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A lesão medular, uma das principais causas de paralisia em cães e gatos é normalmente provocada por choques, traumas e atropelamentos. A sequência de fatores vasculares, bioquímicos e inflamatórios desencadeados resulta em destruição progressiva do tecido neuronal, frequentemente associada a lesões irreversíveis às funções motoras e sensoriais do paciente.
Dadas as afirmativas em relação à lesão medular em pequenos animais,
I. A isquemia é o fenômeno de interrupção do suprimento sanguíneo arterial para a medula espinhal e geralmente é provocado pelo embolismo fibrocartilaginoso.
II. O diagnóstico da doença de disco intervertebral aguda baseia-se na resenha, anamnese e obtenção de imagens da coluna vertebral via exame de raios-x simples digitalizados.
III. A concussão é o impacto agudo na medula espinhal geralmente causado pela extrusão de disco intervertebral, fraturas e subluxações vertebrais.
IV. Em cães que apresentam extrusão do disco intervertebral toracolombar são indicadas as técnicas de fusão ventral ou estabilização dorsal entre o atlas e o axis.
verifica-se que estão corretas apenas
Dadas as afirmativas sobre as neoplasias nasais e frontais em cães,
I. No sistema respiratório, os tumores são mais frequentes na região intranasal e paranasal, sendo a maioria dos tumores intranasais malignos.
II. O tratamento cirúrgico por meio de trepanação tem intenção em promover desobstrução e mais conforto respiratório, porém as recidivas são frequentes.
III. A radioterapia é o tratamento de escolha dos carcinomas intranasais.
IV. Nos carcinomas intranasais, o procedimento cirúrgico possibilita a remoção completa e um prolongamento na sobrevida do paciente.
verifica-se que estão corretas apenas
A causa mais comum de peritonite em cães é deiscência de feridas cirúrgicas gastrointestinais; já em gatos, a perfuração ou abcesso de processos neoplásicos são os mais frequentes. Dadas as afirmativas referentes à peritonite,
I. No diagnóstico de peritonite, recomenda-se análise citológica e cultura do líquido obtido por abdominocentese ou lavagem peritoneal de diagnóstico, sendo preferível amostras provenientes de abdominocentese.
II. O tratamento dos animais com peritonite deve incluir estabilização, administração de agentes antimicrobianos apropriados, correção do problema subjacente e drenagem da cavidade abdominal, conforme necessário.
III. Peritonite está presente se o fluido do lavado contém mais de 1.000 (inflamação leve a moderada) a 2.000 (peritonite marcada) glóbulos brancos / mL de fluido com presença de células degeneradas ou bactérias.
IV. Parâmetros bioquímicos utilizados para avaliar a presença de peritonite séptica são a concentração de glicose e lactato do fluido abdominal, sendo a concentração de glicose superior à glicemia, e a concentração de lactato, inferior à sérica.
verifica-se que estão corretas apenas
Os animais de raças braquicefálicas muitas vezes apresentam condições de partos distócicos, que podem ser atribuídos a problemas de origem materna ou fetal. Dadas as afirmativas quanto às diversas causas de distocia em cadelas,
I. A inércia uterina pode ser observada em situações com número muito pequeno de filhotes (síndrome do feto-único), não havendo estímulo suficiente para o início do trabalho de parto, ou devido a um número excessivo de fetos, gerando uma distensão excessiva do miométrio.
II. Nos casos de inércia uterina secundária, mas não na primária, a administração de agentes tocolíticos pode auxiliar na expulsão dos fetos, caso a cesariana não seja a opção de escolha.
III. Fêmeas muito jovens tendem a apresentar como causa de distocia primária a desproporção materna fetal absoluta, mas não a relativa.
IV. Especificamente em raças braquicefálicas, a redução do diâmetro bi-ilíaco materno, associada ao tamanho da cabeça dos fetos é um fator predisponente à distocia.
verifica-se que estão corretas apenas
As infecções cirúrgicas na Medicina Veterinária representam um grande desafio, pois um elevado percentual de pacientes é afetado por infecções de tipo e severidade variáveis. Mesmo com o avanço dos antibióticos não somente permaneceu o problema das infecções adquiridas, em feridas cirúrgicas e ambientes hospitalares, como aumentaram as dificuldades relacionadas à prevenção e o controle das infecções cirúrgicas consequentes ao uso desordenado desses fármacos.
Dentre os principais micro-organismos isolados em cada sistema corporal, assinale a alternativa que relacione o tipo de cirurgia aos principais patógenos mais comumente encontrados.
A acidose em pequenos animais pode ser respiratória, quando houver algum problema com a ventilação pulmonar, ou metabólica, nos casos de acúmulo de catabólitos ácidos decorrentes do metabolismo tecidual anaeróbico.
Sobre a reposição intravenosa do bicarbonato de sódio, em cães que se encontrem em acidose metabólica, assinale a alternativa correta.
Os procedimentos cirúrgicos e anestésicos representam diferentes graus de agressão ao paciente. A intensidade da resposta orgânica está relacionada à severidade dessa agressão e às condições físicas do animal. É importante considerar que indivíduos com alterações fisiológicas importantes apresentem elevado risco anestésico/cirúrgico. Nesses casos, é importante calcular o momento mais adequado para realização da cirurgia.
Em relação à fluidoterapia pré e transoperatórias em pequenos animais, assinale a alternativa correta.
A escolha do método de osteossíntese para as fraturas em pequenos animais deve ser feita baseando-se em alguns critérios precedentes, dentre eles as forças atuantes na fratura, que são a flexão, rotação, cisalhamento e aposição de fragmentos.
Dadas as afirmativas sobre as forças atuantes em fraturas de ossos longos em cães,
I. O uso de um único pino intramedular neutraliza as forças de flexão e cisalhamento.
II. A aplicação de um fixador esquelético externo neutralizará as forças de rotação, flexão e cisalhamento.
III. O uso de mais de um pino intramedular neutralizará as forças de rotação e flexão.
IV. O uso de uma placa óssea não neutralizará a força de aposição de fragmentos.
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As ceratites ulcerativas consistem na perda de uma ou mais camadas da córnea, e estão entre as doenças oculares mais comuns em pequenos animais. Úlceras não complicadas (superficiais) cicatrizam rapidamente e com mínima formação de cicatriz, ao passo que úlceras profundas complicadas podem prejudicar a visão devido à cicatrização corneal.
Dadas as afirmativas em relação aos conhecimentos relacionados à córnea e às suas lesões ulcerativas superficiais e profundas em pequenos animais,
I. A córnea possui características peculiares com importância cirúrgica prática, o que inclui ser transparente, brilhante, lisa e vascular.
II. A dor é mais acentuada nas úlceras superficiais, pois nessa parte da córnea as terminações nociceptivas são mais numerosas.
III. Úlceras não complicadas (superficiais) cicatrizam lentamente, em torno de 40 dias, e podem prejudicar a visão devido à cicatrização corneal.
IV. A ceratite ulcerativa grave (profunda) pode levar a perda do olho devido à endoftalmite, glaucoma, perfuração e Phthisis bulbi secundários.
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