Questões Militares de História - História do Brasil
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“O ______________ se definiu como uma doutrina nacionalista cujo conteúdo era mais cultural do que econômico. Sem dúvida, combatia o capitalismo financeiro e pretendia estabelecer o controle do Estado sobre a economia. Mas sua ênfase maior encontrava na tomada de consciência do valor espiritual da nação, assentando em princípios unificadores: “Deus, Pátria e Família” era o lema do movimento.” Adaptado (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. Fundação para o Desenvolvimento da Educação, 2000. p.353).
I. Pela Constituição, era vedado ao Presidente da República, nomear e demitir ministros sem a intervenção do Congresso Nacional. II. Extinguiu a pena de morte, garantiu a liberdade e a segurança individual aos estrangeiros residentes no país. III. Garantiu a secularização dos cemitérios e o reconhecimento do casamento civil. IV. Ampliou a cidadania aos mais variados seguimentos sociais, por meio do direito ao voto.
( ) Os quilombos foram uma possibilidade plausível dos negros escravizados ou alforriados viverem fora do jugo da escravidão. Constituídos sempre nas regiões ermas do sertão, o isolamento desses agrupamentos de negros permitia a liberdade negada pelo sistema escravista. ( ) O processo de criminalização das fugas dos escravizados repercutiu em uma ameaça constante aos grupos autônomos de negros livres tomando sua liberdade sempre relativa. Os alforriados que viviam nos sertões, por exemplo, corriam o risco de retomar à escravidão, acusados de ser fugitivos e serem capturados pelos capitães-do-mato que saiam em busca de recompensa. ( ) Pelos constantes riscos, os quilombos deixaram gradualmente de ser uma forma de resistência à escravidão.
A grande mudança que se deu, após 1930, [no governo de Getúlio Vargas], foi que o poder passou a dar máxima prioridade ao desenvolvimento do mercado interno, ao crescimento “para dentro”, adotando uma estratégia em que a industrialização aparece como instrumento para tornar a economia nacional o menos dependente possível do mercado mundial.
(Paul Singer. “Interpretação do Brasil: uma experiência histórica de desenvolvimento”. In: História geral da civilização brasileira, tomo III, vol. 4, 1986. p. 218)
Essa prioridade concedida pelo governo foi, em grande parte, o resultado da
As revoltas do período regencial não se enquadram em uma moldura única. Elas tinham que ver com as dificuldades da vida cotidiana e as incertezas da organização política, mas cada uma delas resultou de realidades específicas, provinciais ou locais.
(Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012. p. 142)
O período regencial sucedeu à abdicação do imperador Pedro I, em 1831, e estendeu-se até o “golpe da maioridade” de Pedro II, em 1840. Pode-se citar, como exemplo das diferenças entre as rebeliões do período, o fato de algumas
D. Pedro I criou mais um poder, o quarto: o Poder Moderador, que era “delegado privativamente ao Imperador como chefe supremo da nação”. E mais: o artigo 99 determinava que “a pessoa do Imperador é inviolável e sagrada: ele não está sujeito a responsabilidade alguma”. Além disso, “o Imperador é o chefe do Poder Executivo”.
(Marco Antonio Villa. A história das Constituições brasileiras. São Paulo: Leya, 2011. p. 19)
O texto refere-se à primeira Constituição brasileira, na qual se destacava a
Hoje você é quem manda
Falou, ta falado
Não tem discussão
A minha gente hoje anda
Falando de lado
E olhando pro chão, viu
Você que inventou esse estado
E inventou de inventar
Toda a escuridão
Você que inventou o pecado
Esqueceu-se de inventar
O perdão
Apesar de você
Amanhã há de ser
Outro dia
(HOLANDA. 2017).
O fragmento da composição musical de Chico Buarque de
Holanda, que se destacou com suas músicas de protesto
durante a ditadura militar, tem relação com
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre o primeiro período republicano brasileiro, é correto afirmar:
“O Plano de Metas previa que fosse alcançada a produção de 170 mil veículos anualmente (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus), [...]. As metas quantitativas eram acompanhadas de metas referentes a índices de nacionalização: 95% para automóveis e 90% para os demais. [...] A estratégia do governo para o setor automobilístico baseou-se na garantia de reserva de mercado às firmas entrantes: tornou-se impossível importar autoveículos em fase de restrições de toda a sorte [...]”
ABREU, Marcelo de Paiva. O processo econômico. In: SCHWARCZ, Lilia M. (direção) História do Brasil Nação: 1808- 2010. V. 4. Olhando para dentro, 1930-1964. Coord. Ângela de Castro Gomes. Rio de Janeiro: Objetiva, 2013. p. 215-6.
A fabricação de automóveis tornou-se o verdadeiro ícone da modernidade, sendo um dos pontos de destaque do Plano de Metas de Juscelino Kubitschek.
Considerando a implementação dessa meta, é correto
afirmar:
“Heróis baianos! A glória vos chama! Vossos ilustres ascendentes do Douro e do Tejo deram-vos o exemplo e por vós esperam. Gritai audazes: Viva a Constituição do Brasil e o Rei que não a recusará!”
NEVES, Lúcia Bastos Pereira das. A vida política. In: SCHWARCZ, Lilia M. (direção) História do Brasil Nação: 1808-2010. V. 1. Crise colonial e independência, 1808-1830. Coord. Alberto da Costa e Silva. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011. p. 92.
Esse texto compõe um dos pasquins manuscritos encontrados pelas ruas de Salvador, na Bahia, e nele consta a convocação dos baianos para