Questões de Concurso Para prefeitura de campinas - sp

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Q1372085 Pedagogia
O trecho abaixo é parte de uma crítica à crise da educação americana nos anos de 1950. Basicamente discute as funções da educação.
[...] a tarefa educacional é intrinsecamente complexa, pois educar é simultaneamente proteger a criança das pressões do mundo e proteger o mundo contra as pressões e transformações que advêm da capacidade humana para a ação e para o discurso em comum, própria dos recém-chegados. [...] essas duas responsabilidades de modo algum coincidem; com efeito, podem entrar em mútuo conflito. A responsabilidade pelo desenvolvimento da criança volta-se em certo sentido contra o mundo: a criança requer cuidado e proteção especiais para que nada de destrutivo lhe aconteça da parte do mundo. Porém também o mundo necessita de proteção, para que não seja derrubado e destruído pelo assédio do novo que irrompe sobre ele a cada nova geração.
Traduzem o texto acima, as expressões:
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Q1372084 Pedagogia
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova é um documento histórico que
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Q1372083 Matemática
Em um sorteio de prêmios na festa de funcionários de uma empresa, serão sorteadas 10 bicicletas. O número de participantes nesse sorteio é de 60 pessoas. Quando uma pessoa é sorteada seu nome é retirado da lista para os sorteios seguintes. Foram sorteadas 9 bicicletas e nenhuma pessoa do setor de informática havia sido sorteada. Sabendo que esse setor estava representado por 17 pessoas, a probabilidade de uma dessas pessoas ganhar a última bicicleta é igual a
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Q1372082 Matemática
A coordenação pedagógica de uma escola pretende comparar os resultados, em Ciências, de três turmas do 9o ano do ensino fundamental. Para isso é necessário calcular a média aritmética ponderada dos resultados obtidos pelos alunos em cada uma dessas turmas. Na turma A os resultados individuais são: 7 alunos com nota 5; 5 alunos com nota 6 e 8 alunos com nota 7. Na turma B os resultados individuais são: 10 alunos com nota 5; 12 alunos com nota 6 e 3 alunos com nota 8. Na turma C os resultados individuais são: 12 alunos com nota 5; 13 alunos com nota 6 e 5 alunos com nota 7. Ordenando as médias obtidas por essas turmas, é correto afirmar que
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Q1372081 Matemática
O preço de um produto sofreu um desconto de 10%. Por motivo de baixa demanda por esse produto, o comerciante desconta 15% do preço já com o desconto anterior. Mesmo assim a demanda pelo produto continuava baixa. Pela terceira vez o comerciante desconta 10%, do último preço vigente. Em relação ao preço inicial, esse último preço apresenta um desconto total equivalente a
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Q1372080 Matemática
O projeto de reforma de um posto de saúde estabelecia que com 15 operários era possível executar a reforma em 90 dias. A reforma foi iniciada e após 10 dias de trabalho o secretário de obras determinou a contratação de outros y operários para, juntamente com os outros, acelerarem a obra. A ideia do secretário é terminar a obra com um total de 60 dias de trabalho nessa reforma. Considerando que o ritmo de trabalho de todos os operários é igual, o número de operários y a serem contratados é igual a
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Q1372079 Matemática
Em uma comunidade de moradores, x pessoas se inscreveram para formar uma comissão de estudos dos problemas mais urgentes a serem debatidos. Destas x pessoas, 32 não puderam participar por problemas com os horários das reuniões. Dos restantes, 2/5 foram designados para estudos teóricos e os demais foram separados em dois grupos para realizarem visitas aos locais com problemas. O primeiro grupo das pessoas que realizarão visitas, e que correspondem a 3/7 do total de visitadores, irá verificar as condições de saneamento básico da comunidade. O segundo grupo irá visitar as condições das escolas de educação infantil. Sabendo que são 24 as pessoas que visitarão as escolas de educação infantil, pode-se calcular que o número x de pessoas inscritas é igual a
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Q1372078 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

A letra maiúscula inicial é usada nos nomes que designam instituições. Um exemplo da regra é:
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Q1372077 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

No quarto parágrafo, os disfarces formais e meramente rituais a que se refere o enunciador, encobrem
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Q1372076 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

No contexto do quarto parágrafo, a expressão utilizada com sentido figurado é
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Q1372075 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

No terceiro parágrafo em − Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental −, o sentido relacional de “ou” é de
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Q1372074 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

No terceiro parágrafo, em − Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. −, o vocábulo “pressuposto” tem o sentido de
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Q1372073 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

No segundo parágrafo, considerando o referente da expressão Da nação Caingangue, a preposição “de” em contração com o artigo “a” (da) introduz a ideia de
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Q1372072 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

Considere:

1. Na voz ativa, o fato expresso pelo verbo é representado como praticado pelo sujeito.

2. Na voz passiva, o fato expresso pelo verbo é representado como recebido pelo sujeito.


A frase − Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e um da Pontifícia Universidade Católica agrediram Nerlei Fidelis. − está na voz ativa. Na voz passiva, mantendo-se o tempo verbal, a mesma frase assume a seguinte forma:

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Q1372071 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

No segundo parágrafo, a justificativa para o enunciador ter colocado a última frase entre aspas é
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Q1372070 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

Evidencia-se que o sentido de um texto não se faz apenas por meio da aplicação de normas aos enunciados, uma vez que o discurso pressupõe uma organização de recursos articulados pelo enunciador, em uma determinada condição de produção, para criar um efeito de sentido pretendido. No primeiro e último parágrafos, em − Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo...; Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social...; Com facilidade tendemos ao corporativismo − a formulação dos enunciados, em primeira pessoa do plural, evidencia o seguinte efeito de sentido:
Alternativas
Q1372069 Português

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.  


Pequenas injustiças no calor da hora 


Nestes dias tumultuados de incerteza política que estamos vivendo, há outras incertezas de menor visibilidade, que vêm de longe, e fazem parte de um sistema articulado de crise social e de decadência de que anomalias de agora são apenas parte do problema. Os sociólogos definem situações desse tipo como estados de anomia, caracterizados pela perda da eficácia dos valores e das regras sociais que tornam a vida em sociedade possível. O Brasil, aparentemente, está ultrapassando o limite dessa segurança coletiva. Alguns episódios recentes são indicativos do que está acontecendo. 

Alunos do curso de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, a que se juntou um da Pontifícia Universidade Católica, segundo as notícias, na noite do último dia 19, diante da residência estudantil, agrediram a socos e pontapés um estudante do Curso de Veterinária, Nerlei Fidelis, de 31 anos, que estava acompanhado de um sobrinho. Da nação Caingangue, ele é um dos 76 alunos indígenas que ingressaram na Universidade através do vestibular especial ali implantado. (...). Os agressores incriminaram em Nerlei o fato de ser índio, e deram início a agressão com a pergunta “o que esses índios estão fazendo aí?” 

Os preconceitos de vários tipos, no Brasil, raciais, sociais, religiosos, de gênero e outros estão fundados no pressuposto de que cada um é livre e tem direitos nos limites do espaço a ele ou ela destinado. Não se trata, portanto, apenas de racismo, palavra que escamoteia um conjunto grande de preconceitos. Trata-se de uma concepção remotamente fundada no preconceito de casta ou no preconceito estamental, próprio de uma sociedade baseada no pressuposto de que as pessoas nascem e morrem socialmente desiguais. 

O Brasil sempre foi um país intolerante e, de vários modos, autoritário. Construímos um conjunto de disfarces formais e meramente rituais para enfrentar o desconforto da intolerância e das injustiças que dela decorrem. Mas, nos momentos de crise e de tensão sociais, os disfarces derretem-se sob o calor da hora e ficamos nus diante do espelho. Nunca conseguimos construir uma verdadeira identidade social. No papel, sim, mas, na vida, não. Com facilidade tendemos ao corporativismo e são muitos os que se fecham numa identidade restrita, sobreposta ao que deveria ser a identidade de todos, a da Pátria. 

(Adaptado de: MARTINS, José de Souza. Pequenas injustiças no calor da hora. In: O ESTADO DE S. PAULO. Aliás, E2, Domingo, 3 de abril de 2016.) 

No que se refere às informações presentes no texto e ao posicionamento assumido pelo autor, considere as afirmativas a seguir:
I. A incerteza política que o Brasil vive hoje é a causa do modus operandi de uma sociedade construída nos pilares da intolerância e autoritarismo.
II. No primeiro parágrafo, a expressão “anomalias” tem sentido de “consensos”.
III. O segundo parágrafo é um tipo de argumento por exemplificação, utilizado pelo enunciador para defender seu ponto de vista.
IV. No quarto parágrafo, “corporativismo” tem o sentido de “ação política em que prevalece a defesa de um setor organizado da sociedade em detrimento do interesse público”.
V. No título, a expressão “pequenas injustiças” é utilizada de modo irônico.
Está correto o que se afirma APENAS em
Alternativas
Q1372068 Pedagogia
Nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica para Educação Infantil e para o Ensino Fundamental do Município de Campinas, é apresentado o papel do professor polivalente nos primeiros anos do Ensino Fundamental:
Propor atividades que favoreçam as ações da criança permite que ela vá deslocando os conceitos do plano da ação para o plano do pensamento e isso é fundamental para o trabalho com as crianças dos anos iniciais, que estão formalizando conteúdos e sistematizando conceitos.

Os conteúdos e a metodologia de ensino, nos primeiros anos do Ensino Fundamental, devem contemplar
Alternativas
Q1372067 Pedagogia
Um dos principais objetivos da prática pedagógica em Educação Matemática é desenvolver o raciocínio do aluno; ensinar o aluno a enfrentar situações novas; dar ao aluno a oportunidade de se envolver com as aplicações da matemática.
Para se atingir estes objetivos têm sido sugeridas metodologias baseadas na
Alternativas
Q1372066 Pedagogia
Os autores Fernandes e Freitas ao se referirem à avaliação da aprendizagem como um processo, no documento “Indagações sobre o currículo”, do MEC afirmam:
“Ao falarmos de instrumentos utilizados nos processos de avaliação, estaremos falando das tarefas que são planejadas com o propósito de subsidiar, com dados, a análise do professor acerca do momento de aprendizagem de seus estudantes.”
Nessa concepção, a fala adequada de uma professora ao iniciar uma dessas tarefas com sua turma, em um terceiro ano do Ensino Fundamental é:
Alternativas
Respostas
801: B
802: C
803: E
804: D
805: C
806: B
807: B
808: A
809: C
810: E
811: E
812: D
813: A
814: B
815: D
816: A
817: C
818: B
819: D
820: E