Questões de Concurso
Para ifc-sc
Foram encontradas 2.058 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
( ) Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, documento que traz as diretrizes que fundamentam uma política pública voltada à inclusão escolar, consolidando o movimento histórico brasileiro.
( ) Decreto nº 6.949, de 25 de Agosto de 2009, que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, assinados em Nova York, em 30 de março de 2007. Esse decreto dá ao texto da Convenção, caráter de norma constitucional brasileira.
( ) Resolução nº 4, de 2 de Outubro de 2009. Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Educação Básica, que deve ser oferecido no turno inverso da escolarização, prioritariamente nas salas de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola do ensino regular. O AEE pode ser realizado também em centros de atendimento educacional especializado públicos e em instituições de caráter comunitário, confessional ou filantrópico sem fins lucrativos conveniados com a Secretaria de Educação (art.5º).
( ) Lei nº 12.764, de 26 de Dezembro de 2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
A sequência correta é:
I. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar atividades integradoras artístico-culturais, tecnológicas e de iniciação científica, vinculadas ao trabalho, ao meio ambiente e à prática social.
II. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar a aprendizagem como processo de transmissão do conhecimento acumulado historicamente.
III. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar a avaliação da aprendizagem, com diagnóstico preliminar, e entendida como processo de caráter técnico, definitivo e quantitativo.
IV. O projeto político-pedagógico das unidades escolares que ofertam o Ensino Médio deve considerar atividades intersetoriais, entre outras, de promoção da saúde física e mental, saúde sexual e saúde reprodutiva, e prevenção do uso de drogas.
Assinale a alternativa correta:
( ) O professor deve fazer uso de uma Didática verdadeiramente comprometida com a aprendizagem dos alunos, conhecendo a fundo a matéria para ser repassada em forma de aula expositiva.
( ) O professor deve transformar sua prática pedagógica se colocando como o detentor do saber.
( ) O professor deve dar menos importância à memorização e valorizar o raciocínio e o espírito crítico dos alunos.
( ) O professor precisa introduzir em suas aulas métodos dinâmicos de ensino, que procurem estimular a iniciativa dos alunos e incentivar sua participação, levando em conta interesses e curiosidades e o ritmo de aprendizagem de cada um.
A sequência correta é:
I. As informações trabalhadas em sala de aula são organizadas numa sequência lógica, em que a preocupação é a transmissão de conteúdos que ofereçam condições dos alunos ingressarem no mercado de trabalho.
II. A avaliação tem por objetivo avaliar o desempenho do aluno. Os livros didáticos e apostilas ou manuais e as exposições orais do professor são as únicas fontes de informações exigidas e disponíveis para os alunos.
III. A avaliação não apresenta o objetivo de mensurar o conhecimento do aluno. Ao contrário, não existem notas, exames, nem castigos. A aprendizagem é centrada nas capacidades cognitivas já estruturadas nos alunos.
IV. De acordo com essa tendência, o mundo não é estático, mas dinâmico. Sendo assim, está em constante transformação, em reconstrução, sendo necessário compreendê-lo.
Assinale a alternativa correta:
PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO DIFERENTE DE
ACORDO COM A CLASSE SOCIAL
Por: Gustavo Ioschpe. Em 10/07/2011. Adaptado de:
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/precisamos-de-educacao-
diferente-de-acordo-com-aclasse-social Acesso em 20 de janeiro de 2014.
No fim do artigo do mês passado, lancei aos nossos congressistas uma sugestão: que façam uma lei determinando que toda escola pública coloque uma placa de boa visibilidade na entrada principal com o seu Ideb. A lógica é simples. Em primeiro lugar, todo cidadão tem o direito de saber a qualidade da escola que seu filho frequenta. Hoje, esse dado está "escondido" em um site do Ministério da Educação. É irrazoável achar que um pai que nem sabe o que é o Ideb vá encontrar esse site. [...]. Em segundo lugar, acredito que essa divulgação pode colaborar para quebrar a inércia da sociedade brasileira em relação às nossas escolas. Essa inércia está ancorada em uma mentira: a de que elas são boas. [...] Ninguém se indigna nem se mobiliza para combater algo que lhe parece estar bem.
A sugestão desencadeou dois movimentos rápidos, enérgicos e antagônicos. Por um lado, houve grande acolhimento da ideia entre os reformistas. [...] Ao mesmo tempo, a proposta vem sofrendo resistências. As críticas são interessantes: escancaram uma visão amplamente difundida sobre os nossos problemas educacionais que não podemos mais ignorar ou tentar contornar.[...]
Disporia essa visão em três grupos, que postulam o seguinte: 1. para o aluno pobre, o objetivo principal é estar na escola; se aprender, é um bônus; 2. a finalidade da escola deve ser o bem-estar do professor; 3. é impossível esperar que o aluno pobre, que mora na periferia e vem de família desestruturada, aprenda o mesmo que o de classe média ou alta. Claro, ninguém diz isso abertamente, mas é o corolário do seu pensamento. Vejamos exemplos.
Grupo 1: "o importante não é o Ideb, mas o fato de ser uma escola inclusiva", pois recebe alunos de áreas de baixa renda etc. Essa é apenas uma manifestação mais tosca e descarada de um sentimento que você já deve ter encontrado em uma roda de conversa quando, por exemplo, alguém defende a escola de tempo integral porque tira a criança da rua ou do contato com seus amigos e familiares. [...] A minha visão de educação é de que a inclusão social se dará justamente por meio do aprendizado dos conteúdos e das competências de que esse jovem precisará para ter uma vida produtiva em sociedade [...]. Muitos educadores acham que seu papel é suprir as carências - de afeto, higiene, valores de vida etc. - manifestadas pelos alunos. Podem não conseguir alfabetizá-los ou ensinar-lhes a tabuada, mas "a educação é muito mais que isso", e há uma grande vantagem: o "muito mais que isso" não é mensurável e ninguém pode dizer se a escola está fracassando ou tendo êxito nessa sua autocriada missão.
Grupo 2. Ouvimos a todo instante sobre a necessidade de "valorizar o magistério" e "recuperar a dignidade do professor", que é um adulto, que escolheu a profissão que quis trilhar e é pago para exercê-la. Apesar de o aluno ser uma criança e de ser obrigado por lei a cursar a escola, nunca vi ninguém falando na valorização do alunado ou na recuperação de sua dignidade. Por isso, faz-se necessário dizer o óbvio: a educação existe para o aluno. O bom professor (assim como o diretor e os demais funcionários) é uma ferramenta - importantíssima - para o aprendizado. Mas ele é um meio, não um fim em si. Se o professor estiver satisfeito e motivado e o aluno ainda assim não aprender, a escola fracassou. [...]
Mas sem dúvida a oposição mais comum vem dos
membros do grupo 3, que usam a seguinte palavra mágica:
contextualizar. Escreve Pilar Lacerda, secretária da
Educação Básica do MEC: "Divulgar o Ideb é necessário.
Mas o contexto onde está a escola faz muita diferença nos
resultados. Por isso é perigoso (sic) uma comparação ‘fria’
dos resultados". [...] Essa visão é caudatária de um mal que
acomete grande parte dos nossos compatriotas: o de achar
que o esforço importa mais que o resultado. [...]É mais difícil
fazer com que esse aluno, nesse contexto, aprenda o
mesmo que outro de boa família? Sem dúvida! O problema
dessas escolas não é como os seus resultados ruins são
divulgados, se serão servidos frios, quentes ou mornos: o
problema são os resultados! [...] Nosso problema não é
termos alunos pobres: é que nosso sistema educacional não
sabe como ensiná-los, e está mais preocupado em
encontrar meios de continuar não enxergando essa
deficiência do que em solucioná-la. [...] precisamos que a
escola dos pobres ensine mais do que a dos ricos. É difícil?
Muito. Mas deve ser a nossa meta. E, se o Brasil como um
todo não melhorar seu nível educacional, jamais chegará ao
Primeiro Mundo. Esse é o non sequitur desse pensamento
dos "contextualizadores": seria necessário nos tornarmos
um país de gente rica para que pudéssemos dar educação
de qualidade a todos. Mas a verdade é que o salto da
educação precisa vir antes: sem educação de qualidade,
não teremos desenvolvimento sustentado. Podemos nos
enganar com um crescimento econômico puxado pela alta
de valor das commodities, mas em algum momento teremos
de encarar a realidade: um país não pode ser melhor, mais
rico e mais bem preparado do que as pessoas que o
compõem.