Questões de Concurso
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O fracasso escolar possui causas variadas que podem se relacionar a elementos econômicos, ideológicos ou pedagógicos. Cada um desses elementos apresenta uma lista de fatores que os possibilita.
Analisando o fracasso escolar, da perspectiva pedagógica, podese dizer que um professor que busca sua superação
Tipos de avaliação
1. Somativa 2. Formativa
Características
( ) Utilizada para alterar ou aprimorar instruções enquanto estão em andamento. ( ) Usada para avaliar os resultados da instrução; podem assumir o formato de trabalho, projetos, redações e provas finais. ( ) Tem como objetivo dar ao aluno uma oportunidade justa de demonstrar o que aprendeu na aula; por isso, reflete o que foi ensinado. ( ) Um de seus propósitos é manter um ambiente de sala de aula que apoie a aprendizagem dos alunos, o planejamento e a condução da aula. ( ) Requer planejamento refletido e se foca na coleta de informações de maneira sistemática sobre objetivos da aprendizagem ou equívocos específicos que os alunos possam desenvolver. questão 31 Associe as colunas, relacionando corretamente o tipo de avaliação à sua característica.
A sequência correta dessa associação é
Avalie as afirmações sobre a elaboração e a execução de projetos e de pesquisa na escola, relevantes instrumentos de capacitação.
I. A pesquisa desenvolvida por professores e pela escola é importante porque tem como objetivo interpretar os fenômenos que ali ocorrem, mas para isso necessita da participação de todos os seus atores. II. Cabe ao professor executar projetos na escola; por outro lado, a pesquisa cabe exclusivamente à equipe gestora devido à sua aplicabilidade. III. A pesquisa oportuniza a inovação nas escolas, uma vez que gera novos conhecimentos e possibilita a aprendizagem por meio da experiência dos outros. IV. Quando a escola demonstra interesse em executar projetos e pesquisas, isto se transforma em um diferencial e, ao mesmo tempo, contribui com seu processo de inovação.
Está correto apenas o que se afirma em
I. O trabalho em grupo é uma técnica eficaz para atingir certos tipos de objetivos de aprendizagem intelectual e social.
PORQUE
II. Sendo produtivo, aumenta e aprofunda a oportunidade de aprender conteúdos, desenvolver a linguagem e tem potencial para formar salas de aula equitativas.
Sobre as asserções, é correto afirmar que
A respeito da organização e do desenvolvimento de materiais pedagógicos que compõem o plano de aula, é correto afirmar que
Saber administrar sua formação contínua exige
Por esse motivo, um professor novato na escola, com relação aos mecanismos de avaliação que adotará no ano letivo, deve
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a respeito dessas abordagens.
( ) O propósito das inspeções é supervisionar e avaliar os professores, identificando deficiências na prática de sala de aula e corrigindo-as. ( ) Uma rede é uma comunidade de aprendizagem profissional, um grupo de amigos críticos ou um grupo de estudos de professores ou diretores. ( ) Nas redes das rodadas, colegas se reúnem regularmente para engajar e desenvolver juntos uma comunidade de prática que apoia o trabalho de melhoria do ensino. ( ) Uma estratégia de aprimoramento vem em forma de planos com coleções de atividades que levem à melhoria desejada na aprendizagem.
De acordo com as afirmações, a sequência correta é
Numere os subprocessos que devem fazer parte dessa elaboração, do primeiro ao último momento.
1. Seleção e organização dos conteúdos. 2. Análise e reorganização do trabalho pedagógico. 3. Definição dos objetivos e das finalidades. 4. Análise da realidade e das necessidades do grupo de alunos. 5. Organização de um plano de avaliação. 6. Escolha da metodologia e dos recursos.
De acordo com o encadeamento progressivo dos subprocessos, a sequência correta é
Com relação à definição dos objetivos a serem atingidos, é correto afirmar que
I. Antes de ser uma questão técnica, o planejamento é uma questão política, na medida em que envolve posicionamentos, opções, jogos de poder, compromisso com a reprodução ou a transformação da realidade. II. O planejamento se faz necessário em função da intencionalidade do professor e exige como ponto de partida que ele levante e interprete dados relativos à realidade da classe. III. A fim de que o planejamento seja eficaz basta que o docente trabalhe numa nova abordagem, para que esta lhe dê ânimo; agindo assim, mesmo descrente ele conseguirá se mobilizar para fazê-lo e executá-lo.
Está correto apenas o que se afirma em
I. Garantir ensino e aprendizagem de alta qualidade para todos os alunos, isto é, o ensino para equidade, requer uma quantidade de novas aprendizagens para todos os educadores.
PORQUE
II. Apenas desaprendendo práticas ineficazes de ensino será possível melhorar o cenário para a desejada aprendizagem de alto nível.
Sobre as asserções, é correto afirmar que
As formigas
Quando minha prima e eu descemos do táxi, já era quase noite. Ficamos imóveis diante do velho sobrado de janelas ovaladas, iguais a dois olhos tristes, um deles vazado por uma pedrada. Descansei a mala no chão e apertei o braço da prima.
— É sinistro.
Ela me impeliu na direção da porta. Tínhamos outra escolha? Nenhuma pensão nas redondezas oferecia um preço melhor a duas pobres estudantes com liberdade de usar o fogareiro no quarto, a dona nos avisara por telefone que podíamos fazer refeições ligeiras com a condição de não provocar incêndio. Subimos a escada velhíssima, cheirando a creolina.
— Pelo menos não vi sinal de barata — disse minha prima.
A dona era uma velha balofa, de peruca mais negra do que a asa da graúna. Vestia um desbotado pijama de seda japonesa e tinha as unhas aduncas recobertas por uma crosta de esmalte vermelho-escuro, descascado nas pontas encardidas. Acendeu um charutinho.
— É você que estuda medicina? — perguntou soprando a fumaça na minha direção.
— Estudo direito. Medicina é ela.
A mulher nos examinou com indiferença. Devia estar pensando em outra coisa quando soltou uma baforada tão densa que precisei desviar a cara. A saleta era escura, atulhada de móveis velhos, desparelhados. No sofá de palhinha furada no assento, duas almofadas que pareciam ter sido feitas com os restos de um antigo vestido, os bordados salpicados de vidrilho.
Vou mostrar o quarto, fica no sótão — disse ela em meio a um acesso de tosse. Fez um sinal para que a seguíssemos.
— O inquilino antes de vocês também estudava medicina, tinha um caixotinho de ossos que esqueceu aqui, estava sempre mexendo neles. Minha prima voltou-se:
— Um caixote de ossos?
A mulher não respondeu, concentrada no esforço de subir a estreita escada de caracol que ia dar no quarto. Acendeu a luz. O quarto não podia ser menor, com o teto em declive tão acentuado que nesse trecho teríamos que entrar de gatinhas. Duas camas, dois armários e uma cadeira de palhinha pintada de dourado. No ângulo onde o teto quase se encontrava com o assoalho, estava um caixotinho coberto com um pedaço de plástico. Minha prima largou a mala e, pondo-se de joelhos, puxou o caixotinho pela alça de corda. Levantou o plástico. Parecia fascinada.
— Mas que ossos tão miudinhos! São de criança?
— Ele disse que eram de adulto. De um anão.
— De um anão? é mesmo, a gente vê que já estão formados…
Mas que maravilha, é raro a beça esqueleto de anão. E tão limpo, olha aí — admirou-se ela. Trouxe na ponta dos dedos um pequeno crânio de uma brancura de cal. — Tão perfeito, todos os dentinhos!
— Eu ia jogar tudo no lixo, mas se você se interessa pode ficar com ele. O banheiro é aqui ao lado, só vocês é que vão usar, tenho o meu lá embaixo. Banho quente extra. Telefone também. Café das sete às nove, deixo a mesa posta na cozinha com a garrafa térmica, fechem bem a garrafa recomendou coçando a cabeça. A peruca se deslocou ligeiramente. Soltou uma baforada final: — Não deixem a porta aberta senão meu gato foge.
Ficamos nos olhando e rindo enquanto ouvíamos o barulho dos seus chinelos de salto na escada. E a tosse encatarrada.
Esvaziei a mala, dependurei a blusa amarrotada num cabide que enfiei num vão da veneziana, prendi na parede, com durex, uma gravura de Grassmann e sentei meu urso de pelúcia em cima do travesseiro. Fiquei vendo minha prima subir na cadeira, desatarraxar a lâmpada fraquíssima que pendia de um fio solitário no meio do teto e no lugar atarraxar uma lâmpada de duzentas velas que tirou da sacola. O quarto ficou mais alegre. Em compensação, agora a gente podia ver que a roupa de cama não era tão alva assim, alva era a pequena tíbia que ela tirou de dentro do caixotinho. Examinou-a. Tirou uma vértebra e olhou pelo buraco tão reduzido como o aro de um anel. Guardou-as com a delicadeza com que se amontoam ovos numa caixa.
— Um anão. Raríssimo, entende? E acho que não falta nenhum ossinho, vou trazer as ligaduras, quero ver se no fim da semana começo a montar ele.
Abrimos uma lata de sardinha que comemos com pão, minha prima tinha sempre alguma lata escondida, costumava estudar até de madrugada e depois fazia sua ceia. Quando acabou o pão, abriu um pacote de bolacha Maria.
— De onde vem esse cheiro? — perguntei farejando. Fui até o caixotinho, voltei, cheirei o assoalho. — Você não está sentindo um cheiro meio ardido?
— É de bolor. A casa inteira cheira assim — ela disse. E puxou o caixotinho para debaixo da cama.
No sonho, um anão louro de colete xadrez e cabelo repartido no meio entrou no quarto fumando charuto. Sentou-se na cama da minha prima, cruzou as perninhas e ali ficou muito sério, vendo-a dormir. Eu quis gritar, tem um anão no quarto! mas acordei antes. A luz estava acesa. Ajoelhada no chão, ainda vestida, minha prima olhava fixamente algum ponto do assoalho.
— Que é que você está fazendo aí? — perguntei.
— Essas formigas. Apareceram de repente, já enturmadas. Tão decididas, está vendo?
Levantei e dei com as formigas pequenas e ruivas que entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá dentro, disciplinadas como um exército em marcha exemplar.
— São milhares, nunca vi tanta formiga assim. E não tem trilha de volta, só de ida — estranhei.
— Só de ida.
Contei-lhe meu pesadelo com o anão sentado em sua cama.
— Está debaixo dela — disse minha prima e puxou para fora o caixotinho. Levantou o plástico.
— Preto de formiga. Me dá o vidro de álcool.
— Deve ter sobrado alguma coisa aí nesses ossos e elas descobriram, formiga descobre tudo. Se eu fosse você, levava isso lá pra fora.
— Mas os ossos estão completamente limpos, eu já disse. Não ficou nem um fiapo de cartilagem, limpíssimos. Queria saber o que essas bandidas vêm fuçar aqui.
Respingou fartamente o álcool em todo o caixote. Em seguida, calçou os sapatos e como uma equilibrista andando no fio de arame, foi pisando firme, um pé diante do outro na trilha de formigas. Foi e voltou duas vezes. Apagou o cigarro. Puxou a cadeira. E ficou olhando dentro do caixotinho.
— Esquisito. Muito esquisito.
— O quê?
— Me lembro que botei o crânio em cima da pilha, me lembro que até calcei ele com as omoplatas para não rolar. E agora ele está aí no chão do caixote, com uma omoplata de cada lado. Por acaso você mexeu aqui?
— Deus me livre, tenho nojo de osso. Ainda mais de anão.
Ela cobriu o caixotinho com o plástico, empurrou-o com o pé e levou o fogareiro para a mesa, era a hora do seu chá. No chão, a trilha de formigas mortas era agora uma fita escura que encolheu. Uma formiguinha que escapou da matança passou perto do meu pé, já ia esmagá-la quando vi que levava as mãos à cabeça, como uma pessoa desesperada. Deixei-a sumir numa fresta do assoalho. [...]
TELLES, Lygia Fagundes. In: STEEN, Edla van. O conto da mulher brasileira. 3 ed. São
Paulo: Global, 2007. p. 91-94. Fragmento.
“Levantei e(1) dei com as formigas pequenas e ruivas que(2) entravam em trilha espessa pela fresta debaixo da porta, atravessavam o quarto, subiam pela parede do caixotinho de ossos e desembocavam lá(3) dentro, disciplinadas como(4) um exército em marcha exemplar.”
Considerando o contexto em que estão inseridos, todas as categorizações dos termos destacados e numerados estão corretas, EXCETO
O memorando é uma modalidade de comunicação eminentemente interna entre unidades administrativas de um mesmo órgão. Sua tramitação deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos.
A esse respeito, leia o memorando hipotético a seguir.
A estrutura do memorando, apresenta uma inadequação no (a)
O valor de um grama de cada um dos minerais A, B e C é de R$ 0,02; R$ 0,01 e R$ 0,06, respectivamente.
Para comprar a quantidade exata dos minerais A, B e C para a fabricação dos esmaltes nas três cores serão gastos R$
Sabendo-se que a sequência formada pelo valor atual, ou seja, o valor de cada prestação sem o respectivo juro correspondente, ordenada pela respectiva data de vencimento, é uma progressão geométrica cuja razão é igual a 0,9723, a taxa mensal de juros deste financiamento é um valor mais próximo de
O lucro marginal, por sua vez, é a função que avalia o efeito causado em L(x) por uma pequena variação de x e é determinada pela derivada da função L(x).
Seja uma função que descreve o lucro, em reais, obtido com a venda de x unidades de um determinado produto.
Nessas condições, é correto afirmar que o
Analise o caso hipotético apresentado a seguir.
O empresário individual, João José, deixou de recolher, por 3 (três) meses consecutivos, a soma de R$ 97.503,02 (noventa e sete mil, quinhentos e três reais e dois centavos) devida aos cofres públicos a título de ICMS. No entanto, embora tenha deixado de recolher ao fisco a quantia cobrada em suas operações comerciais, João José registrou os valores devidos em livro fiscal próprio. No curso do processo administrativo fiscal, João José conseguiu demonstrar ao fisco que o recolhimento dos valores no prazo legal era absolutamente impossível, uma vez que foi acometido por doença grave no período (com longo tratamento cirúrgico) e a sua atividade empresarial foi profundamente prejudicada, não só por sua doença, como também por catástrofe ambiental (enchente) ocorrida nesse ínterim. Além disso, desde o início do processo administrativo fiscal, João demonstrou interesse em negociar os débitos tributários com a Administração Fazendária.
O inadimplemento tributário foi levado ao conhecimento do Ministério Público por um concorrente e o Promotor de Justiça ofereceu denúncia contra João José pela prática do crime previsto no artigo 2º, inciso II, da Lei nº 8.137/90, antes mesmo da constituição definitiva do crédito tributo.
Como se sabe, em 18 de dezembro de 2019, por ocasião do julgamento do RHC 163.334/SC, de relatoria do Ministro Roberto Barroso, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) fixou, por maioria, a seguinte tese: “o contribuinte que, de forma contumaz e com dolo de apropriação, deixa de recolher o ICMS cobrado do adquirente da mercadoria ou serviço incide no tipo penal do art. 2º, II, da Lei nº 8.137/1990”.
A respeito do caso hipotético narrado e à luz do referido entendimento do STF, é correto afirmar que