Questões de Concurso
Sobre farmacodinâmica em farmácia
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Assinale a alternativa com o nome do agente anti-helmíntico.
Assinale a alternativa com o nome do antifúngico citado.
O advento de medicamentos antidepressivos tornou a depressão um problema médico, passível de tratamento. Nas últimas cinco décadas, a psicofarmacologia da depressão evoluiu muito e rapidamente. Os primeiros antidepressivos – os antidepressivos tricíclicos (ADTs) e os inibidores da monaminooxidase (IMAOs) – foram descobertos através da observação clínica. Sobre os ADTs, considere os itens, abaixo:
I – Tem seu uso comprometido em função do risco da interação com tiramina e o risco de crises hipertensivas potencialmente fatais.
II - Seu uso foi limitado em função do bloqueio de receptores de histamina, colinérgicos e alfa-adrenérgicos que acarretavam efeitos colaterais levando à baixa tolerabilidade e risco de toxicidade.
III – Apresentam boa eficácia devido à sua ação, aumentando a disponibilidade de norepinefrina e serotonina.
Está correto o que se afirma em:
As vitaminas hidrossolúveis constituem um grupo de compostos estruturalmente e funcionalmente independentes que compartilham uma característica comum de serem essenciais para a saúde e bem-estar. Relacione as colunas e sobre alguns tipos de vitaminas hidrossolúveis e sua ação no metabolismo:
(1) Nicotinamida:
(2) Ácido fólico:
(3) Tiamina:
(4) Biotina:
( ) Reações de carboxilação: carboxilase pirúvica; acetilCoA: malonil-CoA transcarboxilase
( ) Formação e metabolismo de “metila ativa” ou de grupos “mono carbônicos.
( ) Coenzima das desidrogenases de αcetoácidos; piruvato descarboxilase; transcetolase; fosfocetolase.
( ) Óxido-reduções biológicas: transporte de hidrogênio.
Assinale alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
Asserção 1: Os Inibidores de Bomba de Prótons (IBP´s) agem bloqueando a etapa final de liberação do ácido gástrico devido à formação de uma ligação dissulfeto (ligação irreversível) entre a forma ativa dos IBP´s e um resíduo de cisteína da próton/potássio ATPase, levando a uma supressão prolongada desta bomba. Por causa dessa ligação covalente, os efeitos inibitórios dos IBP’s duram muito mais tempo que a meia-vida plasmática dele cuja variação é em torno de 1 a 2 horas enquanto que o efeito sobre a secreção ácida pode manter-se até 24 horas, até que aconteça a síntese de uma nova bomba; o efeito máximo é alcançado de 3 a 4 dias. Essa classe se mostra superior, em relação aos outros fármacos que também interferem na secreção gástrica, inibindo cerca de 80-95% das bombas de prótons presentes nas células parietais do estômago. Os IBPs produzem uma supressão ácida significativamente mais eficaz e prolongada do que os antagonistas dos receptores H2 e são capazes de manter o pH intragrástrico superior a 4 por até 16 a 18 h/dia.
Asserção 2: Todos eles são pró-fármacos, os quais precisam de um ambiente ácido para serem convertidos em suas respectivas formas ativas. Posteriormente as mesmas perdem a estabilidade em meio ácido, como o do estômago. Logo, os fármacos são produzidos com um revestimento entérico, que os protegem, a fim de prevenir a ativação prematura do fármaco. Os IBPs deverão ser administrados pelo menos 30 minutos antes da realização da alimentação, pois esta irá estimular a produção da gastrina, que ativará a bomba H+/K+ ATPase tornando o ambiente ácido (pH ~1) possibilitando a ativação do pró-fármaco. As formas farmacêuticas disponíveis no mercado são: injetáveis, comprimidos com revestimento entérico de liberação prolongada, comprimidos de desintegração rápida, cápsulas com grânulos com revestimento entérico de liberação normal e prolongada (pellets). Os que possuem revestimento ou grânulos passam intactos pelo estômago e são dissolvidos pelo pH alcalino do intestino, liberando os fármacos para serem absorvidos. Devido a isso, é importante ter cautela quando se administra uma forma líquida para crianças e pacientes hospitalizados, em que, geralmente, é feito uma solução extemporânea juntamente com o conteúdo das cápsulas (pellets) e uma solução adequada (CHAGAS; MELO; FREITAS, 2020).
Na asserção 1, tem-se a comparação com outro grupo de fármacos, com a mesma indicação terapêutica, que são os “Antagonistas de Receptores H2”. Já na asserção 2, é mencionado o termo “Pró-Fármacos”. O correto mecanismo de ação dos “Antagonistas de Receptores H2” e o verdadeiro conceito de Pró-Fármacos está disposto na opção:
O texto a seguir, segue como referência para a questão. Considerar que o conteúdo se encontra direcionado para a segunda pessoa no singular, usando termos “populares”, para melhor compreensão do leitor, pois trata-se de um texto instrutivo retirado do site da “Sociedade Brasileira de Diabetes”.
Os medicamentos para controle do diabetes estão sempre evoluindo e o médico é a pessoa mais capacitada para indicar aquele que se adapta ao seu perfil. Eles ajudam o pâncreas a produzir mais insulina, diminuem a absorção de carboidratos e aumentam a sensibilidade do organismo à ação da insulina.
Lembrando que nem sempre serão necessários medicamentos por longos períodos: no caso do Diabetes Tipo 2, a mudança no estilo de vida pode ser suficiente. Outra coisa que uma pessoa que acabou de receber o diagnóstico deve saber é que os remédios são modificados ao longo do tempo, de acordo com a idade e com o comportamento da taxa de glicemia.
Às vezes, o controle glicêmico só é obtido com injeções de insulina. Algumas pessoas necessitam receber esta substância ao mesmo tempo em que fazem uso de medicamentos. A frequência com que você recebe insulina depende de quanto o seu corpo ainda produz e de como o seu médico pretende controlar o seu nível glicêmico.
Outra informação relevante: tipos diferentes de insulina têm tempo de ação diferente. Sua equipe médica dirá quanto de cada tipo você necessita e com que frequência. É importante aprender a técnica correta de uso das injeções de insulina e sempre modificar o local do corpo onde são aplicadas, para evitar problemas degenerativos. Os melhores locais são a barriga, exceto a área de 5 cm ao redor do umbigo; região superior das nádegas; face anterior e lateral das coxas; e região lateral e posterior do braço.
A aplicação pode ser feita por meio de seringas, canetas próprias para esse fim e também por meio das bombas de insulina. Algumas delas fazem as duas funções: medem a taxa de glicemia e aplicam a dose indicada pelo usuário. A equipe multidisciplinar poderá ajudá-lo com informações sobre cada métodos, os custos envolvidos e as formas para adquirir os equipamentos.
Os avanços científicos na área possibilitam tratamentos para todos os tipos de casos de diabetes. Esta é uma oportunidade para você prestar mais atenção à sua saúde e adquirir responsabilidades sobre as mudanças.
Fonte: https://www.diabetes.org.br/publico/diabetes/diagnostico-e-tratamento.
Categoria 1
Aumentam a secreção de insulina (hipoglicemiantes).
Categoria 2
Não aumentam a secreção de insulina (anti-hiperglicemiantes).
Categoria 3
Aumentam a secreção de insulina de maneira dependente de glicose, além de promover a supressão do glucagon.
Categoria 4
Promovem a glicosúria (sem relação com a secreção de insulina).
Dessa maneira, os fármacos antidiabéticos “Clorpropamida”, “glibenclamida”, “glipizida”, “gliclazida”, “glimepirida”, “nateglinida” e “repaglinida” pertencem a qual categoria representada acima:
No decorrer da reportagem, os entrevistados afirmam que com a pandemia do Covid-19, aumentaram consideravelmente os casos de depressão e os que já apresentavam, tiveram um agravamento considerável. A reportagem, através de ambos médicos psiquiatras, relata algumas alternativas mais atuais para o tratamento da depressão, destacando a eletroconvulsoterapia (ECT) e a neuromodulação (não farmacológicos) e o uso da “escetamina” (farmacológico). A “escetamina” deriva de um anestésico geral intravenoso e, como fármaco antidepressivo, apresenta ação rápida. É utilizado em baixas doses através de duas vias: intravenosa ou intranasal (spray). Os usuários são pacientes graves, refratários e com risco de suicídio. O uso deve ser realizado mediante acompanhamento de monitoramento em ambiente hospitalar. Considerando a “escetamina”, que até então era conhecida apenas a “cetamina” (anestésico geral intravenoso), qual das características abaixo são verdadeiras quanto as propriedades anestésicas da “cetamina”:
I. Não-seletivos. II. Cardiosseletivos. III. Com ação vasodilatadora.
Nesses três subgrupos, dentro deles apresentam-se os seguintes medicamentos:
Tabela. Subgrupos de fármacos com ação β-bloqueadora adrenérgica
Subgrupo ( )
Nadolol Pindolol Propranolol
Subgrupo ( )
Atenolol Bisoprolol Metoprolol Nebivolol*
Subgrupo ( )
Carvedilol Nebivolol*
*Presente em dois subgrupos. **Tabela elaborada pelo responsável da prova.
A ordem correta da classificação dos subgrupos de acordo com a tabela acima é: