Questões de Concurso Para coordenador pedagógico

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Q2682031 Pedagogia

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 30 a 31.


A prática educativa é complexa, além disso são inúmeras as questões que se apresentam no cotidiano e que transcendem o planejamento didático e a própria proposta curricular. Na perspectiva de explicitar algumas indicações sobre o enfoque didático e apoiar o trabalho do professor, as orientações didáticas situam-se no espaço entre as intenções educativas e a prática.


Brasil, 1998.

Sobre a organização do tempo na rotina escolar, analise as afirmações a seguir:


I. A escola é uma organização temporal, que, no entanto, pode ser menos rígida, segmentada e uniforme, a fim de que os estudantes, indistintamente, possam adequar seus tempos de aprendizagens de modo menos homogêneo, dessa forma, promovendo o reconhecimento das singularidades individuais.

II. A rotina na escola não representa a estrutura sobre a qual será organizado o tempo didático.

III. A escola em tempo integral deve ser pensada como um local onde a qualidade da permanência em tempo integral do estudante nesses espaços não está diretamente relacionada a um currículo de atividades e estudos pedagogicamente planejados e acompanhados ao longo de toda a jornada.

IV. A organização do tempo curricular pode ser construída em função das peculiaridades tanto do seu meio quanto das características próprias dos seus estudantes, não se restringindo apenas às aulas das várias disciplinas.


É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q2682030 Pedagogia

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 28 a 29.


A escola é de grande significância para as crianças e adolescentes, e os que não gostam dela têm maior probabilidade de apresentar desempenhos insatisfatórios, comprometimentos físicos e emocionais à sua saúde ou sentimentos de insatisfação com a vida. Os relacionamentos interpessoais positivos e o desenvolvimento acadêmico estabelecem uma relação direta, onde os estudantes que perceberem esse apoio terão maiores possibilidades de alcançar um melhor nível de aprendizado. Portanto, a aceitação pelos companheiros é fundamental para o desenvolvimento da saúde de crianças e adolescentes, aprimorando suas habilidades sociais e fortalecendo a capacidade de reação diante de situações de tensão. A agressividade nas escolas é um problema universal. O bullying e a vitimização representam diferentes tipos de envolvimento em situações de violência durante a infância e adolescência. O bullying diz respeito a uma forma de afirmação de poder interpessoal através da agressão. A vitimização ocorre quando uma pessoa é feita de receptor do comportamento agressivo de uma outra mais poderosa. Tanto o bullying como a vitimização têm consequências negativas imediatas e tardias sobre todos os envolvidos: agressores, vítimas e observadores.


NETO, A.A.L. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J. Pediatr. 2005.

As pesquisas sobre o bullying são recentes e ganharam destaque a partir dos anos 1990. Sobre esse tema, é correto utilizar o termo importado bullying?

Alternativas
Q2682029 Pedagogia

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 28 a 29.


A escola é de grande significância para as crianças e adolescentes, e os que não gostam dela têm maior probabilidade de apresentar desempenhos insatisfatórios, comprometimentos físicos e emocionais à sua saúde ou sentimentos de insatisfação com a vida. Os relacionamentos interpessoais positivos e o desenvolvimento acadêmico estabelecem uma relação direta, onde os estudantes que perceberem esse apoio terão maiores possibilidades de alcançar um melhor nível de aprendizado. Portanto, a aceitação pelos companheiros é fundamental para o desenvolvimento da saúde de crianças e adolescentes, aprimorando suas habilidades sociais e fortalecendo a capacidade de reação diante de situações de tensão. A agressividade nas escolas é um problema universal. O bullying e a vitimização representam diferentes tipos de envolvimento em situações de violência durante a infância e adolescência. O bullying diz respeito a uma forma de afirmação de poder interpessoal através da agressão. A vitimização ocorre quando uma pessoa é feita de receptor do comportamento agressivo de uma outra mais poderosa. Tanto o bullying como a vitimização têm consequências negativas imediatas e tardias sobre todos os envolvidos: agressores, vítimas e observadores.


NETO, A.A.L. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. J. Pediatr. 2005.

O bullying gera muitos efeitos dentre os alunos, podendo inclusive levar à evasão e à repetência escolar, além de outros prejuízos. Sobre esse tema, analise os itens a seguir:


I. O cyberbullying vem se destacando como uma nova forma de bullying , tratando-se do uso da tecnologia da informação e da comunicação como um recurso para a adoção de comportamentos, repetidos e hostis, de um indivíduo ou grupo, que pretende causar danos a outro(s).

II. Os efeitos negativos e seus agravamentos causados pelo bullying estão associados ao tempo e à regularidade das agressões. O aluno pode evitar a escola e o convívio social, prevenindo-se contra novas agressões, podendo comprometer o seu desenvolvimento acadêmico, além de aumentar a ansiedade, insegurança e o conceito negativo de si mesmo. Em situações mais raras, o aluno pode apresentar atitudes de autodestruição, intenções suicidas ou pode adotar medidas drásticas, como atos de vingança, reações violentas e porte de armas.

III. O bullying pode ser classificado de duas formas: o direto, no qual a vítima pode não estar presente, o que compreende atitudes de indiferença, isolamento e difamação, sendo mais adotado pelos meninos; e o indireto, quando as vítimas são atacadas por apelidos, agressões físicas, ameaças, roubos, ofensas verbais ou expressões e gestos que geram mal-estar aos alvos, este sendo mais adotado pelas meninas.


É CORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Q2682008 Português

O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 10.


Recursos marinhos não renováveis: vão durar?


Estanho, titânio, cascalho, calcário, enxofre, carvão e petróleo são exemplos de minerais utilizados amplamente pela sociedade atual. Estão na base das mais avançadas tecnologias que facilitam nossas vidas, mas, cabe lembrar, são recursos não renováveis. Sua exploração segue desenfreada, inclusive no ambiente marinho.

O oceano tem diferentes ecossistemas, cada um deles com variados e abundantes recursos, e os minerais marcam forte presença. Nas águas mais rasas da zona costeira e da plataforma continental, os principais são o cascalho e a areia - esta é muito utilizada para produção de cimento ou vidro e aquele, útil na produção de cosméticos, fertilizantes e cimentos. Em regiões costeiras também há os ditos minerais pesados, como ilmenita, rutilo, zircão, monazita e magnetita, todos importantes para a produção de pigmentos e de ligas metálicas.

Há também os evaporitos, um tipo de rocha sedimentar formada em ambientes marinhos com pouca influência de sedimentos de origem continental. Entre os evaporitos, estão a halita, utilizada como sal de cozinha e fonte de cloro e derivados; a silvita, principal fonte de potássio para a produção de fertilizantes e fogos de artifício; a gipsita, matéria-prima para a fabricação de gesso; além da calcita, da anidrita e da dolomita, presentes na fabricação de cal para argamassa. Outro tipo de rocha sedimentar formada no ambiente marinho em grandes profundidades (maiores que mil metros) é a fosforita, bastante usada na produção de fertilizantes.

Formados ao longo de milhões de anos a partir da matéria orgânica de seres vivos, os depósitos de carvão mineral, gás natural e petróleo são importantes fontes de energia para a sociedade. O petróleo, além de ser a principal matriz energética na atualidade, também é usado na fabricação de tecidos, plásticos, detergentes, entre outros produtos.

Há, ainda, um composto energético marinho, talvez mais abundante do que todo o petróleo e o carvão: os hidratos de gás. São sólidos cristalinos semelhantes ao gelo, presentes em todas as margens oceânicas abaixo dos 500 metros de profundidade. Com uma estrutura que aprisiona gases, principalmente o metano, eles têm alto potencial energético a ser explorado.

Em diferentes profundidades do oceano, encontram-se também outros minerais: os nódulos polimetálicos, as crostas cobaltíferas e os sulfetos metálicos. Os nódulos, que contêm ferro e manganês, estão localizados sobre o sedimento marinho entre 4 mil e 5 mil metros de profundidade. Os sulfetos metálicos, ricos em ferro e cobre, são encontrados em zonas relacionadas ao vulcanismo e à expansão das placas tectônicas, a aproximadamente 3 mil metros de profundidade. As crostas cobaltíferas, ricas em cobalto, são formadas sobre estruturas rochosas em regiões entre 400 metros e 4 mil metros de profundidade.

O olhar sobre esses minerais é estratégico, uma vez que são ricos em elementos usados na construção de painéis solares, celulares, lâmpadas, ligas metálicas, vidro, lentes dos óculos, cabos de transmissão de dados, entre outros.

A obtenção desses e de outros recursos minerais do oceano apresenta desafios ambientais e tecnológicos complexos, mas que certamente não são insuperáveis. Acontece que, se nesse movimento pela exploração, a ganância pelo lucro prescindir do bem maior que é o meio ambiente, pode-se considerar o comprometimento das gerações atuais e futuras.

A diversidade biológica também é enorme nos fundos marinhos - grande parte ainda desconhecida -, e pode ser afetada de forma irreversível se os cuidados necessários não forem tomados. A obtenção desses recursos deve considerar os grandes custos envolvidos e ser feita para gerar e compartilhar prosperidade, sem inviabilizar a natureza.

Há quem se pergunte como contribuir para que a exploração não ocorra desnecessariamente e de modo predatório. Já é de grande valia uma atitude individual que considere o consumo de forma consciente e, melhor ainda, seria se, coletivamente, houvesse mais pressão para que as empresas desenvolvam produtos com maior eficiência e durabilidade, demandando menos recursos e reciclando materiais.


Retirado e adaptado de: TOLEDO, Felipe.; BIAZON, Tássia. Recursos marinhos não renováveis: vão durar? Ciência Hoje. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/artigo/recursos-marinhos-nao-renovaveis-vao-durar/ Acesso em 2 ago., 2022.

Analise a estrutura do texto Recursos marinhos não renováveis: vão durar? Em seguida, considere as afirmações a seguir:


I-O texto é aberto por uma série de informações a respeito de bens e utensílios que são criados a partir de recursos marinhos.

II-Em uma segunda parte do texto, são focalizados, especificamente, combustíveis de origem mineral.

III-A última parte do texto retoma a importância de todos os elementos indicados anteriormente e argumenta em favor de seu uso, afirmando que o uso individual consciente é o bastante para que os recursos durem mais tempo.


É correto o que se afirma em:

Alternativas
Q2667897 Pedagogia

Em uma escola de Educação Infantil cabe ao Coordenador Pedagógico:

Alternativas
Respostas
111: C
112: D
113: D
114: A
115: E