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“[...] E uma das grandes qualidades de Ab’Saber é a precisão conceitual na Geografia. [...] Em apenas quatro páginas o autor sintetiza opiniões de geógrafos brasileiros e do exterior sobre os grandes quadros de vegetação observáveis no território brasileiro e apresenta sua proposta pessoal, esboçada em um cartograma extremamente simples e didático, onde o grau de generalização é admiravelmente adequado à escala adotada. Estão ali representados os seis domínios por ele identificados e em cuja espacialização (escala cartográfica adotada) os limites não são traçados por linhas, mas sugeridos por faixas, melhor condizentes com a efetiva existência de interfaces. Estas não só exprimem a situação atual, mas também as oscilações, interpenetrações causadas pelas flutuações climáticas neogênicas.”
Fonte: MODENESI-GAUTTIERI, M. C. et al (orgs.). A Obra de Aziz NacibAb'Sáber. São Paulo: Beca-BALL edições, 2010.
Disponível em: http://www.geografia.fflch.usp.br/ graduacao/apoio/Apoio/Apoio_Attila/2s2017/excursoes/A_Obra_de_ Aziz_Ab'Saber.pdf- Acesso em 29/01/2018.)
A respeito da publicação do renomado geógrafo Ab’Saber, em 1967, amplamente utilizada até os dias atuais para fins didáticos, é correto afirmar que:
“A escala é o artifício analítico que confere visibilidade à parcela ou dimensão do real. Como este só pode ser apreendido por representação e por fragmentação, a escala constitui uma prática, embora intuitiva e não refletida de observação e elaboração do mundo. A simplicidade matemática da escala como medida de representação gráfica esconde a complexidade do conceito quando se trata de recortar a realidade. Esse recorte supõe, consciente ou inconscientemente, uma concepção que informa uma percepção do espaço total e do ‘fragmento’ escolhido.” (CASTRO, I.E. de. Escala e pesquisa na geografia. Problema ou solução?in: “Espaço Aberto”, PPGG - UFRJ, V. 4, N.1, p. 87-100, 2014.)
A questão da escala aparece como uma das questões metodológicas essenciais na Geografia. A respeito da escala geográfica, é correto afirmar que:
“Em todo o momento de atividade mental acontece em nós um duplo fenômeno de percepção: ao mesmo tempo que temos consciência dum estado de alma, temos diante de nós, impressionando-nos os sentidos que estão virados para o exterior, uma paisagem qualquer, entendendo por paisagem, para conveniência de frases, tudo o que forma o mundo exterior num determinado momento da nossa percepção. Todo o estado de alma é uma paisagem. Isto é, todo o estado de alma é não só representável por uma paisagem, mas verdadeiramente uma paisagem. Há em nós um espaço interior onde a matéria da nossa vida física se agita. Assim uma tristeza é um lago morto dentro de nós, uma alegria um dia de sol no nosso espírito.” (PESSOA, F. Cancioneiro: nota preliminar. In: “Obra poética”. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 3ª ed., 1998 [s.d.].)
Conforme Marcelo Lopes de Souza (2013), toda ferramenta conceitual possui potencialidades e limitações. Uma das potencialidades do conceito de paisagem é a sua integração com outras categorias analíticas da Geografia.
A partir da leitura do trecho de Fernando Pessoa, as possibilidades de leitura da paisagem podem se dar pelo exame de:
"Quanto às regiões funcionais, a estruturação do espaço não é vista sob o caráter da uniformidade espacial, mas sim das múltiplas relações que circulam e dão forma a um espaço que é internamente diferenciado. Grande parte desta perspectiva surge com a valorização do papel da cidade como centro de organização espacial. [...] Ao estudarmos os fluxos e as trocas que se organizam em um espaço estruturado, ao qual chamamos de região funcional, há naturalmente uma valorização da vida econômica como fundamento dessas trocas e desses fluxos, sejam eles de mercadorias, de serviços, de mão de obra etc." (GOMES, P.C.C. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, I.E., GOMES, P.C.C. e CORRÊA, R.L. (orgs.). 12ª ed. “Geografia: conceitos e temas”. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007, p. 64.)
A corrente do pensamento geográfico à qual o conceito de região acima abordado vincula-se é:
Restos a pagar não processados são:
Aprovada a LOA, fixada a despesa, existindo dotação orçamentária, os estágios da despesa, conforme a Lei no 4.320/64, na ordem de execução são:
Os créditos especiais são destinados:
As autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei Orçamentária Anual são denominadas:
Instituída pela Constituição Federal de 1988, o instrumento norteador da elaboração da Lei Orçamentária Anual é:
O instrumento de planejamento de médio prazo do Governo Federal que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, os objetivos e as metas da Administração Pública Federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada denomina-se:
Para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, contanto que haja nexo causal entre a melhoria ocorrida e a realização da obra pública, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado, os Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, podem instituir o tributo classificado como receita orçamentária denominado:
Enquanto a natureza de receita orçamentária busca identificar a origem do recurso segundo seu fato gerador, a fonte de recursos possui a finalidade precípua de:
As Inversões Financeiras são classificadas como:
As Receitas quanto à categoria econômica são classificadas em:
A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios:
É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado que promova seu adequado aproveitamento. Sendo assim, é correto afirmar que o Poder Público poderá exigir do proprietário:
A política de desenvolvimento urbano executada pelo Poder Público municipal, conforme diretriz geral fixadas em lei, tem por objetivo:
Na Lei Orgânica do Município de Maricá, no parágrafo 4º do artigo 251, está estabelecido que, quando for impossível determinar com exatidão a importância da despesa, o empenho será feito por:
A fiscalização do Município será exercida pelo Poder:
Compete aos Municípios as ações abaixo, EXCETO: