Questões de Concurso
Sobre morfologia em português
Foram encontradas 20.165 questões
Texto para as questões de 01 a 12.
s
TEXTO 1
s
Atalhos
s
Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.
Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se nos momentos de afeto, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.
Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.
Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.
O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.
A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.
Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação. Pra enrolação, atalho.
s
MEDEIROS, Martha. Atalhos, 2004.{adaptado)
Considere as palavras em destaque na seguinte passagem do texto: "[ ... ] e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos." (1°§). Elas se classificam, respectivamente, como:
Leia o texto abaixo para responder às questões de 1 a 8.
Inaugurada no Theatro Municipal de São Paulo, em 13 de fevereiro de 1922, a Semana de Arte Moderna chega a seu centenário num momento em que a cultura e valores estimados pelos modernistas, como a diversidade, a liberdade e a educação, são alvos frequentes de ataques retrógrados.
A semana foi organizada por um grupo de artistas e escritores que vinha se articulando em torno de ideias e planos de renovação do ambiente artístico e cultural. A São Paulo na qual viviam era uma cidade emergente, que experimentava uma notável aceleração de sua economia sob o impulso da abundante riqueza do café.
Prefigurava-se naqueles tempos a formação de uma metrópole industrial que estaria destinada, na visão de sua elite, e, também, dos jovens modernistas, a exercer um papel modernizante na esfera nacional, não apenas como polo econômico, mas também cultural.
Comemorava-se em 1922 o centenário da Independência, e o festival modernista que reuniu nomes como Anita Malfatti, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Heitor Villa-Lobos e Di Cavalcanti era uma oportunidade de lançar da capital paulista uma plataforma para o futuro.
Há, naturalmente, muitos aspectos a questionar no movimento modernista de São Paulo, desde episódios das biografias de seus participantes a temas polêmicos ligados à sua atuação pública. Não há dúvida, contudo, de que a aventura modernista tinha, em suas sementes, um projeto de país progressista. Neste projeto, a diversidade racial, a potência da natureza e a extraordinária riqueza cultural se congregavam de maneira estimulante.
(Lições de 22. Folha de São Paulo, 13.02.2022. Adaptado).
Analise a frase abaixo para responder à questão 4.
Não há dúvida, “contudo”, de que a aventura modernista tinha, em suas sementes, um projeto de país progressista.
É correto afirmar que o termo destacado é uma conjunção
Texto 3 para responder às questões de 8 a 10.
Sons que confortam
1__Eram quatro da manhã quando seu pai sofreu um
colapso cardíaco. Só estavam os três na casa: o pai, a mãe e
ele, um garoto de 13 anos. Chamaram o médico da família.
4 E aguardaram. E aguardaram. E aguardaram.
____Até que o garoto escutou um barulho lá fora. É ele
que conta, hoje, adulto:
7__— Nunca na vida ouvira um som mais lindo, mais
calmante do que os pneus daquele carro amassando as
folhas de outono empilhadas junto ao meio-fio.
10 __Inesquecível, para o menino, foi ouvir o som do carro
11 do médico se aproximando, o homem que salvaria seu pai.
MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. São Paulo: L&PM Editores, 2011.
De acordo com a função das classes de palavras utilizadas no texto, assinale a alternativa correta.
Texto 5 para responder às questões de 56 a 59.
----------------------------O riso
1------Eis a verdade: — o que sustenta, o que nutre, o que
-----dinamiza o futebol é a vaidade. Vejamos o juiz. É um
-----crucificado vitalício. Seja ele o próprio Abrahão Lincoln, o
4----próprio Robespierre, e a massa ignara e ululante o chamará
-----de gatuno. Dirá alguém que ele percebe um bom salário.
-----Nem assim, nem assim. Não há dinheiro que o compense e
7----redima, nenhum ordenado que o lave, que o purifique. E, no
-----entanto, ele não renuncia às suas funções nem por um
-----decreto. Pergunto: — por que esta obstinação? Amigos, a
10---vaidade o encouraça, a vaidade o torna inexpugnável, a
-----vaidade o ensurdece para as 200 mil bocas que urram: —
-----“Ladrão! Ladrão! Ladrão!”.
13-----O mesmo acontece com o craque, com o paredro,
-----com o técnico. O futebol os projeta e pendura nas
-----manchetes, e esta publicidade histérica constitui uma delícia
16---suprema. E ninguém é modesto, ninguém. Qualquer
-----jogador, ou qualquer dirigente, ou qualquer técnico tem a
-----torva e a vaidade de uma prima-dona gagá, cheia de
19---pelancas e de varizes. Eu disse que ninguém é modesto no
-----futebol. Em tempo retifico: — há, sim, uma única e escassa
-----figura, que, no meio do cabotinismo frenético e geral,
22---constitui uma exceção franciscana. Refiro-me ao esquecido,
-----ao desprezado, ao doce massagista.
1------A imprensa e o rádio falam de tudo, numa sádica e
25---minuciosa cobertura. Jamais, porém, um locutor, um
-----repórter lembrou-se de mencionar a atuação de um
-----massagista. Ele não merece, ao menos, uma citação
28---desprimorosa. Um bandeirinha consegue ser vaiado. Não o
-----massagista, que não inspira nada: — nem amor, nem ódio.
-----Dir-se-ia que o gandula é mais importante. E, no entanto,
31---apesar da humildade sufocante de suas funções, o
-----massagista pode ser uma dessas figuras capitais, que
33---resolvem o destino das batalhas.
-----------RODRIGUES, Nelson. À sombra das chuteiras imortais: crônicas
----de futebol. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 27 (fragmento).
No período “Não o massagista, que não inspira nada” (linhas 28 e 29), a palavra “que” tem função de
Texto 2 para responder às questões 7 e 8.
-
1--------No Brasil, a partir da década de 1970, sob um forte
discurso de democratização da escola, determinante da
ampliação do número de vagas, começam as preocupações
4-_com o fracasso escolar, principalmente de grupos
minoritários, o que gerou o aumento da oferta de serviços
diferenciados para atender às diferentes demandas. Os
7--vários enfoques pedagógicos buscam então reduzir a
distância funcional na utilização conjunta dos recursos
educacionais.
10-------Nesse período, segundo especialistas na área, e sob a
influência desse modelo, surgiu uma resposta mais
contundente do poder público à questão das deficiências.
13--Em decorrência da ampliação do acesso à escola para a
população em geral, e mesmo diante das críticas
direcionadas à análise dos processos de produção do
16--fracasso escolar, assistiremos à consequente implantação
das classes especiais nas escolas básicas públicas.
------Hoje, a inclusão no sistema de ensino regular é uma
19--diretriz constitucional, e os documentos direcionam-se
especificamente para a ênfase em uma mudança de
paradigma – da integração à inclusão – e para a construção
22--de uma escola inclusiva para os diferentes níveis.
-
PAN, Miriam. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e
educação inclusiva. Curitiba: InterSaberes, 2013, com adaptações.
Com base na análise morfológica dos termos sublinhados no trecho “No Brasil, a partir da década de 1970, sob um forte discurso de democratização da escola, determinante da ampliação do número de vagas, começam as preocupações com o fracasso escolar, principalmente de grupos minoritários, o que gerou o aumento da oferta de serviços diferenciados para atender às diferentes demandas.” (linhas de 1 a 6), assinale a alternativa que indica a classificação correta.
INSTRUÇÃO: Leia o a seguir para responder às questões de 1 a 6.
-
A melhor vingança
-
O Vieirinha namorou durante dois anos a Xandoca; mas o pai dele, quando soube do namoro, fez intervir a sua autoridade paterna.
-
– A rapariga não tem eira nem beira, meu rapaz; o pai é um simples empregado público que mal ganha para sustentar a família! Foge dela antes que as coisas assumam proporções maiores, porque, se te casares com essa moça, não contes absolutamente comigo – faze de conta que morri, e morri sem te deixar vintém. Tu és bonito, inteligente, e tens a ventura de ser meu filho; podes fazer um bom casamento.
-
Não sei se o Vieirinha gostava deveras da Xandoca; só sei que depois dessa observação do Comendador Vieira nunca mais passou pela Rua Francisco Eugênio, onde a rapariga todas as tardes o esperava com um sorriso nos lábios e o coração a palpitar de esperança e de amor. O brusco desaparecimento do moço fez com que ela sofresse muito, pois que já se considerava noiva, e era tida como tal por toda a vizinhança; faltava apenas o pedido oficial. Entretanto, Xandoca, passado algum tempo, começou a consolar-se, porque outro homem, se bem que menos jovem, menos bonito e menos elegante que o Vieirinha, entrou a requestá-la seriamente, e não tardou a oferecer-lhe o seu nome. Pouco tempo depois estavam casados.
-
Dir-se-ia que Xandoca foi uma boa fada que entrou em casa desse homem. Logo que ele se casou, o seu estabelecimento comercial entrou num maravilhoso período de prosperidade.
-
Em pouco mais de dois anos, Cardoso – era esse o seu nome – estava rico; e era um dos negociantes mais considerados e mais adulados da praça do Rio de Janeiro. Ele e Xandoca amavam-se e viviam na mais perfeita harmonia, gozando, sem ostentação, os seus haveres e de vez em quando correndo mundo. Uma tarde em que D. Alexandrina (já ninguém a chamava Xandoca) estava à janela do seu palacete, em companhia do marido, viu passar na rua um bêbedo maltrapilho, que servia de divertimento aos garotos, e reconheceu, surpresa, que o desgraçado era o Vieirinha.
-
Ficou tão comovida, que o Cardoso suspeitou, naturalmente, que ela conhecesse o pobre diabo, e interrogou-a neste sentido.
-
– Antes de nos casarmos, respondeu ela, confessei-te, com toda a lealdade, que tinha sido namorada e noiva, ou quase noiva, de um miserável que fugiu de mim, sem me dar a menor satisfação, para obedecer a uma intimação do pai.
-
– Bem sei, o tal Vieirinha, filho do Comendador Vieira, que morreu há três ou quatro anos, depois de ter perdido em especulações da bolsa tudo quanto possuía.
-
– Pois bem, o Vieirinha ali está!
-
E Alexandrina apontou para o bêbado, que afinal caíra sobre a calçada, e dormia.
-
– Pois, filha, disse o Cardoso, tens agora uma boa ocasião de te vingares!
-
– Queres tu melhor vingança?
-
– Certamente, muito melhor, e, se me dás licença, agirei por ti.
-
– Faze o que quiseres, contanto que não lhe faças mal.
-
– Pelo contrário.
-
Quando no dia seguinte o Víeirinha despertou, estava comodamente deitado numa cama limpa e tinha diante de si um homem de confiança do Cardoso.
-
– Onde estou eu?
-
– Não se importe. Levante-se para tomar banho!
-
O Vieirínha deixou-se levar como uma criança. Tomou banho, vestiu roupas novas, foi submetido à tesoura e à navalha de um barbeiro, e almoçou como um príncipe. Depois de tudo isso, foi levado pelo mesmo homem a uma fábrica, onde, por ordem do Cardoso, ficou empregado. Antes de se retirar, o homem que o levava deu-lhe algum dinheiro e disse-lhe:
-
– O senhor fica empregado nesta fábrica até o dia em que torne a beber.
-
– Mas a quem devo tantos benefícios?
-
– A uma pessoa que se compadeceu do senhor e deseja guardar o incógnito. O Vieirinha atribuiu tudo a qualquer velho amigo do pai; deixou de beber, tomou caminho, não é mau empregado, e há de morrer sem nunca ter sabido que a sua regeneração foi uma vingança.
-
Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 27 mar. 2022.
Assinale a alternativa em que o advérbio destacado modifica uma palavra que está implícita no trecho.
Considere os substantivos apresentados nos itens a seguir quanto à variação de gênero.
I. Professor, cidadão, filho.
II. Gerente, estudante, pedinte.
III. Criança, testemunha, vítima.
Nesse contexto, assinale a alternativa correta.
INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 4.
Números, números, números
Há no mundo 1,35 bilhão de bois e vacas. Criamos 930 milhões de porcos, 1,7 bilhão de ovelhas e cabras, 1,4 bilhão de patos, gansos e perus, 170 milhões de búfalos. Some todos eles e temos uma população de animais quase equivalente à humana dedicando sua vida a nos alimentar – involuntariamente, é claro. E isso porque ainda não incluímos na conta a população de frangos e galinhas abastecendo a Terra de ovos e carne branca: 14,85 bilhões.
A indústria da carne é responsável por 18% das emissões de gases do efeito estufa, embora represente menos de 2% do PIB mundial. Na China o consumo anual de carne por habitante cresceu 55% em dez anos. A soja da América Latina vai na maior parte para a China. A China compra terras na África para este fim e outros alimentos.
O rendimento da produção de carne apresenta um grande desequilíbrio com relação ao dos cereais: são necessários pelo menos 7 quilos de grãos para fornecer 1 quilo de carne de vaca, 4 para 1 de carne de porco, 2 para 1 de carne de frango. As pastagens ocupam 68% das terras agrícolas (25% já degradadas) e a forragem, 35% das terras aráveis. No total, 78% das terras agrícolas são reservadas ao gado.
O Banco Mundial, aliás, informava em fevereiro de 2011 que “os preços mundiais dos alimentos estão prestes a atingir um nível perigoso e constituem uma ameaça para as dezenas de milhões de pobres em todos os continentes. Essa alta já começa a empurrar milhões de pessoas para a pobreza e a exercer pressão sobre os mais vulneráveis, que gastam pelo menos metade de seus salários com comida”.
E é na América do Sul que, ultimamente, os transtornos têm sido mais violentos. Reina no continente a pastagem em grande escala, deixando em seu rastro terras estéreis e saturadas de dejetos animais. Para adquirir mais terras, os produtores não hesitam em recorrer ao desmatamento ilegal, sobretudo no Brasil. Maior produtor e exportador de carne bovina e couro, o país domina, sozinho, 30% do mercado mundial, com 2,2 milhões de toneladas de carne exportadas por ano, principalmente para a Rússia e a União Europeia. Uma pesquisa feita pelo Greenpeace e publicada em 2009 mostra que o rebanho brasileiro – pelo menos 200 milhões de cabeças – é responsável por 80% do desmatamento da Amazônia. Isso representa10 milhões de hectares de floresta destruídos em dez anos – para enorme prejuízo dos pequenos agricultores e dos indígenas que foram e continuam sendo acossados por essas gigantescas máquinas de produção. Há quatro décadas, a ONG Survival não cessa de denunciar o massacre, pelos criadores de gado, dos índios que vivem na floresta brasileira.
Revista Manuelzão/UFMG – 2018.
Assinale a alternativa em que há um substantivo implícito no trecho.
I. Em “à infância”, a ocorrência do fenômeno da crase está errada.
II. “infância” recebe acento por ser paroxítona terminada em ditongo crescente.
III. “caráter” e “infância” são paroxítonas acentuadas pela mesma regra de acentuação.
IV. “Didática” e “pedagógico” recebem acento por serem proparoxítonas terminadas em vogal.
V. O sinal grave em “à infância” foi necessário devido à regência da forma nominal “direcionados” que pede a preposição “a”.
Mediante a análise dos itens acima, assinale a alternativa correta.
I. “...uma vez que esta vem se tornando um dos elementos essenciais para que seja refeito o caminho pelo qual se construiu uma imagem negativa dos povos africanos.”.
II. “Para que os grupos étnicos africanos ganhassem visibilidade na sociedade brasileira foram necessários diversos movimentos e manifestações em prol desse reconhecimento.”.
III. “...essa lei é importante na medida em que a sociedade brasileira se apropria e reconhece o valor da história e da cultura africana, trazida pelos escravizados para o Brasil e mantida pelos seus descendentes ao longo dos tempos.”.
IV. “No entanto, a inserção dessa lei no contexto brasileiro não é algo espontâneo. Pelo contrário, ela é resultante da atuação de políticos e, principalmente, da pressão exercida por grupos de defesa dos direitos dos negros.”.
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“Uma das formas de combater esse preconceito etário é conscientizar a população sobre os problemas que ele pode criar, aliás desnecessariamente, pois, com relação aos mais velhos, eles possuem enorme experiência de vida, privilégio que nem todos teremos, essas pessoas podem ter uma “bagagem” que muito pode agregar em qualquer cenário pessoal e/ou mercadológico.”
O texto seguinte servirá de base para responder às questões de 1 a 5.
Gigantes da tecnologia se preparam para crise econômica
O congelamento das contratações no setor de tecnologia e as previsões pessimistas representam um forte contraste à reputação tradicionalmente protegida das empresas de tecnologia. Durante a última década, essas companhias cresceram bastante, contratando dezenas de milhares de trabalhadores e acumulando enormes reservas financeiras. Os preços das ações de empresas como Amazon, Microsoft, Apple e Google seguiram em direção ao céu, dominando as bolsas de valores e enriquecendo muitos investidores.
Como algumas das empresas mais valiosas do mundo, elas também exercem grande influência nas percepções da economia, em parte devido à natureza de suas atividades, que dependem de cliques e gastos do consumidor. Qualquer queda na demanda de produtos vendidos pela Amazon, pela Tesla, ou pela Apple, assim como menos anúncios comprados no Instagram ou na pesquisa do Google, causa temores em outras esferas da economia.
Há meses o setor de tecnologia dá sinais de que os tempos de prosperidade chegam ao fim. A Amazon foi uma das primeiras gigantes da tecnologia a alertar, no início deste ano, que tinha contratado trabalhadores demais para seus armazéns e construído instalações em excesso ao antecipar uma maior demanda dos clientes que, em vez disso, começou a diminuir logo após o fim do lockdown provocado pela pandemia.
Gigantes da tecnologia se preparam para crise econômica (estadao.com.br). Adaptado.
Qualquer queda na demanda de produtos vendidos causa temores em outras esferas da economia.
Assinale a opção que contenha um substantivo e um adjetivo respectivamente. (obs.: desconsidere os elementos entre parênteses.)
Assinale a alternativa em que está correta a formação do plural.
Confidência do Itabirano
- “Alguns anos vivi em Itabira.
- Principalmente nasci em Itabira
- Por isso sou triste, orgulhoso: de ferro.
- Noventa por cento de ferro nas calçadas.
- Oitenta por cento de ferro nas almas.
- E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação.
- A vontade de amar, que me paralisa o trabalho,
- vem de Itabira, de suas noites brancas, sem mulheres e sem horizontes.
- E o hábito de sofrer, que tanto me diverte,
- é doce herança itabirana.
- De Itabira trouxe prendas diversas que ora te ofereço:
- esta pedra de ferro, futuro aço do Brasil,
- este São Benedito do velho santeiro Alfredo Duval;
- este couro de anta, estendido no sofá da sala de visitas;
- este orgulho, esta cabeça baixa...
- Tive ouro, tive gado, tive fazendas.
- Hoje sou funcionário público.
- Itabira é apenas uma fotografia na parede.
- Mas como dói!”
ANDRADE, Carlos Drummond de. Confidência do itabirano. In:_____. Obra completa. 2. ed. Rio de Janeiro, Aguilar, 1967. p. 101-2.
No poema acima no verso (6) “E esse alheamento do que na vida é porosidade e comunicação”. Pode-se dizer que a origem da palavra em destaque, no processo de formação de palavras ocorre em sua derivação por:
I. Em: “O objetivo é ampliar a quantidade de cooperativas atendidas e beneficiadas em novas cidades e regiões do país.”, os termos destacados, “do país”, podem ser classificados como uma locução adjetiva.
II. Em: “Até hoje, foram recuperadas mais de 630 mil toneladas de resíduos, que deixaram de ir para lixões, aterros sanitários ou para o meio ambiente”, o termo destacado, “meio ambiente”, é um substantivo composto, cuja grafia pode ser registrada com ou sem o hífen.
Marque a alternativa correta:
I. Em: “A gestão social tem sido objeto de práticas associadas a arranjos da sociedade civil, com viés comunitário, podendo incluir, ainda, o monitoramento e avaliação de políticas públicas em colegiados.”, apenas um dos termos destacados é um complemento nominal enquanto os outros dois são adjuntos adnominais.
II. Em: “Trata-se, portanto, de uma gestão dialógica, conforme pontua o professor Fernando Tenório.”, o termo destacado “uma” é um artigo indefinido, cuja função no trecho é indicar de forma imprecisa o núcleo do objeto indireto, “gestão dialógica”, do verbo “trata-se”.
As duas afirmativas são verdadeiras.