Questões de Concurso
Para prefeitura de rio branco - ac
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Paciente C., 14 anos, inicia tratamento em um serviço de psiquiatria, com queixas da mãe de “comportamento estranho”. A mãe relata que ele sempre teve muita dificuldade de fazer amizade na escola. É sempre muito literal nas suas colocações. Parece ser muito inocente para a idade. A mãe refere que C. demorou muito para começar a falar (dois anos de idade). Parecia sempre desligado das pessoas. Gostava sempre de coisas que ninguém gostava, como colecionar tampinhas de garrafa, ou estudar tudo sobre dinossauros. Sempre tinha dificuldade com barulhos altos, que o deixavam irritado. Só gostava de comer arroz com feijão. Mas, no geral, era um “bom menino”. Há cerca de 6 meses, C. começou a ficar muito ansioso, com preocupações excessivas sobre a segurança da família. Começou a achar que seus colegas da escola o estavam gravando e colocando seus vídeos na internet. Isso o deixou muito irritado. Não dormia à noite, começou a falar sozinho andando pela casa. Há dois meses, seu comportamento piorou, com muita agitação psicomotora, inventando frases desconexas e palavras novas que ninguém conhece. Andava muito de um lugar para outro. Sua fala tornouse cada vez mais ininteligível. Há uma semana tentou fugir de casa, exaltado, sem roupas.
Elaborado pelo(a) autor(a).
A hipótese(s) diagnóstica(s) compatível com o caso descrito é:
M., de 22 anos, chega ao consultório com relatos de alteração de comportamento há cerca de 10 dias, mais ansioso que o habitual. A família relata que M. apresenta um padrão estável e persistente da experiência interna e comportamento que se desvia acentuadamente das expectativas de sua cultura, apresentando tal padrão desde a adolescência. Demonstra déficits sociais e interpessoais com grande desconforto nos relacionamentos, ideias de referência, tem fortes crenças em telepatia, desconfiança, afeto limitado, ausência de amigos, aparência excêntrica, ansiedade social excessiva. Nos últimos dias, contudo, tornou-se mais “ansioso” que o habitual, queixando-se de sensações ruins no corpo, como formigamento, aperto no peito, taquicardia, sem ligação alguma com nenhum fator estressor. Os sintomas são frequentes, diários e já duram mais de 5 dias.
Elaborado pelo(a) autor(a).
O diagnóstico compatível com o quadro descrito é:
G., sexo feminino, 17 anos, procurou o ambulatório de psiquiatria para consulta, trazida por familiares. Refere, que há cerca de 4 semanas, iniciou quadro de maior desânimo, sensação de desesperança, tristeza e anedonia. Apresentou aumento inexplicável do apetite, ganhando cerca de 2 kg em 4 semanas. Queixa-se de muita sonolência, inclusive durante o dia, com prejuízo de suas atividades normais. Não quer mais sair de casa. Há duas semanas, começou a se sentir ainda pior. A mãe refere que para tudo G. pede desculpas. Acha que sempre é culpada pelas coisas que faz ou deixa de fazer. Nega episódios prévios. Na família, dois tios maternos com depressão, inclusive com internação, porque pareciam estar “muito mal das ideias“ (relato da mãe)”.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Fundamentado nos dados epidemiológicos e nas características clínicas no caso em questão, o diagnóstico e os dados conceituais compatíveis são:
Paciente, 35 anos, mulher, solteira chega ao ambulatório com queixa de anedonia, labilidade emocional, tristeza importante, mais quieta nos últimos meses, com sonolência excessiva, ganho de peso inexplicável, fadiga, perda de cabelo e alteração de memória. O quadro se iniciou há cerca de 6 meses, com piora insidiosa e lenta nos últimos 2 meses. Fazia acompanhamento para Transtorno Bipolar já há 3 anos, tendo apresentado um episódio depressivo no início do tratamento, e um episódio de hipomania há 1 ano. Vinha apresentando estabilidade clínica. Em uso de 900 mg/dia de carbonato de lítio. Nega alterações prévias do humor. Trouxe os seguintes exames:
Com base na história clínica e nos exames laboratoriais, a conduta adequada nesse caso é
Leia caso a seguir.
Paciente M., homem,18 anos de idade, com diagnóstico prévio de transtorno afetivo bipolar, tipo II, em uso de 1200 mg/dia de carbonato de lítio e 6 mg/dia de Risperidona, chega ao prontosocorro psiquiátrico com agitação psicomotora. Família relata que estava usando corretamente as medicações, quando, há dois dias, começou a ficar mais agitado e “acelerado” que antes, falando muito. A família ligou para o médico assistente, que, por telefone, solicitou aumento da Risperidona para 8 m/dia e que a família pudesse levá-lo ao hospital. Um dia depois da internação no pronto-socorro, paciente evoluiu com importante rigidez muscular, hipertermia, tremores de extremidade, taquidispneia, taquicardia, com obnubilação. Os exames mostraram os seguintes resultados:
A conduta médica emergencial para esse caso é:
Paciente C., sexo masculino, 21 anos, chega ao pronto atendimento para ser avaliado. Trata-se de um estudante de medicina, que, há cerca de 5 dias, iniciou quadro de alteração do comportamento, dizendo que é dotado de poder de reconhecer a verdade por trás das escrituras bíblicas, e já sabe toda a literatura médica. Segue dizendo que tem uma missão, que se resume a salvar a todos os pecadores. Durante a avaliação, por várias vezes, C. para de falar e permanece olhando para o lado, desconfiado. Diz que recebe ordens explícitas para jejuar e salvar os outros. Às vezes, na entrevista, levanta-se da cadeira, mostrando-se como em êxtase. Ao exame, não apresenta alteração do humor, com pensamento não linear. A família esclarece que o quadro se iniciou há cerca de 10 dias, com isolamento e insônia.
Elaborado pelo(a) autor(a).
A conduta terapêutica para esse caso é iniciar
Caso 1
Paciente M.T, 35 anos, previamente hígido, estudante de Medicina, chega ao ambulatório dizendo que anda muito preocupado com a situação do Brasil, pois, quando ele fora Presidente do Brasil, há alguns anos, havia gerado muita riqueza para o Brasil. Diz que teve um mandato de dois anos, pois seu sucesso era enorme, e as pessoas, com medo de seu poder, o perseguiram e o tiraram do cargo. Hoje, as pessoas querem persegui-lo novamente, e exterminá-lo por isso. Diz que se lembra claramente de quando tomou posse como presidente, com pessoas o fotografando e depois exibindo suas fotos nas redes sociais. A família nega tais ocorridos.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Caso 2
Paciente J.M, 68 anos, policial militar aposentado há dois anos, chega trêmulo ao consultório, com dificuldade na marcha, acompanhado da família, que relata que ele há dias fica “inventado histórias mirabolantes” sobre coisas que supostamente ele teria feito no passado, mas que nunca ocorreram, dizia que fora o melhor presidente do Brasil e que se lembra com saudade dessa época. Refere que mudou o país em 4 anos e só saiu porque se cansou do trabalho. Ao ser novamente questionado, muda sua versão, referindo que fora senador, e não presidente, por 8 anos. Após ser novamente questionado, muda novamente sua versão, dizendo que fora presidente e senador. Tem história pregressa de diabete e hipertensão arterial de difícil controle. A família revela que, por vezes, se esquece dos dias da semana e dos nomes das pessoas, voltando a lembrar horas depois.
Elaborado pelo(a) autor(a)
Levando-se em consideração que ambos os pacientes apresentam prejuízos mnêmicos, as alterações de memória que cada um apresenta e suas justificativas psicopatológicas correspondentes são, respectivamente,:
M., 26 anos, é levada ao pronto-socorro, após tentativa de autoextermínio, cortando os pulsos. Refere que tentou pôr fim à sua vida, pois uma voz dentro de sua cabeça a mandava se matar. Refere que não aguenta mais ouvir essa voz, que aparece toda vez que se sente triste. M. descreve a voz como de uma mulher, mas não sabe identificar se é conhecida ou não. Refere que se sente muito triste nos últimos 15 dias. Os familiares relatam que ela já tentou autoextermínio em duas outras ocasiões, sendo que as outras duas foi por ingesta de medicações. Relata que tem história de crises de ansiedade, sobretudo em momentos de frustração.
Elaborado pelo(a) autor(a).
As alterações psicopatológicas compatíveis com o quadro descrito são:
Paciente, G.M, 24 anos, sexo feminino, chega ao Pronto Socorro, acompanhada pelo esposo, que relata que nas 5 últimas semanas, a paciente vem se tornando gradativamente mais reclusa, calada, de maneira insidiosa. Na semana anterior, chorava bastante, não sabendo explicar o motivo do choro e das suas emoções. Há cerca de 15 dias, vem recusando se alimentar, de maneira ativa, com perda ponderal importante (cerca de 10 Kg nesse período). Há dois dias, tentou tirar a própria vida, com enforcamento, sendo salva pelo esposo. Durante a entrevista, apresentava fala lenta, com grande latência nas respostas. A paciente relata que não quer comer porque não sente nada. Não sente fome, nem sente dor. Refere que se sente tão vazia, que “queria sentir pelo menos tristeza”. Diz que sabe que está assim por culpa sua, pois nada mais na vida vale a pena, e embora não saiba explicar o porquê, tem certeza que sua vida é tão inútil que faz as outras pessoas sofrerem. Relata que há cerca de 15 dias, quando parou de se alimentar, começou a sentir nitidamente os seus órgãos internos ficando “ocos” por dentro. Relata que está vazia por dentro, e que por isso, vai tentar se matar novamente. A paciente foi encaminhada para interação pelo risco elevado de autoextermínio.
Elaborado pelo(a) autor(a).
Com base no quadro apresentado, o exame psíquico correspondente aos planos afetivo, intelectivo e volitivo são, respectivamente:
Um professor de Psicologia chega ao consultório médico para avalição. Conta que foi chamado para uma palestra sobre um tema que dominava. Durante a palestra, relata que começou a apresentar “sensações estranhas”. Descreve como se tudo ficasse estranho naquele momento. Percebeu como se estivesse fora de seu corpo e olhando seu corpo por cima. Não conseguia mais falar sobre o tema proposto. Olhava para as suas mãos e não as reconhecia como suas. Nega alterações prévias do humor.
Elaborado pelo(a) autor(a).
As alterações psicopatológicas compatíveis com o caso são: