Questões Militares de Português - Figuras de Linguagem
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Leia:
Maliciosas em tentação,
Riem amoras orvalhadas.
Assinale a alternativa em que não há a mesma figura de linguagem presente no texto acima.
A POPULAÇÃO DO MUNDO VAI PARAR DE CRESCER?
Provavelmente sim, em 2050. Mas isso vai trazer
alguns problemas.
“A batalha para alimentar toda a humanidade acabou. Nas próximas décadas, centenas de milhões de pessoas vão morrer de fome, apesar de qualquer plano de emergência iniciado agora. A esta altura, nada pode impedir o aumento substancial da mortalidade mundial”, alerta Paul Ehrlich em seu mais famoso livro, publicado em... 1968. Pois é: a bomba populacional não estourou. Nos anos 70 e 80, a agropecuária aumentou sua produtividade e a taxa de natalidade despencou no mundo inteiro, levando ao quase consenso de que a população mundial vai se estabilizar em torno de 9 bilhões de pessoas ali por 2050. E essa freada brusca vai transformar o mundo.
Um artigo de Jack Goldstone, publicado na última edição da revista Foreign Affairs, mostra que o importante não é tanto o tamanho da população, mas onde ela diminui e onde cresce, e aponta quatro tendências. A primeira já está em curso há muito tempo: em 2050, a maioria dos terráqueos vai viver em grandes cidades – e haja esgoto, hospital e ruas para tanta aglomeração. Outras duas dizem respeito aos países mais ricos: além de sua população envelhecer e diminuir, Europa, EUA e Canadá vão representar menos riqueza – apenas 30% do PIB mundial em 2050, menos que antes da Revolução Industrial.
Por fim, 70% do crescimento mundial deve se concentrar em países com maioria ou grande população islâmica. Ou seja, é bom Ocidente e Oriente Médio começarem a se entender, antes que o mundo fique pequeno demais para os dois.
Texto de Emiliano Urbin – Revista SuperInteressante – março 2010.
Leia:
Pois é: a bomba populacional não estourou.
A metáfora presente nessa afirmação nos remete à expressão
Texto II
O que diria e o que faria Mandela?
O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos. [...]
A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos.
Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.
(Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.)
“A orientação argumentativa pode-se realizar pelo uso de termos ou expressões metafóricas ou não. Trata-se de uma manobra bastante comum, particularmente em gêneros opinativos.”
(KOCH, Ingedore Villaça, ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.)
A partir de tal pressuposto, indique o segmento que apresenta expressões constituintes de tal orientação argumentativa textual em que há o uso de expressão de sentido metafórico.
Leia:
“O primeiro efeito da lei antifumo não foi apagar o cigarro, mas acender uma grande polêmica.”
“Na parede da memória, essa lembrança é o quadro que dói mais.” (Belchior)
Nas frases acima, temos, respectivamente, as seguinte figuras de linguagem:
Leia:
I- ... esta saudade fina de Pasárgada é um veneno gostoso dentro do meu peito.
II- A noite chora de frio, e o mendigo na calçada clama por um abrigo.
III- ... o essencial é achar-se as palavras que o violão pede e deseja.
Há prosopopéia em
Leia:
Nada como a indiferença do tempo, esse rolo compressor que esmaga todos os nossos momentos e os transforma em lembranças. Ele nos leva o futuro e nos deixa o passado.
No texto acima, há duas figuras de linguagem. São elas
Assinale a alternativa que corresponde à sequência correta de figuras de linguagem presentes nos textos abaixo.
I- “... só resta ao homem (estará equipado?)/ a dificílima dangerosíssima viagem/ de si a si mesmo:/ pôr o pé no chão/ do seu coração...”
II- “... o chiclets ora se contrai/ ora se dilata,/ e consubstante ao tempo, se rompe,/ interrompe, embora logo se remende,/ e fique a romper-se, a remendar-se...”
III- “ E não importa se os olhos do mundo inteiro/ Possam estar por um momento voltados para o largo/ Onde escravos eram castigados...”
Texto III
Analise a fala da personagem Lucy van Pelt no segundo quadro: “O meu pai ganha mais dinheiro que o seu pai... nossa casa é bem melhor que a sua, também”. Em seguida, analise os itens abaixo.
I. A palavra “que” atua, nas duas ocasiões em que é usada, como conjunção comparativa.
II. A elipse (supressão de termos) é um recurso recorrente nesse trecho.
III. O uso de reticências serve para indicar a incompletude de uma ideia.
Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)