Questões Militares de Português - Figuras de Linguagem

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Q658222 Português
Em qual alternativa há eufemismo?
Alternativas
Q658112 Português

Leia:

No tempo da escravidão, as crianças só eram alimentadas porque eram vistas como braços para a lavoura. Agora as classes dominantes se veem livres dessa “incumbência”. Quem quiser que se vire e sobreviva, sem o angu dos escravos e sem a educação obrigatória, que é a marca de nobreza de um regime democrático moderno.

(Texto adaptado)

Qual das expressões foi utilizada como metonímia no texto acima?

Alternativas
Q657379 Português

Observe:

Alma minha gentil que te partiste

tão cedo desta vida descontente

repousa lá no Céu eternamente,

e viva eu cá na terra sempre triste. (Camões)

Que figura de linguagem está presente no verso destacado acima?

Alternativas
Q656312 Português
O trecho em que não há uso de palavras com sentido figurado é:
Alternativas
Q656195 Português
Marque a alternativa CORRETA que apresenta um exemplo de metonímia:
Alternativas
Q655642 Português

Leia:

I. Um violão chorava suas canções com saudade.

II. Luísa, ó Luísa! Longe dos olhos e perto do coração!

Nas frases acima há, respectivamente, as seguintes figuras de linguagem:

Alternativas
Q655463 Português

Observe:

Alma minha gentil que te partiste

tão cedo desta vida descontente

repousa lá no Céu eternamente,

e viva eu cá na terra sempre triste. (Camões)

Que figura de linguagem está presente no verso destacado acima?

Alternativas
Q654675 Português

Relacione as colunas e, em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.

(1) Eufemismo

(2) Prosopopeia

(3) Antítese

(4) Metáfora


( ) Um frio inteligente percorria o jardim.

( ) Onde queres prazer eu sou o que dói.

( ) Ele vivia de caridade pública.

( ) Teu corpo é brasa do lume.

Alternativas
Q652155 Português

Leia:

I. “As derrotas e as frustrações são amargas”.

II. “O rio tinha entrado em agonia, após tantos meses sem chuva”.

III. “As crianças cresceram, no devagar depressa do tempo”.

IV. “Maria Joaquina completava quinze primaveras”.

As figuras de linguagem encontradas nos textos acima são, respectivamente,

Alternativas
Q652141 Português

                             MORTE E VIDA SEVERINA

                             — O meu nome é Severino,

                             como não tenho outro de pia.

                             Como há muitos Severinos,

                             que é santo de romaria,

                             deram então de me chamar

                             Severino de Maria;

                             Como há muitos Severinos

                             com mães chamadas Maria,

                             fiquei sendo o da Maria

                             do finado Zacarias.

                           

                             [...]

                             Somos muitos Severinos

                             iguais em tudo na vida:

                             na mesma cabeça grande

                             que a custo é que se equilibra

                             no mesmo ventre crescido

                             sobre as mesmas pernas finas,

                             e iguais também porque o sangue

                             que usamos tem pouca tinta.

                             

                             E se somos Severinos

                             iguais em tudo na vida,

                             morremos de morte igual,

                             mesma morte severina:

                             que é a morte de que se morre

                             de velhice antes dos trinta,

                             de emboscada antes dos vinte,

                             de fome um pouco por dia

                             (de fraqueza e de doença

                             é que a morte severina

                             ataca em qualquer idade,

                             e até gente não nascida).


(João Cabral de Melo Neto, Morte e Vida Severina) - texto adaptado 

Assinale a alternativa que contém a figura de linguagem apresentada no trecho “o sangue que usamos tem pouca tinta”.
Alternativas
Q652029 Português
Assinale a alternativa em que há metáfora.
Alternativas
Q652013 Português

Leia o poema abaixo, do poeta Mário Quintana.

Inscrição para um portão de cemitério

Na mesma pedra se encontram,

Conforme o povo traduz,

Quando se nasce uma estrela,

Quando se morre uma cruz.

Mas quantos que aqui repousam

Hão de emendar-nos assim:

“Ponha-me a cruz no princípio...

E a luz da estrela no fim.”

Analisando as figuras de linguagem presentes nesses versos, é incorreto afirmar que

Alternativas
Q649801 Português

Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. O sujeito oculto é um caso de elipse.

II. As chamadas “orações sem sujeito” contrariam a ideia de que o sujeito é um termo essencial da oração.

III. O agente da passiva é um termo acessório da oração.

Alternativas
Q646927 Português

                                                    TEXTO 2 

      Minha amiga me pergunta: por que você fala sempre nas coisas que acontecem a primeira vez e, sobretudo, as compara com a primeira vez que você viu o mar? Me lembro dessa cena: um adolescente chegando ao Rio e o irmão lhe prevenindo: "Amanhã vou te apresentar o mar." Isto soava assim: amanhã vou te levar ao outro lado do mundo, amanhã te ofereço a Lua. Amanhã você já não será o mesmo homem. 

      E a cena continuou: resguardado pelo irmão mais velho, que se assentou no banco do calçadão, o adolescente, ousado e indefeso, caminha na areia para o primeiro encontro com o mar. Ele não pisava na areia. Era um oásis a caminhar. Ele não estava mais em Minas, mas andava num campo de tulipas na Holanda. O mar a primeira vez não é um rito que deixe um homem impune. Algo nele vai-se a profundar. 

      E o irmão lá atrás, respeitoso, era a sentinela, o sacerdote que deixa o iniciante no limiar do sagrado, sabendo que dali para a frente o outro terá que, sozinho, enfrentar o dragão. E o dragão lá vinha soltando pelas narinas as ondas verdes de verão. E o pequeno cavaleiro, destemido e intimidado, tomou de uma espada ou pedaço de pau qualquer para enfrentar a hidra que ondeava mil cabeças, e convertendo a arma em caneta ou lápis começou a escrever na areia um texto que não terminará j amais. Que é assim o ato de escrever: mais que um modo de se postar diante do mar, é uma forma de domar as vagas do presente convertendo-o num cristal passado. 

      Não, não enchi a garrafinha de água salgada para mostrar aos vizinhos tímidos retidos nas montanhas, e fiz mal, porque muitos morreram sem jamais terem visto o mar que eu lhes trazia. Mas levei as conchas, é verdade, que na mesa interior marulhavam lembranças de um luminoso encontro de amor com o mar.

      Certa vez, adolescente ainda nas montanhas, li uma crônica onde um leitor de Goiás pedia à cronista que lhe explicasse, enfim, o que era o mar. Fiquei perplexo. Não sabia que o mar fosse algo que se explicasse. Nem me lembro da descrição. Me lembro apenas da pergunta. Evidentemente eu não estava pronto para a resposta. A resposta era o mar. E o mar eu conheci, quando pela primeira vez aprendi que a vida não é a arte de responder, mas a possibilidade de perguntar.

      Os cariocas vão achar estranho, mas eu devo lhes revelar: o carioca, com esse modo natural de ir à praia, desvaloriza o mar. Ele vai ao mar com a sem-cerimônia que o mineiro vai ao quintal. E o mar é mais que horta e quintal. É quando atrás do verde-azul do instante o desejo se alucina num cardume de flores no jardim. O mar é isso: é quando os vagalhões da noite se arrebentam na aurora do sim. 

      Ver o mar a primeira vez, lhes digo, é quando Guimarães Rosa pela vez primeira, por nós, viu o sertão. Ver o mar a primeira vez é quase abrir o primeiro consultório, fazer a primeira operação. Ver o mar a primeira vez é comprar pela primeira vez uma casa nas montanhas: que surpresas ondearão entre a lareira e a mesa de vinhos e queijos!

      O mar é o mestre da primeira vez e não para de ondear suas lições. Nenhuma onda é a mesma onda. Nenhum peixe o mesmo peixe. Nenhuma tarde a mesma tarde. O mar é um morrer sucessivo e um viver permanente. Ele se desfolha em ondas e não para de brotar. A contemplá-lo ao mesmo tempo sou jovem e envelheço. 

      O mar é recomeço. 

(SANT'ANNA, Affonso Romano de. O mar, a primeira vez. In: _____ . Fizemos bem em resistir: crônicas selecionadas. Rio de Janeiro: Rocco, 1994, p.50-52. Texto adaptado.) 

Para se referir ao mar, o autor emprega a expressão metafórica
Alternativas
Q646584 Português
Assinale a alternativa em que há um exemplo de anacoluto.
Alternativas
Q646515 Português
Na frase “A pessoa estava com tanta fome que comeu dois pratos”, encontra-se a seguinte figura de linguagem
Alternativas
Q646303 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma figura de linguagem DIFERENTE da apresentada nas outras opções.
Alternativas
Q646275 Português
Sobre o Texto III, só NÃO é possível afirmar que
Alternativas
Respostas
241: D
242: C
243: D
244: A
245: C
246: B
247: C
248: C
249: C
250: D
251: D
252: C
253: A
254: B
255: D
256: D
257: A
258: D
259: C
260: A