Questões de Concurso Para prefeitura de santa bárbara - mg

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Q1106774 Pedagogia
Analise o texto a seguir.
O importante é que os estudos sistemáticos sobre os Novos Movimentos Religiosos (NMRs) nos ajudam a perceber que as pessoas da modernidade não são menos religiosas que as de outrora, que a religião não é mais prerrogativa exclusiva das Igrejas (no seu sentido clássico) e que a dinâmica dessas novas religiões não pode ser separada das mudanças que ocorrem no meio social. As pessoas da modernidade não são menos religiosas que as de outrora. A emergência dos NMRs tem suscitado intenso debate acerca da compreensão sobre os processos em curso na sociedade. Muitos trabalhos apontam para as denominações “retorno do sagrado”, “reencantamento”, ou “dessecularização” como tentativa de contraponto ao processo de secularização. A secularização é a responsável direta pela eclosão dos NMRs. Porém, devemos reconhecer que a secularização e encantamento do mundo não são processos excludentes, mas características próprias do atual estágio de desenvolvimento da sociedade brasileira. GUERREIRO, S. Novos Movimentos Religiosos. Quadro Brasileiro. São Paulo: Paulinas, 2016 (adaptado)
Identifique a causa apontada para a efervescência dos Novos Movimentos Religiosos (NMRs) na atualidade.
Alternativas
Q1106773 Pedagogia
Leia os textos a seguir.
TEXTO I
No Brasil, intolerância religiosa nega e tenta inibir cultura mestiça Discriminação e ataques recaem, principalmente, sobre religiões de ancestralidade africana.
O cientista social e psicólogo Rafael Oliveira Soares, doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), pesquisador das populações afro-brasileiras, destaca que é um movimento comum no convívio entre culturas as migrações de pessoas entre grupos, religiosos ou não, gerando novas visões e expressões de sua fé. Porém, práticas religiosas fundamentalistas imporiam, pelo medo ou pela lógica de resultados, que há migrações incompatíveis, negando a cultura. Isto deságua, primordialmente, em religiões nascidas da mescla com elementos da África. De acordo com Rafael, aos embates de contexto religioso, associam-se o racismo e o preconceito, que figurariam como “instrumentos sociais de segregação de toda a sorte, especialmente da contínua redução das religiosidades dos negros e de suas herdeiras em ações do mal, ‘negras’ na magia, nas intenções e na fé”.
Nesse cenário, o Estado reconhece, de fato, a diversidade religiosa do país, mas não de direito. Uma discrepância no respeito às religiões prossegue em espaços e instituições que, ao contrário, deveriam zelar pela pluralidade de religiões e garantir sua proteção por meio de políticas públicas de diversos aspectos. Para Rafael, o Estado não admite, oficialmente, dialogar e estabelecer relações formais com religiões de ancestralidade africana. Disponível em: <http://www.redebrasilatual.com.br/>  (Adaptação).
TEXTO II
O contexto de terrorismo e de guerra que estamos vivendo nos inícios do século XXI faz circular como moeda corrente o termo fundamentalismo. Esta palavra se tornou chave explicativa e interpretativa de ações terroristas que ocorreram em diferentes regiões do mundo (...) O Fundamentalismo não é uma doutrina, mas uma forma de interpretar e viver a doutrina, é assumir a letra das doutrinas e normas sem cuidar de seu espírito e de sua inserção no processo sempre cambiante da história, postura que exige contínuas interpretações e atualizações. (BOFF, Leonardo. Fundamentalismo, terrorismo, religião e paz. Desafios para o século XXI. Petrópolis: Vozes, 2009.)
A partir da análise dos textos e dos conhecimentos sobre o fenômeno do Fundamentalismo, analise as afirmações a seguir:
I. Ainda hoje há dentro do Cristianismo setores que prolongam, embora de forma sutil, o antigo fundamentalismo, disfarçado sob os nomes de restauração e de integrismo, demonizando outras manifestações religiosas distintas dessa. II. O fundamentalismo neopentecostal baseia-se no literalismo e opunha-se às interpretações dos métodos histórico-críticos e hermenêuticos para interpretar textos bíblicos. III. Aqueles que tomam o Alcorão como a revelação enlivrada (feito livro) e tentam aplicá-la em todos os campos da vida, no sagrado e no profano, na sociedade e na organização do Estado, tendem a transformar o Islamismo em uma religião fundamentalista. IV. A postura fundamentalista não aparece apenas na religião. Todos os sistemas que se apresentam como portadores exclusivos de verdade e de solução única para os problemas se inscrevem dentro daquilo que chamamos de fundamentalismo.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q1106772 Pedagogia
    “Minhas palavras são como as estrelas que nunca empalidecem.
Como podes comprar ou vender o céu, o calor da terra? Tal ideia nos é estranha. Se não somos donos da pureza do ar ou do resplendor da água, como então podes comprá-los? Cada torrão desta terra é sagrado para meu povo, cada folha reluzente de pinheiro, cada praia arenosa, cada véu de neblina na floresta escura, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados nas tradições e na consciência do meu povo. A seiva que circula nas árvores carrega consigo as recordações do homem vermelho.
O homem branco esquece a sua terra natal, quando – depois de morto – vai vagar por entre as estrelas. Os nossos mortos nunca esquecem esta formosa terra, pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela é parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia – são nossos irmãos. As cristas rochosas, os sumos da campina, o calor que emana do corpo de um carro, e o homem – todos pertencem à mesma família”. (Trecho da carta do cacique Seattle destinada a Washington. Disponível em: <http://www.ufpa.br/permacultura/carta_cacique.htm>. Acesso em: 19 mar. 2018.)
Os povos indígenas se envolvem com a criação como um todo. Buscam cultivar sua relação imanente e transcendente em toda a sua completude, como demonstra o discurso do cacique nesse trecho.
São características significativas da religiosidade da cultura indígena:
Alternativas
Q1106771 Ética na Administração Pública
Sobre a reflexão ética e moral, leia o fragmento a seguir:
“Não basta sermos morais, apegados a valores da tradição. Isso nos faria moralistas e tradicionalistas, fechados em nosso sistema de valores. Cumpre também sermos éticos, quer dizer, abertos a valores que ultrapassam aqueles do sistema tradicional ou de alguma cultura determinada. Abertos a valores que concernem a todos os humanos, como a preservação da casa comum, o nosso esplendoroso planeta azul-branco. Valores do respeito à dignidade do corpo, da defesa da vida sob todas as suas formas, do amor à verdade, da compaixão para com os sofredores e os indefesos. Valores do combate à corrupção, à violência e à guerra. Valores que nos tornam sensíveis ao novo que emerge, com responsabilidade, seriedade e sentido de contemporaneidade. BOFF, L. A águia e a galinha, a metáfora da condição humana. 40ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997 (adaptado).

Considerando o texto, considere as afirmações a seguir.
I. Moral e ética são palavras empregadas muitas vezes como sinônimos, a despeito da diferença conceitual que apresentam. II. É fundamental que haja respeito a todo ser humano, independentemente de sua origem social, etnia, religião, sexo, opinião e cultura. III. A ética se dá de fora para dentro, como compreensão do mundo, na perspectiva do fortalecimento dos valores pessoais. IV. A ética de responsabilidade também pode referir-se ao conjunto de princípios e normas que determinadas pessoas estabelecem para seu exercício profissional.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s)
Alternativas
Q1106770 Pedagogia
ESTADO E FÉ: STF permite ensino confessional de religião nas escolas
Com ‘voto de minerva’ da presidente da corte, ministra Cármen Lúcia, o Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quarta-feira pela permissão de ensino religioso confessional nas escolas públicas.
Em votação apertada – 6 votos a 5 – o tribunal rejeitou a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4439, que pedia que o ensino religioso fosse apenas uma apresentação geral das doutrinas e não admitisse professores que fossem representantes de nenhum credo – como um padre, um rabino, um pastor ou uma ialorixá (mãe de santo).
Na prática, as leis brasileiras permanecem como estão, e fica autorizado que professores de religião no ensino fundamental (para crianças de 9 a 14 anos) promovam suas crenças em sala de aula. Mas também continuam autorizados o ensino não confessional e o interconfessional (aulas sobre valores e características comuns de algumas religiões). Disponível em: <http://www.bbc.com/portuguese/brasil> .

O debate sobre a confessionalidade ou não do Ensino Religioso no Brasil pelo STF trouxe à tona a discussão sobre a laicidade do Estado.
Sobre esse conceito assinale a alternativa incorreta.
Alternativas
Respostas
341: B
342: C
343: A
344: C
345: D