Questões de História para Concurso
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Acerca da religião cristã na sociedade europeia na Idade Moderna, julgue o seguinte item.
O padroado régio português transferiu para as ordens
regulares parte das obrigações de manutenção do culto,
permitindo a utilização do dízimo para fins seculares.
Com relação às revoluções sociais ao longo da história do Brasil, julgue o item subsequente.
Reconhecendo a vitória da Sabinada, o governo regencial
selou um acordo de paz em que os revoltosos garantiam
fidelidade ao futuro imperador Dom Pedro II.
Com relação às revoluções sociais ao longo da história do Brasil, julgue o item subsequente.
O islamismo foi um elemento importante na integração e
mobilização na Revolta dos Malês, incluso com o uso das
túnicas rituais brancas por parte de seus integrantes.
Com relação às revoluções sociais ao longo da história do Brasil, julgue o item subsequente.
Em seus anos finais (1836-1840), os rebeldes da Cabanagem
no Grão-Pará reivindicaram o fim da escravidão e o direito à
autonomia local.
Com relação às revoluções sociais ao longo da história do Brasil, julgue o item subsequente.
A Balaiada organizou um governo provisório independente
no Maranhão que estabeleceu o fim da escravidão e a
redistribuição das terras das antigas sesmarias.
No que se refere à cultura africana e indígena no Brasil colonial, julgue o item a seguir.
Apesar de fazerem parte do catolicismo, as irmandades
negras também foram espaços de resistência da cultura
africana.
No que se refere à cultura africana e indígena no Brasil colonial, julgue o item a seguir.
Os guerreiros tupinambás mais bem-sucedidos nas guerras
transformavam-se
em pajés, liderando os rituais
antropofágicos.
No que se refere à cultura africana e indígena no Brasil colonial, julgue o item a seguir.
O candomblé derivou do animismo africano trazido por
escravizados, no qual se cultuavam os orixás que, no Brasil
colonial, foram vinculados a santos católicos.
No que se refere à memória, à oralidade e ao cotidiano no ensino de história; ao currículo de história e às novas tecnologias de comunicação e informação no ensino de história; à organização sociopolítica, econômica, cultural e religiosa da sociedade europeia dos séculos V a XV, sua dinâmica, relações, rupturas e transformações; e aos reinos africanos nos séculos V o XV, julgue o item subsequente.
Na história europeia, a Idade Média foi marcada, entre outros
aspectos, pela ruralização da sociedade e pela redução da
atividade comercial.
No que se refere à memória, à oralidade e ao cotidiano no ensino de história; ao currículo de história e às novas tecnologias de comunicação e informação no ensino de história; à organização sociopolítica, econômica, cultural e religiosa da sociedade europeia dos séculos V a XV, sua dinâmica, relações, rupturas e transformações; e aos reinos africanos nos séculos V o XV, julgue o item subsequente.
Na Europa feudal, vigoravam o domínio de uma nobreza
fundiária e guerreira e o trabalho servil, sendo que pairava
sobre a sociedade a influência da Igreja Católica para além
da dimensão espiritual.
A respeito dessa corrente, avalia as afirmativas a seguir.
I. A Nova História emergiu como uma resposta ao paradigma rankeano e às transformações ocorridas no mundo, como o movimento de descolonização, o feminismo e o ecologismo.
II. A Nova História fragmentou e expandiu os campos historiográficos, gerando problemas de definição, fontes e métodos de pesquisa.
III. A Nova História se interessa por atitudes humanas que anteriormente não receberam a devida atenção nos estudos históricos, compreendendo-as como construções culturais que se transformam no espaço e tempo.
Está correto o que se afirma em
Essa descrição se refere ao conceito de
Falando do problema da periodização, se adoptarmos este paradigma político, podemos percorrer a história do mundo contemporâneo através de um determinado esquema interpretativo que inclui certas etapas, mas se adoptarmos outras abordagens, a história muda. Dou um exemplo banal. Entre 1930 e 1950, a Europa Ocidental viveu dois momentos históricos diferentes. No plano político, entre as duas guerras, surgiu o fascismo, enquanto no segundo pós-guerra se iniciou a construção da Comunidade Europeia. No entanto, do ponto de vista do consumo, não há grande diferença entre 1930 e 1950: o nível de vida dos europeus é semelhante, enquanto entre europeus e americanos a diferença é enorme. Ao mesmo tempo, o sistema político continua a ser o que corresponde à Guerra Fria. Um outro problema surge quando se tenta periodizar. A periodização implica sempre um observatório que a historiografia universaliza muitas vezes de forma acrítica, com base numa singularidade: a do mundo ocidental. Os estudos pós-coloniais ajudam-nos a repensar certas metodologias e a repensar a nossa maneira de fazer as coisas.
Adaptado de: MODONESI, Massimo, Historia, memoria y política Entrevista con Enzo Traverso, Andamios 4, n.8, 2008, pp. 246-247.
Com base na entrevista, assinale a afirmativa que menciona corretamente a postura de Enzo Traverso sobre a periodização na História.
Adaptado de: GARCIA, E. C. Educação moral e cívica na escola de primeiro grau. São Paulo: LISA, 1972. Citado por NUNES, Nataly & REZENDE, Maria José. O ensino da Educação Moral e Cívica durante a ditadura militar.
Durante a ditadura militar, foi implementado o ensino da educação moral e cívica nas escolas brasileiras. As afirmativas a seguir relacionam corretamente o uso do trecho reproduzido como material didático e as intenções do regime militar, à exceção de uma. Assinale-a.
Fonte: BLOCH, Marc. Apologia da História ou ofício de historiador, Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2001, p. 142.
Com base na leitura do trecho e a respeito do uso de documentos históricos pelos historiadores, avalie as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Segundo o autor, o historiador deve adotar uma postura de imparcialidade, concentrando-se no conteúdo das fontes e restringindo seu desejo interpretativo.
( ) Desde a perspectiva de Bloch, o historiador se beneficia de sua proximidade com o passado devido à continuidade e imutabilidade dos vocabulários durante o tempo.
( ) Para o autor, o historiador deve questionar os documentos, incluindo os vocabulários utilizados, não os aceitando como verdade absoluta.
As afirmativas são, respectivamente,
Adaptado de: GOMES, Angela de Castro. Política: História, Ciência, Cultura etc., Estudos históricos, n.17, 1996, pp.62-63.
Com base na leitura do trecho, assinale a afirmativa que descreve corretamente o foco dado por essa transformação da historiografia, durante os anos 1960 e 1970.
I. Processo educativo que pode ser formal ou não formal, construído de forma coletiva e dialógica com a intenção de preservar o patrimônio cultural.
II. Processo educativo que conta com a participação efetiva da comunidade no processo de preservação do patrimônio cultural.
III. Processo educativo que utiliza instrumentos específicos para o cumprimento de seus objetivos, como o Inventário Participativo, e outros que se apresentem adequados ao objeto.
Está correto o que se afirma em
GAB: Uma das suas preocupações no livro Segredos Internos, foi a demografia da escravatura, apesar de não se ter fechado numa perspectiva quantitativa. Teve a preocupação de abordar a escravatura a partir de outros pontos de vista. Parece-me que um dos ângulos de análise mais em falta hoje em dia no estudo da escravatura e do tráfico de escravos é a sua dimensão mais humana. Como lhe parece que poderá ser concretizada essa abordagem?
SBS: Esse é um dos problemas com que o historiador se confronta permanentemente. É que os documentos não estão escritos para os nossos fins, eram escritos para outros fins. Os registos paroquiais, por exemplo, são muito interessantes para os historiadores que fazem história social, mas os padres que produziam esses registos tinham interesses completamente diferentes. Então, temos que os ler com muito cuidado e um pouco de criatividade. No meu livro sobre os engenhos na Bahia, os registos paroquiais eram importantíssimos. Fiz um estudo também sobre alforria e sobre compadrio, por exemplo, com material muito interessante. O baptismo de um novo membro da Igreja é um ato católico essencial, mas olhando para este ato com uma determinada lente, vemos que os registos de baptismo, documentos produzidos para os fins da Igreja na época colonial, produzem muita informação social, demográfica e étnica. Acho que a leitura dos documentos depende da habilidade do historiador, da sua imaginação, mais do que do próprio conteúdo do documento. O documento não diz nada por si mesmo, é a pergunta que levamos ao documento que produz a informação que procuramos no documento, é a pergunta do historiador que faz o documento falar. A grande chave do sucesso do historiador é a sua imaginação e criatividade.
Fonte: Borges, Graça Almeida. O historiador como língua do passado. Entrevista a Stuart B. Schwartz, Ler História, n. 70, 2017, pp. 199-215.
Com base na entrevista, assinale a afirmativa que descreve corretamente as possibilidades do uso de fontes para revelar as dimensões humanas do tema da escravidão no Brasil.
Fonte: Bloch, Agata. Livres e Escravizados. As vozes dos subalternos na História do Império Colonial Português na perspectiva de redes, Varsóvia: Museu da História do Movimento Popular Polonês, 2022, p. 13.
A respeito da perspectiva de rede, assinale a afirmativa que apresenta corretamente como eles representam uma renovação teórico-metodológica para a História.
A respeito dessa iniciativa, assinale a afirmativa que descreve corretamente seu valor relacionado à narrativa e representação do passado.