Questões de Concurso
Para professor - sociologia
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As avaliações aplicadas aos alunos fornecem dados que propiciam ao professor aperfeiçoar suas estratégias de ensino.
A rede oficial de ensino incluirá em seu currículo, em todos os níveis, conteúdos programáticos de educação ambiental, de educação sexual, de educação para o trânsito, de saúde oral, de comunicação social, de artes e outros adequados à realidade específica do DF.
O poder público assegurará, na forma da lei, a gestão democrática do ensino público, com a participação e cooperação de todos os segmentos envolvidos no processo educacional e na definição, implementação e avaliação de sua política.
“Havia necessidade de meios de comunicação convenientes, uma medida de tempo mais exata – especialmente devido ao contínuo aumento do ritmo das transações − , e de métodos exatos para contabilidade e medida (...) Comparando os principais problemas técnicos com os temas que dominavam a física desse período, chegamos à conclusão de que esses temas eram determinados principalmente pelas tarefas econômicas e técnicas que interessavam à nascente burguesia.”
(HESSEN, B. “As raízes sociais e econômicas dos Principia de Newton”. Revista de Ensino de Física, v. 6, n. 1, p. 37-55, 1984)
A ideia central de sua tese é que o desenvolvimento científico
Ao se efetuar uma pesquisa na Internet, o uso de aspas (“ ”) delimitando o texto digitado restringe a busca às páginas que contenham exatamente as mesmas informações do conteúdo que esteja entre as aspas, mas em qualquer ordem do conteúdo do texto.
No Microsoft Word 2007, ao se selecionar um texto e clicar a opção Hiperlink da guia Inserir, será exibida uma caixa de diálogo que permitirá a criação de um link para uma página na Web, cujo endereço será aquele que for digitado no campo Endereço da caixa de diálogo.
Nos sítios de busca, o uso do sinal de menos, representado por um hífen, entre dois termos de busca produz como resultado páginas que contenham os dois termos utilizados, em qualquer ordem.
Sobre as diversas abordagens de autores da sociologia contemporânea a este respeito, associe a segunda coluna com a primeira.
I) Zygmunt Baumam
II) Richard Sennett
III) Norbert Elias
( ) Ao recontextualizar a discussão entre ação individual e estrutura social, este autor afirma que não existe dicotomia entre indivíduo e sociedade. Para tanto, cria o conceito de configuração (ou figuração), sendo uma ideia que nos ajuda a pensar nessa relação de forma dinâmica, como acontece na realidade.
( ) A sociedade contemporânea, segundo este autor, se constitui historicamente em um duplo movimento. O primeiro deles valoriza a sociedade em sua esfera pública e é marcado pela criação de regras coletivas que permitem a convivência entre indivíduos e grupos de tradições e formações distintas. Já o segundo movimento é caracterizado pela valorização progressiva da esfera pessoal, que lentamente substitui o domínio da esfera pública, resultando na perda da conexão dos indivíduos com a coletividade, dificultando as ações individuais que visem um horizonte comum.
( ) A constituição do chamado homem público para este autor foi uma necessidade das cidades modernas industriais. Este, por sua vez, vem perdendo espaço para uma hipervalorização da individualidade ligada ao consumo. ( ) O modo fragmentado e volátil como as identidades vêm se desenvolvendo na atualidade não pode ser visto de forma positiva, pois as condições sólidas de reprodução da vida individual e, portanto, da identidade, estão sendo substituídas por relações sociais e econômicas que não permitem a existência de identidades coletivas perenes, levando os indivíduos à busca de uma referência que nunca poderá ser dada pelo consumo.
Assinale a alternativa que contém a sequência CORRETA de associação, de cima para baixo.
Considere as afirmativas a seguir:
I. O ECA considera criança a pessoa até os doze anos e adolescente aquela entre doze e dezoito anos, e excepcionalmente entre dezoito e vinte e um anos;
II. A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência;
III. A criança com necessidade de cuidados odontológicos especiais será atendida pelo Sistema Único de Saúde;
IV. A criança e o adolescente têm o direito de participar ativamente da vida política, desde que com autorização do responsável legal.
Segundo o ECA são afirmativas corretas:
Tal tendência é chamada de:
AMAZÔNIA: À ESPERA DE BELO SUN Ciro Barros e Iuri Barcelos
Indígenas Juruna veem o peixe rarear em seu território, enquanto o maior projeto de ouro a céu aberto do Brasil se aproxima; documento dos Juruna exige o direito à consulta prévia, previsto em tratado internacional em vigor no país desde 2003. Na área de influência direta da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na Volta Grande do Xingu, os índios Juruna juntam os cacos. "Nós não sabemos se no futuro a gente vai ter condições de continuar vivendo aqui", conta o professor Natanael Juruna, morador da aldeia Müratu, uma das três da Terra Indígena (TI) Paquiçamba. Na jusante da barragem, eles veem sua principal fonte de renda e subsistência, o peixe, rarear. Um monitoramento independente feito pelos indígenas em parceria com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e o Instituto Socioambiental (ISA) revela que a produção pesqueira caiu praticamente pela metade entre os meses de janeiro de 2015 e 2016, período no qual houve o barramento do rio. Os dados da própria Norte Energia apontam para a questão da mortandade de peixes: segundo o 11º Relatório de Monitoramento Socioambiental Independente, entre novembro de 2015 e junho de 2016, mais de 19 toneladas de peixes morreram - o dobro do que os Juruna pescaram em três anos. Diante da escassez de peixe, os Juruna exigem o cumprimento de uma das várias condicionantes ainda não atendidas: a destinação de uma área acima do muro da barragem que lhes dê acesso ao reservatório da usina,onde há mais condições de pesca. "O peixe é de onde a gente tirava a nossa geração de renda. Principalmente o peixe ornamental, que hoje acabou", explica o cacique da aldeia, Giliarde Juruna. "Estamos batalhando para ver se a gente consegue essa terra que dê acesso ao lago. Hoje nós somos uma das terras mais impactadas do Brasil inteiro. A maior barragem do Brasil tá aqui do nosso lado e a maior mineradora a céu aberto também vai ser aqui do nosso lado. Como a gente vai sobreviver nessa região?", indaga.O cacique se refere à chegada de Volta Grande, o maior projeto de extração de ouro a céu aberto do país, que pretende se instalar a cerca de 10 quilômetros de Belo Monte e, consequentemente, à beira do quintal dos Juruna.Desde abril, a licença de instalação, obtida em fevereiro, está suspensa, mas a mineradora canadense Belo Sun, está longe de desistir do projeto, como constatou a reportagem da Pública Fonte: Carta Capital, 12 de novembro de 2017. Disponível em: <http://envolverde.cartacapital.com.br/amazonia-espera-de-belo-sun/> Acesso em: 23 maio 2018.
A grande questão denunciada pelo texto é:
A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.
Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteuse pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tornou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: O conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerara invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há, estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
Não, não deem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas leem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. É esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.
Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.
Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do outro. Sim, a leitura devia ser proibida.
Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
(Guiomarde Grammon)
Considere a última frase do texto para responder à questão
“Ler pode tornar o homem perigosamente humano. ”
Sobre a palavra “perigosamente”, identifique a opção em que se faz, corretamente, uma análise morfossintática e semântica, respectivamente:
É relevante destacar o caráter científico da Sociologia perante os alunos, embora isso não deva ser feito na discussão sobre o tema da educação no país, sob o risco de quebrar a motivação dos estudantes.