Questões de Concurso Sobre história

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Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PC-AM Prova: FGV - 2022 - PC-AM - Investigador de Polícia |
Q1899355 História

“Em meados do Século XVIII, com a inversão de posições das principais capitanias, o Pará passou a ser a "cabeça" do Estado do Grão-Pará e Maranhão. Esse processo foi acompanhado pela transferência de sede da nova unidade administrativa, dependente de Lisboa, da cidade de São Luís para a de Belém, e pela posse de Francisco Xavier de Mendonça Furtado como governador e capitão-general. Iniciava-se, assim, uma fase de retomada da colonização amazônica.”

(Adaptado de SANTOS, F. Vilaça dos, O "paraíso na terra" ou o Estado do Grão-Pará na segunda metade do século XVIII, in historiacolonial.arquivonacional.gov.br.)


Entre as características dessa “retomada da colonização amazônica” consta

Alternativas
Q1898586 História
A opinião pública mundial acompanha, com interesse e acentuada preocupação, a guerra da Rússia na Ucrânia. Por mais de uma vez, o dirigente russo Vladimir Putin lembrou ao mundo a existência de um arsenal nuclear em suas mãos. Fora o drama humano vivido por milhares de pessoas, o conflito já aponta para consequências econômicas que poderão assumir dimensão global. 

Relativamente a esse conflito, iniciado em fevereiro de 2022, julgue o item  


O conflito provocado por Putin em nada faz lembrar os tempos da Guerra Fria do pós-Segunda Guerra Mundial; afinal, hoje, não há qualquer tipo de envolvimento do Ocidente contra a Rússia. 

Alternativas
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: SSP-AM Prova: FGV - 2022 - SSP-AM - Técnico de Nível Superior |
Q1895490 História

A respeito da política indigenista da Coroa portuguesa no período colonial, estabeleça a correspondência entre as normativas listadas a seguir e sua respectiva caracterização.


1. Regimento das Missões (1686)

2. Diretório dos Índios (1757) 


( ) Proíbe a escravidão indígena e cria o ofício de Procurador dos Índios nas capitanias do Pará e Maranhão.

( ) Manifesta a convicção de que a convivência, o trabalho e a educação europeias poderiam civilizar os indígenas.

( ) Concede aos missionários portugueses o direito de tutela dos nativos capturados.

( ) Institui um diretor para o governo das aldeias, a ser nomeado pelo governador-geral.


Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo

Alternativas
Q1884388 História

Analise as afirmativas a seguir:


I. No período colonial, duas capitanias despontaram como os maiores centros açucareiros: Pernambuco e Rio Grande. Alguns fatores certamente contribuíram para isso, como o adequado regime de chuvas, a localização na região costeira, a boa qualidade do solo, a proximidade dos centros importantes e a facilidade no escoamento da produção.

II. Em sua expedição de 1532, Martim Afonso incentivou a atividade açucareira na Colônia, contemplando o cultivo da cana e a construção de engenhos em todas as capitanias. A capitania de Pernambuco destacou-se como um dos grandes centros açucareiros do período colonial.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884387 História

Analise as afirmativas a seguir:


I. São elementos típicos de um engenho do Brasil colonial as plantações de cana de açúcar, o equipamento para processála, as construções, os escravos, o gado, as pastagens, os carros de transporte e a casa-grande.

II. Após o início da colonização, os portugueses introduziram a cana-de-açúcar no Brasil e, ainda no século XVI, a produção se estabeleceu em bases sólidas no nosso território. Com o tempo, a base da vida social e da economia na Colônia passaram a girar em torno da principal atividade econômica: a produção açucareira.


Marque a alternativa CORRETA:

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Q1883670 História
Texto para a questão a seguir:

O ENIGMA DE PALMARES

Por Rafael Marquese, 2006. Trecho adaptado.

A Guerra dos Palmares foi um dos episódios de resistência escrava mais notáveis na história da escravidão do Novo Mundo. As estimativas sobre o número total de habitantes divergem bastante – de um mínimo de 6 mil a um máximo de 30 mil pessoas.

Não há como negar que as comunidades palmarinas, dada a extensão territorial e a quantidade de escravos fugitivos que acolheram, tornaram-se o maior quilombo na história da América portuguesa. Suas origens datam do início do século XVII, mas sua formação como grande núcleo quilombola se deu apenas no contexto da invasão holandesa de Pernambuco, quando diversos escravos se aproveitaram das desordens militares e fugiram para o sul da capitania.

As comunidades rebeldes que então se organizaram resistiram a diversas incursões da Companhia das Índias Ocidentais e, após a expulsão dos holandeses, a ataques das tropas luso-brasileiras.

Nas décadas de 1670 e 1680, os africanos, os crioulos e os descendentes alojados em Palmares eram vistos pelas autoridades metropolitanas como “holandeses de outra cor”, por conta da ameaça que representavam à ordem colonial portuguesa na América. Sua derrota pela força das armas só ocorreu em meados da década seguinte, após um conflito secular com dois dos maiores poderes coloniais europeus do mundo moderno.

Antes da revolução escrava de São Domingos (1791-1804) e das grandes revoltas abolicionistas do Caribe inglês no primeiro terço do século XIX, o episódio de Palmares só teve equivalente na I Guerra Maroon da Jamaica (1655-1739) e na Guerra dos Saramaca, no Suriname (1685-1762). Nesses dois casos, entretanto, os quilombolas conseguiram vencer as tropas repressoras, forçando autoridades e senhores a reconhecerem a liberdade dos grupos revoltosos.

A história da derrota do grande quilombo palmarino deu origem a um enigma que há certo tempo chama a atenção dos especialistas em escravidão brasileira: por que não houve outros Palmares na história do Brasil? O ponto é importante, pois a atividade quilombola se ampliou no século XVIII, com o aumento do volume do tráfico negreiro transatlântico e a formação dos núcleos mineratórios no interior do território, assumindo diferentes modalidades de norte a sul da América portuguesa. 
Leia o texto 'O ENIGMA DE PALMARES' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. No texto, Marquese afirma que os africanos, os crioulos e os descendentes alojados em Palmares chegaram a ser vistos pelas autoridades metropolitanas como “holandeses de outra cor”, por conta da ameaça que representavam à ordem colonial portuguesa na América.

II. O texto afirma que as comunidades palmarinas possuíam uma ampla extensão territorial e uma grande quantidade de escravos fugitivos, o que as transformou em um valioso mercado consumidor de especiarias e, assim, estimulou o comércio da Colônia com essas comunidades. 

Marque a alternativa CORRETA:
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Q1883669 História
Texto para a questão a seguir:

O ENIGMA DE PALMARES

Por Rafael Marquese, 2006. Trecho adaptado.

A Guerra dos Palmares foi um dos episódios de resistência escrava mais notáveis na história da escravidão do Novo Mundo. As estimativas sobre o número total de habitantes divergem bastante – de um mínimo de 6 mil a um máximo de 30 mil pessoas.

Não há como negar que as comunidades palmarinas, dada a extensão territorial e a quantidade de escravos fugitivos que acolheram, tornaram-se o maior quilombo na história da América portuguesa. Suas origens datam do início do século XVII, mas sua formação como grande núcleo quilombola se deu apenas no contexto da invasão holandesa de Pernambuco, quando diversos escravos se aproveitaram das desordens militares e fugiram para o sul da capitania.

As comunidades rebeldes que então se organizaram resistiram a diversas incursões da Companhia das Índias Ocidentais e, após a expulsão dos holandeses, a ataques das tropas luso-brasileiras.

Nas décadas de 1670 e 1680, os africanos, os crioulos e os descendentes alojados em Palmares eram vistos pelas autoridades metropolitanas como “holandeses de outra cor”, por conta da ameaça que representavam à ordem colonial portuguesa na América. Sua derrota pela força das armas só ocorreu em meados da década seguinte, após um conflito secular com dois dos maiores poderes coloniais europeus do mundo moderno.

Antes da revolução escrava de São Domingos (1791-1804) e das grandes revoltas abolicionistas do Caribe inglês no primeiro terço do século XIX, o episódio de Palmares só teve equivalente na I Guerra Maroon da Jamaica (1655-1739) e na Guerra dos Saramaca, no Suriname (1685-1762). Nesses dois casos, entretanto, os quilombolas conseguiram vencer as tropas repressoras, forçando autoridades e senhores a reconhecerem a liberdade dos grupos revoltosos.

A história da derrota do grande quilombo palmarino deu origem a um enigma que há certo tempo chama a atenção dos especialistas em escravidão brasileira: por que não houve outros Palmares na história do Brasil? O ponto é importante, pois a atividade quilombola se ampliou no século XVIII, com o aumento do volume do tráfico negreiro transatlântico e a formação dos núcleos mineratórios no interior do território, assumindo diferentes modalidades de norte a sul da América portuguesa. 
Leia o texto 'O ENIGMA DE PALMARES' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto deixa evidente que as comunidades palmarinas rebeldes resistiram a diversas incursões da Companhia das Índias Ocidentais e, após a expulsão dos holandeses, a ataques das tropas luso-brasileiras.

II. As origens das comunidades palmarinas datam do início do século XVII e sua formação como grande núcleo quilombola se deu apenas no contexto da invasão holandesa de Pernambuco, de acordo com as informações presentes no texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1883668 História

Texto para a questão a seguir:


REVOLTA DA VACINA


Por Mayla Porto, 2003. Trecho adaptado.


No início do século XX, o Rio de Janeiro já era lindo, mas a falta de saneamento básico e as péssimas condições de higiene faziam da cidade um foco de epidemias, principalmente de febre amarela, de varíola e de peste. Estas pragas tropicais deram à capital do país o triste apelido de “túmulo de estrangeiros”. Com medidas impopulares e polêmicas, Oswaldo Cruz, além de ter sido o responsável pela estruturação da saúde pública no Brasil, foi quem saneou o Rio, apesar da oposição da mídia e da manifestação popular, que ficou conhecida como “Revolta da Vacina”.


 A população do Rio de Janeiro revoltou-se contra o plano de saneamento, mas, sobretudo, com a remodelação urbana feita pelo presidente Rodrigues Alves (1902-1906), que decidiu modernizar a cidade e tomar medidas drásticas para combater as epidemias. Cortiços e casebres, que compunham inúmeros quarteirões dos bairros centrais, foram demolidos, e deram lugar a grandes avenidas e ao alargamento das ruas, seguindo o modelo de urbanização dos grandes bulevares parisienses. A população local foi desalojada, refugiando-se em barracos nos morros cariocas ou em bairros distantes na periferia. As favelas começaram a se expandir.


Nesse cenário, Oswaldo Cruz assumia a Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), cargo que, na época, equivalia ao de ministro da Saúde. Enquanto o prefeito Pereira Passos realizava o “Bota Abaixo”, como ficou conhecida a reforma da cidade, Oswaldo Cruz transformou o Rio em um gigantesco laboratório de combate às doenças, implantando métodos revolucionários.


Em 1904, o Rio de janeiro foi assolado por uma epidemia de varíola. Oswaldo Cruz mandou ao Congresso uma lei que reiterava a obrigatoriedade da vacinação, já instituída em 1837, mas que nunca tinha sido cumprida. Ciente da resistência da opinião pública, montou uma campanha em moldes militares. Dividiu a cidade em distritos, criou uma polícia sanitária com poder para desinfetar casas, caçar ratos e matar mosquitos.


Com a imposição da vacinação obrigatória, as brigadas sanitárias entravam nas casas e vacinavam as pessoas à força. Isso causou uma repulsa pela maneira como fora feita. A maioria da população ainda desconhecia e temia os efeitos que a injeção de líquidos desconhecidos poderia causar no corpo das pessoas. Setores de oposição ao governo gritaram contra as medidas autoritárias. Quase toda a imprensa ficou contra Oswaldo Cruz, ridicularizando seus atos com charges e artigos.


A indignação levou ao motim popular, que explodiu em 11 de novembro de 1904, conhecido como a “Revolta da Vacina”. Carroças e bondes foram tombados e incendiados, lojas saqueadas, postes de iluminação destruídos e apedrejados. Pelotões dispararam contra a multidão. Durante uma semana, as ruas do Rio viveram uma guerra civil. Segundo a polícia, o saldo negativo foi de 23 mortos e 67 feridos, tendo sido presas 945 pessoas, das quais quase a metade foi deportada para o Acre, onde foi submetida a trabalhos forçados


Leia o texto 'REVOLTA DA VACINA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto afirma que a imposição da vacinação obrigatória fez com que as brigadas sanitárias pudessem entrar nas casas e vacinar as pessoas à força. Essa medida, de acordo com Mayla Porto, causou uma repulsa na população pela maneira como foi feita, além de duras críticas de setores de oposição ao governo e de veículos de comunicação.

II. O motim popular de 11 de novembro de 1904 levou ao tombamento e à destruição de carroças e bondes, afirma o texto. Nesse momento, lojas foram saqueadas e postes de iluminação foram destruídos e apedrejados, de acordo com o texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1883667 História

Texto para a questão a seguir:


REVOLTA DA VACINA


Por Mayla Porto, 2003. Trecho adaptado.


No início do século XX, o Rio de Janeiro já era lindo, mas a falta de saneamento básico e as péssimas condições de higiene faziam da cidade um foco de epidemias, principalmente de febre amarela, de varíola e de peste. Estas pragas tropicais deram à capital do país o triste apelido de “túmulo de estrangeiros”. Com medidas impopulares e polêmicas, Oswaldo Cruz, além de ter sido o responsável pela estruturação da saúde pública no Brasil, foi quem saneou o Rio, apesar da oposição da mídia e da manifestação popular, que ficou conhecida como “Revolta da Vacina”.


 A população do Rio de Janeiro revoltou-se contra o plano de saneamento, mas, sobretudo, com a remodelação urbana feita pelo presidente Rodrigues Alves (1902-1906), que decidiu modernizar a cidade e tomar medidas drásticas para combater as epidemias. Cortiços e casebres, que compunham inúmeros quarteirões dos bairros centrais, foram demolidos, e deram lugar a grandes avenidas e ao alargamento das ruas, seguindo o modelo de urbanização dos grandes bulevares parisienses. A população local foi desalojada, refugiando-se em barracos nos morros cariocas ou em bairros distantes na periferia. As favelas começaram a se expandir.


Nesse cenário, Oswaldo Cruz assumia a Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), cargo que, na época, equivalia ao de ministro da Saúde. Enquanto o prefeito Pereira Passos realizava o “Bota Abaixo”, como ficou conhecida a reforma da cidade, Oswaldo Cruz transformou o Rio em um gigantesco laboratório de combate às doenças, implantando métodos revolucionários.


Em 1904, o Rio de janeiro foi assolado por uma epidemia de varíola. Oswaldo Cruz mandou ao Congresso uma lei que reiterava a obrigatoriedade da vacinação, já instituída em 1837, mas que nunca tinha sido cumprida. Ciente da resistência da opinião pública, montou uma campanha em moldes militares. Dividiu a cidade em distritos, criou uma polícia sanitária com poder para desinfetar casas, caçar ratos e matar mosquitos.


Com a imposição da vacinação obrigatória, as brigadas sanitárias entravam nas casas e vacinavam as pessoas à força. Isso causou uma repulsa pela maneira como fora feita. A maioria da população ainda desconhecia e temia os efeitos que a injeção de líquidos desconhecidos poderia causar no corpo das pessoas. Setores de oposição ao governo gritaram contra as medidas autoritárias. Quase toda a imprensa ficou contra Oswaldo Cruz, ridicularizando seus atos com charges e artigos.


A indignação levou ao motim popular, que explodiu em 11 de novembro de 1904, conhecido como a “Revolta da Vacina”. Carroças e bondes foram tombados e incendiados, lojas saqueadas, postes de iluminação destruídos e apedrejados. Pelotões dispararam contra a multidão. Durante uma semana, as ruas do Rio viveram uma guerra civil. Segundo a polícia, o saldo negativo foi de 23 mortos e 67 feridos, tendo sido presas 945 pessoas, das quais quase a metade foi deportada para o Acre, onde foi submetida a trabalhos forçados


Leia o texto 'REVOLTA DA VACINA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A fim de fazer cumprir a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, Oswaldo Cruz montou uma campanha nacional em moldes militares, dividindo o território brasileiro em dezesseis Áreas de Saúde e instituindo a detenção por rejeição à vacina, conforme se pode perceber após a leitura do texto.

II. A Revolta da Vacina, de acordo com o texto, ocorreu em meio a um cenário político e governamental no qual o médico sanitarista Oswaldo Cruz atuava à frente da gestão nacional da saúde e, por isso, promoveu uma reforma estrutural da cidade do Rio de Janeiro, que ficou conhecida como o “Bota Abaixo”, pois causou a derrubada de inúmeros cortiços e casebres.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1883651 História
Analise as afirmativas a seguir:

I. As ações revolucionárias no antigo Império Russo foram, em grande parte, retardadas devido à falta de consenso entre seus líderes sobre a forma como se deveria derrubar o Império e implantar um governo do povo. Esses conflitos internos entre os grupos revolucionário apenas cessaram quando Lenin assumiu a liderança do Partido dos Trabalhadores e determinou que a Revolução Comunista apenas poderia ocorrer em um país onde o capitalismo tivesse atingido um elevado grau de maturidade em relação às práticas do mercado financeiro.

II. Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido pelo pseudônimo de Lenin, foi um revolucionário comunista, político e teórico político do Socialismo que governou a URSS de 1917 até 1930, quando implantou uma série de ações estatais que tolheram as bases do que seriam as “repúblicas soviéticas”, no mandado do seu sucessor, Stálin.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q1883650 História
Analise as afirmativas a seguir:

I. O fim do czarismo na Rússia ocorreu sob fortes movimentos populares e iniciativas revolucionárias em todo o seu território. A maioria das tentativas de derrubar o governo da Família Imperial Russa foram fracassadas ou fortemente repelidas pelo exército. Nesse contexto, foi apenas com a ampliação do grupo político denominado de “Mencheviques” que as ações revolucionárias começaram a ter êxito, pois os indivíduos dessa corrente revolucionária defendiam que a Revolução Comunista não deveria seguir as etapas definidas por Marx.

II. A República Socialista Federativa Soviética Russa, em conjunto com as Repúblicas Socialistas Soviéticas da Ucrânia, Bielorrússia e Transcaucásia, formaram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), ou simplesmente União Soviética, em 30 de dezembro de 1822. Essa federação, após sucessivas trocas de líderes impopulares, adotou como líder, em 1911, Josef Stalin, o qual se manteve como supremo chanceler da URSS até 1972.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q1883649 História
Analise as afirmativas a seguir:

I. A história do Brasil imperial traz as marcas dos grandes embates históricos vividos pelo Ocidente no século XIX. Nesse período, o país sofreu diretamente os efeitos das revoluções burguesas que exilaram a família real no Rio de Janeiro em 1808. Esse evento foi relevante para definir os rumos da emancipação política da Colônia portuguesa na América.

II. Em 1823, em pleno Brasil imperial, a Assembleia Constituinte, composta por grandes proprietários de terras e liderada por Antônio Carlos Andrada, apresentou uma proposta constitucional cujo principal objetivo era enfraquecer o poder legislativo mediante a abolição do voto censitário. De acordo com essa proposta, teriam direito ao voto apenas os indivíduos casados, brancos e com rendimento superior a 150 alqueires de mandioca por ano.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1883648 História
Analise as afirmativas a seguir:

I. No Brasil imperial, o Poder Moderador atuou como árbitro dos três poderes. Assim, com o apoio das camadas mais humildes da população, o Rei pôde dissolver a Câmara dos Deputados e convocar novas eleições, quando necessário, e agiu na escolha dos senadores – um cargo vitalício – através de uma lista de nobres qualificados.

II. Historicamente, a África representou uma expressiva fonte de abastecimento para o comércio de seres humanos. Esse fato pode ser evidenciado ao analisarmos os dados sobre o tráfico de africanos no período colonial do Brasil. Essa prática, além de suprir as colônias de força de trabalho, representava em si uma atividade altamente lucrativa.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1883647 História

Analise as afirmativas a seguir:


I. Considerada uma das cidades mais importantes da história, Roma exerceu uma influência sem igual no desenvolvimento da história e da cultura dos europeus durante milênios e na construção da Civilização Ocidental. Tal influência teve início no período expansionista do Império Romano que, liderado pela imperadora ElizabethII,atingiu o máximo da sua ocupação territorial sobre a Europa e a Ásia.


II. O funcionamento da antiga república romana era sustentado por diversas estruturas governamentais e entidades com funções específicas, como, por exemplo, o Conselho da Plebe, que era composto somente pelos plebeus e tomava decisões em plebiscitos (decretos do povo). Nesse conselho, os plebeus podiam aprovar leis, eleger seus magistrados e julgar casos jurídicos.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1883644 História
Analise as afirmativas a seguir:

I. Durante a fase da Monarquia da história da civilização romana, empregou-se o termo “Patrícios” para se referir aos escravos estrangeiros, ou seja, aos prisioneiros de guerra, imigrantes e pessoas que adquiriram grandes dívidas com a nobreza vigente e que, devido a essa condição, prestavam serviços de limpeza pública para o Estado.

II. A Roma Antiga foi reconhecidamente uma civilização com uma ampla produção cultural e que atingiu muitos avanços em diversos campos do conhecimento. Algumas provas da rica herança que esse povo nos deixou incluem: o direito romano, que está presente na cultura ocidental até os dias atuais; o latim, que deu origem à língua portuguesa; e as diversas influências na arquitetura.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1882348 História

Em uma sequência didática sobre o período histórico mencionado no Texto 1, a professora de história valeu-se, em um determinado momento da aula, do Texto 2.


TEXTO 1

Segundo Bittencourt (2011, p. 378-9), “nas aulas de História, músicas têm sido utilizadas com frequência como recurso didático (…). Dentre os gêneros musicais mais utilizados, destaca-se a música popular, em suas variantes de samba, forró e música sertaneja. Os regimes políticos ditatoriais têm sido, segundo vários dos relatos, abordados por intermédio de músicas, como no caso dos sambas na fase de Getúlio Vargas e da MPB no período militar.”


TEXTO 2

“Atenção ao dobrar uma esquina

Uma alegria, atenção menina

Você vem, quantos anos você tem?

Atenção, precisa ter olhos firmes

Pra este sol, para esta escuridão

Atenção

Tudo é perigoso

Tudo é divino maravilhoso

Atenção para o refrão

É preciso estar atento e forte

Não temos tempo de temer a morte (...)”

Gal Costa, Divino, Maravilhoso, Rio de Janeiro: Phonogram/Philips, 1969.

Disco Sonoro, (4:20 minutos). 


Qual foi o tema abordado em aula, a partir da análise correta desse documento histórico?

Alternativas
Q1882347 História

TEXTO 1

Para Schwarcz; Starling (2015, p. 289), “exemplar é o projeto elaborado por Jean-Baptiste Debret, artista francês que havia chegado ao Brasil em 1816 junto com outros colegas, mas que, a essas alturas, tornara-se uma espécie de artista da corte. Não por acaso, esse pintor, que fora responsabilizado por criar boa parte das imagens oficiais do período de d. João VI, agora, em 1822, era indicado para realizar uma alegoria para o pano de boca cortinado disposto no teatro de corte, o São João, onde d. Pedro faria seu discurso de posse e em seguida assistiria a uma apresentação que celebrava a sua coroação como primeiro imperador do Brasil”.


TEXTO 2

Imagem associada para resolução da questão

DEBRET, Jean-Baptiste. Cortina do palco do Teatro Tribunal por ocasião da coroação de D. Pedro I, ca.1822. In: SCHWARCZ, Lilia M.; STARLING, Heloísa M., 2015, p. 713.


A esse respeito, avalie as afirmações que os estudantes produziram durante uma observação dirigida do documento histórico.


I - A tapeçaria remetia à arte europeia e as palmeiras funcionavam como símbolos de um império nos trópicos.

II - A barca amarrada está carregada de sacos de café e maços de cana-de-açúcar, ilustrando os principais produtos da economia brasileira.

III - A família negra composta por um menino e sua mãe, ambos portando instrumentos agrícolas, foi uma forma de denunciar a escravidão nos trópicos.

IV - O grupo de indígenas armados, ao fundo da tela, busca representar o apoio dos nativos ao novo Estado.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q1882346 História

TEXTO 1

Para Pereira (in Magalhães [et al.] 2014, p. 189), “o ensino de História está na centralidade dessa agenda escolar e social, sobretudo por sua vinculação às pautas públicas e ao debate sobre os mecanismos de vivência e luta pela ampliação das formas de participação social e política nos mais variados contextos, em especial no que diz respeito à complexa relação entre direitos humanos e cidadania”.


TEXTO 2

De acordo com Alberti (in PEREIRA [et al.] 2013. p. 28), “a criança e o adolescente que se identificam e são identificados como brancos têm muito a ganhar com um ensino qualificado das histórias e culturas afro-brasileiras e indígenas. Se um menino que se identifica como branco se acha no direito de xingar um colega de classe identificado como negro por causa de sua raça ou cor, esse menino necessita de tanta ajuda quanto seu colega que sofre o preconceito”.


Considere o processo educativo e avalie o que se afirma a respeito desses textos.


( ) O direito à história encaminha-se para a compreensão da história afro-brasileira e indígena contemporânea de maneira positiva, privilegiando passados auráticos da África-mãe e do Período Pré-Cabralino, procurando-se evitar a abertura de cicatrizes já fechadas em nossa sociedade.

( ) A história dos descendentes de africanos e de indígenas também pode ser mais do que um estudo do passado, pois, embora a percepção tardia do passado evidencie o lastro temporal que distancia o narrador e sua época do passado, o presente também pode favorecer uma visão do ocorrido em ponto de observação privilegiado.

( ) A positivação de memórias de ascendência africana e nativo-americanas, dando visibilidade a registros e a imagens negras e indígenas, tendo em vista as dores e ressentimentos históricos advindos de séculos de escravização, objetiva reparar a invisibilidade histórica dessas parcelas da população e os preconceitos raciais decorrentes desse processo.

( ) As reorientações das narrativas fundadoras do Brasil devem buscar a compreensão de dinâmicas sociais mais amplas, em detrimento das trajetórias e biografias de personagens afrodescendentes e indígenas, uma vez que tais abordagens conduzem à exaltação e à mitificação de sujeitos individuais, ao invés de valorizar as lutas de toda a sociedade.

( ) Assim como a ausência de memórias e histórias de um determinado grupo social dificulta construções identitárias positivas pelas pessoas desse grupo, a presença hegemônica, no currículo escolar, de memórias e histórias de um grupo específico pode promover a construção de identidades que alimentem uma percepção de superioridade em relação aos outros grupos sub-representados na cultura escolar.


De acordo com as afirmações, a sequência correta é

Alternativas
Q1882345 História

Conforme Caimi (in Magalhães [et al.] 2014, p. 167) “Diversas teorias da aprendizagem têm afirmado, ao longo de décadas, que os jovens aprendem ativamente, não são recipientes vazios à espera de serem preenchidos com saberes dos professores. Ainda que essa ideia seja praticamente consensual entre os educadores atualmente, a implicação disso se coloca de maneira muito contundente e impactante nessa era digital em que nos encontramos, obrigando que todos os principais interessados na educação das novas gerações olhem com muita atenção para seus valores, reflitam sistematicamente sobre esse cenário e busquem o melhor caminho para conduzir os processos educativos.”.


A esse respeito, avalie as afirmações feitas por licenciandos de uma faculdade de História, durante uma atividade realizada em grupo.

I - Um dos aspectos mais impactantes da sociedade digital sobre os processos formais de ensinar-aprender História é a perspectiva presentista, que consubstancia a vida dos jovens na atualidade.

II - A imersão dos jovens num mundo repleto de novidades e facilidades tecnológicas, com tão amplo acesso à informação, torna premente a prática de memorização e de reprodução de conteúdo.

III - A mobilização de diferentes suportes de informação tem a função precípua de ilustrar os conteúdos escolares, a fim de incrementar a participação dos discentes com elementos lúdicos e próximos da sua realidade.

IV - Converter os objetivos curriculares em problemas historiográficos que requeiram o uso de métodos de investigação histórica e transformar os tradicionais repositórios de informação em suportes de construção de ferramentas cognitivas para a resolução de problemas de natureza histórica são importantes convocações para os professores na atualidade.


Está correto apenas o que se afirma em

Alternativas
Q1882344 História

O conceito de cultura histórica tem sido mobilizado por historiadores e pesquisadores do ensino de História para investigar as maneiras pelas quais certas sociedades relacionam-se com o passado.

De acordo com Lima (in Magalhães [et al.], 2014), é correto afirmar que o uso desse conceito pelo professor de história 

Alternativas
Respostas
5281: B
5282: E
5283: B
5284: C
5285: A
5286: B
5287: A
5288: A
5289: D
5290: D
5291: D
5292: B
5293: C
5294: C
5295: C
5296: B
5297: A
5298: C
5299: B
5300: B