Questões de Concurso
Para prefeitura de sertãozinho - sp
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A ilustração a seguir apresenta alguns materiais usados em uma síntese cirúrgica. O desenho representado pelo número 3 é um(a)
Leia a tirinha em que aparecem as personagens Honi e seus pais Helga e Hagar.
(Dik Browne. Folha de S.Paulo, 21.07.2013)
A reação de Honi, no primeiro quadrinho, e a atitude de
Helga e de Hagar, no segundo quadrinho, sinalizam,
correta e respectivamente:
Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão.
Todos chegarão lá
O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir.
Não quer dizer que a maioria desses macróbios¹ seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias² (como as da Revolução Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
¹ macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
² ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público
Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão.
Todos chegarão lá
O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir.
Não quer dizer que a maioria desses macróbios¹ seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias² (como as da Revolução Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
¹ macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
² ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público
Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão.
Todos chegarão lá
O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir.
Não quer dizer que a maioria desses macróbios¹ seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias² (como as da Revolução Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
¹ macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
² ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público
Leia o texto de Ruy Castro, para responder a questão.
Todos chegarão lá
O Brasil está envelhecendo. Segundo projeções oficiais, 20% da população terá mais de 60 anos em 2030.
Em números absolutos, esperam-se perto de 50 milhões de idosos em 2030 – imagine o volume de antidepressivos, estimulantes e produtos geriátricos que isso vai exigir.
Não quer dizer que a maioria desses macróbios¹ seguirá o padrão dos velhos de antigamente, que, mal passados dos 60, equipados com boina, cachecol, suéter, cobertor nas pernas, eram levados para tomar sol no parquinho.
Quero crer que os velhos de 2030 se parecerão cada vez mais com meus vizinhos do Baixo Vovô, aqui no Leblon – uma rede de vôlei frequentada diariamente por sexa ou septuagenários torrados de sol, com músculos invejáveis e capazes de saques e cortadas mortíferas. A vida para eles nunca parou.
Por sorte, a aceitação do velho é agora maior do que nunca. Bem diferente de 1968 – apogeu de algo que me parecia fabricado, chamado “Poder Jovem” –, em que ser velho era quase uma ofensa. À idade da razão, que deveria ser a aspiração de todos, sobrepunha-se o que Nelson Rodrigues denunciava como “a razão da idade”: a juventude justificando todas as injustiças e ignomínias² (como as da Revolução Cultural, na China, em que velhos eram humilhados publicamente por ser velhos).
Naquela mesma época, o rock era praticado por jovens esbeltos, bonitos e de longas cabeleiras louras, para uma plateia de rapazes e moças idem. Hoje, ele é praticado por velhos carecas, gordos e tatuados, para garotos que podiam ser seus netos. Já se pode confiar em maiores de 60 anos e, um dia, todos chegarão lá.
(Folha de S.Paulo, 04.10.2013. Adaptado)
¹ macróbios: pessoas que chegaram à idade muito avançada
² ignomínias: infâmias; desonra infligida por julgamento público
Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a questão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.
Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.
ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.
ISTOÉ: A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+
MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.)
Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a questão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.
Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.
ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.
ISTOÉ: A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+
MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.)
Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a questão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.
Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.
ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.
ISTOÉ: A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+
MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.)
Leia as frases.
As previsões alusivas _______ aumento da depressão são alarmantes.
Os sentimentos de tédio ou de tristeza são inadequadamente convertidos _______ estados depressivos.
Qualquer situação que possa ser um obstáculo _______ felicidade é considerada doença.
Para que haja coerência com as ideias do texto e com
a regência nominal estabelecida pela norma-padrão, as
lacunas das frases devem ser preenchidas, respectivamente,
por:
Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a questão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.
Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.
ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.
ISTOÉ: A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+
MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.)
Leia um trecho da entrevista com o psiquiatra Miguel Chalub, para responder a questão.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) prevê que a depressão será a doença mais comum do mundo em 2030 – atualmente, 121 milhões de pessoas sofrem do problema.
Para o psiquiatra Miguel Chalub, há um certo exagero nessas contas. Ele defende que tanto os pacientes quanto os médicos estão confundindo tristeza com depressão. Ele afirma que os psiquiatras são os que menos receitam antidepressivos, porque estão mais preparados para reconhecer as diferenças entre a “tristeza normal e a patológica”.
ISTOÉ: Por que tantas previsões alarmantes sobre o aumento da depressão no mundo?
Miguel Chalub: Porque estão sendo computadas situações humanas de luto, de tristeza, de aborrecimento, de tédio. Não se pode mais ficar entediado, aborrecido, chateado, porque isso é imediatamente transformado em depressão. É a medicalização de uma condição humana, a tristeza. É transformar um sentimento normal, que todos nós devemos ter, dependendo das situações, numa entidade patológica.
ISTOÉ: A que se deve essa mudança?
Miguel Chalub: Primeiro, a uma busca pela felicidade. Qualquer coisa que possa atrapalhá-la tem que ser chamada de doença, porque, aí, justifica: “Eu não sou feliz porque estou doente, não porque fiz opções erradas.” Dou uma desculpa a mim mesmo. Segundo, à tendência de achar que o remédio vai corrigir qualquer distorção humana. É a busca pela pílula da felicidade. Eu não preciso mais ser infeliz.
ISTOÉ: O que diferencia a tristeza normal da patológica?
Miguel Chalub: A intensidade. A tristeza patológica é muito mais intensa. A normal é um estado de espírito. Além disso, a patológica é longa.
(Adriana Prado. https://istoe.com.br/74405_O+HOMEM+NAO+ACEITA+
MAIS+FICAR+TRISTE+/ Publicado em 26.05.2010. Adaptado.)