Questões de Concurso Sobre análise sintática em português

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Ano: 2023 Banca: FUNDATEC Órgão: PROCERGS Provas: FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANT - Analista Técnico / Advogado na Área Cível | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Análise de Sistemas/Gerência de Projetos de TI | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANT - Analista Técnico / Jornalista | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANT - Analista Técnico / Assistente Social | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Programação de Sistemas na Tecnologia Microsoft | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Programação de Sistemas na Tecnologia Java | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Negócios de Produtos e Serviços de TI | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANT - Analista Técnico / Engenheiro Elétrico/Eletrônico | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Segurança da Informação | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Teste de Software e Garantia da Qualidade | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Desenvolvimento Front-End | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Visual/Design | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Ciências de Dados | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Programação de Sistemas na Tecnologia PHP | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Desenvolvimento Oracle PL/SQL | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Suporte de Rede de Computadores | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Suporte de Sistemas Operacionais | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Suporte de Banco de Dados | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Gerenciamento de Projetos na Área Operacional | FUNDATEC - 2023 - PROCERGS - ANC - Analista em Computação - Ênfase em Administração de Dados |
Q2169905 Português

Exteligência e o emburrecimento das pessoas





(Disponível em: https://comunicacaoprodutiva.com.br/mundo/desafios-do-seculo-21/- 12/2/21 – texto adaptado especialmente para esta prova).

Relativamente ao terceiro parágrafo do texto, analise as assertivas abaixo:
I. Os verbos “tem”, “mostra”, “faz” e “avisa” têm sujeitos classificados como simples. II. Os termos “as respostas”, “o caminho”, “cálculos” e “dos comportamentos importantes” são complementos verbais classificados como objetos diretos. III. “dos rios” funciona no período como adjunto adverbial de lugar.
Quais estão corretas?
Alternativas
Q2169227 Português
Leia o texto a seguir para responder à questão.

Avanço da inteligência artificial abre debate sobre riscos da tecnologia
Descobertas preocupam empresas e governos, geram forte reação da sociedade e levam pesquisadores a buscar novas formas de controle.
Por Alessandro Giannini – Publicado em 7 abr 2023.

O bioquímico e escritor de ficção científica russo-americano Isaac Asimov (1920-1992) foi responsável por antecipar e popularizar, em meados do século XX, o conceito de inteligência artificial – IA na literatura. Influenciado pela emergente corrida espacial e pela ebulição tecnológica de seu tempo, Asimov explorou temas como moralidade, ética e as consequências da inovação para a humanidade. No livro Eu, Robô, lançado em 1950, ele reúne nove contos que mostram a evolução dos autômatos ao longo do tempo. Os enredos se passam em um mundo no qual uma série de regras, chamadas “Três Leis da Robótica”, protegem os seres humanos das máquinas. Visionário, Asimov anteviu em sua obra os temores expressos na carta divulgada há alguns dias pelo Future of Life Institute, organização que busca reduzir o risco de grandes tecnologias para a humanidade. Com milhares de assinaturas, a missiva pede aos laboratórios de pesquisa que parem imediatamente o desenvolvimento dos modelos de inteligência artificial – IA, que estariam se tornando perigosamente ativos na realização de tarefas mais complexas. “Esses sistemas só devem progredir quando estivermos confiantes de que seus efeitos serão positivos e seus riscos, gerenciáveis”, adverte o texto.

Subscrito por nomes insuspeitos do mundo digital, como Elon Musk, dono da Tesla e do Twitter, e Steve Wozniak, um dos fundadores da Apple, o documento se tornou um grande sinal de alerta. Entre os riscos descritos na mensagem estão a disseminação de propaganda falsa e desinformação, a potencial obsolescência humana e a perda do controle da civilização. Além do caráter alarmista, surpreende o fato de personagens cuja trajetória está diretamente ligada à inovação — Musk e Wozniak em especial — desejarem deter o avanço tecnológico. Se eles estão apreensivos com o desabrochar da inteligência artificial, imagina-se que algo realmente danoso possa nos atingir.

O temor tem crescido em intensidade e levou a reações em série de governos, empresas e organismos sociais. Na Europa, a Itália bloqueou o funcionamento do ChatGPT, aplicativo criado pela OpenAI que simula conversação humana. Segundo os italianos, o app viola a lei local de dados pessoais. França e Alemanha estão considerando seguir os mesmos passos do país vizinho. Na semana passada, o presidente americano Joe Biden se reuniu com seu conselho de consultores em ciência e tecnologia para debater os “riscos e oportunidades” envolvidos no campo da IA, agora aquecido pela competição aguerrida de conglomerados como as americanas Microsoft e Google e as chinesas Baidu e Tencent, entre outros gigantes. Uma das propostas na mesa seria regulamentar o setor. “A questão é que grupos relativamente pequenos, com recursos limitados, podem avançar a pesquisa nessas áreas”, disse a VEJA o brasileiro Marcelo Gleiser, físico, astrônomo e professor da Dartmouth College, nos EUA. “Portanto, a regulamentação torna-se muito complexa. Quem poderá garantir que as leis serão seguidas?”

A perspectiva histórica enriquece o debate. Quando se analisam com atenção as inovações do passado — as máquinas a vapor, a internet ou o sequenciamento de genomas, é importante observar que elas, especialmente em seu período de afirmação, foram alvo de questionamentos e consideradas perigosas para a humanidade. Contudo, todas se comportaram como o mito da Caixa de Pandora: uma vez aberta, seu conteúdo não pode mais ser contido. A mesma lógica vale para a inteligência artificial? Provavelmente, sim.

[...] Duvidar do potencial das novas tecnologias é típico do espírito humano. Em 1943, o então presidente da IBM, Thomas Watson, disse algo que se tornou risível com o passar dos anos: “Eu acredito que há mercado para talvez cinco computadores”. Em 1946, Darryl Zanuck, fundador do estúdio 20th Century Fox, declarou que “a televisão não vai conseguir se segurar no mercado por mais de seis meses”.

É fácil criticar o passado com os olhos do presente. Mais difícil talvez seja compreender o potencial disruptivo de uma tecnologia e dimensionar seus riscos. Não são poucos os perigos associados à inteligência artificial. Entre os mais marcantes estão a concentração de poder nas mãos de poucas empresas, o desaparecimento de empregos pela automação de atividades, a disseminação descontrolada de ataques cibernéticos e o desenvolvimento de armas autônomas. [...] Mas há um aspecto vital que não pode ser ignorado: o econômico. O mercado de IA está avaliado em 142,3 bilhões de dólares e continua a avançar impulsionado pelo fluxo crescente dos investimentos que recebe. [...] Muitos cientistas, empresários e empreendedores argumentam que os benefícios da tecnologia superam os riscos embutidos nela. O bilionário e filantropo Bill Gates está entre os que pensam dessa maneira. Gates reconheceu e listou avanços gerados pela inteligência artificial que podem ser conquistados em campos como bem-estar social, educação e meio ambiente. Ao mesmo tempo, faz uma importante ponderação. Segundo ele, é imperativo garantir que todos — e não apenas os ricos — desfrutem da nova tecnologia.

Em linhas gerais, existem quatro níveis básicos de inteligência artificial. A primeira, a “fraca”, está associada a tarefas como trancar a porta do carro. No segundo patamar, chamado de “geral”, ela é aplicável a atividades automatizadas que quase não precisam de supervisão humana, como linhas de produção ou a gestão de lavouras. A terceira vertente, denominada “superinteligência artificial”, é usada em máquinas capazes de tomar decisões rápidas de forma quase autônoma, como os carros sem motorista. Recentemente, surgiu a “generativa”, capaz de criar textos, imagens, códigos de programação, vídeos ou qualquer outra linguagem natural, a partir de sistemas de aprendizado de máquina e grandes modelos de linguagem (LLM, na sigla em inglês). O aplicativo “aprende” a partir de buscas em bancos de dados abertos e também analisando os estímulos (“prompts”) alimentados pelos usuários.

Sucesso desde que foi lançado, no fim do ano passado, o ChatGPT conquistou corações e mentes ao responder a estímulos escritos dos usuários como se fosse uma pessoa real. A despeito dos tropeços iniciais, o chatbot, como é chamada a ferramenta criada pela empresa americana OpenAI, ganhou tração popular e atraiu a atenção da Microsoft. [...] É importante reconhecer que esses modelos de linguagem não são perfeitos e têm limitações, como produzir respostas incorretas e sem sentido, além de possíveis vieses.

Mais ou menos ao mesmo tempo, surgiram os geradores de imagens como DALL-E (também da OpenAI), Midjourney e Stable Diffusion, que produzem cenas realistas a partir de definições propostas pelos usuários. Os resultados são tão impressionantes que uma fotografia falsa do papa Francisco vestindo um sobretudo de tecido sintético acolchoado enganou até veículos especializados em moda. Imagens do ex-presidente americano Donald Trump sendo preso em Nova York e do presidente francês Emmanuel Macron atacando manifestantes em Paris rodaram a internet. [...] “Só há uma solução”, disse a VEJA o eng. de robótica israelense Hod Lipson, professor da Universidade Columbia e estudioso do assunto. “Você sempre pode gerar outra inteligência artificial para distinguir o real e o falso.”

A despeito da evolução das tecnologias associadas à inteligência artificial, é consenso entre especialistas e pesquisadores que a natureza humana e sua integridade devem prevalecer. Criador do conceito de realidade virtual e ferrenho crítico das redes sociais, o cientista da computação americano Jaron Lanier declarou recentemente, em tom jocoso, que o maior perigo desses aplicativos não é seu potencial destrutivo, mas a possibilidade de que “nos deixem loucos”. Também signatário da carta que defende um freio de arrumação na inteligência artificial, o historiador e escritor israelense Yuval Noah Harari afirma que avançar na sofisticação dos computadores “pode servir apenas para fortalecer a estupidez natural dos humanos”. As possibilidades são infinitas e, de fato, algumas são assustadoras. Mas a verdade é que a inteligência artificial já está entre nós — e esse é um movimento irreversível.

Adaptado https://veja.abril.com.br/tecnologia/avanco-da-inteligencia-artificial-abredebate-sobre-riscos-da-tecnologia
“Muitos cientistas, empresários e empreendedores argumentam que os benefícios da tecnologia superam os riscos embutidos nela.” No sétimo paragrafo a oração sublinhada apresenta a mesma classificação que
Alternativas
Q2169082 Português
TEXTO:

Quem cuidará de você?

       Em 2030, os idosos brasileiros serão, segundo o IBGE, quase tão numerosos quanto os jovens. Esta é uma notícia positiva, pois estamos vivendo mais, e preocupante, pois não existe planejamento no atendimento adequado aos cuidados, necessários que tal população exige – sejam médicos, domiciliares, de lazer, de alternativas profissionais.
     O problema não é somente brasileiro. Os países desenvolvidos também estão diante de uma situação complicada, só que muitos estão enfrentando o desafio há décadas. Alguns conseguiram um planejamento exitoso.
       Em 2030, os EUA terão 72,1 milhões de adultos acima de 65 anos, mais que o dobro do número de idosos em 2005. Os americanos têm por regra poupar para chegar à terceira idade em condições de viver em lugares planejados, em comunidade. Os que podem, planejam essa independência e assistência.
      Na França, com grande número de idosos solitários, a ex-ministra do Trabalho Martine Aubry criou um programa que capacitava jovens a serem visitadores de idosos. Eles realizavam compras, levavam os idosos para caminhar, pegavam o metrô para levá-los à fisioterapia, a consultas.
      No Brasil, os idosos têm aposentadoria. Porém, mais que tudo, contam com a família. Para falar a verdade, com as mulheres da família. A filha solteira, a que larga o emprego para cuidar dos pais, a casada que abriga o idoso em sua residência. E sempre houve uma ojeriza da família ou do próprio idoso a ir para uma casa de repouso. Isso está mudando: mais pessoas envelhecem e a família não dá conta.
      Um grande número de mulheres não querem ou não podem mais abdicar de suas profissões para cuidar dos pais. Um enorme número que tinha como “natural” cuidar dos filhos e depois dos pais abriu mão desse programa por necessidade ou por mudanças de expectativa de realizações femininas neste século.
   A Constituição de 1988 fez avanços importantes, mas envelhecemos em plena fase de desenvolvimento, com um país sendo construído em todas as áreas. A redução da pobreza extrema que tivemos é recente. Parte dos idosos são chefes de família e não têm como pensar em si mesmos.
      Quando o idoso não chefia a família, mas depende dela, enfrenta graves problemas. Quem tem um pouco mais de poder aquisitivo não encontra bons cuidadores com facilidade. Falta qualificação. Quem procura casas de repouso encontra, nas mais acessíveis, péssimos serviços.
       Existem programas em andamento, mas precisamos acelerar soluções. Em particular, ações que façam frente ao crescimento de demandas de saúde, previdência e assistência social. E, urgentemente, capacitar cuidadores. O jovem Brasil envelhece rapidamente.

(Marta Suplicy, Folha de São Paulo, 23/07/2011) 
Assinale a oração sem sujeito. 
Alternativas
Q2168927 Português
Há sujeito indeterminado em
Alternativas
Q2168925 Português
TEXTO:                                                 O legado da servidão

    Político, advogado, diplomata, literato e militante abolicionista, Joaquim Nabuco tinha lá sua veia de cientista social. Logo após a assinatura da Lei Áurea, pondo fim à escravidão, ele vaticinou que o estigma do regime ainda perduraria por dois séculos na sociedade brasileira. Filho de senhor de engenho e monarquista, Nabuco conhecia como poucos a visão de mundo das elites da nossa terra. E a História lhe daria inteira razão. A herança cultural da escravidão, oficialmente abolida em 13 de maio de 1888, permanece ainda hoje assustadoramente viva no Brasil.
    O debate sobre a existência, ou não, de racismo entre nós, embora válido, apenas tangencia o problema relacionado à cultura de resistência à inclusão e ao progresso das pessoas oriundas das classes situadas na base da pirâmide social. Pois esta discriminação logo superaria a simples questão da cor da pele para se fixar na população pobre de um modo geral. Negra, mestiça, ou mesmo branca. O rancor dos antigos donos de escravos com a vitória abolicionista seria transmitido a seus descendentes na forma de arraigado desprezo contra todos que viessem a exercer o mesmo trabalho daqueles, fossem eles negros ou não. Esse desdém pela ralé seria responsável pela cunhagem de inúmeras expressões pejorativas para designar “a gente mal nascida”, tais como zé-povinho, patuleia, gentinha, gentalha, choldra, escumalha, negrada, criouléu e tantas outras. E também pelo mito da indolência do brasileiro.
    Mas como nem só de epítetos depreciativos e mitos vive o preconceito, o ranço ideológico da escravidão deitaria raízes bem mais profundas na mentalidade das elites brasileiras, sob a forma de um olhar dicotômico sobre a própria condição humana, reclassificada de acordo com a condição social do aspirante à cidadania. Esta deformação está na origem da hostilidade de boa parte de nossa burguesia aos reclamos de ascensão social das classes mais desfavorecidas. É comum a objeção: estão ganhando pouco? Ah, mas pra cervejinha do final de semana, eles têm dinheiro; como se o uísque com os amigos fosse sagrado, mas o lazer do pobre algo imoral. O projeto dos Cieps de Darcy Ribeiro, destinado a oferecer educação de qualidade às crianças de famílias de baixa renda, foi impiedosamente sabotado pela reação conservadora, entre outros pretextos, sob a alegação de que as construções “eram caras demais”. “E favelado lá precisa de quadra poliesportiva e piscina?”, questionava-se.
      Não é exatamente por sovinice que, de um modo geral, as elites se opõem às recentes e inéditas políticas públicas de redistribuição de renda. Afinal, cumprindo-se os desígnios da macroeconomia, mesmo obrigados a pagar mais impostos para financiar programas sociais e a oferecer salários melhores a seus empregados, os ricos ficaram ainda mais ricos quando tantos pobres deixaram de ser tão pobres. O problema está no inconformismo dos herdeiros ideológicos do sistema escravocrata, não necessariamente ricos, com o progressivo desaparecimento das marcas da servidão humana no cenário social brasileiro. Como dizia uma conhecida socialite há alguns anos, para espanto de suas amigas francesas: “Adoro o Brasil, pois lá meus empregados contentam-se em comer banana com farinha...”
(Com adaptações, José Carlos Tórtima, “O Globo”, 26/07/2011)
Quanto à concordância verbal e nominal marque a alternativa correta. 
Alternativas
Q2168335 Português

Se eu comer sem parar, o estômago pode explodir?

    Encher demais o estômago a ponto de estourar é uma façanha muito difícil devido a uma série de reflexos protetores. Quando o órgão incha além de um certo ponto – digamos que você tenha repetido a feijoada e lubrificado tudo isso com litros de cerveja –, os receptores de __________ na parede do estômago mandam um sinal para o cérebro. Este, por sua vez, emite um comunicado de que você está cheio e é hora de parar. Essa sensação de saciedade é o melhor antídoto contra o exagero. Mas os alertas podem ser mais agressivos.

    Se a pressão no estômago aumentar demais, o indivíduo sentirá náuseas e dor. Se ficar mais grave, 90% das pessoas acabam vomitando. Duas respostas do organismo que nos protegem da _________ gástrica: a náusea limita o quanto você quer comer; o vômito descomprime o estômago.

   E há outro fator envolvido: é possível treinar seu estômago, gradualmente, para acomodar maiores volumes de comida em curtos períodos. É por isso que participantes de torneios de quem consegue comer mais cachorros-quentes em menos tempo (comuns nos EUA) enfiam goela abaixo uma quantidade inacreditável de pão e salsicha - sem que seu estômago, uma parte do corpo elástica por natureza, se rompa.

     Quanto maior for a frequência com que você exagera na comida, mais aumenta a capacidade de o órgão se dilatar. Todos os comedores competitivos seguem um programa de condicionamento de modo a desafiar os limites do organismo com alguma segurança.

(Fonte: Super Abril - adaptado.)

No período “Quanto maior for a frequência com que você exagera na comida,/ mais aumenta a capacidade de o órgão se dilatar.”, a relação existente entre as duas orações, separadas por barra é de: 
Alternativas
Q2168191 Português


Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.


              Maioria dos professores recomendaria a carreira aos jovens. E você?




(Disponível em: porvir.org/maioria-dos-professores-recomendaria-a-carreira-aos-jovens-e-voce/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Tendo em vista o fragmento adaptado “Esse é um ponto importante”, analise as assertivas a seguir:
I. No trecho adaptado, o sujeito é classificado como oculto. II. Não há adjunto adnominal do sujeito. III. O predicado é classificado como nominal. IV. O verbo “é” representa um verbo transitivo direto (VTD).
Quais estão corretas?
Alternativas
Q2167759 Português

                                          

Atente para o seguinte trecho:


“Mas aí um dos nossos antepassados descobriu que o vento faria o serviço dos remos e o homem poderia fazer outras coisas […]” (linhas 80-83)


Assinale a opção que apresenta a correta classificação do período e o efeito de sentido decorrente dessa organização. 

Alternativas
Q2167751 Português

                        

Relacione corretamente os termos destacados com as respectivas funções sintáticas, numerando os parênteses abaixo de acordo com a seguinte indicação: 1. sujeito; 2. adjunto adverbial; 3. complemento nominal; 4. Objeto direto.
( ) “Ao longo das últimas décadas, as tecnologias digitais da informação e comunicação, também conhecidas por TDICs, têm alterado nossas formas de trabalhar, de se comunicar, de se relacionar e de aprender.” (linhas 01-05)
( ) “As razões pelas quais as tecnologias e recursos digitais devem, cada vez mais, estar presentes no cotidiano das escolas, no entanto, não se esgotam aí.” (linhas 14-17)
( ) “Nesse contexto, é preciso lembrar que incorporar as tecnologias digitais na educação não se trata de utilizá-las somente como meio ou suporte para promover aprendizagens ou despertar o interesse dos alunos [...]” (linhas 36- 40)
( ) É preciso repensar os projetos pedagógicos com o olhar de utilização das tecnologias e recursos digitais tanto como meio, ou seja, como apoio e suporte à implementação de metodologias ativas e à promoção de aprendizagens significativas, quanto como um fim[...]” (linhas 46-52)
A sequência correta, de cima para baixo, é 
Alternativas
Q2167670 Português
TEXTO I

TECNOLOGIA

Luís Fernando Veríssimo

       Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz “Errado”. Não diz “Burro”, mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz “bip”. Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: “Bip!” “Olha aqui, pessoal: ele errou.” “O burro errou!”

       Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria “bip” em público.

     Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero.
   
     Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.


Disponível em: https://www.cronicasdacidade.com.br/tag/tecnologia. Acesso em 2 de janeiro de 2023.
“Parece estar dizendo: vamos lá, SEU DESPREZÍVEL PRÉ-ELETRÔNICO, mostre o que você sabe fazer.”
A expressão sublinhada assume a mesma função sintática que a palavra destacada na alternativa
Alternativas
Q2166736 Português
Em todas as opções abaixo há perguntas diretas, que foram transformadas em perguntas indiretas. A opção em que essa modificação foi feita de forma adequada, é:
Alternativas
Q2166712 Português
Observe o seguinte pensamento do humorista Millôr Fernandes: “A economia compreende todas as atividades do país, mas nenhuma atividade do país compreende a economia”. O pensamento é composto por duas orações; sobre a sua estruturação, é correto afirmar que:
Alternativas
Q2166623 Português
Texto 2
Os grandes desconhecidos da ciência 




PONTES, Paula Penedo. Os grandes desconhecidos da ciência. Jornal da Unicamp, 10 de janeiro de 2023. Disponível em: https://www.unicamp.br/unicamp/ju/noticias/2023/01/10/os-grandes-desconhecidos-da-ciencia. [Adaptado]. Acesso em: 15 jan. 2023.
Com base no trecho a seguir, retirado do texto 2, e na variedade padrão da língua escrita, indique se as afirmativas abaixo são verdadeiras (V) ou falsas (F) e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo.
“Os resultados da pesquisa apontam que não apenas faltam estudos suficientes sobre a maior parte das espécies de répteis, como também que quase 40% delas (4.027) sequer são tema de algum paper.” (linhas 11 a 13)
( ) As duas ocorrências da palavra “que” introduzem orações subordinadas com função de complemento de “apontam”.
( ) A palavra “sequer” pode ser substituída por “pelo menos” sem alterar o significado da frase.
( ) A forma verbal “faltam” está no plural por concordar com o sujeito, que está posposto.
( ) A expressão descontínua “não apenas [...] como também” tem valor aditivo e pode ser substituída por “não só [...] mas também” sem alterar o significado da frase.
( ) A forma verbal “são” pode ser substituída por “é”, pois a concordância verbal com percentuais é facultativa nesse caso.
Alternativas
Ano: 2023 Banca: SELECON Órgão: Prefeitura de Nova Mutum - MT
Q2166046 Português
No período “A lufada intermitente traz da praia um eco vibrante, que ressoa entre o marulho das vagas”, há:
Alternativas
Q2165276 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto III a seguir e responda à questão.


TEXTO III


Disponível em: encurtador.com.br/lzCFS. Acesso em: 6 jun. 2022.

Releia o trecho a seguir.


“Você não arruma os brinquedos, não arruma a cama...”


O sujeito das orações desse período é

Alternativas
Q2165274 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir e responda à questão.

TEXTO II

O burro e a cobra


Como recompensa por um serviço prestado, os homens pediram a Júpiter a eterna juventude, o que ele concedeu. Pegou na juventude, pô-la em cima de um Burro e mandou que a levasse aos homens.

Indo o Burro no seu caminho, chega a um ribeiro com sede, onde estava uma Cobra que disse que não o deixaria beber daquela água se não lhe desse o que levava às costas. O Burro, que não sabia o valor do que transportava, deu-lhe a juventude a troco da água. E assim os homens continuaram a envelhecer, e as Cobras renovando-se a cada ano.

Disponível em: https://bityli.com/wJikMa. Acesso em: 6 jun. 2022.
Releia o trecho a seguir.
“Pegou na juventude, pô-la em cima de um Burro e mandou que a levasse aos homens.”
O termo destacado no trecho refere-se a
Alternativas
Q2165153 Português

80.png (765×691)


Internet: <https://brasil.elpais.com> (com adaptações).


Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.

A oração “que discuto aqui a experiência de nos descobrir sem casa” (linha 16) é subordinada à oração “é como privilegiada” (linhas 15 e 16). 
Alternativas
Q2165152 Português

80.png (765×691)


Internet: <https://brasil.elpais.com> (com adaptações).


Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item.

A palavra “Quero” (linha 4) funciona como frase, pois apresenta um sentido completo e termina com uma pausa pontuada.
Alternativas
Q2164688 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir para responder à questão.

TEXTO II

Esporte para sair de casa Prática esportiva tem papel de protagonista na inclusão e ressocialização de pessoas com deficiência.
Especialistas analisam benefícios

O esporte é forte aliado na reabilitação e inclusão social para pessoas com deficiência física e / ou sensorial (PcD). Os benefícios para este grupo vão além da saúde. Fazer parte da sociedade e se sentir aceito são aspectos importantes que a prática esportiva impulsiona para quem vive a realidade da deficiência, seja congênita ou adquirida.

O desporto tem a capacidade não só de tirar do enclausuramento residencial e do abalo emocional que a deficiência por vezes causa. As modalidades esportivas trazem avanços significativos nos âmbitos particular e familiar. Referência em paradesporto, o educador físico Vicente Cristino ressalta o papel da prática esportiva na reabilitação.

“O principal trunfo é sair de casa. Mostrar o que ela (PcD) pode resgatar é bem superior ao que ela imagina. Isso acontece dentro desses processos de ressocialização”, afirma o professor de Educação Física e especialista em atividade motora adaptada.

O trabalho inicial é detectar o tipo de deficiência, saber as preferências do aluno e apontar qual a modalidade mais indicada. Segundo Vicente, é fundamental avaliação médica antes de qualquer contato inicial com a atividade. “Por exemplo, uma pessoa com deficiência intelectual ou traumatismo crânio-encefálico pode ter convulsão. Então, se avalia antes”, salienta.

Técnico de basquete em cadeira de rodas e vice-presidente da Associação D’eficiência Superando Limites (Adesul), Lídio Andrade conta que o contato com o esporte motiva, ressignifica e reorganiza a vivência diária do praticante. “Tenho atleta que nem saía de casa e falava que a vida tinha acabado. Depois de praticar o esporte, adaptou o carro e roda por toda Fortaleza”, comemora.

De acordo com Lídio, a rotina de treinos ajuda a iniciar ou retomar uma vida profissional. O ambiente familiar é outro a sentir os efeitos da ressocialização. “Eles têm problemas de autoestima. No esporte, acabam extravasando e veem que têm mais condições de chegarem mais longe, voltarem ao mercado de trabalho. Na família também, muitos têm filhos, e a vida continua”.

Apesar dos benefícios claros, o professor Vicente faz ressalvas sobre o esporte paralímpico. Entraves como o preconceito e a falta de apoio ainda estão presentes no cenário esportivo para PcDs. “Ainda existe discriminação na sociedade e falta acessibilidade para se deslocarem ao local de treino”, diz o especialista.

Para Vicente, Fortaleza ainda possui poucos espaços voltados para trabalhar com deficientes desde a base. “Os colégios precisam incluir práticas esportivas nas aulas de educação física para alunos com deficiência. Muitas vezes são dispensados. Não podem ser dispensados, tem que praticar.”


Disponível em: https://bit.ly/3fvOFZz (adaptação).
Acesso em: 5 nov. 2022.
Assinale a alternativa em que a classificação, entre parênteses, da locução ou termo destacada não está correta.
Alternativas
Q2164573 Português

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Internet: <www.cienciahoje.org.br> (com adaptações).


Considerando os sentidos e os aspectos gramaticais do texto, julgue o item.

As palavras “incorreta” (linha 10) e “correta” (linha 11) pertencem à mesma categoria gramatical e desempenham a mesma função sintática. 
Alternativas
Respostas
2261: A
2262: E
2263: E
2264: B
2265: C
2266: D
2267: D
2268: B
2269: C
2270: C
2271: C
2272: C
2273: D
2274: A
2275: C
2276: B
2277: C
2278: C
2279: B
2280: E