Questões de Concurso Comentadas para professor - história

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Q1816527 Pedagogia

O ensino por meio da interdisciplinaridade pressupõe a interação entre as diversas áreas do conhecimento como alternativa de eliminar a fragmentação e promover uma educação para a construção da cidadania. Nessa perspectiva, em se tratando de conhecimentos, uma prática docente mediada por projetos de trabalho é ressignificar a escola dentro da realidade contemporânea.


Moura. D. P. Pedagogia de Projetos: Contribuições para Uma Educação Transformadora. Só Pedagogia.Virtuous Tecnologia da Informação,2008-2021.Disponível em http://www.pedagogia.com.br/artigos/pedagogiadepr ojeros/index.php?pagina=2. Acesso em 26/03/2021.


Considerando os pressupostos e a importância dos projetos de trabalho, a metodologia do trabalho docente por projetos tem início a partir do momento que os alunos expressam suas ideias e conhecimentos sobre o problema em questão, ou seja, desperte o interesse por um "acontecimento” dentro ou fora da escola ou até mesmo pela estimulação do professor.

A essa etapa inicial do projeto de trabalho, a alternativa correta é: 

Alternativas
Q1816525 Pedagogia

As atribuições da educação e, consequentemente, da função social da escola sempre foram perpassadas por vários olhares. No entanto, ressignificar a função social da escola voltada para a formação integral do aluno tem sido um desafio político institucional frente ao atual contexto histórico emergente que vem exigindo mudanças não somente em sua estruturação, mas principalmente, no compromisso com a realização plena do ser humano, alcançada pela democratização participativa.


SANTOS, Emina Márcia Nery dos; LIMA, Francisco Willams Campos; VALE, Cassio. Decálogo da escola como espaço de proteção social: consolidando a função social da escola como espaço democratizante. Eccos - Revista Cientifica, São Paulo, n. 54, p. 1-18, e8338, jul./set. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5585/eccos.n54.8338.


O fragmento acima faz referência à função social da escola em resposta ao novo cenário da sociedade contemporânea, cujas condições estruturantes são:


I. Democratização.

II. Inclusão.

III. Neutralidade curricular.

IV. Educação integral.

V. Promoção da formação continuada da comunidade educativa.


Está correto apenas o que é afirmado em:

Alternativas
Q1816518 Português

TEXTO 03


Leitura e escola


As situações de ensino, no formato oficinas de leitura, círculos literários, projetos de narrativas de ficção, sequências didáticas com diferentes gêneros na escola, dentre outras atividades, permitem, ou deveriam permitir a comunicação, o estar com o outro, a interlocução, a dialogia da leitura (Bakhtin, 1995 e 2003), o fazer-ser leitor em seus modos de ler, conhecendo seus princípios e operações ao/para ler variados escritos. O que representa um modo de sair de seu cotidiano e retornar a ele mais enriquecido, pois pleno de possibilidades de um ensino desenvolvente, que permita a humanização do indivíduo (Davidov, 1986; Libâneo, 2004).

Para Davidov (1986), crianças e jovens vão à escola para aprender a cultura e internalizar os meios cognitivos de compreender o mundo e transformá-lo. Para isso, é necessário pensar - estimular a capacidade de raciocínio e julgamento, melhorar a capacidade reflexiva. Nessa direção, Libâneo (2004) aponta que a "didática", hoje, precisa comprometer-se com a qualidade cognitiva das aprendizagens e esta, por sua vez, está associada à aprendizagem do pensar. Cabe-lhe investigar como se pode ajudar os alunos a se constituírem como sujeitos pensantes, capazes de pensar e lidar com conceitos, argumentar, resolver problemas, para se defrontarem com dilemas e dificuldades da vida prática. A razão pedagógica está também, associada, inerentemente, ao valor, a um valor intrínseco, que é a formação humana, visando ajudar os outros a se constituírem como sujeitos, a se educarem, a serem pessoas dignas, justas, cultas.

Para adequar-se às necessidades contemporâneas relacionadas com as formas de aprendizagem, a "didática" precisa fortalecer a investigação sobre o papel mediador do professor na preparação dos alunos para o pensar - problematiza Libâneo (2004). Mais precisamente: será fundamental entender que o conhecimento supõe o desenvolvimento do pensamento e que desenvolver o pensamento supõe metodologia e procedimentos sistemáticos do pensar. Para essa empreitada, a teoria do ensino desenvolvente é oportuna. Nesse caso, a questão está em como o ensino pode impulsionar o desenvolvimento das capacidades cognitivas mediante a formação de conceitos teóricos. Ou, em outras palavras, o que fazer para estimular as capacidades investigadoras dos alunos ajudando-os a desenvolver habilidades mentais (Libâneo, 2004, p.1-4).

Assim, falamos do sujeito aprendiz na constituição de si mesmo, como agente de sua personalidade, já na relação com as diversas conquistas humanas, no processo de confrontação com as obras de arte (Snyders, 1993) - em nossa delimitação de estudo, o tornar-se membro efetivo de uma comunidade de leitores em vista de uma "cultura em si, para uma cultura para si", de uma "literatura em si para uma literatura para si", de um "leitor em si' para um leitor para si" (...) 

GIROTTO, CGGS., SOUZA, RJ., and DAVIS, CL. Metodologias de ensino – Educação literária e o ensino da leitura: a abordagem das estratégias de leitura na formação de professores e crianças. In: DAVID, CM., et al., orgs. Desafios contemporâneos da educação [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. Desafios contemporâneos collection, pp. 277-308.

Observe o trecho a seguir (extraído e adaptado do Texto 03):


Para Davidov, crianças e jovens vão à escola para aprender a cultura e internalizar os meios cognitivos de compreender o mundo e transformá-lo. Para isso, é necessário pensar - estimular a capacidade de raciocínio e julgamento, melhorar a capacidade reflexiva. Nessa direção, Libâneo aponta que a "didática", hoje, precisa comprometer-se com a qualidade cognitiva das aprendizagens e esta, por sua vez, está associada à aprendizagem do pensar. Cabe-lhe investigar como se pode ajudar os alunos a se constituírem como sujeitos pensantes, capazes de pensar e lidar com conceitos, argumentar, resolver problemas, para se defrontarem com dilemas e dificuldades da vida prática. A razão pedagógica está também, associada, inerentemente, ao valor, a um valor intrínseco, que é a formação humana, visando ajudar os outros a se constituírem como sujeitos, a se educarem, a serem pessoas dignas, justas, cultas.”


Sabe-se que, em língua portuguesa, há expressões que funcionam como elementos de conexão (coesão), além de contribuírem para a construção de sentido no texto. Nesse sentido, as palavras em destaque contribuem para dar os seguintes sentidos, respectivamente:

Alternativas
Q1816152 Pedagogia
O conhecimento que temos sobre como se produzem as aprendizagens revela a extraordinária singularidade destes processos, de tal maneira que cada vez é mais difícil estabelecer propostas universais que vão além da constatação destas diferenças e singularidades. Contudo, a tomada de posição em relação às finalidades do ensino, relacionado a um modelo centrado na formação integral da pessoa, implica mudanças fundamentais, especialmente nos conteúdos e no sentido da avaliação. Quando na análise da avaliação introduzimos a concepção construtivista do ensino e a aprendizagem como referencial psicopedagógico, o objeto da avaliação:
Alternativas
Q1814644 Pedagogia
As questões relativas à globalização, transformações científicas e tecnológicas e necessária discussão ético-valorativa da sociedade apresentam para a escola a imensa tarefa de instrumentalizar os jovens para participar da cultura, das relações sociais e políticas. A escola, ao posicionar-se dessa maneira, abre a oportunidade para que os alunos aprendam sobre temas normalmente excluídos e atua propositalmente na formação de valores e atitudes do sujeito em relação ao outro, à política, à economia, ao sexo, à droga, à saúde, ao meio ambiente, à tecnologia etc. De acordo com os PCNs, uma escola que ofereça um ensino de qualidade, que busca formar cidadãos capazes de interferir criticamente na realidade para transformá-la, deve:
I. Contemplar o desenvolvimento de capacidades que possibilitem adaptações às complexas condições e alternativas de trabalho que temos hoje e a lidar com a rapidez na produção e na circulação de novos conhecimentos e informações, que têm sido avassaladores e crescentes. II. Possibilitar aos alunos condições para desenvolver competência e consciência profissional, focando no ensino de habilidades imediatamente demandadas pelo mercado de trabalho. III. Aguardar o poder público local, pois o desenvolvimento do projeto requer investimento, discussão e reelaboração pelo menos de dois em dois anos, o que só é possível em um clima institucional favorável e com condições objetivas de realização.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q1814622 Português

A Amazônia é o centro do mundo

 

    Eu quero começar lembrando onde nós estamos. E quero lembrar que nós estamos no centro do mundo. Essa não é uma frase retórica. Também não é uma tentativa de construir uma frase de efeito. No momento em que o planeta vive o colapso climático, a floresta Amazônica é efetivamente o centro do mundo. Ou, pelo menos, é um dos principais centros do mundo. Se não compreendermos isso, não há como enfrentar o desafio do clima.

    Esta é justamente a razão de colocarmos o nosso corpo aqui, nesta cidade, Manaus, capital do Amazonas, estado do Brasil, país que abriga cerca de 60% da Amazônia. Manaus é tanto uma floresta em ruínas como as ruínas de uma ideia de país. Manaus pode ser vista como a escultura viva de um conflito iniciado em 1500, com a invasão europeia que causou a morte de centenas de milhares de homens e mulheres indígenas e a extinção de dezenas de povos. Neste momento, em 2019, testemunhamos o início de um novo e desastroso capítulo.

    O Brasil é um grande construtor de ruínas. O Brasil constrói ruínas em dimensões continentais desde que começou a ser inventado pelos europeus no século 16. Para sermos capazes de resistir nós precisamos nos tornar floresta — e resistir como floresta. Como floresta que sabe que carrega consigo as ruínas, que carrega consigo tanto o que é quanto o que deixou de ser. Parece-me que é a esse sentimento afetivo que precisamos dar forma para dar sentido à nossa ação. Para isso temos que deslocar algumas placas tectônicas de nosso próprio pensamento. Temos que descolonizar a nós mesmos.

    O fato de a Amazônia ainda ser vista como um longe e também — ou principalmente — como uma periferia dá a dimensão da estupidez da cultura ocidental branca, de matriz primeiro europeia e depois norte-americana, essa estupidez que molda e dá forma às elites políticas e econômicas do mundo e também do Brasil. E, em parte, também às elites intelectuais do Brasil e do planeta. Acreditar que a Amazônia é longe e que a Amazônia é periferia, quando qualquer possibilidade de controle do aquecimento global só é possível com a floresta viva, é uma ignorância de proporções continentais. A floresta é o perto mais perto que todos nós aqui temos. E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.

    Dias atrás eu conversava com procuradores e defensores públicos que chegaram há pouco em cidades do interior amazônico. Era o primeiro posto deles. Porque essa é a lógica. A Amazônia é o epicentro dos conflitos, mas, para fiscalizar o Estado e defender os direitos dos maisdesamparados, as instituições mandam os sem nenhuma experiência. Alguns deles — não todos — interpretam que estão sendo enviados a uma região amazônica como um teste ou mesmo um castigo, um calvário que precisam passar antes de ter um posto “decente”. Parte deles — não todos — não vê a hora de ter o que é chamado de “remoção” e deixar essa bad trip para trás. E não é culpa deles, ou não é só culpa deles, porque essa é a lógica das instituições, este é o olhar para a Amazônia. Felizmente alguns deles percebem à importância do seu papel, aprendem, compreendem, permanecem e se tornam servidores públicos essenciais para a luta pelos direitos em regiões onde os direitos pouco ou nada valem.

    Lembrei a eles que, como eu, eram privilegiados. Eles estavam justamente no centro do mundo. Eles estavam no melhor lugar para se estar para quem tinha escolhido aquela profissão. Mas teriam que se esforçar muito para superar a sua ignorância, como eu me esforço todos os dias para superar a minha. Era a população local, eram os povos da floresta que teriam de ter enorme paciência para explicar a eles o que precisam saber, já que pouco ou nada sabem quando aqui chegam. O mesmo princípio vale para jornalistas e também para cientistas.

    Somos nós que precisamos da ajuda dos povos da floresta. É deles o conhecimento sobre como viver apesar das ruínas. São eles os que têm experiência sobre como resistir às grandes forças de destruição. Para que tenhamos alguma chance de produzir movimento de resistência precisamos compreender que, nesta luta, nós não somos os protagonistas.

 

(Texto especialmente adaptado para esta prova. Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/09/opinion/1565386635_3112 70.html. Acesso em: 12/12/2019.)

Quanto ao excerto “E o fato de muitos de nós nos sentirmos longe quando aqui estamos só mostra o quanto o nosso olhar está contaminado, formatado e distorcido. Colonizado.” (4º§), assinale a alternativa que, ao ser modificada a sua pontuação, distorce o sentido original da mensagem.
Alternativas
Q1814545 Conhecimentos Gerais
O racismo institucional é o fracasso das instituições e organizações em prover um serviço profissional e adequado às pessoas em virtude de sua cor, cultura, origem racial ou étnica. Ele se manifesta em normas, práticas e comportamentos discriminatóriosadotados no cotidiano do trabalho, os quais são resultantes do preconceito racial, uma atitude que combina estereótipos racistas, falta de atenção e ignorância. Em qualquer caso, o racismo institucional sempre coloca pessoas de grupos raciais ou étnicos discriminados em situação de desvantagem no acesso a benefícios gerados pelo Estado e por demais instituições e organizações.Das alternativas a seguir, assinale a que evidencia manifestação do racismo institucional.
Alternativas
Q1814383 Conhecimentos Gerais
Um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, segundo a Constituição Federal, é “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Vários são os tipos de preconceitos, entre eles a misoginia, que pode ser definida como
Alternativas
Q1814380 Conhecimentos Gerais
Em matéria intitulada “Podcasts: o novo hábito dos brasileiros”, a Revista Veja (https://veja.abril.com.br/economia/dino/podcasts-o-novo-habito-dos-brasileiros/) destaca a constante ascensão do uso dessa tecnologia, revelada no fato de que dos cerca de 120 milhões de internautas brasileiros, 40% já a utilizaram. Entre as alternativas abaixo identifique a que melhor define um podcast.
Alternativas
Q1813728 Pedagogia
O professor deverá apresentar atividades de avaliação nas quais seja possível atribuir os êxitos e os fracassos da aprendizagem a motivos modificáveis e controláveis, como fórmula para entender que é possível avançar quando se realiza trabalho e esforço suficientes para consegui-lo. Neste contexto, é necessário que os alunos:
Alternativas
Q1813725 Pedagogia
Procurando responder ao que fundamenta a ação docente, Mizukami realiza uma análise teórica de conceitos relativos a diferentes abordagens do processo de ensino. Ao organizar sua narrativa, utiliza-se de 5 abordagens: tradicional, comportamentalista, humanista, cognitivista e sociocultural. Para a autora, são características encontradas na abordagem sociocultural:
Alternativas
Q1813723 Pedagogia
Os projetos de trabalho significam, do ponto de vista de Hernandez (2000), um enfoque do ensino que tenta ressituar as concepções e as práticas educativas na escola, e não simplesmente readaptar uma proposta do passado, atualizando-a. Segundo o autor, quando falamos de projetos, o fazemos pelo fato de imaginarmos que possam ser um meio de ajudar a repensar e refazer a escola. Entre outros motivos, porque, por meio deles:
Alternativas
Q1813721 Pedagogia
Devemos pensar a educação, o conhecimento, a escola e o currículo a serviço de um projeto de sociedade democrática, justa e igualitária, ou seja, um ideal de sociedade que avança na cultura política, social e também pedagógica. Uma sociedade regida pelo imperativo ético da garantia dos direitos humanos para todos. Diante do ideal de construir essa sociedade, a escola, o currículo e a docência são obrigados a:
Alternativas
Q1813516 História
Os Estados Unidos, baseados na política de boa vizinhança, evitam qualquer intervenção armada na América Latina e reconhecem que o período da Segunda Guerra e o franco enfraquecimento dos países europeus são um momento oportuno para ampliar seus mercados e capital. O período entreguerras e o período da Segunda Guerra Mundial mostram uma valorização estratégica da América Latina como centro de atenção para instalação de novos mercados, mas a situação encontrará seu revés no período da Guerra Fria. Sobre a Guerra Fria, é correto afirmar que:
Alternativas
Q1813515 Geografia
Diante de uma questão de tal vulto, não se podem entender as novas leis do Império de forma isolada. Com efeito, a Lei de Terras, a abolição do tráfico e a reforma da Guarda Nacional são medidas vinculadas. A polêmica Lei de Terras de 1850, apresentada pela primeira vez em 1843, visava a organizar o país para o fim eventual do trabalho escravo — tendo sido aprovada poucos dias após a interrupção do tráfico —, enquanto a centralização da Guarda buscava fortalecer a posição do governo perante os proprietários, cuja reação ao final do tráfico e às tentativas de regulamentação da posse da terra teria sido negativa. Sobre a Lei de Terras, analise as afirmativas a seguir. I. O modelo consolidado pela Lei de Terras constituiu obstáculo jurídico central ao desenvolvimento da pequena propriedade agrícola no Brasil, durante o século XIX, tornando-se um empecilho histórico à democratização do solo, com decorrências futuras para o país. II. A interpretação flexível do Art. 3º, inciso IV, da Lei de Terras (que admitia e legitimava a posse concretizada antes da promulgação da Lei), ensejou a aquisição fraudulenta de terrenos públicos mediante legitimação, por ofício, de posse alegadamente anterior, principalmente cometidas por pequenos lavradores. A prática resultou na ocorrência de falsas posses em todo o país. III. Nas áreas cafeicultoras, o destino da maioria das terras roxas devolutas incorporadas ao domínio particular favoreceu a persistência do sistema de latifúndio. No Oeste Paulista, entre 1850 e 1890, o avanço de posseiros e matadores de índios, sobre territórios habitados por indígenas kaingangs, guaranis e terenas deixou como marca as expulsões, o morticínio e o desmantelamento de suas sociedades. IV. A nova legislação de terras sintetizava a diretriz restritiva, definidora do papel social do imigrante como mão de obra agrícola a se empregar nos latifúndios. Em paralelo à opção de continuísmo da escravidão, a permanente necessidade de novos suprimentos de braços para a cafeicultura levou à caracterização do trabalhador estrangeiro que se desejava atrair. Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1813514 História
A Crise de 1929, na Alemanha, agravou os resultados da hiperinflação de 1923, depois de uma “prosperidade” relativamente breve. Dentro da burguesia, só os grandes industriais e banqueiros sobreviveram: a média e pequena burguesia, arruinada pela inflação e deflação alternantes, acabou subproletarizada. Os camponeses, menos atingidos pela crise, eram uma minoria neste país industrializado. Os trabalhadores industriais sofriam com o desemprego de massa, uma miséria densa, na qual a procura de um emprego parecia interminável. A juventude carecia de qualquer perspectiva de trabalho, ou de vida “normal”: milhões de jovens viraram nômades sem rumo, muitos enchiam os “campos de trabalho”. Fenômenos de decomposição social se desenvolveram em grande escala (droga, alcoolismo, prostituição etc.). O desespero e a cólera se voltavam contra o governo, frequentemente ocupado pelos socialistas (SPD). Toda esperança, todo “bode expiatório”, eram aceitos: o nazismo, em escala maior que o fascismo italiano, foi capaz de mobilizar a pequena burguesia desesperada. Sobre o governo de Hitler na Alemanha, analise as afirmativas a seguir.
I. O 1º de maio de 1933 foi proclamado feriado nacional. No dia 2, os dirigentes sindicais foram presos, espancados e jogados em campos de concentração. E sobre os escombros do mais poderoso movimento operário da Europa, Hitler criou a Frente do Trabalho operário-patronal. II. Em julho de 1933, foi habilitado, em Dachau, o primeiro campo de concentração, no qual foram internados comunistas, anarquistas, socialistas e demais opositores e, em janeiro de 1934, foi ditada a Lei de Regulação do Trabalho Nacional, totalmente desfavorável às empresas privadas. III. Os patrões das grandes empresas foram designados como “Führer”. Hitler foi, antes do mais, o homem do grande capital na situação histórica criada pela crise capitalista mundial e pela emergência da classe operária. IV. O ministro da propaganda (Goebbels) controlava a imprensa, a edição de livros, o rádio, o cinema – setores que conheceram “depurações” em massa. Os “criadores” e jornalistas receberam instruções precisas: as bibliotecas sofreram razias (20 mil volumes foram queimados só a 10 de maio de 1933). V. Na educação houve também um expurgo dantesco: baseada no racismo, foi feita a revisão de manuais e textos escolares, e o enquadramento de estudantes e professores em corporações. As organizações juvenis nazistas (para espanto das igrejas) passaram a enquadrar crianças a partir de oito anos de idade, ao tempo que a lei passou a autorizar a esterilização de certos indivíduos ou grupos “defeituosos”. Estão corretas as afirmativas
Alternativas
Q1813513 História
Embora usasse o título de rei desde a morte da mãe, a rainha D. Maria I, em 20 de março de 1816, D. João esperou quase dois anos para receber o juramento legal, eclesiástico e popular pela sucessão ao trono. Se até então D. João entendera a estada em sua colônia tropical como um idílio, a partir de 1817 uma nova realidade lhe estorvaria o pacato cotidiano. O decreto real que fixou a data foi publicado em 28 de janeiro de 1818, determinando o dia 6 de fevereiro para a celebração do reconhecimento de D. João como Rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e dos Algarves, d’Aquém e d’Além- -Mar em África, Senhor da Guiné e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia. Dentre os motivos que levaram ao atraso da cerimônia da coroação, podemos destacar, EXCETO:
Alternativas
Q1813512 História
Até os dias de hoje há muita controvérsia sobre a antiguidade dos povos do Novo Mundo, que só era novo em relação a uma Europa que se reconhecia como velha. As estimativas mais tradicionais mencionam o período de 12 mil anos, mas pesquisas recentes arriscam projetar de 30 mil a 35 mil anos. Sabe-se pouco desta história indígena, e dos inúmeros povos que desapareceram em resultado do que agora chamamos eufemisticamente de “encontro” de sociedades. Um verdadeiro morticínio teve início naquele momento: uma população estimada na casa dos milhões em 1500 foi sendo reduzida aos poucos em, aproximadamente, 800 mil, que é a quantidade de índios que habitam o Brasil atualmente. São muitos os fatores que explicam tal desastre populacional. Sobre o encontro entre europeus, povos pré- -colombianos e africanos, analise as afirmativas a seguir. I. Existiu uma barreira epidemiológica favorável aos europeus que exterminou grande parte dos povos pré-colombianos. II. Na África, a barreira epidemiológica exterminou os brancos que morreram aos milhares, como se houvesse uma linha invisível e envenenada. III. Na América, os índios morriam, atacados por agentes patogênicos, mas a falta de imunidade não é suficiente para justificar tamanha mortandade; o cataclismo biológico só teve tais consequências porque ocorreu em um contexto, com características sociais específicas e, até então, em equilíbrio. IV. Na África, como na América, a barreira epidemiológica exterminou os povos locais que morreram aos milhares, como se houvesse uma linha invisível e envenenada. Estão corretas apenas as afirmativas
Alternativas
Q1813511 História
A crítica fundamental e que tem sido repetida inúmeras vezes por historiadores, especialmente os que se dedicam ao ensino, é a de que a História do Brasil tem sido ensinada visando a construir a ideia de um passado único e homogêneo, sem atentar para os diferentes setores sociais e étnicos que compõem a sociedade brasileira. Constatam, muitas destas críticas, que a ideia de um povo homogêneo com um passado único se consolidou por intermédio da difusão de que somos um povo caracterizado pela democracia racial. Sobre influência da teoria da democracia racial na História, é INCORRETO afirmar que:
Alternativas
Respostas
7261: C
7262: E
7263: B
7264: C
7265: D
7266: B
7267: C
7268: D
7269: C
7270: C
7271: D
7272: A
7273: C
7274: D
7275: D
7276: D
7277: D
7278: B
7279: C
7280: B