Questões de Concurso
Comentadas sobre educação dos surdos em libras
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A prática pedagógica na educação de surdos deve reconhecer e incorporar as variáveis socioculturais da comunidade surda, utilizando uma abordagem crítica que desafie as normativas linguísticas majoritárias e promova a valorização da identidade surda.
A integração de tecnologias assistivas, incluindo aplicativos e plataformas digitais avançadas, no ensino de Libras, é crucial para superar desafios históricos e contemporâneos da educação de surdos. Essas ferramentas não apenas facilitam a aprendizagem ao proporcionar um ambiente interativo e acessível, mas também abordam as barreiras linguísticas e culturais resultantes de décadas de políticas educacionais que negligenciaram a inclusão plena da Língua de Sinais, promovendo uma reestruturação pedagógica e metodológica essencial para a inclusão e o desenvolvimento acadêmico dos alunos surdos.
A inclusão de temas culturais e históricos da comunidade surda nas aulas de Libras não é eficaz para a valorização da identidade surda e para uma compreensão mais profunda da língua de sinais. Por exemplo, discutir a história do movimento surdo ou as contribuições culturais de pessoas surdas não contribui para o aprimoramento das habilidades linguísticas dos alunos em Libras.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva sublinha a necessidade de uma formação avançada e contínua para os professores, a fim de que possam enfrentar efetivamente a diversidade linguística e cultural dos alunos surdos. Essa formação deve incluir métodos pedagógicos específicos, estratégias de comunicação e uma compreensão profunda das barreiras sistêmicas que podem impactar a aprendizagem desses estudantes. Ao garantir uma abordagem educacional equitativa e de alta qualidade, promove-se a inclusão plena e a valorização da diversidade no ambiente escolar.
A experiência com línguas visuais-espaciais, como a Língua de Sinais Americana (ASL), pode modificar a percepção dos elementos da linguagem de maneira similar à experiência em línguas faladas.
A regulamentação da profissão de intérprete de Libras em 2010, após anos de marginalização da Língua de Sinais, exigiu mudanças estruturais nas instituições educacionais e profissionais brasileiras, promovendo a inclusão social dos surdos.
A influência do Congresso de Milão de 1880 foi decisiva para a prática dos intérpretes de Língua de Sinais no Brasil, promovendo a adoção do oralismo e a marginalização da interpretação em Língua de Sinais por várias décadas.
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Na educação bilíngue infantil de surdos, o professor precisa perceber e estimular habilidades visuais, linguísticas e motoras por meio da interação em Libras.
STUMPF; LINHARES, 2021.
Iniciar o balbucio (produzir os próprios gestos e imitar a
produção manual emitida por outros), por exemplo,
constitui um objetivo importante para o planejamento e a
atuação do professor bilíngue para qual faixa etária?
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A comunicação total é mais uma filosofia que se opõe ao oralismo estrito do que propriamente um método, tendo como recurso linguístico importante o uso simultâneo das duas línguas em que a ordem de produção dos sinais sempre segue a ordem de produção das palavras da língua falada.
CAPOVILLA, Fernando C. Filosofias educacionais em relação ao surdo: do oralismo à comunicação total ao bilinguismo. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2000, vol.06, n.01, pp.99-116. ISSN 1413-6538.
Esse recurso é denominado
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Na década de 1980, no Brasil, as concepções de Educação Bilíngue para surdos começaram a chegar às escolas e a serem pesquisadas por profissionais como uma nova possibilidade para a educação de surdos.
CRUZ; MEIRELES, 2019.
Para as autoras, nessa perspectiva de educação, o surdo
deverá aprender
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No Atendimento Educacional Especializado para o trabalho pedagógico com alunos surdos, destacam-se três momentos didático-pedagógicos: Atendimento Educacional Especializado em Libras, Atendimento Educacional Especializado para o ensino de Libras e Atendimento Educacional Especializado para o ensino da Língua Portuguesa.
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Atendimento Educacional Especializado: pessoas com surdez. Brasília: MEC/SEESP, 2007. p. 38-46
No momento do Atendimento Educacional Especializado
para o ensino de Libras,
Os surdos, quando usuários da Língua de Sinais, sentem necessidade de um conforto linguístico na cultura visual-motora. VILHALVA. O despertar do silêncio. 2004.
Isso significa que a concepção de mundo, logo, de linguagem, da pessoa surda está fundamentada