Questões de Concurso Para advogado

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Q3073754 Português
Considere a crônica a seguir, escrita pelo jornalista brasileiro Paulo Mendes Campos e publicada originalmente na década de 1960, para responder à questão.

Brasil brasileiro

        Uma vez, numa recepção da nossa embaixada em Londres, uma dama inglesa, depois de ouvir a Aquarela do Brasil, estranhou ironicamente a associação dos termos “Brasil brasileiro”. A França é francesa, dizia, a Inglaterra é inglesa, o Afeganistão é afegane, sem que se precise dizer... Minha senhora, respondeu-lhe alguém, é que o Brasil é muito brasileiro, é o único país brasileiro do mundo, e só quem nos conheça bem será capaz de entender isto...
        Em fase de transição econômica há alguns anos, em fase de reforma desde a mudança do governo, às vezes penso que o Brasil corre o risco de se tornar pouco brasileiro em alguns sintomas essenciais da nossa maneira coletiva de ser. Nem sempre é fácil distinguir as virtudes e os defeitos tipicamente brasileiros, havendo possibilidade de muitos erros de conceituação.
        Dentro da relatividade histórica, Dom Pedro I foi muito brasileiro; Dom Pedro II, igualmente. Pois eu acho que o primeiro possuía vários defeitos essenciais ao caráter brasileiro, enquanto o segundo cultivava virtudes que podiam ser banidas da nossa formação, virtudes bastante monótonas ou bobocas. A impontualidade em si é um mal; no Brasil, entretanto, ela é necessária, uma defesa contra o clima e as melancolias do subdesenvolvimento. Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje é outro demérito que não se pode extinguir da alma nacional.
     Uma finta de Garrincha, uma cabeçada de Pelé, uma folha-seca de Didi são parábolas perfeitas de comportamento brasileiro diante dos problemas da existência. Eles maliciam, eles inventam, eles dão um jeitinho. Já cuspir no chão e insultar as formas elementares da higiene são também constantes brasileiras, mas devem ser combatidas furiosamente. Ter horror à pena de morte é um sentimentalismo brasileiro da mais fina intuição progressista; cultivar o entreguismo da saudade já me parece uma capitulação inútil.
        “Deixa isso pra lá” é uma simpática fórmula do perdão nacional; já “o rouba, mas faz” é uma ignorância vertiginosa. Valorizar em partes iguais a ação e o devaneio (dum lado o trabalho, do outro sombra e água fresca) é uma intuição brasileira que promete uma síntese do dinamismo do ocidente e a contemplação oriental.
        O andar da mulher brasileira, como o café, é uma das grandes riquezas pátrias. Mas o ostensivo e verboso donjuanismo brasileiro, sobretudo no exterior, é uma praga. Achar-se irresistível é uma das constantes mais antipáticas do homem verde e amarelo. O relato impudente de façanhas amorosas, a mitomania erótica, o desrespeito agressivo à dignidade da mulher, são desgraçadamente coisas muito brasileiras.

(“Brasil brasileiro”, por Paulo Mendes Campos, com adaptações)
A expressão “Brasil brasileiro”, citada no primeiro parágrafo do texto e associada a uma célebre composição nacional, pode ser considerada uma forma de: 
Alternativas
Q3073753 Português
Considere a crônica a seguir, escrita pelo jornalista brasileiro Paulo Mendes Campos e publicada originalmente na década de 1960, para responder à questão.

Brasil brasileiro

        Uma vez, numa recepção da nossa embaixada em Londres, uma dama inglesa, depois de ouvir a Aquarela do Brasil, estranhou ironicamente a associação dos termos “Brasil brasileiro”. A França é francesa, dizia, a Inglaterra é inglesa, o Afeganistão é afegane, sem que se precise dizer... Minha senhora, respondeu-lhe alguém, é que o Brasil é muito brasileiro, é o único país brasileiro do mundo, e só quem nos conheça bem será capaz de entender isto...
        Em fase de transição econômica há alguns anos, em fase de reforma desde a mudança do governo, às vezes penso que o Brasil corre o risco de se tornar pouco brasileiro em alguns sintomas essenciais da nossa maneira coletiva de ser. Nem sempre é fácil distinguir as virtudes e os defeitos tipicamente brasileiros, havendo possibilidade de muitos erros de conceituação.
        Dentro da relatividade histórica, Dom Pedro I foi muito brasileiro; Dom Pedro II, igualmente. Pois eu acho que o primeiro possuía vários defeitos essenciais ao caráter brasileiro, enquanto o segundo cultivava virtudes que podiam ser banidas da nossa formação, virtudes bastante monótonas ou bobocas. A impontualidade em si é um mal; no Brasil, entretanto, ela é necessária, uma defesa contra o clima e as melancolias do subdesenvolvimento. Deixar para amanhã o que se pode fazer hoje é outro demérito que não se pode extinguir da alma nacional.
     Uma finta de Garrincha, uma cabeçada de Pelé, uma folha-seca de Didi são parábolas perfeitas de comportamento brasileiro diante dos problemas da existência. Eles maliciam, eles inventam, eles dão um jeitinho. Já cuspir no chão e insultar as formas elementares da higiene são também constantes brasileiras, mas devem ser combatidas furiosamente. Ter horror à pena de morte é um sentimentalismo brasileiro da mais fina intuição progressista; cultivar o entreguismo da saudade já me parece uma capitulação inútil.
        “Deixa isso pra lá” é uma simpática fórmula do perdão nacional; já “o rouba, mas faz” é uma ignorância vertiginosa. Valorizar em partes iguais a ação e o devaneio (dum lado o trabalho, do outro sombra e água fresca) é uma intuição brasileira que promete uma síntese do dinamismo do ocidente e a contemplação oriental.
        O andar da mulher brasileira, como o café, é uma das grandes riquezas pátrias. Mas o ostensivo e verboso donjuanismo brasileiro, sobretudo no exterior, é uma praga. Achar-se irresistível é uma das constantes mais antipáticas do homem verde e amarelo. O relato impudente de façanhas amorosas, a mitomania erótica, o desrespeito agressivo à dignidade da mulher, são desgraçadamente coisas muito brasileiras.

(“Brasil brasileiro”, por Paulo Mendes Campos, com adaptações)
Ao longo de sua crônica, o autor faz algumas considerações a respeito da situação do Brasil no momento em que escrevia o texto. Marque a alternativa que NÃO contempla uma dessas considerações. 
Alternativas
Q3071609 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Em que foro devem ser propostas as ações previstas na Lei n.º 7.347/1985, conforme o artigo art. 2°?
Alternativas
Q3071608 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
No que se refere ao mandado de segurança, considere as seguintes afirmações:

I. O mandado de segurança é cabível contra qualquer ato ilegal ou abusivo de agente público. 

II. A impetração do mandado de segurança deve ser feita no prazo de 120 dias a contar da data em que o paciente tomou conhecimento do ato ilegal ou abusivo.

III. O mandado de segurança não suspende os efeitos do ato impugnado, salvo se o juiz conceder a tutela de urgência.


Estão CORRETAS:
Alternativas
Q3071607 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Sobre as medidas cautelares, assinale a alternativa INCORRETA:
Alternativas
Q3071606 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Acerca do processo de execução, analise as seguintes asserções:

I. A penhora é um ato constritivo que visa assegurar o resultado da execução.
II. A execução forçada é cabível apenas para satisfazer créditos de natureza alimentícia.
III. O executado possui o direito de opor embargos à execução, impugnando o processo executivo.

Estão CORRETAS: 
Alternativas
Q3071605 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Em relação ao processo de conhecimento, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q3071604 Direito Administrativo
Quando é legal receber aposentadoria e vencimentos do serviço público? 
Alternativas
Q3071603 Direito Processual Civil - Novo Código de Processo Civil - CPC 2015
Qual é a competência para julgar ações que discutem a reintegração de empregados públicos em empresas federais dispensados após a concessão de aposentadoria espontânea?
Alternativas
Q3071602 Direito Administrativo
A inalienabilidade dos bens públicos significa que: 
Alternativas
Q3071601 Direito Administrativo
A imprescritibilidade dos bens públicos significa que:
Alternativas
Q3071600 Direito Administrativo
A desafetação de um bem público:
Alternativas
Q3071599 Direito Administrativo
Qual das alternativas a seguir NÃO se configura como bem público: 
Alternativas
Q3071598 Direito Administrativo
A Lei nº 14.133/2021, conhecida como Lei de Licitações e Contratos Administrativos, aplica-se a:
Alternativas
Q3071597 Direito Digital
Com base na Lei n.º 13.709/2018, Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), assinale a alternativa correta: 
Alternativas
Q3071596 Direito Digital
Qual é o órgão responsável pela fiscalização do cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) em todo o território nacional?
Alternativas
Q3071595 Direito Digital
Qual das alternativas a seguir NÃO é um princípio fundamental da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD)?
Alternativas
Q3071594 Direito Civil
De acordo com o Art. 5º do Código Civil Brasileiro, a menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. O parágrafo único desse artigo estabelece as condições em que a incapacidade cessará para os menores. Qual das seguintes alternativas está incorreta?
Alternativas
Q3071593 Direito Civil
O negócio jurídico é um ato de vontade unilateral ou bilateral destinado a criar, modificar ou extinguir efeitos jurídicos. Para sua validade, são necessários os seguintes requisitos, conforme o Art. 104 da Lei Civil: 
Alternativas
Q3071592 Direito Civil
De acordo com o Art. 44 do Código Civil Brasileiro (Lei nº 10.406/2002), são pessoas jurídicas de direito privado: 

I - as associações. II - as sociedades. III - as fundações. IV - as organizações religiosas e autarquias.


Assinale a alternativa correta:
Alternativas
Respostas
141: D
142: A
143: A
144: D
145: C
146: B
147: B
148: C
149: C
150: B
151: A
152: B
153: D
154: B
155: D
156: D
157: A
158: D
159: C
160: A