Ao versar sobre os tipos de jogos em seu contexto educacional, Japiassú (2001) define “aquele no qual o grupo
de sujeitos que joga pode se dividir em equipes que se
alternam nas funções de ‘jogadores’ e de ‘observadores’,
isto é, os sujeitos jogam deliberadamente para outros
que os observam”. A caracterização é a de jogo
Japiassú (2001) aponta para o seguinte fato: o “teatro na
educação que, ainda nos dias de hoje, é pensado exclusivamente como um meio eficaz para alcançar conteúdos disciplinares extrateatrais ou objetivos pedagógicos
muito amplos como, por exemplo, o desenvolvimento da
‘criatividade’”. Segundo o autor, uma vertente dessa concepção instrumental é o método dramático definido por
Para Japiassú (2001), entre a pedagogia político-estética teatral da teoria da peça didática de B. Brecht e a
abordagem psicodramática terapêutica do teatro de J.L.
Moreno, é possível encontrar, pelo menos um ponto de
interseção, que, segundo o autor,
Augusto Boal, dramaturgo, diretor teatral e politico, criou
durante a década de 1960, à frente do Teatro de Arena
em São Paulo, uma pedagogia teatral denominada Teatro do Oprimido. Segundo Japiassú (2001), essa poética
teatral tinha como referência
Segundo Barbosa (2012), os alunos da Newcastle
University, nos anos 1960, estudavam a gramática
visual, sua sintaxe e seu vocabulário, dominando elementos formais não só nas imagens produzidas por
artistas, mas também imagens da propaganda, como
nas embalagens, por exemplo. Para a autora, esses procedimentos lançaram as bases teórico-práticas do ensino em arte propostas por