Questões de Concurso Para prefeitura de retirolândia - ba

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Q2497698 Legislação dos Municípios do Estado da Bahia

O servidor público estável só perderá o cargo, de acordo com a Lei Orgânica Municipal:


I. Em virtude de sentença administrativa.

II. Mediante processo judicial em que não lhe seja assegurada ampla defesa.

III. Mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na forma de lei complementar, não sendo possível a ampla defesa.


Estão corretos: 

Alternativas
Q2497697 Legislação dos Municípios do Estado da Bahia

Compete ao Município de Retirolândia, de acordo com a Lei Orgânica Municipal:


I. Administrar seu patrimônio.

II. Legislar sobre assuntos de interesse regional e estadual.

III. Complementar a legislação federal e estadual no que couber.


Estão corretos:

Alternativas
Q2497696 História e Geografia de Estados e Municípios
O município de Retirolândia (BA) teve sua origem numa fazenda denominada de Retiro Velho que pertencia, jurídica, política e administrativamente ao município de: 
Alternativas
Q2497695 Português

Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão.


Um apólogo


     Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
    – Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
    – Deixe-me, senhora.
    – Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
   – Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
    – Mas você é orgulhosa.
    – Decerto que sou.
    – Mas por quê?
    – É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
    – Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
    – Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
  – Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
    – Também os batedores vão adiante do imperador.
    – Você é imperador?
   – Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética.
    E dizia a agulha:
    – Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
    A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e altiva, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
   – Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
  Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
   – Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
   Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
    – Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! 

Machado de Assis
Na frase: “Contei esta história a um professor de melancolia...”, a fim de manter a correção gramatical quanto ao uso adequado da Crase, o fragmento em destaque deveria ser substituído pela sugestão contida em:
Alternativas
Q2497694 Português

Leia o texto I abaixo que serve de referência para análise da questão.


Um apólogo


     Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:
    – Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma coisa neste mundo?
    – Deixe-me, senhora.
    – Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.
   – Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.
    – Mas você é orgulhosa.
    – Decerto que sou.
    – Mas por quê?
    – É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?
    – Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu, e muito eu?
    – Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...
  – Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás, obedecendo ao que eu faço e mando...
    – Também os batedores vão adiante do imperador.
    – Você é imperador?
   – Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto... Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana – para dar a isto uma cor poética.
    E dizia a agulha:
    – Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...
    A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e altiva, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte; continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:
   – Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.
  Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:
   – Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.
   Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:
    – Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! 

Machado de Assis

Leia as afirmativas abaixo e depois analise o que se pede:


I- Em “Deixe-me, senhora.”, o uso da vírgula se deu de modo incorreto, pois não se separa o verbo do objeto direto.

II- Em “É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?”, enquanto a exclamação expõe uma ideia de surpresa, a interrogação finaliza uma pergunta direta.

III- Em “A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho...”, as vírgulas foram usadas para isolar uma oração de valor explicativo.


A respeito das afirmações acima sobre o uso dos sinais de Pontuação conforme a regra gramatical, pode-se dizer que está correto o que se diz: 

Alternativas
Respostas
26: E
27: D
28: A
29: C
30: D