Questões de Concurso Sobre história

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Q1912060 História
A história do Brasil é marcada por conflitos e guerras. Ainda que parte da historiografia e de setores da sociedade tente tratar o país como historicamente pacífico, a verdade é que o Brasil já se envolveu em diversas guerras, vencendo todas com exceção de uma. Assinale a alternativa que representa o país que lutou e não perdeu a guerra contra o Brasil:  
Alternativas
Q1912059 História
Ainda que sejam nomenclaturas muito contestadas pela historiografia recente, os livros didáticos e outros veículos da educação básica normalmente dividem os movimentos de contestação que ocorreram no período colonial entre: 
Alternativas
Q1912058 História
Uma das medidas mais importantes no processo de consolidação da elite agrária e que aumentou os latifúndios e a desigualdade de terras no Brasil Imperial foi a:
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Q1912057 História
A formação dos países ibéricos foi resultado de uma série de processos políticos, culturais e sociais. De certa forma, os conflitos militares que ocorreram na região foram determinantes para o surgimento de novos Estados criados e fortalecidos em decorrência das guerras de:  
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Q1909452 História

    Uma das especificidades da leitura que se pode denominar latino-americana sobre o território está ligada ao fato de que ela parte da esfera do vivido, das práticas ou, como enfatizava Milton Santos, do “uso” do território – mas um uso que se estende bem além do simples valor de uso, compreendendo também um expressivo valor simbólico.

HAESBAERT, Rogério. Do corpo-território ao território-corpo (da Terra):

contribuições decoloniais. GEOgraphia Niterói, Universidade

Federal Fluminense ISSN 15177793 (eletrônico) GEOgraphia,

v. 22, n. 48, 2020, com adaptações

A produção contemporânea da geografia latino-americana tem incorporado elementos do pensamento decolonial. Acerca desse assunto, julgue (C ou E) o item a seguir. 


A colonização da América Latina tem como traço marcante a incorporação da população indígena como agente político do processo de ocupação do território. 

Alternativas
Q1903813 História
A Era Vargas é a fase da história brasileira em que esteve no governo do Brasil Getúlio Vargas, entre 1930 e 1945. Ao longo de seus quinze anos no poder, Vargas atuou de maneira consistente no sentido de ampliar os benefícios trabalhistas. Para tanto, foram lançadas medidas importantes, entre elas: 
Alternativas
Q1902564 História
Foi uma revolta popular social de escravizados africanos, em sua imensa maioria negros muçulmanos, em especial da etnia nagô, ocorrida durante o Império do Brasil, na cidade de Salvador, capital da Bahia, em 24 de janeiro de 1835. É considerado como o maior levante de escravizados da história do Brasil. Trata-se da: 
Alternativas
Q1899545 História
A respeito do Diretório dos Índios, publicado em 1757 e aplicado em toda a América Portuguesa no ano seguinte, leia as afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Manifestava o projeto colonizador de "civilizar" os nativos mediante a educação e o trabalho, alçando-os à condição de súditos de Sua Majestade.
( ) Apoiava a fundação de vilas nos lugares das antigas aldeias missionárias, medida de caráter estratégico, pois visava o povoamento e a defesa das fronteiras.
( ) Modificava a legislação indigenista vigente, estabelecendo que o poder temporal sobre os nativos livres da escravidão seria exercido por diretores seculares.

As afirmativas são, de cima para baixo,
Alternativas
Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PC-AM Prova: FGV - 2022 - PC-AM - Investigador de Polícia |
Q1899356 História

Leia o texto a seguir:


“O principal objetivo do movimento era o controle total da província, uma vez que seus integrantes desejavam melhorias na região e resolveram mudar a situação por conta própria, com apoio de alguns fazendeiros pertencentes à elite da época, os quais estavam descontentes com a política central imposta pelo Governo Imperial. A radicalização do movimento (luta para o fim da escravidão e a distribuição de terras aos lavradores, auxiliando na diminuição da pobreza) levou à saída da elite.”


O texto se refere a um movimento conhecido como

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Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: PC-AM Prova: FGV - 2022 - PC-AM - Investigador de Polícia |
Q1899355 História

“Em meados do Século XVIII, com a inversão de posições das principais capitanias, o Pará passou a ser a "cabeça" do Estado do Grão-Pará e Maranhão. Esse processo foi acompanhado pela transferência de sede da nova unidade administrativa, dependente de Lisboa, da cidade de São Luís para a de Belém, e pela posse de Francisco Xavier de Mendonça Furtado como governador e capitão-general. Iniciava-se, assim, uma fase de retomada da colonização amazônica.”

(Adaptado de SANTOS, F. Vilaça dos, O "paraíso na terra" ou o Estado do Grão-Pará na segunda metade do século XVIII, in historiacolonial.arquivonacional.gov.br.)


Entre as características dessa “retomada da colonização amazônica” consta

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Q1898586 História
A opinião pública mundial acompanha, com interesse e acentuada preocupação, a guerra da Rússia na Ucrânia. Por mais de uma vez, o dirigente russo Vladimir Putin lembrou ao mundo a existência de um arsenal nuclear em suas mãos. Fora o drama humano vivido por milhares de pessoas, o conflito já aponta para consequências econômicas que poderão assumir dimensão global. 

Relativamente a esse conflito, iniciado em fevereiro de 2022, julgue o item  


O conflito provocado por Putin em nada faz lembrar os tempos da Guerra Fria do pós-Segunda Guerra Mundial; afinal, hoje, não há qualquer tipo de envolvimento do Ocidente contra a Rússia. 

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Ano: 2022 Banca: FGV Órgão: SSP-AM Prova: FGV - 2022 - SSP-AM - Técnico de Nível Superior |
Q1895490 História

A respeito da política indigenista da Coroa portuguesa no período colonial, estabeleça a correspondência entre as normativas listadas a seguir e sua respectiva caracterização.


1. Regimento das Missões (1686)

2. Diretório dos Índios (1757) 


( ) Proíbe a escravidão indígena e cria o ofício de Procurador dos Índios nas capitanias do Pará e Maranhão.

( ) Manifesta a convicção de que a convivência, o trabalho e a educação europeias poderiam civilizar os indígenas.

( ) Concede aos missionários portugueses o direito de tutela dos nativos capturados.

( ) Institui um diretor para o governo das aldeias, a ser nomeado pelo governador-geral.


Assinale a opção que indica a sequência correta, de cima para baixo

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Q1884388 História

Analise as afirmativas a seguir:


I. No período colonial, duas capitanias despontaram como os maiores centros açucareiros: Pernambuco e Rio Grande. Alguns fatores certamente contribuíram para isso, como o adequado regime de chuvas, a localização na região costeira, a boa qualidade do solo, a proximidade dos centros importantes e a facilidade no escoamento da produção.

II. Em sua expedição de 1532, Martim Afonso incentivou a atividade açucareira na Colônia, contemplando o cultivo da cana e a construção de engenhos em todas as capitanias. A capitania de Pernambuco destacou-se como um dos grandes centros açucareiros do período colonial.


Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1884387 História

Analise as afirmativas a seguir:


I. São elementos típicos de um engenho do Brasil colonial as plantações de cana de açúcar, o equipamento para processála, as construções, os escravos, o gado, as pastagens, os carros de transporte e a casa-grande.

II. Após o início da colonização, os portugueses introduziram a cana-de-açúcar no Brasil e, ainda no século XVI, a produção se estabeleceu em bases sólidas no nosso território. Com o tempo, a base da vida social e da economia na Colônia passaram a girar em torno da principal atividade econômica: a produção açucareira.


Marque a alternativa CORRETA:

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Q1883670 História
Texto para a questão a seguir:

O ENIGMA DE PALMARES

Por Rafael Marquese, 2006. Trecho adaptado.

A Guerra dos Palmares foi um dos episódios de resistência escrava mais notáveis na história da escravidão do Novo Mundo. As estimativas sobre o número total de habitantes divergem bastante – de um mínimo de 6 mil a um máximo de 30 mil pessoas.

Não há como negar que as comunidades palmarinas, dada a extensão territorial e a quantidade de escravos fugitivos que acolheram, tornaram-se o maior quilombo na história da América portuguesa. Suas origens datam do início do século XVII, mas sua formação como grande núcleo quilombola se deu apenas no contexto da invasão holandesa de Pernambuco, quando diversos escravos se aproveitaram das desordens militares e fugiram para o sul da capitania.

As comunidades rebeldes que então se organizaram resistiram a diversas incursões da Companhia das Índias Ocidentais e, após a expulsão dos holandeses, a ataques das tropas luso-brasileiras.

Nas décadas de 1670 e 1680, os africanos, os crioulos e os descendentes alojados em Palmares eram vistos pelas autoridades metropolitanas como “holandeses de outra cor”, por conta da ameaça que representavam à ordem colonial portuguesa na América. Sua derrota pela força das armas só ocorreu em meados da década seguinte, após um conflito secular com dois dos maiores poderes coloniais europeus do mundo moderno.

Antes da revolução escrava de São Domingos (1791-1804) e das grandes revoltas abolicionistas do Caribe inglês no primeiro terço do século XIX, o episódio de Palmares só teve equivalente na I Guerra Maroon da Jamaica (1655-1739) e na Guerra dos Saramaca, no Suriname (1685-1762). Nesses dois casos, entretanto, os quilombolas conseguiram vencer as tropas repressoras, forçando autoridades e senhores a reconhecerem a liberdade dos grupos revoltosos.

A história da derrota do grande quilombo palmarino deu origem a um enigma que há certo tempo chama a atenção dos especialistas em escravidão brasileira: por que não houve outros Palmares na história do Brasil? O ponto é importante, pois a atividade quilombola se ampliou no século XVIII, com o aumento do volume do tráfico negreiro transatlântico e a formação dos núcleos mineratórios no interior do território, assumindo diferentes modalidades de norte a sul da América portuguesa. 
Leia o texto 'O ENIGMA DE PALMARES' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. No texto, Marquese afirma que os africanos, os crioulos e os descendentes alojados em Palmares chegaram a ser vistos pelas autoridades metropolitanas como “holandeses de outra cor”, por conta da ameaça que representavam à ordem colonial portuguesa na América.

II. O texto afirma que as comunidades palmarinas possuíam uma ampla extensão territorial e uma grande quantidade de escravos fugitivos, o que as transformou em um valioso mercado consumidor de especiarias e, assim, estimulou o comércio da Colônia com essas comunidades. 

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1883669 História
Texto para a questão a seguir:

O ENIGMA DE PALMARES

Por Rafael Marquese, 2006. Trecho adaptado.

A Guerra dos Palmares foi um dos episódios de resistência escrava mais notáveis na história da escravidão do Novo Mundo. As estimativas sobre o número total de habitantes divergem bastante – de um mínimo de 6 mil a um máximo de 30 mil pessoas.

Não há como negar que as comunidades palmarinas, dada a extensão territorial e a quantidade de escravos fugitivos que acolheram, tornaram-se o maior quilombo na história da América portuguesa. Suas origens datam do início do século XVII, mas sua formação como grande núcleo quilombola se deu apenas no contexto da invasão holandesa de Pernambuco, quando diversos escravos se aproveitaram das desordens militares e fugiram para o sul da capitania.

As comunidades rebeldes que então se organizaram resistiram a diversas incursões da Companhia das Índias Ocidentais e, após a expulsão dos holandeses, a ataques das tropas luso-brasileiras.

Nas décadas de 1670 e 1680, os africanos, os crioulos e os descendentes alojados em Palmares eram vistos pelas autoridades metropolitanas como “holandeses de outra cor”, por conta da ameaça que representavam à ordem colonial portuguesa na América. Sua derrota pela força das armas só ocorreu em meados da década seguinte, após um conflito secular com dois dos maiores poderes coloniais europeus do mundo moderno.

Antes da revolução escrava de São Domingos (1791-1804) e das grandes revoltas abolicionistas do Caribe inglês no primeiro terço do século XIX, o episódio de Palmares só teve equivalente na I Guerra Maroon da Jamaica (1655-1739) e na Guerra dos Saramaca, no Suriname (1685-1762). Nesses dois casos, entretanto, os quilombolas conseguiram vencer as tropas repressoras, forçando autoridades e senhores a reconhecerem a liberdade dos grupos revoltosos.

A história da derrota do grande quilombo palmarino deu origem a um enigma que há certo tempo chama a atenção dos especialistas em escravidão brasileira: por que não houve outros Palmares na história do Brasil? O ponto é importante, pois a atividade quilombola se ampliou no século XVIII, com o aumento do volume do tráfico negreiro transatlântico e a formação dos núcleos mineratórios no interior do território, assumindo diferentes modalidades de norte a sul da América portuguesa. 
Leia o texto 'O ENIGMA DE PALMARES' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto deixa evidente que as comunidades palmarinas rebeldes resistiram a diversas incursões da Companhia das Índias Ocidentais e, após a expulsão dos holandeses, a ataques das tropas luso-brasileiras.

II. As origens das comunidades palmarinas datam do início do século XVII e sua formação como grande núcleo quilombola se deu apenas no contexto da invasão holandesa de Pernambuco, de acordo com as informações presentes no texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1883668 História

Texto para a questão a seguir:


REVOLTA DA VACINA


Por Mayla Porto, 2003. Trecho adaptado.


No início do século XX, o Rio de Janeiro já era lindo, mas a falta de saneamento básico e as péssimas condições de higiene faziam da cidade um foco de epidemias, principalmente de febre amarela, de varíola e de peste. Estas pragas tropicais deram à capital do país o triste apelido de “túmulo de estrangeiros”. Com medidas impopulares e polêmicas, Oswaldo Cruz, além de ter sido o responsável pela estruturação da saúde pública no Brasil, foi quem saneou o Rio, apesar da oposição da mídia e da manifestação popular, que ficou conhecida como “Revolta da Vacina”.


 A população do Rio de Janeiro revoltou-se contra o plano de saneamento, mas, sobretudo, com a remodelação urbana feita pelo presidente Rodrigues Alves (1902-1906), que decidiu modernizar a cidade e tomar medidas drásticas para combater as epidemias. Cortiços e casebres, que compunham inúmeros quarteirões dos bairros centrais, foram demolidos, e deram lugar a grandes avenidas e ao alargamento das ruas, seguindo o modelo de urbanização dos grandes bulevares parisienses. A população local foi desalojada, refugiando-se em barracos nos morros cariocas ou em bairros distantes na periferia. As favelas começaram a se expandir.


Nesse cenário, Oswaldo Cruz assumia a Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), cargo que, na época, equivalia ao de ministro da Saúde. Enquanto o prefeito Pereira Passos realizava o “Bota Abaixo”, como ficou conhecida a reforma da cidade, Oswaldo Cruz transformou o Rio em um gigantesco laboratório de combate às doenças, implantando métodos revolucionários.


Em 1904, o Rio de janeiro foi assolado por uma epidemia de varíola. Oswaldo Cruz mandou ao Congresso uma lei que reiterava a obrigatoriedade da vacinação, já instituída em 1837, mas que nunca tinha sido cumprida. Ciente da resistência da opinião pública, montou uma campanha em moldes militares. Dividiu a cidade em distritos, criou uma polícia sanitária com poder para desinfetar casas, caçar ratos e matar mosquitos.


Com a imposição da vacinação obrigatória, as brigadas sanitárias entravam nas casas e vacinavam as pessoas à força. Isso causou uma repulsa pela maneira como fora feita. A maioria da população ainda desconhecia e temia os efeitos que a injeção de líquidos desconhecidos poderia causar no corpo das pessoas. Setores de oposição ao governo gritaram contra as medidas autoritárias. Quase toda a imprensa ficou contra Oswaldo Cruz, ridicularizando seus atos com charges e artigos.


A indignação levou ao motim popular, que explodiu em 11 de novembro de 1904, conhecido como a “Revolta da Vacina”. Carroças e bondes foram tombados e incendiados, lojas saqueadas, postes de iluminação destruídos e apedrejados. Pelotões dispararam contra a multidão. Durante uma semana, as ruas do Rio viveram uma guerra civil. Segundo a polícia, o saldo negativo foi de 23 mortos e 67 feridos, tendo sido presas 945 pessoas, das quais quase a metade foi deportada para o Acre, onde foi submetida a trabalhos forçados


Leia o texto 'REVOLTA DA VACINA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. O texto afirma que a imposição da vacinação obrigatória fez com que as brigadas sanitárias pudessem entrar nas casas e vacinar as pessoas à força. Essa medida, de acordo com Mayla Porto, causou uma repulsa na população pela maneira como foi feita, além de duras críticas de setores de oposição ao governo e de veículos de comunicação.

II. O motim popular de 11 de novembro de 1904 levou ao tombamento e à destruição de carroças e bondes, afirma o texto. Nesse momento, lojas foram saqueadas e postes de iluminação foram destruídos e apedrejados, de acordo com o texto.

Marque a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1883667 História

Texto para a questão a seguir:


REVOLTA DA VACINA


Por Mayla Porto, 2003. Trecho adaptado.


No início do século XX, o Rio de Janeiro já era lindo, mas a falta de saneamento básico e as péssimas condições de higiene faziam da cidade um foco de epidemias, principalmente de febre amarela, de varíola e de peste. Estas pragas tropicais deram à capital do país o triste apelido de “túmulo de estrangeiros”. Com medidas impopulares e polêmicas, Oswaldo Cruz, além de ter sido o responsável pela estruturação da saúde pública no Brasil, foi quem saneou o Rio, apesar da oposição da mídia e da manifestação popular, que ficou conhecida como “Revolta da Vacina”.


 A população do Rio de Janeiro revoltou-se contra o plano de saneamento, mas, sobretudo, com a remodelação urbana feita pelo presidente Rodrigues Alves (1902-1906), que decidiu modernizar a cidade e tomar medidas drásticas para combater as epidemias. Cortiços e casebres, que compunham inúmeros quarteirões dos bairros centrais, foram demolidos, e deram lugar a grandes avenidas e ao alargamento das ruas, seguindo o modelo de urbanização dos grandes bulevares parisienses. A população local foi desalojada, refugiando-se em barracos nos morros cariocas ou em bairros distantes na periferia. As favelas começaram a se expandir.


Nesse cenário, Oswaldo Cruz assumia a Diretoria Geral de Saúde Pública (DGSP), cargo que, na época, equivalia ao de ministro da Saúde. Enquanto o prefeito Pereira Passos realizava o “Bota Abaixo”, como ficou conhecida a reforma da cidade, Oswaldo Cruz transformou o Rio em um gigantesco laboratório de combate às doenças, implantando métodos revolucionários.


Em 1904, o Rio de janeiro foi assolado por uma epidemia de varíola. Oswaldo Cruz mandou ao Congresso uma lei que reiterava a obrigatoriedade da vacinação, já instituída em 1837, mas que nunca tinha sido cumprida. Ciente da resistência da opinião pública, montou uma campanha em moldes militares. Dividiu a cidade em distritos, criou uma polícia sanitária com poder para desinfetar casas, caçar ratos e matar mosquitos.


Com a imposição da vacinação obrigatória, as brigadas sanitárias entravam nas casas e vacinavam as pessoas à força. Isso causou uma repulsa pela maneira como fora feita. A maioria da população ainda desconhecia e temia os efeitos que a injeção de líquidos desconhecidos poderia causar no corpo das pessoas. Setores de oposição ao governo gritaram contra as medidas autoritárias. Quase toda a imprensa ficou contra Oswaldo Cruz, ridicularizando seus atos com charges e artigos.


A indignação levou ao motim popular, que explodiu em 11 de novembro de 1904, conhecido como a “Revolta da Vacina”. Carroças e bondes foram tombados e incendiados, lojas saqueadas, postes de iluminação destruídos e apedrejados. Pelotões dispararam contra a multidão. Durante uma semana, as ruas do Rio viveram uma guerra civil. Segundo a polícia, o saldo negativo foi de 23 mortos e 67 feridos, tendo sido presas 945 pessoas, das quais quase a metade foi deportada para o Acre, onde foi submetida a trabalhos forçados


Leia o texto 'REVOLTA DA VACINA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. A fim de fazer cumprir a obrigatoriedade da vacinação contra a varíola, Oswaldo Cruz montou uma campanha nacional em moldes militares, dividindo o território brasileiro em dezesseis Áreas de Saúde e instituindo a detenção por rejeição à vacina, conforme se pode perceber após a leitura do texto.

II. A Revolta da Vacina, de acordo com o texto, ocorreu em meio a um cenário político e governamental no qual o médico sanitarista Oswaldo Cruz atuava à frente da gestão nacional da saúde e, por isso, promoveu uma reforma estrutural da cidade do Rio de Janeiro, que ficou conhecida como o “Bota Abaixo”, pois causou a derrubada de inúmeros cortiços e casebres.

Marque a alternativa CORRETA:

Alternativas
Q1883651 História
Analise as afirmativas a seguir:

I. As ações revolucionárias no antigo Império Russo foram, em grande parte, retardadas devido à falta de consenso entre seus líderes sobre a forma como se deveria derrubar o Império e implantar um governo do povo. Esses conflitos internos entre os grupos revolucionário apenas cessaram quando Lenin assumiu a liderança do Partido dos Trabalhadores e determinou que a Revolução Comunista apenas poderia ocorrer em um país onde o capitalismo tivesse atingido um elevado grau de maturidade em relação às práticas do mercado financeiro.

II. Vladimir Ilyich Ulyanov, mais conhecido pelo pseudônimo de Lenin, foi um revolucionário comunista, político e teórico político do Socialismo que governou a URSS de 1917 até 1930, quando implantou uma série de ações estatais que tolheram as bases do que seriam as “repúblicas soviéticas”, no mandado do seu sucessor, Stálin.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Q1883650 História
Analise as afirmativas a seguir:

I. O fim do czarismo na Rússia ocorreu sob fortes movimentos populares e iniciativas revolucionárias em todo o seu território. A maioria das tentativas de derrubar o governo da Família Imperial Russa foram fracassadas ou fortemente repelidas pelo exército. Nesse contexto, foi apenas com a ampliação do grupo político denominado de “Mencheviques” que as ações revolucionárias começaram a ter êxito, pois os indivíduos dessa corrente revolucionária defendiam que a Revolução Comunista não deveria seguir as etapas definidas por Marx.

II. A República Socialista Federativa Soviética Russa, em conjunto com as Repúblicas Socialistas Soviéticas da Ucrânia, Bielorrússia e Transcaucásia, formaram a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), ou simplesmente União Soviética, em 30 de dezembro de 1822. Essa federação, após sucessivas trocas de líderes impopulares, adotou como líder, em 1911, Josef Stalin, o qual se manteve como supremo chanceler da URSS até 1972.

Marque a alternativa CORRETA: 
Alternativas
Respostas
5281: C
5282: D
5283: D
5284: A
5285: E
5286: B
5287: B
5288: E
5289: C
5290: B
5291: E
5292: B
5293: C
5294: A
5295: B
5296: A
5297: A
5298: D
5299: D
5300: D