Questões de Concurso Comentadas para câmara de amparo - sp

Foram encontradas 60 questões

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Q1624002 Redação Oficial
A mensagem é o instrumento de comunicação entre chefes dos poderes públicos, utilizados, por exemplo, para a exposição de fatos da Administração Pública, na abertura de sessões legislativas ou para submeter matérias que dependem de aprovação das casas legislativas. São considerados os tipos de mensagens mais utilizados nas comunicações entre o Poder Executivo e o Congresso Nacional, EXCETO:
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Q1624001 Redação Oficial
Uma etapa simples, porém importante na construção da redação oficial de documentos no padrão ofício, são os fechos de comunicação. Esta etapa tem por finalidade promover o arremate final do texto, que deve variar de acordo com a autoridade cujo documento está sendo endereçado. Sobre as normas inerentes aos fechos de comunicação, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, versão 2018, assinale a afirmativa INCORRETA.
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Q1624000 Redação Oficial
No âmbito da Administração Pública, a redação oficial compreende o conjunto de normas e procedimentos que os agentes públicos devem observar na redação de atos administrativos e expedientes de comunicação como, por exemplo, o padrão ofício. Sobre algumas das características básicas do padrão ofício, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República, versão 2018, analise as afirmativas a seguir.
I. O padrão ofício é subdividido em: aviso, ofício e memorando. II. O texto do documento deve seguir o padrão de alinhamento justificado. III. O tipo de fonte a ser utilizado no texto é calibri ou carlito. IV. O texto do documento deve ter o espaçamento entre linhas duplo.
Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1623992 Matemática
Um estudante de matemática criou um mapa personalizado com a localização de lugares considerados importantes, utilizando um plano cartesiano para dar as coordenadas dos pontos desses lugares. Na origem, ele colocou sua casa e, conforme figura, representou alguns pontos de seu interesse e utilizou uma escala em que 1 cm no mapa representa 1 km na vida real. Observe.
Imagem associada para resolução da questão


Considerando que todos os deslocamentos feitos pelo estudante são em linha reta, qual será a distância, em quilômetros, percorrida por esse estudante, caso saia de casa (ponto R), caminhe até o trabalho (ponto T) e, do trabalho, vá direto para a faculdade (ponto F)?
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Q1623984 Atualidades
A palavra “Brexit” é uma junção de British (britânicos) e Exit (saída), e significa, na tradução do inglês, “saída britânica”. O termo foi criado para definir a saída do Reino Unido da União Europeia (UE). Está INCORRETO o que se afirma em:
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Q1623983 Conhecimentos Gerais
Reconhecida mundialmente como uma das maiores expressões culturais brasileiras, a MPB conta com um rico repertório de canções e artistas que cresce a cada ano. São considerados os principais músicos da MPB, e que se tornaram unanimidade:
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Q1623982 Geografia
Os combustíveis fósseis são matéria-prima utilizada para a produção de energia por meio de sua queima proveniente da decomposição de material orgânico ao longo do tempo. Sobre os principais tipos de combustíveis fósseis, analise as afirmativas a seguir.
I. O petróleo é considerado, ao lado da água, o principal recurso natural da era moderna. II. A principal utilização do petróleo é a sua conversão em etanol e óleo diesel para veículos. III.O carvão mineral é uma rocha sedimentar com um alto teor de carbono em sua estrutura.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
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Q1623981 História
A Primeira Guerra Mundial foi um marco na história da humanidade. Foi a primeira guerra do século XX e o primeiro conflito em estado de guerra total, em que uma nação mobiliza todos os seus recursos para viabilizar o combate. São considerados os fatores determinantes da Primeira Guerra Mundial, EXCETO:
Alternativas
Q1623980 Atualidades
Os governos da Malásia e da Austrália registraram, pela primeira vez, neste sábado 25/01/2020, quatro casos de coronavírus. Três pacientes foram diagnosticados com a doença respiratória no país do sudeste asiático, e o caso australiano é o primeiro na Oceania. Sobre o coronavírus, é INCORRETO o que se afirma em:
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Q1623974 Português

Você prefere seu açaí com granola, banana ou trabalho infantil?


         A árvore da fruta, de tronco fino e flexível, passa com frequência dos 20 metros de altura e faz parte da paisagem e dos quintais de boa parte dos ribeirinhos do Pará. É difícil encontrar quem não saiba fazer uma peconha, como é chamado o laço usado para subir nas palmeiras e que batiza quem ganha a vida colhendo açaí, os peconheiros. O trabalho exige destreza, e o aprendizado começa na infância.

        O Pará é o maior produtor de açaí do mundo. Vendemos, principalmente, para os EUA, Europa, Austrália e Japão. E grande parte da colheita é feita por menores de idade como Alessandro, em alguns casos em situações de trabalho análogo à escravidão.

        As crianças são especialmente valorizadas nesse mercado. Elas são leves, o que reduz acidentes com a quebra dos galhos. Para otimizar o trabalho, muitos peconheiros se arriscam pulando de uma palmeira para a outra. Assim não precisam perder tempo descendo e subindo de árvore em árvore. Quanto mais frutas colhidas no menor tempo, maior o lucro. [...]

       A participação de crianças e adolescentes na colheita do açaí prejudica outro ponto fundamental do desenvolvimento dos jovens: o desempenho escolar. Conversei com nove crianças e adolescentes entre nove e 14 anos que começaram a trabalhar subindo nos açaizais ainda com 11 ou 12 anos. Em comum: todas estão atrasadas na escola, e a maioria tem dificuldade para ler e escrever. Quem estuda de manhã falta às aulas devido ao horário da colheita, que se confunde com o da escola. As que estudam à tarde, devido ao cansaço, tem um rendimento menor ou até mesmo dormem em sala de aula. De acordo com o último Censo do IBGE, Abaetetuba, um dos centros de produção da fruta, está entre as cidades do Pará com maior número de crianças com até 10 anos fora da escola.

         Com 14 anos, Emerson, já um peconheiro experiente, repete pela quinta vez a terceira série. Pedi para olhar o seu caderno. O que deveriam ser palavras eram apenas riscos, que ele faz para fingir que está copiando as atividades que a professora passa no quadro. Emerson não sabe ler e escrever. Professora aposentada e coordenadora local da Cáritas, instituição de caridade da Igreja Católica, na região, Isabel Silva Ferreira explica que é comum encontrar professores que ignoram as faltas dos alunos. Muitos deles, diz, são, assim como Emerson e a família de Jacira, beneficiários do Bolsa Família e, se não comprovarem frequência escolar, acabam excluídos do programa.

[...]

      Apesar de já existir uma versão da fruta desenvolvida pela Embrapa que pode ser plantada em terra firme e cresce no máximo até três metros, um bom pedaço da produção de açaí paraense ainda depende dos peconheiros e seus facões nas alturas.

       Em novembro de 2018, uma força-tarefa do Ministério do Trabalho em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Polícia Rodoviária Federal resgatou 18 trabalhadores em condições análogas à escravidão, entre eles dois adolescentes de 15 anos, na Ilha do Marajó, outro ponto de produção de açaí. Eles dormiam numa estrutura de madeira, sem paredes e com um teto improvisado com lona preta e folhas das palmeiras de açaí, não tinham água potável, banheiros e nenhum equipamento de proteção. Fiscalizações do tipo, infelizmente, são raras. A última havia acontecido em 2011, quando sete trabalhadores foram resgatados.

       No fim de 2018, um trabalho de conscientização começou a ser feito pelo Ministério Público do Trabalho do Pará e Amapá a fim de prevenir tragédias na colheita do açaí. O projeto pretende mapear as grandes empresas do Brasil que utilizam açaí e seus derivados, extraídos nos estados, e tentar negociar medidas que possam prevenir e sanear o trabalho infantil e o trabalho escravo na colheita da fruta.

(BARBOSA, Leandro. Você prefere seu açaí com granola, banana

ou trabalho infantil? Disponível em http://abet-trabalho.org.br/

voce-prefere-seu-acai-com-granola-banana-ou-trabalho-infantil/

Acesso em: 08/01/2020. Com adaptações.)

Nos trechos “Com 14 anos, Emerson, já um peconheiro experiente, repete pela quinta vez a terceira série.” (5º§) e “(...) cresce no máximo até três metros (...)” (6º§), os numerais destacados são classificados, respectivamente, como:
Alternativas
Q1623972 Português

Você prefere seu açaí com granola, banana ou trabalho infantil?


         A árvore da fruta, de tronco fino e flexível, passa com frequência dos 20 metros de altura e faz parte da paisagem e dos quintais de boa parte dos ribeirinhos do Pará. É difícil encontrar quem não saiba fazer uma peconha, como é chamado o laço usado para subir nas palmeiras e que batiza quem ganha a vida colhendo açaí, os peconheiros. O trabalho exige destreza, e o aprendizado começa na infância.

        O Pará é o maior produtor de açaí do mundo. Vendemos, principalmente, para os EUA, Europa, Austrália e Japão. E grande parte da colheita é feita por menores de idade como Alessandro, em alguns casos em situações de trabalho análogo à escravidão.

        As crianças são especialmente valorizadas nesse mercado. Elas são leves, o que reduz acidentes com a quebra dos galhos. Para otimizar o trabalho, muitos peconheiros se arriscam pulando de uma palmeira para a outra. Assim não precisam perder tempo descendo e subindo de árvore em árvore. Quanto mais frutas colhidas no menor tempo, maior o lucro. [...]

       A participação de crianças e adolescentes na colheita do açaí prejudica outro ponto fundamental do desenvolvimento dos jovens: o desempenho escolar. Conversei com nove crianças e adolescentes entre nove e 14 anos que começaram a trabalhar subindo nos açaizais ainda com 11 ou 12 anos. Em comum: todas estão atrasadas na escola, e a maioria tem dificuldade para ler e escrever. Quem estuda de manhã falta às aulas devido ao horário da colheita, que se confunde com o da escola. As que estudam à tarde, devido ao cansaço, tem um rendimento menor ou até mesmo dormem em sala de aula. De acordo com o último Censo do IBGE, Abaetetuba, um dos centros de produção da fruta, está entre as cidades do Pará com maior número de crianças com até 10 anos fora da escola.

         Com 14 anos, Emerson, já um peconheiro experiente, repete pela quinta vez a terceira série. Pedi para olhar o seu caderno. O que deveriam ser palavras eram apenas riscos, que ele faz para fingir que está copiando as atividades que a professora passa no quadro. Emerson não sabe ler e escrever. Professora aposentada e coordenadora local da Cáritas, instituição de caridade da Igreja Católica, na região, Isabel Silva Ferreira explica que é comum encontrar professores que ignoram as faltas dos alunos. Muitos deles, diz, são, assim como Emerson e a família de Jacira, beneficiários do Bolsa Família e, se não comprovarem frequência escolar, acabam excluídos do programa.

[...]

      Apesar de já existir uma versão da fruta desenvolvida pela Embrapa que pode ser plantada em terra firme e cresce no máximo até três metros, um bom pedaço da produção de açaí paraense ainda depende dos peconheiros e seus facões nas alturas.

       Em novembro de 2018, uma força-tarefa do Ministério do Trabalho em conjunto com o Ministério Público do Trabalho, Defensoria Pública da União e Polícia Rodoviária Federal resgatou 18 trabalhadores em condições análogas à escravidão, entre eles dois adolescentes de 15 anos, na Ilha do Marajó, outro ponto de produção de açaí. Eles dormiam numa estrutura de madeira, sem paredes e com um teto improvisado com lona preta e folhas das palmeiras de açaí, não tinham água potável, banheiros e nenhum equipamento de proteção. Fiscalizações do tipo, infelizmente, são raras. A última havia acontecido em 2011, quando sete trabalhadores foram resgatados.

       No fim de 2018, um trabalho de conscientização começou a ser feito pelo Ministério Público do Trabalho do Pará e Amapá a fim de prevenir tragédias na colheita do açaí. O projeto pretende mapear as grandes empresas do Brasil que utilizam açaí e seus derivados, extraídos nos estados, e tentar negociar medidas que possam prevenir e sanear o trabalho infantil e o trabalho escravo na colheita da fruta.

(BARBOSA, Leandro. Você prefere seu açaí com granola, banana

ou trabalho infantil? Disponível em http://abet-trabalho.org.br/

voce-prefere-seu-acai-com-granola-banana-ou-trabalho-infantil/

Acesso em: 08/01/2020. Com adaptações.)

Considerando o substantivo “força-tarefa” (7º§), analise as afirmativas.
I. “Quanto ao processo de formação, é classificado como _____________. Trata-se de um processo de composição por _____________________.” II. “Quanto ao gênero, é classificado como _________________.”
Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as afirmativas anteriores.
Alternativas
Q1623467 Direito Constitucional
O Tribunal de Contas da União (TCU), com sede no Distrito Federal, é um órgão colegiado composto por nove ministros que são nomeados dentre os brasileiros que satisfaçam os requisitos que são estabelecidos no §1º do Art. 73 da Constituição da República Federativa do Brasil. Sobre os requisitos necessários para a nomeação de brasileiros como ministros do Tribunal de Contas da União, conforme Constituição Federal, marque V para as alternativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Mais de cinquenta e cinco anos de idade.
( ) Formação superior em contabilidade, economia ou administração e pós-graduação em auditoria, controladoria ou accountability.
( ) Notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública.
( ) Mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os conhecimentos mencionados no inciso anterior.
A sequência está correta em
Alternativas
Q1623461 Auditoria Governamental
O controle é uma das mais importantes funções administrativas, sendo determinante para a definição de padrões ou critérios que propiciem a observação e a comparação do desempenho, além da proposição de ações corretivas. Na Administração Pública, ações de controle interno são essenciais para manter as ações em consonância com as normas legais vigentes, evitando, assim, possíveis desvios. Sobre as categorias que integram o controle interno, de acordo NBC T 16.8 – Controle Interno, incluem-se, EXCETO:
Alternativas
Q1623446 Noções de Informática
O modelo TCP/IP, também chamado, por vezes, de modelo de internet, possui cinco camadas, sendo que cada camada conversa com a sua camada imediatamente superior e inferior. Em cada camada há um grupo de protocolos que são responsáveis por vários serviços da rede, com as suas respectivas aplicações. São consideradas algumas camadas desse modelo, EXCETO:
Alternativas
Q1623445 Noções de Informática
Em comunicação de dados, a Camada de Aplicação, do modelo TCP/IP, é utilizada pela maioria dos programas para comunicação em rede. Vários protocolos operam nesta camada. Assinale-os.
Alternativas
Q1623444 Noções de Informática
Os sistemas Windows, da Microsoft, sempre tiveram muitos atalhos que facilitam, em muito, a vida de quem trabalha com computadores. Em sua última versão, o Windows 10, Configuração Local, Idioma Português-Brasil, alguns novos atalhos foram introduzidos. São considerados alguns desses novos atalhos, EXCETO:
Alternativas
Q1623436 Português
Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana [email protected] Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)
Em “Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna [...]” (1º§), pode-se afirmar que o emprego de vírgulas:
Alternativas
Q1623433 Português
Texto para responder à questão:

Consumo e felicidade
    Patrick Terrien, chef francês e diretor da escola de culinária Le Cordon Bleu, declarou à coluna “As últimas 10 coisas que comprei”, do caderno Vitrine, da Folha, ter comprado champanhe, flores, foie gras, laranjas, cogumelos selvagens, água, jornal, pão, um CD e entradas para o cinema.
    O que uma pessoa compra dá uma boa noção de como ela vive. No caso do chef, tudo o que ele comprou foi para o consumo em família, para presentear um amigo e sair com a mulher.
    Comprou coisas que não duram nem podem ser exibidas, mas podem tornar a relação entre as pessoas próximas a ele mais agradável e apetitosa.
[...]
    Mas, na sociedade de consumo, vivemos para sermos felizes por meio do que adquirimos. Paradoxalmente, por meio daquilo que descartamos.
    A aquisição de mercadorias satisfaz nossos desejos e providencia nossa felicidade. Mas os desejos são inesgotáveis. Brotam de todo contato que temos com o que existe no mundo. Um dá lugar a outro, e satisfazê-los é tarefa impossível.
    Como as mercadorias são produzidas com a finalidade primeira de serem compradas, a sociedade de consumo precisa permanentemente provocar nossa insatisfação com o que temos e atiçar nosso desejo pelo que ainda não temos. Toda propaganda de alguma mercadoria sugere, subliminarmente, que aquela que temos está ultrapassada e não pode nos oferecer o que a nova poderá. Não comprá-la é ficar em falta com nós mesmos e não pertencer ao círculo especial dos que já a adquiriram.    
    Enredados nesse modo-contínuo de insatisfação/ descarte/consumo, compreendemos a máxima da vida: sempre seremos felizes por pouco tempo.
    Toda suposta felicidade antecipa uma infelicidade. E, enquanto saltamos de uma infelicidade a outra, a almejada felicidade passa a ser um breve intervalo, sempre imperceptível.
    A felicidade, substituída pela satisfação de desejos nunca aplacáveis, jamais é experimentada. O que nos resta é a ansiedade da felicidade.
    As compras do chef francês sugerem que ele se desvia dessa sedução consumista. Fruir, mais do que ter. E não apenas o sabor do foie gras ou dos cogumelos, mas o prazer de repartir com amigos e familiares pequenos prazeres. Celebração e simplicidade.

(DULCE CRITELLI, terapeuta existencial e professora de filosofia da PUC-SP, é autora de “Educação e Dominação Cultural” e “Analítica de Sentido” e coordenadora do Existentia – Centro de Orientação e Estudos da Condição Humana [email protected] Cristiane Segatto. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/eq1211200901.htm. Acesso em: 01/2020. DULCE CRITELLI/FOLHAPRESS. Adaptado.)
Imagem associada para resolução da questão
Estabelecendo um paralelo entre a charge anterior e o texto em análise, pode-se afirmar que a charge:
Alternativas
Q1804594 Direito Administrativo
Gomes, Presidente da Câmara do Município de Órion, celebrou uma parceria com a entidade privada Zeta, sem observar as formalidades legais aplicáveis à espécie. Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, sobre o caso hipotético é correto afirmar que:
Alternativas
Q1623995 Direito Administrativo
Nos termos da Lei de Improbidade Administrativa, é correto afirmar que:
Alternativas
Respostas
41: D
42: A
43: C
44: C
45: B
46: A
47: D
48: A
49: B
50: D
51: D
52: A
53: D
54: C
55: D
56: C
57: B
58: D
59: D
60: C