Questões de Concurso
Comentadas para diretor de unidade escolar
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Leia o fragmento abaixo.
No Brasil, a pobreza extrema que afeta milhões de famílias, as condições exaustivas de trabalho a que são submetidas as pessoas, retirando-lhes o tempo que poderiam dedicar para comunicar-se com os filhos e educá-los em parceria com as escolas, a falta de boas políticas públicas que verdadeiramente beneficiem todos, os recursos ainda insuficientes destinados à educação têm suas raízes no contexto socioeconômico de violência e exclusão, caracterizado pela enorme concentração de riquezas nas mãos de poucos e por um estrutural desrespeito pelos direitos de cidadania.
Disponível em: https://www.imprensaoficial.com.br/downloads/pdf/projetossociais /conflitos_n a_escola. pdf
Uma das causas externas de conflitos nas escolas são
os fatores socioeconômicos. Porém, existem ações que
podem contribuir para transformar esse contexto, como
Leia o trecho abaixo, retirado de “Organização e gestão da escola: teoria e prática’’, de José Carlos Libâneo, para responder à questão.
O princípio da autonomia requer vínculos mais estreitos com a comunidade educativa, basicamente os pais, as entidades e organizações paralelas à escola. A presença da comunidade na escola, especialmente dos pais, tem várias implicações. Prioritariamente, os pais e outros representantes participam do Conselho de Escola, da Associação de Pais e Mestres (ou organizações correlatas) para preparar o projeto pedagógico-curricular e acompanhar e avaliar a qualidade dos serviços prestados.
No fragmento acima, Libâneo (2013) cita a importância
dos Conselho de Escola e da Associação de Pais e
Mestres para a democratização da educação e o debate
sobre os principais problemas da escola e suas
possíveis soluções. Tendo em vista este assunto, é
correto afirmar que são atribuições do Conselho
Escolar, EXCETO:
O diretor de escola estadual efetivo e ingressante no cargo deste concurso fica sujeito, durante os 3 primeiros anos de atuação, ao período probatório e à avaliação especial de desempenho, além da frequência a curso específico de formação. Dessa forma, após esse período,
I. o diretor não será avaliado individualmente, mas na ação coletiva, uma vez que a atividade administrativa é de natureza coletiva.
II. será aplicada a avaliação periódica de desempenho individual, que terá periodicidade anual e será consolidada a cada 3 anos em parecer denominado “resultado do ciclo avaliativo”.
III. o diretor que não obtiver resultado satisfatório no “ciclo de avaliação” integrará obrigatoriamente o programa de desenvolvimento profissional a ser promovido pela Secretaria de Educação.
É correto o que se apresenta em
Segundo a autora Miriam Abramovay (2015), na escola, “o jovem é despido da condição social de ser jovem e se transforma em ‘aluno’ e assim é visto por uma perspectiva exterior a ele”, caracterizada pela
I. imposição normativa do sistema de ensino, perdendo-se de vista a diversidade, as buscas e os parâmetros de comportamento que fazem parte das modelagens da juventude.
II. vontade própria de se profissionalizar.
III. desconsideração à cultura juvenil, que se caracteriza por ser dinâmica, diversa, flexível e móvel.
É correto o que se apresenta em
Leia o trecho abaixo.
(...) As escolas não são espaços exclusivos para o puro aprender e para o puro ensinar. São locais nos quais se estabelecem vínculos e se criam expectativas e sentimentos. Ou seja, ensinar não pode ser constituído por um simples repassar ou transmitir conhecimentos. O próprio processo de conhecer exige percepção das relações com objetos e com pessoas.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários á prática educativa, p. 13. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1996.
Esse pensamento educacional se vincula à ideia de uma
escola
De acordo com Anisio Teixeira (1956): “a nova escola comum, antes de mais nada, teve de lutar para fugir dos métodos já consagrados da escola antiga, que sendo especial e especializante, especializara os seus processos e fizera da cultura escolar uma cultura peculiar e segregada (...) a escola antiga era, com efeito, a oficina que preparava os escolásticos, isto é, homens eruditos, intelectuais, críticos. Objetivos, métodos, processos, tudo passou nela a ser algo de muito especializado e, portanto, remoto, alheio à vida cotidiana e indiferente às necessidades comuns aos homens. Enfim, a escola era a oficina do conhecimento racional e a oficina era a escola do conhecimento prático. Uma não conhecia a outra. Dois mundos à parte. Podiam se admirar ou se odiar, mas não se compreendiam nem podiam se compreender.”
Assim sendo, considerando a história da educação no Brasil, o mundo social, econômico, cultural, os avanços da ciência experimental, da tecnologia, o novo caráter da pesquisa e do conhecimento científico, o Plano Nacional de Educação (PNE) propõe alternativas curriculares e pedagógicas como forma de melhor preparar os egressos da escola, dentre as quais pode-se destacar:
Leia o trecho abaixo.
Nos tempos modernos, está em curso um longo processo de conquista de cidadania em termos de direitos civis, políticos e sociais. Estamos vivenciando um novo e diferente ciclo da história do mundo moderno: transnacionalização das atividades econômicas políticas, culturais, sociais. As formas de sociabilidade e os jogos sociais têm se modificado e adquirido outros significados. Nesse processo dos jogos das forças sociais e das formas de sociabilidade que se formam e se transformam, vai se formando uma nova sociedade civil, na qual se movem indivíduos e coletividades, classes sociais que compreendem etnias, diversidade de religiões, gênero, língua, valores e tradições, entre outros. A educação, a religião, a família, a política e o trabalho são inserções importantes, por meio das quais o indivíduo situa-se na sociedade, bem como no grupo social e na classe social.
IANNI, Octávio. O Cidadão do Mundo. In: Capitalismo, Trabalho e Educação. Campinas, 2002. Adaptado.
Para responder à necessidade de acompanhar a
sociedade que se transforma de maneira rápida e
acelerada, a escola ideal seria
Leia o fragmento abaixo.
A gestão de recursos materiais na escola é um conjunto de práticas que situam o espaço escolar e todos os seus recursos materiais a serviço do desenvolvimento de uma proposta pedagógica que garanta formação e ensino de qualidade.
Progestão, 2009.
A gestão do patrimônio escolar também pode e deve ser
exercida no contexto da autonomia prevista em lei, Art.
15 - Lei n° 9.394/96 (LDBEN), visando alcançar os
padrões básicos de funcionamento da escola. Compete
à equipe gestora liderar e coordenar o monitoramento
das condições de funcionamento da escola,
considerando a relação indissociável entre proposta
pedagógica e espaço físico, recursos materiais,
mobiliários e equipamentos. Todos devem estar
envolvidos nas atividades de prevenção, manutenção,
conservação e segurança do patrimônio escolar. Sendo
assim, a elaboração de um plano com medidas
preventivas de manutenção, conservação e segurança
do patrimônio escolar NÃO envolve