Questões de Literatura - Gêneros Literários para Concurso

Foram encontradas 217 questões

Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa - RS
Q1211921 Literatura
Avalie as afirmações a seguir, que relacionam obras e autores brasileiros:    I. Sinfonias (1883), Aleluias (1891) – Raimundo Correia.  II. Cancioneiro Guasca (1910), Casos do Romualdo (1952 – edição póstuma) – Simões Lopes Neto.   III. Remate dos Males (1930), Lira Paulista (1946) – Oswald de Andrade.    Quais estão corretas? 
Alternativas
Ano: 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Santa Rosa - RS
Q1211728 Literatura
Em relação à literatura e gêneros literários, segundo Abaurre, avalie as afirmações que seguem:    I. O termo gênero é utilizado, nas diferentes formas de arte, para denominar um conjunto de obras que apresentam características semelhantes de forma e de conteúdo.  II. A divisão aristotélica de gêneros baseia-se em dois critérios: o conteúdo e a forma assumida pela narração. Quanto ao conteúdo, o filósofo grego identificou três focos de atenção da obra: as paixões, as ações e os comportamentos humanos.   III. No Renascimento, a grande valorização da poesia lírica, desencadeada pela produção de Petrarca e seus seguidores, consolidou o estabelecimento de três categorias básicas: o épico, o lírico e o dramático. No entanto, essa classificação sofreu alteração em nossos dias, em que se agregou uma nova categoria: o virtual.    Quais estão corretas?
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Ano: 2017 Banca: CONPASS Órgão: Prefeitura de Gurjão - PB
Q1208173 Literatura
Tendo em vista as características do texto dramático, identifique a única afirmação incorreta: 
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Ano: 2006 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDUC-PA
Q1200249 Literatura
Com referência a conto literário, assinale a opção correta, considerando o panorama da literatura brasileira.
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Ano: 2016 Banca: FAU Órgão: Câmara de Godoy Moreira - PR
Q1189362 Literatura
Dias Gomes ficou conhecido em todo o país pelo trabalho na dramaturgia. Foi casado com uma escritora de teledramaturgia, que assinava suas obras com o nome de:   
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Q1139166 Literatura

                                                 TEXTO II

                                                 A caçada


      Quando a cavalgata chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa.

      Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade.

      Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem.

      Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor do cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência.

      Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas que, descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.

      Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita calda, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.

      Perto dele estava atirada ao chão uma clavina tauxiada, uma pequena bolsa de couro que devia conter munições, e uma rica faca flamenga, cujo uso foi depois proibido em Portugal e no Brasil.

      Nesse instante erguia a cabeça e fitava os olhos numa sebe de folhas que se elevava a vinte passos de distância, e se agitava imperceptivelmente.

      Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as ondulações felinas de um dorso negro, brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam-se brilhar na sombra dois raios vítreos e pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma cristalização de rocha, ferida pela luz do sol.

      Era uma onça enorme; de garras apoiadas sobre um grosso ramo de árvore, e pés suspensos no galho superior, encolhia o corpo, preparando o salto gigantesco.

      Batia os flancos com a larga cauda, e movia a cabeça monstruosa, como procurando uma aberta entre a folhagem para arremessar o pulo; uma espécie de riso sardônico e feroz contraía-lhe as negras mandíbulas, e mostrava a linha de dentes amarelos; as ventas dilatadas aspiravam fortemente e pareciam deleitar-se já com o odor do sangue da vítima.

      O índio, sorrindo e indolentemente encostado ao tronco seco, não perdia um só desses movimentos, e esperava o inimigo com a calma e serenidade do homem que contempla uma cena agradável: apenas a fixidade do olhar revelava um pensamento de defesa.

      Assim, durante um curto instante, a fera e o selvagem mediram-se mutuamente, com os olhos nos olhos um do outro; depois o tigre agachou-se, e ia formar o salto, quando a cavalgata apareceu na entrada da clareira.

      Então o animal, lançando ao redor um olhar injetado de sangue, eriçou o pêlo, e ficou imóvel no mesmo lugar, hesitando se devia arriscar o ataque.

      O índio, que ao movimento da onça acurvara ligeiramente os joelhos e apertara o forcado, endireitou-se de novo; sem deixar a sua posição, nem tirar os olhos do animal, viu a banda que parara à sua direita.

      Estendeu o braço e fez com a mão um gesto de rei, que rei das florestas ele era, intimando aos cavaleiros que continuassem a sua marcha.

      Como, porém, o italiano, com o arcabuz em face, procurasse fazer a pontaria entre as folhas, o índio bateu com o pé no chão em sinal de impaciência, e exclamou apontando para o tigre, e levando a mão ao peito:

      – É meu!... meu só!

ALENCAR, J. de. O guarani. 20ª ed., São Paulo: Ática, 1996 - com adaptações).

Assinale a alternativa em que estão CORRETAMENTE relacionados autor, obra e escola literária:
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Q1100614 Literatura
Os gêneros literários reúnem um conjunto de obras que apresentam características análogas. No gênero narrativo, há a presença de um narrador, responsável por contar uma história na qual as personagens atuam em um determinado espaço e tempo. Pertencem a esse gênero as seguintes modalidades, EXCETO
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Q1100609 Literatura
Para compreender a Literatura Brasileira, sua história e origens, é imprescindível conhecer as origens e alguns aspectos da Literatura Portuguesa, que influenciou e ainda influencia nossa produção literária. Sobre esse assunto, assinale a alternativa correta.
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Ano: 2019 Banca: Quadrix Órgão: CRF-BA
Q1055616 Literatura
Ao unir informação da atualidade e uma narrativa literária, a crônica traz um relato da realidade com um estilo mais livre de escrita, no qual cabe a valoração de personagens, cenas ou comportamentos, em uma perspectiva crítica da sociedade.
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Q1025725 Literatura

TEXTO 1

- Leia o texto abaixo e responda à questão..

EUCLIDES DA CUNHA

Autor de “Os sertões” era, antes de tudo, um órfão sem casa, um adolescente poeta e um cadete rebelde. Entenda como sua formação única contribuiu para a criação de um clássico.

      No dia 4 de novembro de 1888, um domingo, o ministro da Guerra de Dom Pedro II passava em revista as tropas da Escola Militar da Praia Vermelha quando um cadete tentou quebrar o próprio sabre e gritou: “Infames! A mocidade livre, cortejando um ministro da monarquia!” O rebelde republicano foi expulso, mas recebeu um convite para escrever no jornal “A província de São Paulo” (futuro “O Estado de S. Paulo”), onde ficaria célebre seu nome, Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909).

      Homenageado da 17ª Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), que começa na quarta-feira (10/07/19), Euclides é autor de uma das mais potentes interpretações do Brasil: “Os sertões” (1902). Baseado em reportagens do autor, o livro narra o confronto entre soldados da jovem República e sertanejos monarquistas liderados pelo beato Antônio Conselheiro no interior da Bahia. Após quatro expedições, o exército dizimou o arraial de Canudos, onde viviam 25 mil pessoas.

      Misto de ensaio, tratado científico e análise social com caudalosa prosa poética, “Os sertões” é um livro que só Euclides poderia escrever, graças à sua trajetória e a interesses únicos. Como explica a crítica literária e professora emérita da USP Walnice Nogueira Galvão, estudiosa do autor:

      —Ele é um escritor de estilo naturalista com incrustações de parnasianismo, sobretudo nas descrições da paisagem. O romantismo é fortíssimo nele e vem de submersões literárias. É por isso que “Os sertões” é um livro tão apaixonado.

      UNIVERSIDADE NO QUARTEL

      —Nascido em Cantagalo, no interior do Rio, o menino Euclides pulou de casa em casa depois de perder a mãe, aos anos. Primeiro, morou com uma tia, em Teresópolis. Quando ela morreu, foi acolhido na fazenda de outra tia, em São Fidélis, onde iniciou os estudos no Instituto Colegial Fidelense. Aos 11 anos, morou com a avó paterna em Salvador.

      Euclides aportou no Rio em 1879, aos 13 anos, para viver com um tio. Matriculou-se no Colégio Aquino, onde teve Benjamin Constant como professor de matemática. Veterano da Guerra do Paraguai, republicano e positivista fervoroso, Constant colaboraria com o golpe que derrubou a monarquia e foi ministro da Guerra e da Instrução Pública no governo provisório. Suas lições transformaram Euclides num republicano irredutível. 

      Mas nem tudo era militância. No Aquino, Euclides leu os poetas românticos Fagundes Varela e Castro Alves. Seu pai, que era guarda-livros, publicara versos em homenagem ao poeta de “O navio negreiro”. Ainda adolescente, Euclides preencheu um caderno com poemas. Fã das imagens marítimas do francês Victor Hugo, deu-lhe o título de “Ondas”. Mais tarde, publicou poemas na revista editada pelos alunos da Praia Vermelha. Que fique claro: os versos nem de longe lembram a beleza da prosa de “Os sertões”:

      —Euclides era um bom avaliador dos próprios méritos e renegou sua poesia — conta Walnice Nogueira Galvão. As leituras românticas compensavam a aridez da ciência positivista.

      —Virou lugar-comum associá-lo ao positivismo, mas sua grande influência foi o romantismo —afirma Francisco Foot Hardman, professor da Unicamp. — Ele pensava num diálogo entre criação literária e conhecimento científico.

      Esse diálogo vinha da Escola Militar. No Brasil imperial e escravocrata, ela formava soldados comprometidos com a República, a abolição e a filosofia positivista. Um dos professores mais populares da Praia Vermelha era, novamente, Benjamin Constant.

      —Os próprios alunos chamavam a Escola Militar de Tabernáculo da Ciência. Para eles, ciência era o positivismo de Comte e os evolucionismos e biologismos de Darwin, Spencer e Haeckel—diz o historiador José Murilo de Carvalho, autor de “Forças armadas e política no Brasil”, que tem um capítulo sobre o autor. — Era uma universidade dentro de um quartel.

      Um ano após aquele incidente dos gritos contra o ministro monarquista a República foi proclamada e, Euclides, reincorporado ao Exército. Em 1891, ingressou na Escola Superior de Guerra. Na imprensa, defendia a consolidação da República — mas não deixou de censurar o mestre Constant, que, ao ser nomeado ministro, distribuiu cargos a parentes. “Perdeu a auréola, desceu à vulgaridade de um político qualquer”, denunciou, em carta ao pai.

      —Euclides era um republicano puro. A realidade da política logo o levou a se desencantar com o novo regime e com o próprio Constant – diz Carvalho. — E o crime cometido em Canudos pelo Exército foi a gota d’água.

      REVENDO CONCEITOS

      Quando estourou a Guerra de Canudos, Euclides considerava os sertanejos inimigos da ordem e do progresso republicanos. Comparou o povo de Canudos aos camponeses rebeldes que se opuseram à Revolução Francesa.

      Mudou de opinião depois de assistir ao massacre dos sertanejos pelas forças republicanas. Em “Os sertões”, registrou ou últimos defensores de Canudos: “eram quatro apenas: um velho, dois homens feitos e uma criança, na frente dos quais rugiam raivosamente 5 mil soldados”. 

      O sucesso de “Os sertões” possibilitou o ingresso em instituições que o credenciavam como homem da ciência e da arte: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) e a Academia Brasileira de Letras (ABL). Passou a colaborar com revistas científicas e literárias e, entre 1904 e 1906, incursionou pela Amazônia como chefe da Comissão Mista Brasil-Peru.

      O sucesso, porém, durou pouco. Em 15 de agosto de 1909, Euclides invadiu a casa do tenente Dilermando de Assis, amante de sua mulher, Anna, para vingar sua honra. Acertou dois tiros no rival, que revidou e o matou imediatamente. Notícias da Tragédia da Piedade alastraram-se por todo o país. E o episódio virou até série da Globo. Agora, 110 anos depois, o próprio autor e sua obra ganham novos olhares.

GABRIEL, Ruan de Souza. O Globo, 06/07/2019, Segundo Caderno, p. 1.

Para caracterizar o estilo e a grandeza literária de Euclides da Cunha, o autor do texto 1, parte da afirmativa: “Misto de ensaio, tratado científico e análise social com caudalosa prosa poética, ‘Os sertões’ é um livro que só Euclides poderia escrever, graças à sua trajetória e a interesses únicos” (3º §), além de recorrer ao testemunho de proeminentes professores. Com base nas informações contidas no texto, quanto ao gênero literário, está correto definir “


Os sertões” no gênero:

Alternativas
Q776662 Literatura

A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando aspectos relacionados à teoria dos gêneros literários e ao conceito de literatura.

O poema classifica-se como lírico, ainda que apresente elementos narrativos.

Alternativas
Q776660 Literatura

A partir do texto precedente, julgue o item a seguir, considerando aspectos relacionados à teoria dos gêneros literários e ao conceito de literatura.

A nódoa de lama e o orvalho são imagens que constituem a contradição presente na estrutura do poema.

Alternativas
Q475961 Literatura
        Num país sem tradições, é compreensível que se tenha desenvolvido a ânsia de ter raízes, de aprofundar no passado a própria realidade, a fim de demonstrar a mesma dignidade histórica dos velhos países. Nesse afã, os românticos compuseram uma literatura para o passado brasileiro, estabelecendo troncos a que se pudesse filiar (...)

                                                                                                                                       (Antonio Candido)

No trecho crítico acima, há elementos que ajudam a compreender
Alternativas
Q2742952 Literatura

Texto para as questões 1 a 5:


Canção Amiga


Carlos Drummond de Andrade


Eu preparo uma canção

em que minha mãe se reconheça,

todas as mães se reconheçam,

e que fale como dois olhos.


Caminho por uma rua

que passa em muitos países.

Se não se vêem, eu vejo

e saúdo velhos amigos.


Eu distribuo um segredo

como quem anda ou sorri.

No jeito mais natural

dois carinhos se procuram.


Minha vida, nossas vidas

formam um só diamante.

Aprendi novas palavras

e tornei outras mais belas.


Eu preparo uma canção

que faça acordar os homens

e adormecer as crianças.

Carlos Drummond de Andrade, um nome gigante da literatura brasileira. Além de funcionário público, um cronista, jornalista e principalmente poeta. E a qual movimento literário pertence Drummond?

Alternativas
Q2595062 Literatura
O princípio XII do artigo 3o do capítulo II da Resolução Conselho Nacional de Educação/Conselho Pleno nº 1/ 2021 diz sobre “reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como as dos povos indígenas, quilombolas, populações do campo, imigrantes e itinerantes”. Dentre os seguintes fatores sociais, tal princípio não pode ser atendido a rigor devido
Alternativas
Q1821488 Literatura
Imagem associada para resolução da questão
(“Jornada dos Mártires” – Antônio Parreiras.) De acordo com o contexto histórico, é correto afirmar que a imagem anterior – representação de um momento que ilustra a Conjuração Mineira – faz parte de um momento da Literatura brasileira que:
Alternativas
Q1314228 Literatura
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças por possuírem uma rima fácil. Muitas parlendas são antigas e algumas delas foram criadas há décadas. Elas fazem parte do folclore brasileiro, pois representam uma importante tradição cultural do nosso povo. Diante dessas informações, assinale a alternativa em que consta uma parlenda:
Alternativas
Respostas
171: C
172: D
173: A
174: C
175: D
176: C
177: D
178: A
179: C
180: C
181: C
182: C
183: A
184: D
185: A
186: A
187: A