Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de araruama - rj

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Q1335641 Auditoria
Assinale a aternativa que NÃO se constitui em uma classificação do relatório de auditoria, segundo a natureza de opinião.
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Q1335621 Noções de Informática
Em uma planilha do MS Excel 2010, em português, foi inserida a fórmula =SOMAQUAD(G5:G8) na célula F7. Sendo que foram inseridos valores nas células de G5 a G8, conforme tabela a seguir.
Imagem associada para resolução da questão

A execução da fórmula em F7 resulta no valor:
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Q1335620 Noções de Informática
Um computador de uma rede foi infectado por um programa malicioso independente, ou seja, que não precisa de outro programa para se propagar, que se autorreplica e destrói arquivos dos computadores que ele infecta. Esse tipo de programa é identificado como:
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Q1335619 Noções de Informática
Quando se utiliza o editor de textos MS Word 2010, em português, e se deseja inserir um Hiperlink via teclado, as teclas de atalho para essa operação são:
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Q1335618 Noções de Informática
Um usuário do Google Chrome V.42.0, em português, precisa utilizar o teclado para fechar uma guia. Quais as teclas de atalho para essa operação?
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Q1335617 Noções de Informática
Em um computador com MS Windows 7, em português, um usuário deseja verificar, via teclado, quais as opções de monitores/projetores externos conectados ao computador. Para isso, ele deve utilizar as teclas de atalho:
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Q1335611 Conhecimentos Gerais
Nos últimos meses, o Brasil vem implementando uma nova tecnologia de combate a dengue em alguns municípios. Essa nova tecnologia precisou ser aprovada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) e ainda está sendo avaliada sua eficácia. A nova tecnologia consiste em:
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Q1335610 Conhecimentos Gerais
A questão do meio ambiente ganha cada vez mais importância na atualidade. Os processos de reciclagem conseguem aliar a questão ambiental com ganhos econômicos em diferentes setores. Entre os produtos a seguir o que mais é reciclado no Brasil é:
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Q1335609 Conhecimentos Gerais
Uma das marcas do mundo atual são os inúmeros grupos terroristas que assombram diferentes povos. Atualmente, existe um grupo terrorista que controla partes dos territórios da Síria e do Iraque, promovendo inclusive assassinatos gravados em vídeo e postados na internet. O nome do referido grupo terrorista é:
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Q1335605 Português

Texto para responder à questão.


O Búfalo


    Mas era primavera. Até o leão lambeu a testa glabra da leoa. Os dois animais louros. A mulher desviou os olhos da jaula, onde só o cheiro quente lembrava a carnificina que ela viera buscar no Jardim Zoológico. Depois o leão passeou enjubado e tranquilo, e a leoa lentamente reconstituiu sobre as patas estendidas a cabeça de uma esfinge. “Mas isso é amor, é amor de novo”, revoltou-se a mulher tentando encontrar-se com o próprio ódio mas era primavera e dois leões se tinham amado. Com os punhos nos bolsos do casaco, olhou em torno de si, rodeada pelas jaulas, enjaulada pelas jaulas fechadas. Continuou a andar. Os olhos estavam tão concentrados na procura que sua vista às vezes se escurecia num sono, e então ela se refazia como na frescura de uma cova.
    Mas a girafa era uma virgem de tranças recém-cortadas. Com a tola inocência do que é grande e leve e sem culpa. A mulher do casaco marrom desviou os olhos, doente, doente. Sem conseguir — diante da aérea girafa pousada, diante daquele silencioso pássaro sem asas — sem conseguir encontrar dentro de si o ponto pior de sua doença, o ponto mais doente, o ponto de ódio, ela que fora ao Jardim Zoológico para adoecer. Mas não diante da girafa que mais era paisagem que um ente. Não diante daquela carne que se distraíra em altura e distância, a girafa quase verde. Procurou outros animais, tentava aprender com eles a odiar. [...]
    “Eu te odeio”, disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. “Eu te odeio”, disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma? Andou pelo Jardim Zoológico entre mães e crianças. Mas o elefante suportava o próprio peso. Aquele elefante inteiro a quem fora dado com uma simples pata esmagar. Mas que não esmagava. Aquela potência que no entanto se deixaria docilmente conduzir a um circo, elefante de crianças. E os olhos, numa bondade de velho, presos dentro da grande carne herdada. O elefante oriental. Também a primavera oriental, e tudo nascendo, tudo escorrendo pelo riacho.
    [...]
    O búfalo voltou-se, imobilizou-se, e a distância encarou-a.
    Eu te amo, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la. Eu te odeio, disse implorando amor ao búfalo.
    Enfim provocado, o grande búfalo aproximou-se sem pressa.
    Ele se aproximava, a poeira erguia-se. A mulher esperou de braços pendidos ao longo do casaco. Devagar ele se aproximava. Ela não recuou um só passo. Até que ele chegou às grades e ali parou. Lá estavam o búfalo e a mulher, frente à frente. Ela não olhou a cara, nem a boca, nem os cornos. Olhou seus olhos.
    E os olhos do búfalo, os olhos olharam seus olhos. E uma palidez tão funda foi trocada que a mulher se entorpeceu dormente. De pé, em sono profundo. Olhos pequenos e vermelhos a olhavam. Os olhos do búfalo. A mulher tonteou surpreendida, lentamente meneava a cabeça. O búfalo calmo. Lentamente a mulher meneava a cabeça, espantada com o ódio com que o búfalo, tranquilo de ódio, a olhava. Quase inocentada, meneando uma cabeça incrédula, a boca entreaberta. Inocente, curiosa, entrando cada vez mais fundo dentro daqueles olhos que sem pressa a fitavam, ingênua, num suspiro de sono, sem querer nem poder fugir, presa ao mútuo assassinato. Presa como se sua mão se tivesse grudado para sempre ao punhal que ela mesma cravara. Presa, enquanto escorregava enfeitiçada ao longo das grades. Em tão lenta vertigem que antes do corpo baquear macio a mulher viu o céu inteiro e um búfalo.
LISPECTOR, Clarice. O búfalo . In: Laços de família. Rio: José Olympio, 1982. p.149.
Sobre o uso das aspas na oração destacada em “ EU TE ODEIO’, disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la.”, é correto afirmar que, no contexto:
Alternativas
Q1335596 Português

Texto para responder à questão.


O Búfalo


    Mas era primavera. Até o leão lambeu a testa glabra da leoa. Os dois animais louros. A mulher desviou os olhos da jaula, onde só o cheiro quente lembrava a carnificina que ela viera buscar no Jardim Zoológico. Depois o leão passeou enjubado e tranquilo, e a leoa lentamente reconstituiu sobre as patas estendidas a cabeça de uma esfinge. “Mas isso é amor, é amor de novo”, revoltou-se a mulher tentando encontrar-se com o próprio ódio mas era primavera e dois leões se tinham amado. Com os punhos nos bolsos do casaco, olhou em torno de si, rodeada pelas jaulas, enjaulada pelas jaulas fechadas. Continuou a andar. Os olhos estavam tão concentrados na procura que sua vista às vezes se escurecia num sono, e então ela se refazia como na frescura de uma cova.
    Mas a girafa era uma virgem de tranças recém-cortadas. Com a tola inocência do que é grande e leve e sem culpa. A mulher do casaco marrom desviou os olhos, doente, doente. Sem conseguir — diante da aérea girafa pousada, diante daquele silencioso pássaro sem asas — sem conseguir encontrar dentro de si o ponto pior de sua doença, o ponto mais doente, o ponto de ódio, ela que fora ao Jardim Zoológico para adoecer. Mas não diante da girafa que mais era paisagem que um ente. Não diante daquela carne que se distraíra em altura e distância, a girafa quase verde. Procurou outros animais, tentava aprender com eles a odiar. [...]
    “Eu te odeio”, disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. “Eu te odeio”, disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma? Andou pelo Jardim Zoológico entre mães e crianças. Mas o elefante suportava o próprio peso. Aquele elefante inteiro a quem fora dado com uma simples pata esmagar. Mas que não esmagava. Aquela potência que no entanto se deixaria docilmente conduzir a um circo, elefante de crianças. E os olhos, numa bondade de velho, presos dentro da grande carne herdada. O elefante oriental. Também a primavera oriental, e tudo nascendo, tudo escorrendo pelo riacho.
    [...]
    O búfalo voltou-se, imobilizou-se, e a distância encarou-a.
    Eu te amo, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la. Eu te odeio, disse implorando amor ao búfalo.
    Enfim provocado, o grande búfalo aproximou-se sem pressa.
    Ele se aproximava, a poeira erguia-se. A mulher esperou de braços pendidos ao longo do casaco. Devagar ele se aproximava. Ela não recuou um só passo. Até que ele chegou às grades e ali parou. Lá estavam o búfalo e a mulher, frente à frente. Ela não olhou a cara, nem a boca, nem os cornos. Olhou seus olhos.
    E os olhos do búfalo, os olhos olharam seus olhos. E uma palidez tão funda foi trocada que a mulher se entorpeceu dormente. De pé, em sono profundo. Olhos pequenos e vermelhos a olhavam. Os olhos do búfalo. A mulher tonteou surpreendida, lentamente meneava a cabeça. O búfalo calmo. Lentamente a mulher meneava a cabeça, espantada com o ódio com que o búfalo, tranquilo de ódio, a olhava. Quase inocentada, meneando uma cabeça incrédula, a boca entreaberta. Inocente, curiosa, entrando cada vez mais fundo dentro daqueles olhos que sem pressa a fitavam, ingênua, num suspiro de sono, sem querer nem poder fugir, presa ao mútuo assassinato. Presa como se sua mão se tivesse grudado para sempre ao punhal que ela mesma cravara. Presa, enquanto escorregava enfeitiçada ao longo das grades. Em tão lenta vertigem que antes do corpo baquear macio a mulher viu o céu inteiro e um búfalo.
LISPECTOR, Clarice. O búfalo . In: Laços de família. Rio: José Olympio, 1982. p.149.
“Não diante daquela carne que se distraíra em altura e distância, a girafa quase verde.”
Com relação aos componentes destacados do trecho, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1335594 Português

Texto para responder à questão.


O Búfalo


    Mas era primavera. Até o leão lambeu a testa glabra da leoa. Os dois animais louros. A mulher desviou os olhos da jaula, onde só o cheiro quente lembrava a carnificina que ela viera buscar no Jardim Zoológico. Depois o leão passeou enjubado e tranquilo, e a leoa lentamente reconstituiu sobre as patas estendidas a cabeça de uma esfinge. “Mas isso é amor, é amor de novo”, revoltou-se a mulher tentando encontrar-se com o próprio ódio mas era primavera e dois leões se tinham amado. Com os punhos nos bolsos do casaco, olhou em torno de si, rodeada pelas jaulas, enjaulada pelas jaulas fechadas. Continuou a andar. Os olhos estavam tão concentrados na procura que sua vista às vezes se escurecia num sono, e então ela se refazia como na frescura de uma cova.
    Mas a girafa era uma virgem de tranças recém-cortadas. Com a tola inocência do que é grande e leve e sem culpa. A mulher do casaco marrom desviou os olhos, doente, doente. Sem conseguir — diante da aérea girafa pousada, diante daquele silencioso pássaro sem asas — sem conseguir encontrar dentro de si o ponto pior de sua doença, o ponto mais doente, o ponto de ódio, ela que fora ao Jardim Zoológico para adoecer. Mas não diante da girafa que mais era paisagem que um ente. Não diante daquela carne que se distraíra em altura e distância, a girafa quase verde. Procurou outros animais, tentava aprender com eles a odiar. [...]
    “Eu te odeio”, disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. “Eu te odeio”, disse muito apressada. Mas não sabia sequer como se fazia. Como cavar na terra até encontrar a água negra, como abrir passagem na terra dura e chegar jamais a si mesma? Andou pelo Jardim Zoológico entre mães e crianças. Mas o elefante suportava o próprio peso. Aquele elefante inteiro a quem fora dado com uma simples pata esmagar. Mas que não esmagava. Aquela potência que no entanto se deixaria docilmente conduzir a um circo, elefante de crianças. E os olhos, numa bondade de velho, presos dentro da grande carne herdada. O elefante oriental. Também a primavera oriental, e tudo nascendo, tudo escorrendo pelo riacho.
    [...]
    O búfalo voltou-se, imobilizou-se, e a distância encarou-a.
    Eu te amo, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la. Eu te odeio, disse implorando amor ao búfalo.
    Enfim provocado, o grande búfalo aproximou-se sem pressa.
    Ele se aproximava, a poeira erguia-se. A mulher esperou de braços pendidos ao longo do casaco. Devagar ele se aproximava. Ela não recuou um só passo. Até que ele chegou às grades e ali parou. Lá estavam o búfalo e a mulher, frente à frente. Ela não olhou a cara, nem a boca, nem os cornos. Olhou seus olhos.
    E os olhos do búfalo, os olhos olharam seus olhos. E uma palidez tão funda foi trocada que a mulher se entorpeceu dormente. De pé, em sono profundo. Olhos pequenos e vermelhos a olhavam. Os olhos do búfalo. A mulher tonteou surpreendida, lentamente meneava a cabeça. O búfalo calmo. Lentamente a mulher meneava a cabeça, espantada com o ódio com que o búfalo, tranquilo de ódio, a olhava. Quase inocentada, meneando uma cabeça incrédula, a boca entreaberta. Inocente, curiosa, entrando cada vez mais fundo dentro daqueles olhos que sem pressa a fitavam, ingênua, num suspiro de sono, sem querer nem poder fugir, presa ao mútuo assassinato. Presa como se sua mão se tivesse grudado para sempre ao punhal que ela mesma cravara. Presa, enquanto escorregava enfeitiçada ao longo das grades. Em tão lenta vertigem que antes do corpo baquear macio a mulher viu o céu inteiro e um búfalo.
LISPECTOR, Clarice. O búfalo . In: Laços de família. Rio: José Olympio, 1982. p.149.
“Até que ele chegou às grades e ALI parou.” Nesse trecho, o termo em destaque cumpre a função de:
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Q1335059 Medicina
Em um paciente com Laringite Aguda, de etiologia bacteriana, espera-se encontrar em swab na nasofaringe o seguinte agente infeccioso:
Alternativas
Q1335056 Medicina
Dentre as opções terapêuticas a seguir, marque aquela que pode ser usada na hiperuricemia primária, secundária e na gota de todas as etiologias.
Alternativas
Q1335052 Medicina
Ortodeoxia é definida como uma queda acentuada da saturação arterial de oxigênio quando um paciente adota a posição em pé. Esse achado pode ser encontrado em um indivíduo portador de:
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Q1335050 Medicina
Paciente feminina, 69 anos, internada com queixa de dor abdominal, diarreia e apresentando-se confusa, desidratada, taquicárdica, dispneica, temperatura de 38 ºC, abdômen distendido, ausência de ruídos hidroaéreos e toque retal com fezes pastosas. O laudo radiográfico interrogou uma pseudo-obstrução intestinal. A paciente evoluiu com parada de eliminação de gases e fezes e sinais de abdome agudo infeccioso. Foi submetida à laparotomia com achado de ceco e cólon transverso bastante dilatados e sem sinal de obstrução mecânica. Para esse quadro o diagnóstico clínico é:
Alternativas
Q1335048 Medicina
A Gamopatia Monoclonal de Significado Indeterminado (MGUS) é geralmente um achado incidental, quando se solicita uma eletroforese de proteínas, que pode ocorrer em até 3% da população acima de 50 anos. Sobre essa proliferação clonal e assintomática de plasmócitos pode-se afirmar que:
Alternativas
Q1335046 Medicina
Um paciente de 50 anos, alcoólatra, é admitido no pronto-socorro com forte dor abdominal, “em barra”, no andar superior do abdômen. No exame físico, observam-se máculas violáceas na região periumbilical e em flancos. Das opções a seguir, a hipótese diagnóstica mais provável é:
Alternativas
Q1335044 Medicina
Um paciente com 80 anos de idade, previamente hígido, apresenta perda ponderal e adenomegalia generalizada. Não há alterações neurológicas. O médico assistente solicita exames laboratoriais: o “anti-HIV” veio positivo, após confirmação por duas testagens. O paciente é viúvo e mora com seu filho único. A conduta ética mais apropriada sobre o diagnóstico do HIV é:
Alternativas
Q1335043 Medicina
Um teste diagnóstico foi aplicado a um grupo de pessoas: 100 eram doentes e 100 saudáveis. Dos 100 doentes, 80 tiveram o teste positivo. Sobre este teste diagnóstico, marque a alternativa correta.
Alternativas
Respostas
1: C
2: C
3: E
4: C
5: D
6: B
7: B
8: C
9: A
10: C
11: A
12: B
13: D
14: A
15: A
16: B
17: A
18: A
19: E
20: C