Questões Militares de Psiquiatria - Psicofarmacologia

Um homem de 50 anos de idade vem fazendo uso de sertralina 100 mg/dia para tratamento de ansiedade. Em uma consulta de retorno, quatro meses após o início do tratamento, o paciente conta estar muito mais tranquilo, não se preocupa mais com problemas insignificantes e voltou a aproveitar atividades que antes apreciava, como sair para jantar com amigos. A esposa do paciente, entretanto, relata que diminuiu muito a frequência das relações sexuais do casal. O paciente conta que nos últimos meses não tem mais desejo de manter relações sexuais e, quando as tem, demora muito para ejacular.

A alternativa que inclui formas de tratamento possíveis para essa queixa é 

Uma mulher de 35 anos de idade foi levada a um serviço de emergência queixando-se de dores abdominais. No momento do atendimento, a pressão arterial da paciente era de 180x110 mmHg e sua temperatura era de 38,5C. Ela relatou que vinha fazendo uso de várias “fórmulas” para emagrecer. O plantonista pediu para ver a prescrição, que continha sibutramina 32 mg e hidroclorotiazida 23 mg. A paciente adicionou que, como vinha se sentindo muito ansiosa devido ao medo de contrair COVID-19, procurou um médico, não informou que estava fazendo uso da fórmula e recebeu a prescrição de fluoxetina 20 mg/dia e clonazepam 0,5 mg à noite e vinha usando os medicamentos junto com a fórmula.

O diagnóstico mais provável para essas manifestações é 

Uma mulher de 26 anos de idade está em tratamento para Transtorno Obsessivo-Compulsivo há sete anos. Atualmente ela faz uso de fluoxetina na dose de 80mg/dia, porém ainda apresenta pensamentos obsessivos e compulsões que consomem mais de uma hora de seu dia.

Avalie as seguintes estratégias possíveis de tratamento para o caso.

I. Encaminhar a paciente para psicoterapia cognitivo-comportamental.
II. Substituir o tratamento atual por venlafaxina (150 a 375 mg/dia).
III. Adicionar risperidona 1mg/dia ao esquema terapêutico.

A(s) estratégia(s) correta(s) é(são)

Uma mulher com transtorno bipolar do humor apresentou um episódio depressivo com sintomas psicóticos, apesar de estar em uso regular de carbonato de lítio, com boa adesão ao tratamento e com nível sérico adequado da medicação. Em episódios depressivos anteriores, tentativas de tratamento com antidepressivos deram início a episódios maníacos graves e de difícil controle. Ao longo do presente episódio depressivo, a paciente apresentou ideação suicida e tentou cometer o suicídio. Após a tentativa de suicídio, enquanto estava internada em um hospital psiquiátrico, a paciente parou de ingerir alimentos e líquidos.

Considerando-se a necessidade de resposta rápida ao tratamento, é recomendado

Um homem de 25 anos de idade começou a apresentar, há mais de um ano, ideação delirante de cunho persecutório (julgava que havia pessoas que queriam aprisiona-lo por julgarem que ele poderia ser um espião), alucinações auditivo-verbais (ouvia vozes que ordenavam que ele agredisse pessoas), isolamento social (rompeu definitivamente o contato com familiares e amigos) e descuido com sua higiene pessoal.
Ao ser levado por familiares para atendimento médico, recebeu o diagnóstico de esquizofrenia paranoide e o tratamento prescrito foi haloperidol na dose inicial de 5 mg/dia (titulado progressivamente até 20 mg/dia). Após oito semanas de uso regular da medicação, o paciente mantinha todos os sintomas descritos, o que motivou o médico assistente a substituir o tratamento por olanzapina (inicialmente 5mg/dia, titulada até 20mg/dia). Após oito semanas de uso da olanzapina, o paciente mantinha ideação delirante de cunho persecutório, o que motivava seu completo afastamento da família, dos amigos e de suas atividades laborativas.

De acordo com o algoritmo de tratamento da esquizofrenia do International Psychopharmacology Algorithm Project, o tratamento adequado seria