborando com a concepção da escola como produtora de conhecimento e de vivências democráticas. Um exemplo foi a:
A Escola Pindorama estava apresentando altos índices de reprovação e de violência. O grupo de professores e a equipe pedagógica resolveram, então, se reunir para buscar alternativas de melhoria. Na avaliação feita, concluíram que as práticas pedagógicas estavam por demais individualizadas e não havia articulação interna ou com a comunidade. Chegaram à conclusão de que os aspectos administrativos deveriam dar sustentação aos pedagógicos. Perceberam que tinham autonomia para tornar a escola mais democrática.
Com vistas à recuperação da escola e de resultados mais satisfatórios com os alunos, o grupo elegeu um princípio fundamental para iniciar o processo:
Uma escola tem organizado oficinas variadas no contraturno, com foco no trabalho com crianças e adolescentes em situação de risco, que fazem parte da comunidade escolar. Neste momento, a escola está tendo problemas de evasão dos participantes da oficina de iniciação musical. A equipe pedagógica está preocupada, pois a atividade conta com professores experientes, recursos e equipamentos adequados. Considerando os princípios da gestão escolar, o primeiro procedimento para tentar resolver o problema deverá ser:
Numa atividade rotineira dos Anos Iniciais da Educação Fundamental, o professor quer descobrir o que cada aluno já sabe. Para tanto, ele dita palavras para os alunos escreverem de maneira individual. Ao propor outra atividade, em que os alunos façam um autoditado, em colaboração uns com os outros, o professor está diferenciando:
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no inciso VIII do artigo 12º, quanto às faltas dos alunos, a escola deve encaminhar ao Conselho Tutelar do Município, ao juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do Ministério Público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de cinquenta por cento do percentual permitido por Lei.
Essa atitude é posterior à ação da direção escolar que, diante de um aluno com muitas faltas, deve, primeiramente:
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente, sendo fruto da Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. De acordo com a própria Lei, determinando que ambos devem usufruir de todos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, são considerados crianças e adolescentes, os que estiverem com as seguintes idades, respectivamente:
A concepção de deficiência que se tem ainda é a mesma do início do século XX, ou seja, a de que deficiente necessita de cuidados especiais. Isso é verdade até certo ponto, quando há referência a sua saúde e a determinadas adaptações no ambiente ou ao uso de recursos como cadeiras de rodas, programas de computador, etc. Entretanto, o que muda perante as novas concepções é que o desenvolvimento físico, mental e social da criança com deficiência:
Numa abordagem empirista da aprendizagem, as informações sobre os conteúdos devem ser oferecidas da maneira mais simples possível, uma de cada vez, para não confundir aquele que aprende (o receptor). No enfoque construtivista, o aprendiz é um sujeito, protagonista do seu próprio processo de aprendizagem e que, com a mediação do professor, vai utilizar a informação para construir novos conhecimentos, independentemente:
A conscientização da comunidade escolar acerca da inclusão de alunos com deficiência pode ser fundamentada pela adoção da teoria socioconstrutivista, como base do projeto pedagógico escolar e, consequentemente, das ações pedagógicas, porque há a compreensão:
A psicóloga e pedagoga argentina Emília Ferreiro desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou muitos educadores a rever radicalmente seus métodos. Seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudos inaugurado pelas descobertas de Jean Piaget. As pesquisas de ambos levam à conclusão de que os alunos têm um papel ativo no aprendizado, construindo seu próprio conhecimento – como já diz o nome construtivismo. Diante dessa constatação, Emília reviu a lógica tradicional de educadores que só se preocupavam com a aprendizagem quando o aluno parecia não aprender.
Ela transferiu o foco da alfabetização para:
Segundo Gaudêncio Frigotto, “Ao contrário do que o neoliberalismo propõe, a função básica da Educação não é apenas formar alunos para inserir no mercado de trabalho, por mais importante que isso seja”.
Para o autor, a Educação deve:
A resistência de muitos professores quanto à utilização de computadores em salas de aula deve-se, principalmente, às ideias de que a internet ‘despersonaliza’, ‘anestesia as consciências’ e que ainda ‘é uma ameaça ao desenvolvimento do pensamento’. Para alguns estudiosos, esse receio se deve ao fato de alguns professores acreditarem que poderão ser superados, ou até mesmo substituídos, pelos recursos instrumentais da informática.
É fundamental que os professores compreendam que a sua função não está ameaçada, ao contrário, ela aumenta em importância. Seu novo papel não é mais o de transmissor de saberes prontos, mas o de:
A missão da unidade escolar, o papel socioeducativo, artístico, cultural, ambiental, as questões de gênero, etnia e diversidade cultural que compõem as ações educativas, a organização e a gestão curricular são componentes do(a):
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para:
As respostas dos alunos aos testes e provas oferecem inúmeras possibilidades de análise.
Na Escola Pindorama, Zeca, um aluno de 7 anos, explicou o que aconteceu:
“Eu não errei na prova. Só disse que o Sol nasce no nascente e dorme no dormente.”
Sua resposta tem coerência se se levar em conta o processo de formação de palavras, tais como cresce/crescente, arde/ardente, etc., que, provavelmente, o aluno já conhece pelo uso informal da Língua.
Assim, pode-se afirmar que Zeca:
Numa prática educativa conservadora competente, busca-se, ao ensinar os conteúdos, ocultar as razões dos problemas sociais. Numa prática educativa progressista, procura-se, ao ensinar os conteúdos, mostrar a razão de ser daqueles problemas. A primeira procura acomodar, adaptar os educandos ao mundo; a segunda, inquietar os educandos, desafiando-os a perceberem que o mundo está em constante mudança e, portanto, pode ser transformado, reinventado. Para o educador progressista coerente, o necessário ensino dos conteúdos deve estar sempre associado: