Questões de Concurso
Comentadas para supervisor escolar
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As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica são fixadas pela Resolução CNE/ CEB 02/2001 e pelo Parecer CNE/CEB 17/2001. Conforme disposto no art. 5o dessa Resolução: “Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o processo educacional, apresentarem: I – dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos: a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica; b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando ______________; III – altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapidamente conceitos, procedimentos e atitudes.
Assinale a alternativa que preenche, corretamente, a lacuna do texto.
Na obra Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer, Mantoan (2006) diferencia “inclusão escolar” de “integração escolar”. Para ela, “A integração escolar pode ser entendida como o ‘especial na educação’, ou seja, a justaposição do ensino especial ao regular (...). Quanto à inclusão, esta questiona não somente as políticas e a organização da educação especial e da regular, mas também o próprio conceito de integração. Ela é incompatível com a integração, pois prevê a inserção escolar de forma radical, completa e sistemática.” Nessa mesma obra, Mantoan acrescenta que, na perspectiva da inclusão,
Sofia Lerche Vieira, in Ferreira e Aguiar (2004), traz reflexões para “aprofundar os nexos entre a função social da escola, a gestão e a política educacional”, contribuindo para o debate sobre essa temática. A autora, apoiada em Libâneo e Cortella,
Laura, caloura no curso de Pedagogia, participou de um simpósio sobre Paulo Freire e ficou impressionada com as ideias desse célebre educador brasileiro. Chamou sua atenção o fato de ele entender que cabe à escola ensinar o aluno a “ler o mundo” para poder transformá-lo. “Trata-se de aprender a ler a realidade (conhecê-la) para em seguida poder reescrever essa realidade (transformá-la)”. Motivada por essas ideias, ela resolveu ler Pedagogia da Autonomia (Freire, 2011) e nessa obra tomou conhecimento de que, para o autor, ensinar exige muitas coisas, dentre elas, exige compreender que a educação é uma forma de
Mazzotta, a partir das contribuições de Mello (1991), ao analisar a função da educação escolar, afirma que (...) funções de outra natureza podem ser assumidas pela instituição escolar, pela imposição de contingências históricas e sociais, mas elas devem estar subordinadas à sua tarefa fundamental, que tem como eixo da organização da escola
A respeito da classe hospitalar e atendimento pedagógico domiciliar, é correto afirmar, em relação
Segundo França, In: Aquino (1998), a diferença é o modo de um corpo que, por comparação, explicita uma não conformidade. O próprio conceito de diferença está articulado na norma como desvio, sendo que a sua efetividade é denominada
Com base na Resolução CNE/CEB no 4/2009, que institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica, modalidade Educação Especial, assinale a alternativa correta sobre a atribuição do professor do AEE.
Leia o trecho da Política Nacional da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008):
(...) se estabelece como princípio que as escolas do ensino regular devem educar todos os alunos, enfrentando a situação de exclusão escolar das crianças com deficiência, das que vivem nas ruas ou que trabalham, das superdotadas, em desvantagem social e das que apresentam diferenças linguísticas, étnicas ou culturais.
O documento que traz a mudança de paradigma para a Educação Especial é:
Assis (2009), em sua análise sobre o olhar pedagógico da classe hospitalar, tem como pressuposto a concepção de desenvolvimento proposta por Vygotsky e a Psicologia Histórico-Cultural. Cita Rego (2004):
Compreender a questão da mediação, que caracteriza a relação do homem com o mundo e com os outros homens é de fundamental importância justamente porque é através deste processo que as funções psicológicas superiores, especificamente humanas, se desenvolvem.
Os dois elementos básicos responsáveis pela mediação são:
A partir das contribuições de Machado (2009), assinale a alternativa correta sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
A respeito da educação colaborativa e a atuação do professor, com base em Sala e Aciem (2013), assinale a alternativa correta.
Leia o trecho:
(...) assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
O documento oficial que tem essa finalidade é
Com base na discussão proposta por Ropoli e outros (2010) sobre identidades e diferenças nas escolas, assinale a alternativa correta.
Leia o poema, para responder às questões de números 01 a 03.
Aninha e suas pedras
Não te deixes destruir...
Ajuntando novas pedras
e construindo novos poemas.
Recria tua vida, sempre, sempre.
Remove pedras e planta roseiras e faz doces. Recomeça.
Faz de tua vida mesquinha
um poema.
E viverás no coração dos jovens
e na memória das gerações que hão de vir.
Esta fonte é para uso de todos os sedentos.
Toma a tua parte.
Vem a estas páginas
e não entraves seu uso
aos que têm sede.
(Cora Coralina, Vintém de cobre: meias confissões de Aninha)
É correto afirmar que, para o eu lírico, a construção do poema
Leia o texto para responder às questões de números 11 a 20.
União, gente
___Nunca se despreze o poder de uma ideia cuja hora chegou. Minha rebelião contra a salsinha ganha adeptos e, a julgar pela correspondência que recebo, esta era uma causa à espera do primeiro grito. Só não conseguimos ainda nos organizar e partir para a mobilização – manifestações de rua, abraços a prédios públicos – porque persiste uma certa indefinição de conceitos. Eu sustento que “salsinha” é nome genérico para tudo que está no prato só para enfeite ou para confundir o paladar, o que incluiria até aqueles galhos de coisa nenhuma espetados no sorvete, o cravo no doce de coco, etc. Outros, com mais rigor, dizem que salsinha é, especificamente, o verdinho picadinho que você não consegue raspar de cima da batata cozida, por exemplo, por mais que tente. Outros, mais abrangentes até do que eu, dizem que salsinha é o nome de tudo que é persistentemente supérfluo em nossas vidas, da retórica ao porta-aviões, passando pelo cheiro-verde. Meu conselho é que evitemos a metáfora e a disputa semântica e, unidos pela mesma implicância, passemos à ação.
___Mas, como se esperava, começou a reação dos pró-salsinhas. Alegam que a salsinha não é uma inconsequência culinária, mas tem importância gastronômica reconhecida, tanto que na cozinha francesa faz parte do nome de um prato – isto é, eles não só usam a salsinha como a anunciam! E não podia faltar: um salsófilo renitente, o jornalista Reali Jr., alega que a salsinha é, inclusive, afrodisíaca. Agora só falta dizerem que o verde intrometido tem vitamina V.
(Luis Fernando Verissimo. A mesa voadora. Rio de Janeiro,
Objetiva, 2010, Adaptado)
Considere a passagem do 2o parágrafo:
Alegam que a salsinha não é uma inconsequência culinária, mas tem importância gastronômica reconhecida, tanto que na cozinha francesa faz parte do nome de um prato – isto é, eles não só usam a salsinha como a anunciam!
Com relação às afirmações que as antecedem, as expressões destacadas introduzem, respectivamente, ideias de
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.
Vida de clichê
___O jornalista Humberto Werneck lançou seu O pai dos burros – Dicionário de lugares-comuns e frases feitas. Dono de um dos grandes textos da imprensa brasileira, ele passou quase 40 anos colecionando os clichês que sujam as páginas de jornais, revistas, livros. Aquelas palavras que, de tanto ouvi-las, são as primeiras a aparecer na nossa cabeça, na ponta dos nossos dedos. Foram ditas muitas vezes antes, não causarão nenhuma reação inesperada. Não provocarão nada, nem de bom, nem de ruim.
___Por que então os clichês são tão populares? Porque são seguros, é o que disseram gente brilhante como H.L. Mencken e Hannah Arendt. Ao repetir uma ideia velha, o que foi dito e redito por tantos antes de nós, nada sai do nosso controle. Também nada acontece. Uma nova ideia é sempre um risco, não sabemos aonde ela vai nos levar. E, na falta de ousadia, o que nos sobra é medo.
___Li todas as 208 páginas, os 4.640 clichês, para conhecer as palavras das quais deveria fugir. Desde então, adquiri um incômodo que não sai de mim. Ao colecionar lugares-comuns, Werneck espera nos instigar a pensar antes de sair escrevendo – ou falando. Caso o jogo de palavras venha muito fácil, é porque já foi dito tantas vezes que abriu um escaninho no nosso cérebro. Basta apertar uma tecla invisível e sai de lá pronto. Não custa nada, nem mesmo um esforço mínimo. “O tempo é o senhor da razão”, “a esperança é a última que morre”, “nunca antes na história deste país”...
___Clichês são letra morta. Palavras que nasceram luminosas e morreram pela repetição, já que a morte de uma palavra é o seu esvaziamento de sentido. Agarrar-se aos lugares-comuns para não ousar arriscar-se ao novo é matar a possibilidade antes de ela existir. Parece-me que os lugares-comuns vão muito além das palavras. A gente pode transformar nossa vida inteira num clichê. Não basta apenas pensar antes de escrever, na tentativa de criar algo nosso. É preciso pensar para viver algo nosso – antes de repetir a vida de outros.
(Eliane Brum. A menina quebrada e outras colunas de Eliane Brum.
Porto Alegre, Arquipélago Editorial, 2013, Adaptado)
O termo “então”, em “Desde então, adquiri um incômodo que não sai de mim” (3o parágrafo), exprime noção de
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.
Vida de clichê
___O jornalista Humberto Werneck lançou seu O pai dos burros – Dicionário de lugares-comuns e frases feitas. Dono de um dos grandes textos da imprensa brasileira, ele passou quase 40 anos colecionando os clichês que sujam as páginas de jornais, revistas, livros. Aquelas palavras que, de tanto ouvi-las, são as primeiras a aparecer na nossa cabeça, na ponta dos nossos dedos. Foram ditas muitas vezes antes, não causarão nenhuma reação inesperada. Não provocarão nada, nem de bom, nem de ruim.
___Por que então os clichês são tão populares? Porque são seguros, é o que disseram gente brilhante como H.L. Mencken e Hannah Arendt. Ao repetir uma ideia velha, o que foi dito e redito por tantos antes de nós, nada sai do nosso controle. Também nada acontece. Uma nova ideia é sempre um risco, não sabemos aonde ela vai nos levar. E, na falta de ousadia, o que nos sobra é medo.
___Li todas as 208 páginas, os 4.640 clichês, para conhecer as palavras das quais deveria fugir. Desde então, adquiri um incômodo que não sai de mim. Ao colecionar lugares-comuns, Werneck espera nos instigar a pensar antes de sair escrevendo – ou falando. Caso o jogo de palavras venha muito fácil, é porque já foi dito tantas vezes que abriu um escaninho no nosso cérebro. Basta apertar uma tecla invisível e sai de lá pronto. Não custa nada, nem mesmo um esforço mínimo. “O tempo é o senhor da razão”, “a esperança é a última que morre”, “nunca antes na história deste país”...
___Clichês são letra morta. Palavras que nasceram luminosas e morreram pela repetição, já que a morte de uma palavra é o seu esvaziamento de sentido. Agarrar-se aos lugares-comuns para não ousar arriscar-se ao novo é matar a possibilidade antes de ela existir. Parece-me que os lugares-comuns vão muito além das palavras. A gente pode transformar nossa vida inteira num clichê. Não basta apenas pensar antes de escrever, na tentativa de criar algo nosso. É preciso pensar para viver algo nosso – antes de repetir a vida de outros.
(Eliane Brum. A menina quebrada e outras colunas de Eliane Brum.
Porto Alegre, Arquipélago Editorial, 2013, Adaptado)
Há relação de causa e efeito entre os enunciados separados pela vírgula em:
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 10.
Vida de clichê
___O jornalista Humberto Werneck lançou seu O pai dos burros – Dicionário de lugares-comuns e frases feitas. Dono de um dos grandes textos da imprensa brasileira, ele passou quase 40 anos colecionando os clichês que sujam as páginas de jornais, revistas, livros. Aquelas palavras que, de tanto ouvi-las, são as primeiras a aparecer na nossa cabeça, na ponta dos nossos dedos. Foram ditas muitas vezes antes, não causarão nenhuma reação inesperada. Não provocarão nada, nem de bom, nem de ruim.
___Por que então os clichês são tão populares? Porque são seguros, é o que disseram gente brilhante como H.L. Mencken e Hannah Arendt. Ao repetir uma ideia velha, o que foi dito e redito por tantos antes de nós, nada sai do nosso controle. Também nada acontece. Uma nova ideia é sempre um risco, não sabemos aonde ela vai nos levar. E, na falta de ousadia, o que nos sobra é medo.
___Li todas as 208 páginas, os 4.640 clichês, para conhecer as palavras das quais deveria fugir. Desde então, adquiri um incômodo que não sai de mim. Ao colecionar lugares-comuns, Werneck espera nos instigar a pensar antes de sair escrevendo – ou falando. Caso o jogo de palavras venha muito fácil, é porque já foi dito tantas vezes que abriu um escaninho no nosso cérebro. Basta apertar uma tecla invisível e sai de lá pronto. Não custa nada, nem mesmo um esforço mínimo. “O tempo é o senhor da razão”, “a esperança é a última que morre”, “nunca antes na história deste país”...
___Clichês são letra morta. Palavras que nasceram luminosas e morreram pela repetição, já que a morte de uma palavra é o seu esvaziamento de sentido. Agarrar-se aos lugares-comuns para não ousar arriscar-se ao novo é matar a possibilidade antes de ela existir. Parece-me que os lugares-comuns vão muito além das palavras. A gente pode transformar nossa vida inteira num clichê. Não basta apenas pensar antes de escrever, na tentativa de criar algo nosso. É preciso pensar para viver algo nosso – antes de repetir a vida de outros.
(Eliane Brum. A menina quebrada e outras colunas de Eliane Brum.
Porto Alegre, Arquipélago Editorial, 2013, Adaptado)
Foram acrescentadas duas vírgulas a frases do texto. Aquela que ficou correta, conforme a norma-padrão da língua portuguesa, é:
As tecnologias da informação e comunicação avançam rapidamente, inclusive no espaço escolar. Sobre a presença das TIC na escola, é CORRETO afirmar que:
I- As TIC permitem o armazenamento e a circulação de informações, além de potencializar as possibilidades de utilização do saber
por parte dos alunos, mas também do gestor, dos professores e dos funcionários da escola, visto que estes podem dar continuidade
ao seu próprio processo de aprendizagem.
II- As TIC garantem uma melhor abordagem de conteúdos por parte do professor, e de aprendizagem por parte dos alunos.
III- Sala de aula interativa independe do uso de tecnologias digitais.
IV- Webquest, Edmodo, Google Sala de Aula, Escola Digital, Mentimeter são ferramentas digitais que podem incrementar a dinâmica
da sala de aula.
É CORRETO o que se afirma em: