Questões Militares de Português - Figuras de Linguagem

Foram encontradas 375 questões

Q815211 Português
Assinale a frase que contém metonímia do tipo parte pelo todo.
Alternativas
Q814184 Português
Leia: Um vento furioso, atrevido e vociferante provocava fantasmagóricos redemoinhos de areia enquanto o faraó Tutankhamon era retirado de seu local de repouso na antiga necrópole egípcia conhecida como Vale dos Reis.” Assinale a alternativa em que não aparece a mesma figura de linguagem presente no trecho destacado. 
Alternativas
Q814179 Português
Relacione as colunas quanto à classificação das figuras de linguagem presentes nos trechos destacados. Em seguida, assinale a alternativa com a sequência correta.  1 - hipérbole 2 - antítese 3 - metonímia 4 - eufemismo ( ) “O sonho de um céu e de um mar/ E de uma vida perigosa/Trocando o amargo pelo mel/E as cinzas pelas rosas.” ( ) “Senhora, partem tão tristes/Meus olhos por vós (...)/tão tristes, tão saudosos,/tão doentes da partida,/tão cansados, tão chorosos/da morte mais desejosos/ cem mil vezes que da vida”. ( ) “Sobre um mar de rosas que arde/Em ondas fulvas, distante, Erram meus olhos, diamantes,/Como a nau dentro da tarde”. ( ) “Às vezes tenho que concordar com a ideia de que meu filho não atingiu o índice normal de aproveitamento para meninos de sua idade”. 
Alternativas
Q810977 Português

Texto 3

A INCAPACIDADE DE SER VERDADEIRO

    Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caira no pátio da escola um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa, como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: "Não há nada a fazer, Dona Coió. Este menino é mesmo um caso de poesia".

{Carlos Drummond de Andrade, Histórias para o Rei - 10a ed. - Rio de Janeiro: Record, 2007)

No titulo do conto de Drummond, aparece uma figura de linguagem chamada
Alternativas
Q806696 Português

Selfies

Muita gente se irrita, e tem razão, com o uso indiscriminado dos celulares. Fossem só para falar, já seria ruim. Mas servem também para tirar fotografias, e com isso somos invadidos no Facebook com imagens de gatos subindo na cortina, focinhos de cachorro farejando a câmera, pratos de torresmo, brownie e feijoada. Se depender do que vejo com meus filhos - dez e 12 anos -, o tempo dos “selfies” está de todo modo chegando ao fim. Eles já começam a achar ridícula a mania de tirar retratos de si mesmos em qualquer ocasião. Torna-se até um motivo de preconceito para com os colegas.

“'Fulaninha? Tira foto na frente do espelho.” Hábito que pode ser compreensível, contudo. Imagino alguém dedicado a melhorar sua forma física, registrando seus progressos semanais. Ou apenas entregue, no início da adolescência, à descoberta de si mesmo.

A bobeira se revela em outras situações: é o caso de quem tira um “selfie” tendo ao fundo a torre Eiffel, ou (pior) ao lado de, sei lá, Tony Ramos ou Cauã Reymond.

Seria apenas o registro de algo importante que nos acontece - e tudo bem. O problema fica mais complicado se pensarmos no caso das fotos de comida. Em primeiro lugar, vejo em tudo isso uma espécie de degradação da experiência.

Ou seja, é como se aquilo que vivemos de fato - uma estada em Paris, o jantar num restaurante - não pudesse ser vivido e sentido como aquilo que é.

Se me entrego a tirar fotos de mim mesmo na viagem, em vez de simplesmente viajar, posso estar fugindo das minhas próprias sensações. [...]

Pode ser narcisismo, é claro. Mas o narcisismo não precisa viajar para lugar nenhum. A complicação não surge do sujeito, surge do objeto. O que me incomoda é a torre Eiffel: o que fazer com ela? O que fazer de minha relação com a torre Eiffel?

Poderia unir-me a paisagem, sentir como respiro diante daquela triunfal elevação de ferro e nuvem, deixar que meu olhar atravesse o seu duro rendilhado que fosforesce ao sol, fazer-me diminuir entre as quatro vigas curvas daquela catedral sem clero e sem paredes.

Perco tempo no centro imóvel desse mecanismo, que é como o ponteiro único de um relógio que tem seu mostrador na circunferência do horizonte. Grupos de turistas se fazem e desfazem, há ruídos e crianças.

Pego, entretanto, o meu celular: tiro uma foto de mim mesmo na torre Eiffel. O mundo se fechou no visor do aparelho. Não por acaso eu brinco, fazendo uma careta idiota: dou de costas para o monumento, mas estou na verdade dando as costas para a vida.

[...]

Talvez as coisas não sejam tão desesperadoras. Imagine-se que daqui a cem anos, depois de uma guerra atômica e de uma catástrofe climática que destruam o mundo civilizado, um pesquisador recupere os “selfies” e as fotos de batata frita.

“Como as pessoas eram felizes naquela época!” A alternativa seria dizer: “Como eram tontas! Dependerá, por certo, dos humores do pesquisador. COELHO, Marcelo. Disponível em: <http://www1 .folha. uol.com.br/fsp/ilustrad a/162525- selfies.shtml>. Acesso em 19 mar. 2017

A figura de linguagem, no trecho destacado em: “entre as quatro vigas curvas daquela CATEDRAL SEM CLERO E SEM PAREDES”, é:
Alternativas
Q803442 Português

Observe as frases a seguir, classifique-as de acordo com a figura de linguagem correspondente e assinale a opção que apresenta a sequência correta.

I- Vi com os meus próprios olhos o que aconteceu.

II- As ondas gemem ao encontro das pedras

III- Ouço o tique-taque do seu coração ao me encontrar.

IV- Ontem, entreguei a alma a Deus.

V- Eu só quero rir meu riso sem julgamento.

Alternativas
Q799754 Português

      O presbítero Eurico era o pastor da pobre paróquia de Carteia. Descendente de uma antiga família bárbara, gardingo1 na corte de Vítiza, depois de ter sido tiufado2 ou milenário3 do exército visigótico vivera os ligeiros dias da mocidade no meio dos deleites da opulenta Toletum. Rico, poderoso, gentil, o amor viera, apesar disso, quebrar a cadeia brilhante da sua felicidade. Namorado de Hermengarda, filha de Favila, duque de Cantábria, e irmã do valoroso e depois tão célebre Pelágio, o seu amor fora infeliz. O orgulhoso Favila não consentira que o menos nobre gardingo pusesse tão alto a mira dos seus desejos. Depois de mil provas de um afeto imenso, de uma paixão ardente, o moço guerreiro vira submergir todas as suas esperanças. Eurico era uma destas almas ricas de sublime poesia a que o mundo deu o nome de imaginações desregradas, porque não é para o mundo entendê-las. Desventurado, o seu coração de fogo queimou-lhe o viço da existência ao despertar dos sonhos do amor que o tinham embalado. A ingratidão de Hermengarda, que parecera ceder sem resistência à vontade de seu pai, e o orgulho insultuoso do velho prócer4 deram em terra com aquele ânimo, que o aspecto da morte não seria capaz de abater. A melancolia que o devorava, consumindo-lhe as forças, fê-lo cair em longa e perigosa enfermidade, e, quando a energia de uma constituição vigorosa o arrancou das bordas do túmulo, semelhante ao anjo rebelde, os toques belos e puros do seu gesto formoso e varonil transpareciam-lhe a custo através do véu de muda tristeza que lhe entenebrecia a fronte. O cedro pendia fulminado pelo fogo do céu.

      Educado na crença viva daqueles tempos; naturalmente religioso porque poeta, foi procurar abrigo e consolações aos pés d’Aquele cujos braços estão sempre abertos para receber o desgraçado que neles vai buscar o derradeiro refúgio. Ao cabo das grandezas cortesãs, o pobre gardingo encontrara a morte do espírito, o desengano do mundo. A cabo da estreita senda da cruz, acharia ele, porventura, a vida e o repouso íntimos?

      O moço presbítero, legando à catedral uma porção dos senhorios que herdara juntamente com a espada conquistadora de seus avós, havia reservado apenas uma parte das próprias riquezas. Era esta a herança dos miseráveis, que ele sabia não escassearem na quase solitária e meia arruinada Carteia.

                                                              (Alexandre Herculano. Eurico, o presbítero, 1988)

1 gardingo: nobre visigodo que exercia altas funções na corte dos príncipes

2 tiufado: o comandante de uma tropa de mil soldados, no exército godo

3 milenário: seguidor da crença de que a segunda vinda de Cristo se daria no ano 1000

4 prócer: indivíduo importante, influente; magnata

A perífrase é uma figura de linguagem por meio da qual se cria um torneio de palavras a fim de expressar uma ideia. Essa figura está presente em:
Alternativas
Q791739 Português

                                             A dor do mundo

      Por muito tempo achei – escrevi e disse – que os males humanos foram sempre mais ou menos os mesmos, e que a loucura toda já contamina o nosso café da manhã pelo universo cibernético. As aflições, as malandragens, as corrupções, os assassinatos absurdos, os piores aleijões morais, tudo é meu, seu, nosso pão de cada dia. Mas, de tempos para cá, comecei a achar que era lirismo sentimental meu. Estamos bem piores, sim. Por sermos mais estressados, por termos valores fracos, tortos ou nenhum, porque estamos incrivelmente fúteis e nos deixamos atingir por qualquer maluquice, porque até nossos ídolos são os mais transtornados, complicados. Nossos desejos não têm limite, nossos sonhos, por outro lado, andam ralinhos. Temos manias de gourmet, mas não podemos comer. Vivemos mais tempo, mas não sabemos o que fazer com ele. Podemos ter mais saúde, mas nos intoxicamos com excesso de remédios. Drogas habituais não bastam, então usamos substâncias e doses cavalares.

      A sexualização infantil é um fato e começa em casa com mães amalucadas e programas de televisão pornográficos a qualquer hora do dia. O endeusamento da juventude a enfraquece, os adolescentes lidam sozinhos com a explosão de seus hormônios e a permissividade geral que anula limites e desorienta.

      ”(...)”

      Uma cantora pop, que me desinteressava pela aparência e por algumas músicas, morre, mata-se, por uso desmedido de drogas (álcool sendo uma delas) aos 27 anos. Logo se exibe (quase com orgulho, ou isso já é maldade minha?) uma lista de brilhantes artistas mortos na mesma idade pela mesma razão. Nas homenagens que lhe fazem, de repente escuto canções lindas, com uma voz extraordinária: mais triste ainda, pensar que esse talento se perdeu.

      “(...)”  

      Viramos assassinos ao volante, de preferência bêbados. Nossos edifícios precisam ter portarias treinadas como segurança, nossas casas, mil artifícios contra invasores, andamos na rua feito coelhos assustados. Não há lugar nas prisões, então se solta a bandidagem, as penas são cada vez mais brandas ou não há pena alguma. Pena temos nós, pena por nós, pela tão espalhada dor do mundo. Sempre falando em trilhões, brigando por quatrilhões, diante da imagem das crianças morrendo de fome na Etiópia, na Somália e em outros países, tão fracas que não têm mais força para engolir o mingau que alguma alma compadecida lhes alcança: a mãe observa apática as moscas que pousam no rostinho sofrido. Estou me repetindo, eu sei, talvez assim alivie um pouco a angústia da também repetida indagação: que sociedade estamos nos tornando?

      Eu, recolhida na ponta inferior deste país, sou parte dela e da loucura toda: porque tenho alguma voz, escrevo e falo, sem ilusão de que adiantará alguma coisa. Talvez, como na vida das pessoas, esta seja apenas uma fase ruim da humanidade, que conserva fulgores de solidariedade e beleza. Onde não a matamos, a natureza nos fornece material de otimismo: uma folha de outono avermelhada que a chuva grudou na vidraça, a voz das crianças que estão chegando, uma música que merece o termo “sublime”, gente honrada e produtiva, ou que cuida dos outros. Ainda dá para viver neste planeta. Ainda dá para ter esperança de que, de alguma forma, algum dia, a gente comece a se curar enquanto sociedade, e a miséria concreta não mate mais ninguém, enquanto líderes mundiais brigam por abstratos quatrilhões.

           (Lya Luft – Revista Veja – Edição 2228 – ano 44 – nº 31 – 3 de agosto de 2011)  

O título do texto “A dor do mundo” constitui um exemplo da figura de linguagem designada
Alternativas
Q773799 Português
Marque a alternativa correta que representa o fenômeno semântico-lexical presente no texto: “A natação e o voleibol podem dar medalhas ao país nos próximos jogos olímpicos. Esses esportes contam com atletas dedicados e também bons treinadores.”
Alternativas
Q773779 Português
No trecho “A preocupação das mulheres com a microcefalia aumentou nos últimos meses e tem provocado bastante apreensão, pois os riscos dessa doen­ça para os bebês são muito grandes, fator que tem determinado o adiamento nos planos da primeira gravidez.”, há um caso de:
Alternativas
Q765903 Português
Em “O vento do meio-dia a deixava com sono e sede”, a figura de linguagem que se apresenta é:
Alternativas
Ano: 2016 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova: Marinha - 2016 - CFN - Soldado Fuzileiro Naval |
Q765082 Português
No trecho: “No Brasil as palavras envelhecem e caem como folhas secas” - linhas 06 e 07 - a figura de linguagem utilizada pelo autor para estabelecer uma relação de sentido entre 'as palavras' e 'folhas secas' foi
Alternativas
Q747358 Português

Seria Escrever 

Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta, quando lesse minha história no jornal, risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse: Ai, meu Deus, que história mais engraçada!. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria: mas essa história é mesmo muito engraçada! 

Rubem Braga. Disponível em: <http://www.releituras.com/ rubembraga_meuideal.asp/fragmento>. Acesso em: 20 out. 2016.

Observa-se, nesse texto, a presença da função metalinguística da linguagem, pelo fato de o autor
Alternativas
Q745256 Português
Em que opção a frase apresenta uma ambiguidade?
Alternativas
Q733997 Português

Leia com atenção as três estrofes da Canção da Polícia Militar de Santa Catarina

Letra e música: Ten Cel Roberto Kel.

“I

Na grandeza do nosso passado

Na bravura que o tempo guardou

Nossa Farda é um atestado

Que o heroísmo já glorificou

A defesa da Lei e dos lares

Essa Farda nos faz garantir

Os deveres são nossos altares

Destinados ao crime banir


Estribilho

Salve PM Catarinense

O teu nome havemos de honrar

Na batalha que o bem sempre vence

Para a Lei na vanguarda ficar

Na batalha que o bem sempre vence

Para a Lei na vanguarda ficar


II

Quer na paz patrulhando a cidade

Quer na guerra ou em pleno sertão

Onde faça mister a verdade

Onde faça mister a razão

Ao tombarem a serviço da Lei

Nossos bravos heróis destemidos

Esquecidos soldados da grei

Jamais sejam por nós esquecidos” 

Ainda sobre o uso de figuras de linguagem, há uma comparação metafórica em:
Alternativas
Q733996 Português

Leia com atenção as três estrofes da Canção da Polícia Militar de Santa Catarina

Letra e música: Ten Cel Roberto Kel.

“I

Na grandeza do nosso passado

Na bravura que o tempo guardou

Nossa Farda é um atestado

Que o heroísmo já glorificou

A defesa da Lei e dos lares

Essa Farda nos faz garantir

Os deveres são nossos altares

Destinados ao crime banir


Estribilho

Salve PM Catarinense

O teu nome havemos de honrar

Na batalha que o bem sempre vence

Para a Lei na vanguarda ficar

Na batalha que o bem sempre vence

Para a Lei na vanguarda ficar


II

Quer na paz patrulhando a cidade

Quer na guerra ou em pleno sertão

Onde faça mister a verdade

Onde faça mister a razão

Ao tombarem a serviço da Lei

Nossos bravos heróis destemidos

Esquecidos soldados da grei

Jamais sejam por nós esquecidos” 

É comum, em textos em verso, a presença de figuras de linguagem. Há, nos versos, antítese em:
Alternativas
Q728502 Português
Assinale a opção em que há um exemplo de pleonasmo vicioso, ou seja, uma repetição que deve ser evitada.
Alternativas
Q724604 Português
Assinale a alternativa que não apresenta figura de linguagem.
Alternativas
Q724375 Português
Releia: “Não entendi o que eles diziam nem me interessei, só pensava que no dia seguinte, na escola, todo mundo ia estar falando sobre a corrida de saco na piscina de bolinhas, ia comentar sobre a criança que ganhou o minibugue e se ela mereceu mais que a outra e eu não poderia opinar, porque estava na festa de um homem cuja maior qualidade era ter tantos anos quanto todos os dedos das duas mãos abertas oito vezes. Que emoção.” (linhas 36 a 41) Nessa passagem, nota-se o uso de
Alternativas
Q718074 Português

Imagem associada para resolução da questão

A autoria do excerto componente da gravura, creditado à Cora Coralina, não tem confirmação em sua bibliografia; no entanto, é certo que, ao pedir um favor ao vento, o eu lírico emprega a figura de linguagem denominada

Alternativas
Respostas
161: A
162: B
163: B
164: D
165: B
166: A
167: D
168: C
169: D
170: C
171: A
172: C
173: D
174: A
175: B
176: A
177: D
178: A
179: B
180: E