Questões de Português - Colocação Pronominal para Concurso
Foram encontradas 2.650 questões
Foi em 1964. Vinícius de Moraes esperava pelo jornalista e compositor Antônio Maria num chalezinho em Barão de Mauá, onde tinham combinado passar alguns dias. Eram mais que amigos − irmãos. De repente, foram dar a Vinícius a notícia de que Antônio Maria morrera na véspera, de infarto. Vinícius sentiu o que chamou de “coice da morte” e se deixou ficar, arrasado, na varanda do chalé. Naquele momento, um passarinho entrou pela varanda e começou a fazer evoluções à sua volta. Era um passarinho gordo, como Maria. O poeta escreveu depois: “Tenho certeza que aquele passarinho gordo era você, meu Maria, fazendo palhaçada para me tirar da fossa”.
Vinícius tinha prática nesses assuntos. Em 1955, morrera-lhe outro amigo querido, Jayme Ovalle. Dias depois, Vinícius escreveu a Manuel Bandeira: “Ele [Ovalle] não tem me largado um instante. Agora mesmo que estou te escrevendo, está sentado na poltrona em frente” − e descreveu uma longa cena do amigo morto que o visitava. Ovalle morrera no Rio e Vinícius estava em Paris, detalhe insignificante no além.
Quando se perde um amigo, vêm o vazio e a sensação de que, por mais que se falassem, os dois não disseram tudo.
(Adaptado de: CASTRO, Ruy. Disponível em: folha.uol.com.br. Acessado em: 30/3/18)
O mesmo ocorre em:
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo.
Os pilares da sustentabilidade: os desafios ambientais do século XXI para a iniciativa privada
1. para se decompor (l. 44). 2. que se dissolve na água (l. 54).
I. Em ambas, ocorre próclise. II. A inserção do advérbio NÃO imediatamente após para e que manteria a estrutura dos dois fragmentos. III. Em ambos os casos, a palavra se funciona como conjunção integrante.
Quais estão corretas?
Recentemente, acabei me detendo num debate sobre o conceito de reputação. Antes a reputação era apenas boa ou ruim e, diante do risco de ter uma má reputação, muitos tentavam resgatá-la com o suicídio ou com crimes de honra. Naturalmente, todos desejavam ter uma boa reputação.
Mas há muito tempo o conceito de reputação deu lugar ao de notoriedade.
O que conta é ser “reconhecido” pelos próprios semelhantes, mas não no sentido do reconhecimento como estima ou prêmio, mas naquele mais banal que faz com que alguém possa dizer ao vê-lo na rua: “Olhe, é ele mesmo!”. O valor predominante é aparecer e naturalmente o meio mais seguro é a TV. E não é necessário ser um renomado economista ou um médico agraciado com o prêmio Nobel, basta confessar num programa lacrimogêneo que foi traído pelo cônjuge.
Assim, gradualmente, foi aceita a ideia de que para aparecer de modo constante e evidente era preciso fazer coisas que antigamente só garantiam uma péssima reputação. E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um. Mais fácil atrair interesse, melhor ainda se for mórbido, por ter ido para a cama por dinheiro com uma pessoa famosa ou por ter sido acusado de peculato. Passaram-se décadas desde que alguém teve a vida destruída por ter sido fotografado algemado.
O tema da perda da vergonha está presente em várias reflexões sobre os costumes contemporâneos.
Ora, este frenesi de aparecer (e a notoriedade a qualquer custo, embora o preço seja algo que antigamente seria a marca da vergonha) nasce da perda da vergonha ou perde-se o senso de vergonha porque o valor dominante é aparecer seja como for, ainda que o preço seja cobrir-se de vergonha? Sou mais inclinado para a última hipótese. Ser visto, ser objeto de discurso é um valor tão dominante que as pessoas estão prontas a renunciar àquilo que outrora se chamava pudor (ou sentimento zeloso da própria privacidade).
Também é sinal de falta de vergonha falar aos berros ao celular, obrigando todo mundo a tomar conhecimento das próprias questões particulares, que antigamente eram sussurradas ao ouvido. Não é que a pessoa não perceba que os outros estão ouvindo, é que inconscientemente ela quer que a ouçam, mesmo que suas histórias privadas sejam irrelevantes.
Li que não sei qual movimento eclesiástico quer retornar à confissão pública. Claro, que graça pode ter contar as pró- prias vergonhas apenas para o confessor?
(Umberto Eco. Por que só a Virgem Maria? Pape satàn aleppe: Crônicas de uma sociedade líquida. Editora Record, Rio de Janeiro: 2017. Adaptado)
• E não é que as pessoas não almejem uma boa reputação, mas é muito difícil conquistá-la, é preciso protagonizar um ato heroico, ganhar um Nobel, e estas não são coisas ao alcance de qualquer um.
Assinale a alternativa que substitui corretamente as
expressões destacadas nos trechos “… não almejem
uma boa reputação… / … é preciso protagonizar um ato
heroico…”, de acordo com a norma-padrão de emprego
e de colocação de pronomes.
Nas minhas pesquisas, tenho constatado que muitas mulheres brasileiras reproduzem e fortalecem, consciente ou inconscientemente, a lógica da dominação masculina. É verdade que o discurso hegemônico atual é o de libertação dos papéis que aprisionam a maioria das mulheres. No entanto, os comportamentos femininos não são tão livres assim; muitos valores mais tradicionais permanecem internalizados. Existe uma enorme distância entre o discurso libertário das brasileiras e seu comportamento e valores conservadores.
Não pretendo alimentar a ideia de que as mulheres são as piores inimigas das mulheres, mas provocar uma reflexão sobre os mecanismos que fazem com que a lógica da dominação masculina seja reproduzida também pelas mulheres. Nessa lógica, como argumentou Pierre Bordieu, os homens devem ser sempre superiores: mais velhos, mais altos, mais fortes, mais poderosos, mais ricos, mais escolarizados. Essa lógica constitui as mulheres como objetos, e tem como efeito colocá-las em um permanente estado de insegurança e dependência. Delas se espera que sejam submissas, contidas, discretas, apagadas, inferiores, invisíveis.
Em O Segundo Sexo, Simone de Beauvoir escreveu que não definiria as mulheres em termos de felicidade, e sim de liberdade. Ela acreditava que, para muitas, seria mais confortável suportar uma escravidão cega do que trabalhar para se libertar. A filósofa francesa afirmou que a liberdade é assustadora, e que, por isso, muitas mulheres preferem a prisão à sua possível libertação. No entanto, ela acreditava que só existiria uma saída para as mulheres: recusar os limites que lhes são impostos e procurar abrir para si e para todas as outras o caminho da libertação.
(Miriam Goldenberg, O inferno são as outras. Veja, 07.03.2018)
Não "temos de"
Lia Luft
Vivemos sob o império do "ter de". Portanto, vivemos num mundo de bastante mentira. Democracia? Meia mentira. Pois a desigualdade é enorme, não temos os mesmos direitos, temos quase uma ditadura da ilusão dos que ainda acreditam. Liberdade de escolha profissional? Temos de ter um trabalho bom, que dê prazer, que pague dignamente (a maioria quer salário de chefe no primeiro dia), que permita grandes realizações e muitos sonhos concretizados? "Teríamos". No máximo, temos de conseguir algo decente, que nos permita uma vida mais ou menos digna.
Temos de ter uma vida sexual de novela? Não temos nem podemos. Primeiro, a maior parte é fantasia, pois a vida cotidiana requer, com o tempo, muito mais carinho e cuidados do que paixão selvagem. Além disso, somos uma geração altamente medicada, e atenção: muitos remédios botam a libido de castigo.
Temos de ter diploma superior, depois mestrado, possivelmente doutorado e no Exterior? Não temos de... Pois muitas vezes um bom técnico ganha mais, e trabalha com mais gosto, do que um doutor com méritos e louvações. Temos de nos casar? Nem sempre: parece que o casamento à moda antiga, embora digam que está retornando, cumpre seu papel uma vez, depois com bastante facilidade vivemos juntos, às vezes até bem felizes, sem mais do que um contrato de união estável se temos juízo. E a questão de gênero está muito mais humanizada.
Temos de ter filho: por favor, só tenham filhos os que de verdade querem filhos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, e mesmo adultos barbados, para amar, cuidar, estimular, prover e ajudar a crescer, e depois deixar voar sem abandonar nem se lamentar. Mais mulheres começam a não querer ter filho – e não devem. Maternidade não pode mais ser obrigação do tempo em que, sem pílula, as mulheres muitas vezes pariam a cada dois anos, regularmente, e aos cinquenta, velhas e exaustas, tinham doze filhos. Bonito, sim. Sempre desejei muitos irmãos e um bando de filhos (consegui ter três), mas ter um que seja requer uma disposição emocional, afetiva, que não é sempre inata. Então, protejam-se as mulheres e os filhos não nascidos de uma relação que poderia ser mais complicada do que a maternidade já pode ser.
Temos de ser chiques, e, como sempre escrevo, estar em todas as festas, restaurantes, resorts, teatros, exposições, conhecer os vinhos, curtir a vida? Não temos, pois isso exige tempo, dinheiro, gosto e disposição. Teríamos de ler bons livros, sim, observar o mundo, aprender com ele, ser boa gente também.
Temos, sobretudo, de ser deixados em paz. Temos de ser amorosos, leais no amor e na amizade, honrados na vida e no trabalho, e, por mais simples que ele seja, sentir orgulho dele. Basta imaginar o que seriam a rua, a cidade, o mundo, sem garis, por exemplo. Sem técnicos em eletricidade, sem encanadores (também os chamam bombeiros), sem os próprios bombeiros, policiais, agricultores, motoristas, caminhoneiros, domésticas, enfermeiras e o resto. Empresários incluídos, pois, sem eles, cadê trabalho?
Então, quem sabe a gente se protege um pouco dessa pressão do "temos de" e procura fazer da melhor forma possível o que é possível. Antes de tudo, um lembrete: cada um do seu jeito, neste mundo complicado e vida-dura, temos de tentar ser felizes. Isso não é inato: se tenta, se conquista, quando dá. Boa sorte!
Disponível em http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/lya-luft/noticia/2017/06/nao-temos-de-9807278.html Acesso em 11 jul. 2017
Texto I
O vencedor: uma visão alternativa
Nos sete primeiros assaltos, Raul foi duramente castigado. Não era de espantar: estava inteiramente fora de forma. Meses de indolência e até de devassidão tinham produzido seus efeitos. O combativo boxeador de outrora, o homem que, para muitos, fora estrela do pugilismo mundial, estava reduzido a um verdadeiro trapo. O público não tinha a menor complacência com ele: sucediam-se as vaias e os palavrões.
De repente, algo aconteceu. Caído na lona, depois de ter recebido um cruzado devastador, Raul ergueu a cabeça e viu, sentada na primeira fila, sua sobrinha Dóris, filha do falecido Alberto. A menina fitava-o com o olhos cheios de lágrimas. Um olhar que trespassou Raul como uma punhalada. Algo rompeu-se dentro dele. Sentiu renascer em si a energia que fizera dele a fera do ringue. De um salto, pôs-se de pé e partiu como um touro para cima do adversário. A princípio o público não se deu conta do que estava acontecendo. Mas quando os fãs perceberam que uma verdadeira ressurreição se tinha operado, passaram a incentivá-lo. Depois de uma saraivada de golpes certeiros e violentíssimos, o adversário foi ao chão. O juiz procedeu à contagem regulamentar e proclamou Raul o vencedor.
Todos aplaudiram. Todos deliraram de alegria. Menos este que conta a história. Este que conta a história era o adversário. Este que conta a história era o que estava caído. Este que conta a história era o derrotado. Ai, Deus.
(SCLIAR, Moacyr. Contos reunidos. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995. p.58-59)
Leia a tira para responder a questão abaixo.
O futuro da universidade
Marcelo Knobel, reitor da Unicamp, disse em entrevista que o teto salarial paulista, hoje em R$ 21 mil, é uma ameaça à excelência das universidades públicas do Estado de São Paulo. Com esse valor para o topo da carreira, fica difícil atrair os melhores talentos. Concordo, mas acrescento que a lista de constrangimentos não para aí.
A isonomia salarial, tão celebrada pelos sindicatos, produz um efeito muito semelhante. Mesmo que não houvesse teto, a regra segundo a qual não pode haver diferenças salariais entre professores com a mesma titulação e tempo de carreira impediria as universidades públicas de contratar prêmios Nobel ou quaisquer outros pesquisadores de gabarito internacional. Para escancarar o absurdo da coisa, tente imaginar um clube como o Barcelona ou o PSG tendo de lidar com uma norma que manda pagar o mesmo para a estrela do time e o terceiro goleiro reserva.
Teto e isonomia são apenas dois exemplos de uma série de empecilhos institucionais que, receio, acabarão condenando as universidades públicas à mediocridade. Para tornar o quadro mais dramático, vale lembrar que hoje, ao contrário de décadas passadas, elas já não reinam absolutas.
Em áreas como medicina, direito, economia e engenharias, que têm forte inserção no mercado, já surgiram instituições privadas que oferecem cursos de qualidade comparável ou até superior aos da Unicamp, USP etc. Elas ainda ficam bastante atrás em pesquisa e é improvável que se interessem por criar cursos quase que fadados a ser deficitários como sânscrito ou astronomia, que são, entretanto, o que assegura o caráter de universalidade que faz parte até da raiz da palavra “universidade”.
De todo modo, se as universidades públicas querem manter a relevância, precisam pensar em reformas mais profundas do que apenas criar cotas ou estancar o deficit orçamentário.
(Hélio Schwartsman. Folha de S.Paulo, http://www1.folha.uol.com.br/ colunas/helioschwartsman/2017/08/1913821-o-futuro-da-universidade.shtml. 29.08.2017. Adaptado)
Considere a seguinte frase escrita a partir do texto.
Teto e isonomia são apenas dois exemplos de uma série de empecilhos institucionais que condenarão as universidades públicas à mediocridade.
Substituindo-se a expressão “as universidades públicas”, fica em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, quanto ao uso e à colocação do pronome, a seguinte redação:
Leia o texto para responder a questão abaixo.
“Quando eu tinha mais ou menos uma semana de idade, eu me lembro de estar enrolada em um cobertor rosa de algodão”, conta Rebecca Sharrock. Considerando que a memória da maioria das pessoas não é capaz de gravar acontecimentos anteriores aos quatro anos de idade, pode ser fácil pensar que a descrição de Sharrock seja um sonho nostálgico em vez de uma memória real. Mas a mulher australiana de 27 anos não tem uma memória comum – ela foi diagnosticada com uma síndrome rara chamada “Memória Autobiográfica Altamente Superior”, ou HSAM na sigla em inglês, também conhecida como Síndrome da Supermemória. Essa condição neurológica única significa que Sharrock consegue se lembrar de absolutamente tudo que ela fez em qualquer data.
Pessoas com essa síndrome podem se lembrar instantaneamente e sem esforço algum de qualquer coisa que fizeram, o que vestiram ou onde estavam em qualquer momento da vida. Elas podem se lembrar de notícias e acontecimentos pessoais com tantos detalhes e com uma exatidão tão perfeita que são comparáveis a uma gravação.
Por que algumas pessoas nascem com a supermemória? As pesquisas ainda estão em andamento, já que existem poucos indivíduos com a síndrome no mundo, e a área ainda é relativamente nova. Mas alguns estudos indicam que o lobo temporal (que ajuda no processamento de memória) é maior nos cérebros das pessoas com HSAM.
Ter uma supermemória significa que as memórias são gravadas em detalhes vívidos, o que é fascinante em termos científicos, mas pode ser uma praga para quem tem a síndrome. Algumas pessoas com HSAM dizem que suas memórias são muito organizadas, mas Sharrock descreve seu cérebro como “entupido” e diz que reviver memórias lhe dá dor de cabeça e insônia. Apesar disso, ela aprendeu a tentar usar memórias positivas para superar as negativas: “No começo de todo mês, eu escolho todas as melhores memórias que tive naquele mês em outros anos”. Reviver acontecimentos positivos facilita na hora de lidar com as “memórias invasivas” que a fazem se sentir mal.
(Sarah Keating, BBC. 17.11.2017. www.bbc.com. Adaptado)
Considere a seguinte passagem:
Reviver acontecimentos positivos facilita na hora de lidar com as “memórias invasivas” que a fazem se sentir mal. (4o parágrafo)
De acordo com a norma-padrão da língua, a lacuna que
deve ser preenchida com o mesmo pronome destacado
na passagem do texto está em:
A norma-padrão em sua variedade formal prevê uma organização da frase em que a observância da colocação pronominal é fundamental.
A frase em que o pronome oblíquo átono está empregado corretamente, segundo as regras da colocação pronominal, é:
Leia o texto para responder a questão abaixo.
Nas escolas da Catalunha, a separação da Espanha tem apoio maciço. É uma situação que contrasta com outros lugares de Barcelona, uma cidade que vive hoje em duas dimensões. De um lado, há a Barcelona dos turistas, que se cotovelam nos pontos turísticos da cidade, fazem fila para entrar nos museus e buscam mesa nos restaurantes. Para a maioria deles, a capital da Catalunha segue seu ritmo normal. Nos bairros afastados do centro turístico, onde se concentram os moradores de Barcelona, todas as conversas tratam da tensa situação política – e há muita divisão em relação à independência. Segundo a última pesquisa feita pelo jornal El Mundo, 33% dos catalães são a favor da criação de um estado independente, enquanto 58% são contra. A divisão pode ser verificada pelas bandeiras penduradas nas sacadas e janelas. Chama a atenção ver as esteladas, como são conhecidas as bandeiras independentistas, disputando o espaço com as bandeiras da Espanha.
Nesse quadro de cisão, o separatismo tem nas escolas suas grandes aliadas para propagar as ideias nacionalistas. Isso ocorre desde a redemocratização espanhola, no fim dos anos 1970. Antes disso, durante a ditadura comandada pelo general Francisco Franco, que governou a Espanha entre 1938 e 1973, os colégios públicos eram proibidos de ensinar em catalão. Somente os privados ofereciam aulas nessa língua. Em sua maioria, essas escolas tinham perfil inovador e vanguardista, se comparadas às tradicionais escolas católicas da época. Com a queda do general Franco, as escolas catalãs privadas foram incorporadas à rede pública e tornaram-se o modelo principal do sistema educacional, que hoje abriga 1,5 milhão de alunos e 71 mil professores. Como a educação pública na Espanha está a cargo dos governos regionais, os diretores dos centros escolares são escolhidos a dedo pelo governo catalão – que toma o cuidado de selecionar somente diretores separatistas. “A manipulação dos jovens é central para o independentismo catalão. É assim com qualquer movimento supremacista na Europa”, diz a historiadora espanhola Maria Elvira Roca. “É mais fácil convencer estudantes a apaixonarem-se por uma causa do que trabalhadores que estão encerrados num escritório”.
(Época, 13.11.2017. Adaptado)
Os elementos sublinhados acima podem ser substituídos, respectivamente, por:
Leia os itens e indique a alternativa correta.
I - Colocação pronominal é a maneira como se dispõe os pronomes pessoais oblíquos átonos em relação ao verbo.
II - Ênclise é quando o pronome é colocado depois do verbo.
III - Próclise é quando o pronome é colocado antes do verbo.
IV - Mesóclise é quando o pronome é colocado no meio do verbo.
Memórias Póstumas de Brás Cubas
ASSIS, M. de. Memórias Póstumas de Brás Cubas; IN:
CHIARA, A. C. et alli (Orgs.). Machado de Assis para jovens leitores. Rio de Janeiro: Eduerj, 2008.
TEXTO II
A Benzedeira
LEE, Rita. Uma Autobiografia. São Paulo: Globo, 2016, p. 36.