Questões de Concurso Comentadas para professor - artes

As práticas artísticas correspondem a conhecimentos, processos e técnicas produzidos e acumulados ao longo do tempo nas artes visuais, na dança, na música e no teatro.

Declamação de poemas, peça teatral, playlist comentada de músicas, vlog de game, podcasts, webconferência, mensagem gravada, spot de campanha, jingle, seminário, debate, programa de rádio e entrevista são exemplos de práticas de leitura/escuta.

A prática de produção (escrita e multissemiótica) envolve a interação leitor/ouvinte/espectador com textos escritos, orais e multissemióticos (imagens estáticas ou em movimento e som que circulam tanto em meios impressos como digitais).

A prática da oralidade caracteriza-se pelo uso de estratégias (meta)cognitivas de análise e avaliação consciente, realizadas durante os processos de leitura e de produção de textos.

A elaboração de diversos gêneros discursivos, tendo em vista a interatividade e a autoria coletiva ou individual, relaciona-se com a prática de análise linguística e semiótica.

No campo da vida pessoal, ganham destaque as condições de produção dos textos legais, sócio e historicamente situados e com base nas experiências humanas, elaborados com vistas à paz social.

No campo artístico-literário, considera-se a produção de textos jornalísticos variados, destacando seus contextos de produção e características dos gêneros discursivos.

No campo das práticas de estudo e pesquisa, há destaque para os gêneros discursivos e para as habilidades que envolvem leitura/escuta e produção de textos de diferentes áreas do conhecimento.

No campo jornalístico-midiático, ampliam-se o contato e a análise mais fundamentada de manifestações artísticas e culturais.

No campo da vida pública, há a possibilidade de vivências significativas de práticas colaborativas em situações de interação, com projetos e escolhas pessoais dos jovens.

Espaço, ritmo, tempo e ações corporais são exemplos de conteúdos do objeto de conhecimento Processos de Criação.

Pesquisa, produção, experimentação e análise de elementos cênicos estão relacionados ao objeto de conhecimento Contextos e Práticas.

Patrimônio cultural, material e imaterial de culturas diversas relaciona-se ao objeto de conhecimento Materialidade.

Elementos da linguagem, processos de criação, materialidade e contextos e práticas são objetos de conhecimento Linguagem da dança.

Expressão, consciência e percepção do corpo são exemplos de conteúdos do objeto de conhecimento Elementos da linguagem.

Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos com a organização da vida coletiva e individual.

Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação, ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da arte.

Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos, aprender e refletir a respeito do mundo e realizar variados projetos autorais.

Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da identidade cultural dos povos e grupos.

Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais.

é um objeto de conhecimento autônomo, sem influência de fatores sociais, culturais e históricos.

possui somente dimensão comunicativa.

é constituída pelo vocabulário da língua.

é composta somente pela oralidade e pela escrita.

possibilita ao homem tornar-se sujeito, um ser histórico e social.

A educação popular deve ser crítica e progressivamente autônoma, instrumentalizando politicamente a cultura tradicional do povo.

A cultura popular na educação surge como consequência do processo de mudança social, porém com apenas uma parcela da população participante da elaboração do pensamento educacional.

A cultura popular na educação não deve ser a expressão cultural da luta política das massas, entendendo-se por essa luta algo que é feito por homens concretos ao longo de suas vidas concretas.

A cultura e o acesso aos meios culturais não deveriam ser humanamente universais, e sim um privilégio.

A cultura brasileira não se constitui uma cultura de grupos opressores sobre diferentes categorias de sujeitos dominados e postos a seu serviço, como, por exemplo, índios, negros e brancos subalternos.

A interdisciplinaridade propõe hierarquias de conteúdos e práticas de ensino.

As diferentes linguagens de artes podem e devem ser utilizadas como diversão na escola.

A interdisciplinaridade pensada como “uma rede em construção” apresenta o professor como autoridade do conhecimento, indicando que ele não deve se portar como um facilitador ou mediador da construção.

Para o professor trabalhar com interdisciplinaridade, ele precisa ter o domínio das diversas disciplinas com que irá trabalhar.

A arte tem conteúdo assim como todas as outras disciplinas, e esse conteúdo deve ser respeitado e estimulado tanto quanto os outros, também na perspectiva interdisciplinar.

reduzir o conceito de sala de aula, de tempo e de espaço, retirando os instrumentos musicais tradicionais e substituindo-os por instrumentos sintetizados.

facilitar a comunicação, a interação e a colaboração para a realização de atividades musicais com base nos interesses e nas necessidades dos estudantes, associados aos resultados de aprendizagem que o professor pretende alcançar.

consolidar as manifestações rupestres, criando processos de ensino e aprendizagens musicais advindos da manufatura e da exploração da paisagem sonora.

problematizar a visão equivocada que os alunos têm a respeito de bandas e de grupos musicais que optam pela carreira solo.

apresentar novos instrumentos cotidiáfonos para atividades de apreciação musical.

trabalhar atividades musicais atentando para as possibilidades de hiper (alta) ou hiporreatividade (baixa reatividade) a estímulos sensoriais, tais como sons, timbres e densidades sonoras.

conhecer apenas a possibilidade de hiperreatividade (alta) a estímulos sensoriais aos timbres sonoros e desenvolver atividades que estimulem essas características.

entender que alunos com TEA não possuem hiper (alta) ou hiporreatividade (baixa reatividade) a estı́ mulos sonoros, portanto o educador pode trabalhar com músicas em alta frequência sonora.

desestimular a aprendizagem musical, uma vez que os alunos com TEA são indiferentes a estímulos sonoros musicais.

compreender que as aulas de música precisam ser sinestésicas, pois os alunos com TEA possuem hiper (alta) ou hiporreatividade (baixa reatividade) apenas para estímulos visuais.

apenas as artes visuais é conteúdo obrigatório na educação básica.

as artes visuais, a dança, a música e o teatro são as linguagens que constituirão o componente curricular Arte.

as artes cênicas devem compor, assim como a música, a denominada educação artística polivalente.

o ensino de arte não é mais um conteúdo obrigatório, devendo ser inserido, de forma interdisciplinar, às demais linguagens e a suas tecnologias.

apenas a música e a dança são conteúdos obrigatórios da educação básica, devendo ser desenvolvidos, de forma polivalente, com as demais linguagens artísticas.

Realismo

Barroco tardio

Neoclassicismo

Pós-Romantismo

Romantismo

A educação integral é pensada no âmbito temporal, apenas.

O professor é o detentor do conhecimento a ser assimilado.

O estudante assume o papel de espectador.

Foi realizada uma aproximação ao contexto de Goiás em relação à Base Nacional Comum Curricular.

Espera-se do estudante uma postura passiva de aprendizagem.

O novo ensino médio esquiva-se do pensamento crítico e da autonomia intelectual dos estudantes.

A partir de 2022, todas as escolas públicas de Goiás passaram a adotar conjuntamente o novo ensino médio.

No novo ensino médio, os estudantes terão menos horas de aula em relação ao modelo anterior.

Os estudantes do turno diurno poderão cursar o ensino médio por meio de cursos de educação a distância.

O DC-GOEM produz uma síntese dos desafios educacionais do século 21, pois propõe que a educação brasileira desvincule-se de uma concepção tradicional, positivista e tecnicista.

são organizadas em conjuntos de unidades curriculares que possibilitam o protagonismo dos estudantes.

são reservadas apenas para aprofundamento nas disciplinas de exatas.

não contemplam as disciplinas de artes visuais e de sociologia, pois estas deixaram de ser obrigatórias no novo ensino médio.

fazem parte da formação geral básica.

também são conhecidas como disciplinas eletivas.

A avaliação do projeto de vida ocorre por meio de provas ou notas, na forma de avaliação somativa.

As eletivas possuem intencionalidade pedagógica, precisam se ater ao convencional e devem ser propostas pela escola ou por outra instituição de ensino formal.

As eletivas devem ser ministradas, exclusivamente, por professores efetivos e com formação na área com a qual a eletiva se relaciona.

Nos processos criativos das trilhas de aprofundamento, o estudante vai idealizar e criar algo original e arrojado. E, nesse eixo estruturante, a arte, a cultura, as novas tecnologias, a matemática e a ciência são instrumentos impulsionadores para a execução do processo criativo.

O DC-GOEM, ao pensar especialmente a respeito da juventude goiana, visa a apresentar tanto ao educador quanto ao estudante a potência do projeto de vida, cuidadosamente desenhado para estimular os esforços e os méritos individuais, a fim de reproduzir as marcas de um sistema social excludente.

Pesquisar, apreciar e analisar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, em obras de artistas goianos, brasileiros e estrangeiros, de diferentes épocas e em variadas matrizes estéticas e culturais, de modo a ampliar a experiência com diferentes contextos e práticas artístico-visuais.

Analisar aspectos históricos, sociais e políticos da produção artística, reconhecendo a superioridade das concepções eurocêntricas frente às demais concepções de arte.

Isolar as práticas artísticas das diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica, estética e ética, proporcionando sentidos e significados para as produções artísticas diversas.

Explorar a criação em artes visuais, atendo-se aos materiais tradicionais, como, por exemplo, tintas, lápis e telas.

Caracterizar e experimentar o contato direto e indireto com brinquedos, brincadeiras, jogos, danças, canções, assim como com histórias de distintas matrizes estéticas e culturais de diferentes épocas, fazendo relação com as experiências em artes visuais e as demais linguagens artísticas.

Tem por objetivo explicitar as aprendizagens mínimas de que todas as crianças e os estudantes devem se apropriar ao longo da educação básica.

Contém exemplos de sequências pedagógicas para inspirar professores.

É um documento norteador para as práticas de docentes da rede pública de ensino, mas não das instituições privadas.

Considera o espaço geográfico goiano e enfoca, no componente arte, as artes tradicionais em desvantagem diante das manifestações contemporâneas.

Evidencia os conteúdos no componente arte para auxiliar os professores em seus planejamentos curriculares, principalmente os que ministram o componente sem formação específica.

Tem como hegemônicas as linguagens das artes visuais, da música, da dança e do teatro, o que acaba inviabilizando aprendizagens em outras expressões artísticas, como as artes circenses.

Fundamenta as aprendizagens no componente curricular arte no universo masculino e europeu, que historicamente dominou os currículos da educação básica.

Revela concepções, em sua maioria positivistas, quando se analisa a abordagem das artes visuais no documento.

Incentiva que professores e estudantes interajam com as práticas artísticas e (ou) culturais relacionadas ao universo feminino, homossexual, afrobrasileiro e indígena, entre outros.

É um documento independente e distancia-se da Base Nacional Comum Curricular, pois os dois documentos apresentam pontos, por vezes, antagônicos.

haja um estímulo à avaliação somativa que atribui notas e conceitos.

haja a adoção de diferentes estratégias avaliativas para uma aprendizagem significativa.

as avaliações obedeçam a critérios claramente definidos pela escola e pela Secretaria de Estado de Educação.

os aspectos técnicos da produção artística dos estudantes tenham um peso maior que os conceituais.

essas ações sejam pontuais e no final do semestre a fim de se evitar uma sobrecarga de tarefas para os estudantes.

Assim como na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), no DC-GO Ampliado, o quadro curricular do componente arte é trienal.

Por ser trienal, as habilidades do primeiro ao nono anos do ensino fundamental seguem um processo de progressão, respeitando o aprofundamento e a complexificação das habilidades.

Para que seja possível e real, o DC-GO Ampliado, em especial o componente arte, concebe a instituição escolar como espaço de investigação, de crítica e de imaginação.

Nas práticas educativas presentes no documento, as dimensões da criação, da crítica, da estesia, da expressão, da fruição e da reflexão estão hierarquicamente organizadas para garantir a construção do conhecimento em arte.

O documento sugere que, na linguagem das artes visuais, os temas devem ser trabalhados de forma a se evitar a reflexão crítica.